Postado por Juremir - 03.07.15
O governador José Ivo Sartori e sua equipe adotaram uma estratégia: espalhar que o RS está totalmente quebrado.
Foram tão eficientes nessa tarefa que ficaram na obrigação de adotar medidas drásticas para conter despesas.
A primeira medida foi um decreto proibindo gastar.
Sartori fez uma piada durante a campanha, sobre o piso do magistério, que lhe valeu muitas dores de cabeça.
Disse, como todo mundo sabe, isto: “Piso é no Tumelero”.
Esperava-se que fosse coerente e vetasse o pacote de bondades para ele mesmo, seu vice, secretários, deputados, etc.
Afinal, quem está entregando pacotes de maldades, descumprindo a lei não pagando o piso do magistério e anunciando outros cortes na carne alheia, deve tomar o cuidado de não se presentear com pacotes de bondades.
Mas Sartori não teve esse desprendimento.
Foi na base do “meu pirão primeiro”.
Nunca deu uma declaração contra a aposentadoria especial para deputados.
Agora, na primeira missão difícil, assinou um presentão para quem manda.
O governador Sartori pode mais.
O TJ/RS deu liminar favorável ao pagamento de auxílio-moradia aos procuradores.
Isso aconteceu no último dia para o fechamento da folha de janeiro do MP.
Especialistas consideram que essa decisão só caberia ao STF.
Na página da Associação do Ministério Público lê-se: “Mantida essa decisão, a folha do mês de janeiro estará sendo rodada com o pagamento do reajuste do subsídio e com o auxílio-moradia”.
Decidiu, pagou na hora.
E o piso do magistério?
Fica assim: Piso é no Tumelero. Teto é no Piratini. Nos Três Poderes!
Fontes: http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?p=6865
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
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