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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Sartori diz que desconhece projeto de aposentadoria especial

Sartori voltou a dizer que a responsabilidade é do Legislativo e que não conhece o projeto em detalhes
Flavia Bemfica
O governador eleito do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), não quer externar sua posição sobre a aposentadoria especial para deputados estaduais. O projeto que institui um regime diferenciado de aposentadoria para os parlamentares gaúchos foi apresentado pela Mesa Diretora da Casa e aprovado na terça-feira (25) a toque de caixa, uma semana após sua publicação no Diário Oficial da Assembleia. A bancada do PMDB, partido de Sartori, foi a que, individualmente, contribuiu com o maior número de votos para a aprovação do projeto. Todos os oito parlamentares peemedebistas votaram pela aprovação do texto. Entre eles, a esposa do governador eleito, a deputada Maria Helena Sartori.
Na manhã desta quarta-feira, questionado por jornalistas sobre o assunto durante um encontro com a diretoria da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag), Sartori desconversou. “Quem tem que responder é o Legislativo estadual. Eu tenho que ter respeito pelas decisões internas de cada Poder, seja o Judiciário, o Legislativo, o Ministério Público.”

O peemedebista também evitou responder sobre o impacto da aprovação do projeto nas contas do Estado. Sartori e sua equipe de transição de governos, bem como os deputados estaduais do partido, vêm apontando a questão financeira como o maior problema do governo gaúcho. “Pelo que eu tenho lido, vai ser a mesma contribuição, de 20%.” Na verdade, o projeto aumenta dos atuais 20% do regime geral da previdência para 26,5% o percentual de contribuição da Assembleia (a chamada contribuição patronal). Assim, para cada parlamentar ou suplente que aderir ao plano, o valor de contribuição da Assembleia, levando-se em conta apenas o subsídio bruto básico dos deputados gaúchos, que hoje é de R$ 20 mil, passaria de R$ 4 mil ao mês para R$ 5,3 mil ao mês.

Questionado sobre a alteração, Sartori voltou a dizer que a responsabilidade é do Legislativo e que não conhece o projeto em detalhes, apesar de o texto estar disponível, na íntegra, no site da Assembleia Legislativa. “Na verdade eu não conheço o projeto como um todo, a responsabilidade política é do Legislativo, e eu sou eleito. O governador se chama Tarso Genro. Mesmo se eu tivesse posição pessoal, ela não precisa ser externada.” 

A partir da aprovação do projeto, o atual governador, Tarso Genro (PT), tem 15 dias para se manifestar, vetando ou sancionando a lei. Como o texto é um Projeto de Lei Complementar de autoria da Mesa Diretora do legislativo, caso o governador vete, os deputados votarão o veto. Publicamente, Tarso já se mostrou contrário à aposentadoria especial dos deputados. A bancada petista no Legislativo fechou posição contra o benefício e na votação de terça, dos 14 deputados da sigla, 12 votaram contra e dois estavam ausentes. Após a aprovação do PLC, foi criada nas redes sociais a hashtag #vetatarso. 

Na outra ponta, o procurador-geral do Ministério Público do Estado, Eduardo de Lima Veiga, e o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador José Aquino Flôres de Camargo, anunciaram publicamente sua concordância com a aposentadoria especial para os deputados gaúchos. A partir de então, lideranças políticas petistas passaram a questionar a relação entre as manifestações e a isenção necessária ao Judiciário. 

Fonte: Portal Terra
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Confira os votos de cada deputado em aprovação do projeto da aposentadoria

Proposta foi aprovada com 29 votos a 14
25/11/2014 - 17:15
Por 29 votos a 14, a Assembleia Legislativa gaúcha aprovou na tarde desta terça-feira o projeto que prevê aposentadoria especial para os parlamentares do Estado. Confira abaixo a lista com os votos de cada candidato:

Votos favoráveis: Alexandre Postal (PMDB), Álvaro Boessio (PMDB), Edson Brum (PMDB), Gilberto Capoani (PMDB), Giovani Feltes (PMDB), Márcio Biolchi (PMDB), Maria Helena Sartori (PMDB), Nelson Harter (PMDB), Adolfo Brito (PP), Ernani Polo (PP), Frederico Antunes (PP), João Fischer (PP) , Pedro Westphalen (PP), Silvana Covatti (PP), Ciro Simoni (PDT), Gerson Burmann (PDT), Marlon Santos (PDT), Aloísio Classmann (PTB), José Sperotto (PTB), Luis Augusto Lara (PTB), Marcelo Moraes (PTB), Ronaldo Santini (PTB), Adilson Troca (PSDB), Elisabete Felice (PSDB), Zilá Breitenbach (PSDB), Miki Breier (PSB), Paulo Odone (PPS), Paulo Borges (DEM) e Raul Carrion (PCdoB).

Votaram contrários: Adão Villaverde (PT), Aldacir Oliboni (PT), Altemir Tortelli (PT), Ana Affonso (PT), Daniel Bordignon (PT), Edegar Pretto (PT), Jeferson Fernandes (PT), Marisa Formolo (PT), Nelsinho Metalúrgico (PT), Raul Pont (PT), Stela Farias (PT) e Valdeci Oliveira (PT), Jorge Pozzobom (PSDB), Vinicius Ribeiro (PDT).
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/542306/Assembleia-recebe-apoio-do-MP-para-projeto-da-aposentadoria-parlamentar

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Plenária Regional

Será dia 04 de dezembro de 2014,

Quinta-feira, às 14h,

na Câmara de Vereadores de São Leopoldo (Rua Independência, 66 Centro SL) 

Pauta: Reivindicações da Categoria.

Por Joana Flávia Scherer, Assistente Geral do 14º Núcleo/CPERS-Sindicato.



Pesquisa sobre a qualidade da educação no Brasil revela que menos de 1/6 da população brasileira pensa em ser professor

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em parceria com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), divulga estudo realizado pelo Data Popular e que revela a opinião da população sobre a educação e os profissionais de educação. A pesquisa foi lançada durante a segunda Conferência Nacional de Educação (CONAE), na sexta-feira (21), em Brasília.

De acordo com o levantamento, segurança é o fator mais importante para que a escola seja de qualidade, seguida de valorização dos professores e funcionários. A falta de perspectiva na carreira é outro ponto a ser analisado: a população considera a profissão de professor o ofício mais importante para que o país tenha um bom futuro, mas apenas 15% gostariam em virar educador.

Para o presidente da CNTE, professor Roberto Franklin de Leão, os números refletem a triste realidade da escola pública brasileira: "Consideramos fundamental ter um instituto de pesquisa qualificado comprovando as informações que os trabalhadores em educação vivenciam no dia a dia da escola. Esse documento revela dados que há tempos a CNTE aponta para a sociedade".
A pesquisa também levou em consideração aspectos relacionados à valorização, formação (capacitação) e remuneração dos professores e dos profissionais da educação. O estudo mostra também que 99% dos brasileiros acreditam que a educação é muito importante para o futuro do Brasil.

Na avaliação do coordenador do Fórum Nacional de Educação e da CONAE, Francisco das Chagas Fernandes, a valorização dos profissionais de educação passa por três caminhos: salário (ganho real do Piso), Diretrizes Nacionais de Carreira e a formação inicial e continuada. "Esse tripé é necessário para garantir um sistema de formação de professores no país", resumiu o coordenador.

Valorização do professor
Os entrevistados também entram em consenso quando o assunto é valorização dos professores, já que 98% avaliam que a profissão deveria ser mais valorizada. Na opinião dos brasileiros, oferecer uma educação de qualidade está ligada diretamente à valorização do professor. Por isso, boa parte dos entrevistados acredita que a saída para uma educação de qualidade é ter professores qualificados, bem preparados e com melhores salários. Para 76%, os professores são menos valorizados do que deveriam pela população, enquanto 85% acham que os professores são menos valorizados do que deveriam pelo governo.

Melhores salários
O salário oferecido aos professores da rede pública é considerado ruim ou péssimo para 66% dos consultados. Apenas 8% disseram que é bom. Quando questionados sobre os salários dos professores das escolas privadas, 49% disseram que a remuneração é ótima ou boa. Sendo assim, 98% consideram importante que professores e funcionários das escolas tenham bons salário para que a escola seja de qualidade.

Os entrevistados também reconhecem que o professor deveria ser a profissão com a melhor remuneração. Por outro lado, a maioria acredita que são os médicos, engenheiros e advogados que recebem os salários mais altos. Como forma de valorização, 85% dos brasileiros acreditam que os profissionais da educação deveriam ter um piso salarial nacional que valorize o salário.

Educação de qualidade
Entre os principais benefícios que a educação pública de qualidade pode trazer para a sociedade brasileira, os entrevistados destacaram: redução da violência, combate à pobreza, melhores empregos e formação de bons profissionais. E a maioria (59%) avalia que as escolas públicas estão longe de ter uma educação de qualidade. Outro aspecto abordado no estudo está relacionado ao futuro profissional. Para 48%, os alunos de escolas particulares têm mais chances de ter um bom emprego do que alunosque estudaram na rede pública. Como forma de melhorar a qualidade da educação, 94% são a favor da educação em tempo integral.

Papel dos governos
A responsabilidade dos governos federal, estadual e municipal também alvo da pesquisa. Para 43%, o governo federal é responsável pela educação pública em geral, enquanto 27% atribuem a responsabilidade ao governo municipal. Para melhorar a educação, 87% são favoráveis ao governo destinar 10% do PIB para educação. Hoje, são 6,5%. O tema educação também é levado em consideração na hora de escolher o candidato, já que 72% dos brasileiros se informar sobre educação antes de votar.

Metodologia da pesquisa
A pesquisa foi realizada em setembro de 2014, com 3 mil pessoas com mais de 16 anos, em 100 municípios, nas cinco regiões do País.
http://cnte.org.br/index.php/1438-comunicacao/cntenaconae2014/14109-cntenaconae-pesquisa-sobre-a-qualidade-da-educacao-no-brasil-revela-que-menos-de-1-6-da-populacao-brasileira-pensa-em-ser-professor.html


Um terço dos jovens do mundo vive em situação de vulnerabilidade social
Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado - 18/11/2014 00h05


Cerca de um terço dos jovens entre 10 e 24 anos de todo o mundo vive em situação de vulnerabilidade social. A conclusão do Fundo de População das Nações Unidas (ONU) consta do relatório Situação da População Mundial em 2014, que a agência da ONU apresenta hoje (18).

De acordo com o fundo, cerca de 1,8 bilhão dos mais de 7 bilhões de habitantes do planeta tem entre 10 e 24 anos. Desses, mais de 500 milhões vivem abaixo da linha de pobreza, com menos de US$ 2 por dia. “Em um mundo de questões de adultos, os jovens são muitas vezes negligenciados. Tendência que requer correção urgente, uma vez que põe em risco não só a juventude, mas as economias e sociedades em geral”.

O Fundo de População indica que os países, especialmente aqueles em desenvolvimento, podem alcançar avanços econômicos e sociais expressivos se investirem no potencial produtivo de seus jovens, enxergando-os não como um escoadouro de recursos públicos já escassos, mas como “potenciais líderes e arquitetos de uma transformação histórica no bem-estar humano”.

“Os países que não cuidarem das necessidades de seus jovens provavelmente terão, a partir da segunda metade deste século, taxas de fecundidade mais elevadas e uma grande parcela de pessoas jovens e dependentes. Uma força de trabalho pouco qualificada manterá as economias presas em atividades de baixo valor agregado e com baixas taxas de crescimento”, diz o relatório.

Os pesquisadores recomendam que, em um primeiro momento, os países com altas taxas de mortalidade infantil e de fecundidade se empenhem para reduzir o número de mortes, investindo em saneamento básico, tratamento d´água, campanhas de vacinação infantil e na saúde primária. Com as taxas de mortalidade em queda, será possível passar a priorizar outras ações, já que a mudança na estrutura etária, com um maior percentual de pessoas em idade ativa que em fase dependente, pode vir a surtir efeitos como a redução da pobreza e a elevação dos padrões de vida.

O fundo reconhece que “cada vez mais governos estão dedicando maior atenção aos jovens”, mas aponta que milhões deles ainda enfrentam muitos obstáculos, como acesso à instrução formal ou a baixa qualidade do ensino e falta de empregos apropriados. O fundo calcula que, em regiões em desenvolvimento, cerca de 60% dos jovens não estudam nem trabalham no mercado formal. Há ainda uma grande lacuna digital a separar a juventude de diversos países. Além disso, a ausência de informação e serviços adequados para garantir o acesso dos adolescentes à orientação e aos cuidados sobre a saúde sexual.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2014-11/um-terco-dos-jovens-do-mundo-vive-em-situacao-de-vulnerabilidade-social
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.


Governo do Estado confirma promoção de mais 4.500 professores e zera passivo
 

Em reunião na manhã desta quinta-feira (13) o secretário de Educação do Estado, Jose Clovis de Azevedo e o secretário chefe adjunto da Casa Civil, Flávio Hellmann, confirmaram para a direção do Cpers/Sindicato a promoção de 4.500 professores. Na próxima semana serão publicadas no Diário Oficial as nomeações referentes aos anos de 2008 – 2011.  Na semana do dia 20 de dezembro as promoções referentes aos anos de 2012 e 2013. Com este novo bloco de publicações o número de professores beneficiados chega a 35 mil, zerando o passivo de gestões anteriores. “Todas as pautas da categoria tiveram encaminhamentos. E com relação às promoções estamos deixando em dia. Assim, o próximo governo poderá fazer anualmente e de forma regular, de maneira menos onerosa”, disse Azevedo. 

Outro ponto importante para a categoria discutido no encontro foi o fim do estorno do vale-refeição. Em reunião no dia 20 de outubro o governo apresentou a proposta para garantir o fim do percentual de coparticipação dos servidores e consequente estorno do vale-refeição em duas parcelas. Dos 6% que os servidores pagam atualmente, 3% deixarão de ser cobrados em janeiro de 2015 e os 3% restantes, em janeiro de 2016. No entanto, o projeto de lei que regulamenta a questão não pode ser encaminhado para a Assembleia Legislativa em função da lei de responsabilidade fiscal. “Deixaremos o projeto pronto para que o próximo governo encaminhe para a Assembleia”, informou o secretário chefe adjunto da Casa Civil. 

Além disso, foi informado para a direção do sindicato que a regularização dos vice-diretores e do adicional noturno para professores e funcionários já foi comunicado formalmente para a direção das escolas. Com relação ao concurso para funcionários, com prova prevista para 21 de dezembro, que não contemplou os cargos de merendeiras e servente a Secretaria da Educação deixará indicado para a próxima gestão a necessidade de novo concurso para suprir as demandas existentes. Assim como, a realização de outro concurso para professores na área de Ciências Exatas e na área técnica. De acordo  com a secretária-adjunta da Seduc, Maria Eulalia Nascimento, a realização do concurso para os novos cargos criados (interação com o educando, administração escolar, técnico em nutrição, técnico em informática, assistente financeiro e intérprete e tradutor de libras) atende uma demanda importante para a rotina funcional dos escolas. “Esses novos cargos criados são uma demanda que chegou até a secretaria através da massa das direções escolares. E serão de grande contribuição para o funcionamento das escolas, possibilitando que muitos professores retornem para as salas de aula”, destacou.
Por Siden

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Queda de matrículas em licenciatura no país gera temor de apagão na formação de professores

RICARDO FRANZOI - 13.11.14
Os dados do Censo de Educação Superior de 2013 divulgados na terça-feira, 9, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) confirmaram uma tendência sombria para o futuro do país: o “apagão de professores” nas escolas. O fenômeno ocorre porque, pelo quarto ano seguido, é cada vez menor a quantidade de estudantes que procuram cursos de licenciatura. Consequentemente, o Brasil tem formado menos docentes.

O caso mais emblemático é o de Português. Em dez anos, entre 2003 a 2013, o número de matrículas na disciplina no ensino superior avançou mais de 1000%. Mas, a partir de 2010, tem havido queda. Naquele ano o Brasil tinha mais de 90 mil alunos matriculados no curso. Em 2013, eram 78 mil, redução de quase 13%.

O cenário é o mesmo para Matemática. Em 2010, eram 82.792 estudantes na área, número que caiu para 80.891, ou 2,3% menos.

Para a professora da Faculdade de Educação da Uerj Marise Nogueira Ramos, a queda progressiva no número de matrículas em licenciaturas, tendência iniciada há quatro anos, se dá por conta da pouca atratividade do magistério. Segundo ela, o salto (e, depois, a queda) verificada em Português se explicam pela maior facilidade de acesso à carreira.

- Somos levados a pensar que vamos nos dar bem profissionalmente em carreiras ligadas às matérias de que mais gostamos na escola. Isso poderia explicar o aumento maior para Português do que para Matemática. É uma carreira mais fácil para passar no vestibular. Então, o aluno a usa para migrar para outras áreas dentro da universidade.


Química teve crescimento

A queda no total de matrículas em licenciaturas desde 2010 é ainda verificada em carreiras como Física (-2,9%) e Biologia (-11%). No entanto, houve poucas áreas onde foi registrado aumento no interesse dos estudantes. É o caso de Química, que viu o número de matrículas em licenciaturas subir 5% nos quatro últimos anos.

Os dados do Censo da Educação Superior também confirmam uma tendência de hegemonia da Educação Física entre as licenciaturas. No ano passado, as matrículas para professor na área foram 51% maiores do que em Matemática, 55% maiores do que em Português, 247% maiores do que em Química e 395% maiores do que em Física.

Especialistas estimam que o Brasil precisará de até dois milhões de novos professores até 2024 para cumprir as metas do Plano Nacional da Educação (PNE), aprovado este ano.

Hoje em dia, porém, já é comum haver escolas sem docentes com formação adequada. De acordo com dados do Censo Escolar de 2013, chega a 67,2% o percentual de professores dos anos finais do ensino fundamental no Brasil que não têm licenciatura na disciplina que ensinam. No ensino médio, a parcela de docentes sem a formação adequada é de 51,7%.

RICARDO FRANZOI, Supervisor Técnico do DIEESE/RS | Com informações do jornal O Globo

Fonte: CPERS/Sindicato
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Em 2015, haverá 9 feriados nacionais, 2 deles prolongados

Apenas um cairá em fim de semana; Corpus Christi e Carnaval, que não são considerados feriados nacionais, aumentam a folga no ano
11.11.14
Quem ainda está lamentando os poucos feriados que caíram ao longo da semana em 2014 já pode começar a se animar para 2015. O ano promete, pelo menos no que diz respeito aos feriados nacionais. Dos nove deles, oito cairão em dias da semana e dois serão prolongados.

Além desses, há também a terça-feira de Carnaval e o 4 de junho, de Corpus Christi, que não são considerados feriados nacionais, mas tendem a ser tratados como sendo por empresas e administrações públicas. E para não esquecer, a Quarta-feira de Cinzas até o meio-dia é ponto facultativo. O mesmo é praticado às vésperas de Natal e Ano Novo, com ponto facultativo a partir das 14h. 

Confira a lista completa.


Feriados Nacionais de 2015

1º de janeiro - Ano Novo (quinta-feira)

17 de fevereiro  - Carnaval (terça-feira)

Atenção: Carnaval não é considerado feriado nacional, mas as empresas costumam liberar seus funcionários nesse dia. Você pode ser um dos agraciados!

18 de fevereiro - Quarta-feira de Cinzas
Atenção: A folga pode ir até o meio-dia da quarta-feira, quando se considera ponto facultativo.

3 de abril - Paixão de Cristo (sexta-feira)

21 de abril - Tiradentes (terça-feira)

1º de maio - Dia do trabalho (sexta-feira)

4 de junho - Corpus Christi (quinta-feira)
Atenção: Corpus Christi também não é considerado feriado nacional, apenas ponto facultativo.

7 de Setembro - Independência do Brasil (segunda-feira)

12 de outubro - Nossa Senhora Aparecida (segunda-feira)

2 de novembro - Finados (segunda-feira)

15 de novembro - Proclamação da República (domingo)

24 de dezembro: Véspera de Natal (ponto facultativo após as 14h)  (quinta-feira)

25 de Dezembro -  Natal (sexta-feira)

31 de dezembro: véspera de Ano Novo (ponto facultativo após as 14h) (quarta-feira)

Fonte: Portal Terra
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Salários ainda distantes

03.11.14
Salário do professor se distancia muito das demais profissões ao longo da carreira. Mesmo que aos poucos, o Brasil vem conseguindo nos últimos anos reduzir a distância que separa, em termos salariais, o magistério das demais carreiras universitárias. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, mostram que, em 1995, um profissional com nível superior recebia, em média, 95% a mais que um professor que dava aula no ensino médio. A distância em relação aos que atuavam no Ensino Fundamental era ainda maior: chegava a 157% se comparados os rendimentos médios do professor nos anos iniciais em comparação à média dos demais trabalhadores com diploma.

GRAÇAS em parte a políticas públicas como o Fundef (implementado em 1996 e depois ampliado para toda a educação básica em 2006) ou ao Piso Salarial Nacional (que virou lei em 2008), o que se viu desde então foi que os professores obtiveram ganhos acima da média dos demais profissionais. Em 2013, último ano com dados disponíveis pelo IBGE, um trabalhador com nível superior recebia por 40 horas semanais, em média, 39% a mais do que um professor do ensino médio e 69% a mais em comparação com um profissional que dava aula nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Um olhar mais detalhado nas estatísticas, no entanto, mostra que essa desigualdade varia muito de acordo com o estágio do profissional na carreira. A boa notícia neste caso é que, entre recém-formados, estamos mais perto de equiparar os professores dos demais trabalhadores com nível superior. Entre profissionais de 25 a 29 anos de idade, a média salarial dos empregados em outras profissões universitárias supera em apenas 11% a média registrada para professores do ensino médio e em 28% a dos que dão aulas no primeiro ciclo do Ensino Fundamental.

O problema é que, a partir daí, as outras carreiras registram aumentos muito maiores à medida que o profissional vai se tornando mais experiente, e os professores vão ficando para trás. Próximo da aposentadoria, entre profissionais de 50 a 54 anos, os demais profissionais com nível superior registram, em média, salários 71% maiores do que os professores do ensino médio e 92% em comparação aos que dão aulas no primeiro ciclo do Ensino Fundamental.

Pagar melhores salários no início da carreira é fundamental para atrair jovens talentosos para o magistério e melhorar a qualidade da educação no longo prazo. Mas isso só não basta. Se não houver a garantia de que ele poderá crescer na carreira, a tendência, como já acontece hoje, é que uma parte desses profissionais procure no meio do caminho outras profissões em busca de melhores salários.

EM TEMPO: já que o assunto é remuneração docente, uma tabela publicada há dois meses no relatório Education at a Glance, da OCDE, traz uma interessante constatação sobre a relação entre salários e o desempenho dos alunos em matemática. Em países desenvolvidos, com PIB per capita superior a US$ 20 mil, pode-se dizer que remunerações maiores estão correlacionadas com melhores notas. O mesmo não acontece, porém, nas demais nações, em que o PIB per capita fica abaixo deste patamar (caso do Brasil, apesar de ele não constar nesta comparação específica). O relatório não entra em detalhes nem aprofunda muito essa questão, mas a suspeita da OCDE é que, para que os salários façam a diferença a favor dos alunos, é preciso também que uma série de outros recursos de infraestrutura da escola estejam já adequados.

(O GLOBO, 03/11/2014)

http://www.cnte.org.br/index.php/comunicacao/noticias/14034-salarios-ainda-distantes.html
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo/Cpers-Sindicato.
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