14/05/2015 - 15h32
Após nove reuniões, o Cpers ouviu dos secretários do governo do Estado nesta quinta-feira a afirmação que vem sendo repetida para os demais servidores públicos gaúchos: não há dinheiro em caixa. A reunião, que envolveu quatro secretários, inclusive Giovani Feltes, da Fazenda, deixou claro que o pagamento integral do piso nacional do magistério é uma demanda sem previsão de ser atendida. Da mesma forma como o pedido dos professores para aumento do vale alimentação. Com isso, o horizonte do maior sindicato do Estado é a greve.
A presidente do Cpers afirmou que, sem propostas, não pode nem mesmo classificar o encontro como uma mesa de negociações. Apesar de colocar a greve no horizonte deste ano, Helenir Schürer garantiu que a ação só vai ser levada a efeito se surgir de baixo para cima, ou seja, se houver forte adesão. “Novamente a fala foi da crise do Estado. Saímos com frustração. Não dá para pedir para a gente apertar mais o cinto, já chegamos no nosso limite. Não é possível a gente fazer mais sacrifícios. Nós vamos começar a discutir a greve com a categoria. Greve para nossa direção é greve criada no chão da escola”, afirmou Helenir. Segundo a sindicalista, só deve haver outra reunião da mesa de negociação expandida se houver proposta concreta.
Para tanto, a diretoria do Cpers deve realizar caravanas a partir de junho pelo interior do Estado para mobilizar a categoria. Caso se consolidar, a greve só deve ocorrer no segundo semestre letivo.
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http://www.radiofandango.com.br/archive/valor.php?noticia=40107
Por Siden.
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