REJANE DE OLIVEIRA* - 13.03.14
Existem momentos da conjuntura que são determinantes para a classe trabalhadora, que exigem de nós a tomada de decisões que sejam capazes de mudar o rumo da história. Temos dois caminhos a percorrer: fazermos uma grande luta e exigirmos o piso nacional para professores e funcionários no último ano do governo Tarso, um ano eleitoral, em que os trabalhadores têm maior poder de pressão; ou permitir que o governo Tarso recoloque sua candidatura sem responder às promessas que fez a nossa categoria. O primeiro caminho condiz com a história da nossa categoria, uma história de coragem, dignidade, autonomia e independência. Se existe alguma possibilidade de obtermos conquistas é agora, em ano eleitoral, quando os detentores de mandatos estão mais suscetíveis à pressão, tentando fugir do desgaste acumulado pela falta de diálogo e desrespeito aos direitos dos trabalhadores. O governador Tarso descumpriu promessas de campanha. Desrespeitou a lei e desprezou a educação. Por isso, deve explicações ao povo gaúcho.
Antes de se eleger, em debate realizado no Cpers/Sindicato, o então candidato Tarso Genro assumiu publicamente o compromisso de implementar a Lei do Piso do Magistério e a criação da lei do piso para os funcionários de escola. A promessa de Tarso não teve meias palavras. Foi clara, assumindo o compromisso de pagar o piso nacional. Se, agora, em seu último ano de governo, não implantá-lo, que moral terá para assumir novos compromissos de campanha?
Mesmo que não fosse uma promessa eleitoral, o piso é lei. Foi aprovada e sancionada. Não bastasse, foram julgados recursos ao STF, deixando claro que o piso nacional é básico dos planos de carreira. Lei não se questiona, se cumpre. Ainda mais quando garante direitos aos trabalhadores. Porém, o governo Tarso continua agindo fora da lei.
O que o governador Tarso deixou de cumprir não foi só o compromisso assumido com o piso nacional, mas com a educação dos filhos dos trabalhadores deste Estado. Existem cerca de 13 mil educadores aprovados em concurso, porém menos de 5% do total foi chamado. O governo desconsidera esses trabalhadores e, de forma inacreditável, o primeiro edital publicado em 2014 pelo governo foi para abrir novas contratações emergenciais. Isso é compromisso com a educação?
Faltam professores e funcionários, existindo escolas nas quais os alunos estão iniciando o ano letivo com apenas três disciplinas. Falta infraestrutura. Tem escolas que não abriram, esperando a conclusão de reformas, ou abriram em condições precárias. Apesar disso, o governo não investe na educação sequer o que manda a Constituição do Rio Grande do Sul. E ainda retira direitos, reduz a democracia na gestão escolar e impõe uma reforma do Ensino Médio, colocando a escola pública a serviço dos empresários, o que exclui os estudantes de uma formação que os prepare para o futuro.
Os professores, funcionários de escola, especialistas e aposentados nunca deixaram de se manifestar quando deviam. Sempre assumiram o protagonismo da luta pela educação. Este é o momento em que o governador, que fez promessas de campanha diretamente a nossa categoria, está encerrando seu mandato. Temos que fazê-lo cumprir.
Para nós, educadores, a hora é agora. E a pressão se inicia pela assembleia geral do Cpers, amanhã, no Gigantinho. Ela tem que encher de orgulho o peito de professores, funcionários de escola, especialistas e aposentados. O debate da greve está colocado e o desafio é para todos nós.
Cabe ao sindicato mobilizar e chamar para a luta.
Para o governo, que não honrou com a palavra e assinatura, chegou a hora da verdade.
*REJANE DE OLIVEIRA é presidente do CPERS/Sindicato.
Artigo publicado na edição desta sexta-feira, 14, do jornal Zero Hora, de Porto Alegre
http://www.cpers.org.br/index.php?&cd_artigo=481&menu=36
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
Saída do ônibus para o
Antes de se eleger, em debate realizado no Cpers/Sindicato, o então candidato Tarso Genro assumiu publicamente o compromisso de implementar a Lei do Piso do Magistério e a criação da lei do piso para os funcionários de escola. A promessa de Tarso não teve meias palavras. Foi clara, assumindo o compromisso de pagar o piso nacional. Se, agora, em seu último ano de governo, não implantá-lo, que moral terá para assumir novos compromissos de campanha?
Mesmo que não fosse uma promessa eleitoral, o piso é lei. Foi aprovada e sancionada. Não bastasse, foram julgados recursos ao STF, deixando claro que o piso nacional é básico dos planos de carreira. Lei não se questiona, se cumpre. Ainda mais quando garante direitos aos trabalhadores. Porém, o governo Tarso continua agindo fora da lei.
O que o governador Tarso deixou de cumprir não foi só o compromisso assumido com o piso nacional, mas com a educação dos filhos dos trabalhadores deste Estado. Existem cerca de 13 mil educadores aprovados em concurso, porém menos de 5% do total foi chamado. O governo desconsidera esses trabalhadores e, de forma inacreditável, o primeiro edital publicado em 2014 pelo governo foi para abrir novas contratações emergenciais. Isso é compromisso com a educação?
Faltam professores e funcionários, existindo escolas nas quais os alunos estão iniciando o ano letivo com apenas três disciplinas. Falta infraestrutura. Tem escolas que não abriram, esperando a conclusão de reformas, ou abriram em condições precárias. Apesar disso, o governo não investe na educação sequer o que manda a Constituição do Rio Grande do Sul. E ainda retira direitos, reduz a democracia na gestão escolar e impõe uma reforma do Ensino Médio, colocando a escola pública a serviço dos empresários, o que exclui os estudantes de uma formação que os prepare para o futuro.
Os professores, funcionários de escola, especialistas e aposentados nunca deixaram de se manifestar quando deviam. Sempre assumiram o protagonismo da luta pela educação. Este é o momento em que o governador, que fez promessas de campanha diretamente a nossa categoria, está encerrando seu mandato. Temos que fazê-lo cumprir.
Para nós, educadores, a hora é agora. E a pressão se inicia pela assembleia geral do Cpers, amanhã, no Gigantinho. Ela tem que encher de orgulho o peito de professores, funcionários de escola, especialistas e aposentados. O debate da greve está colocado e o desafio é para todos nós.
Cabe ao sindicato mobilizar e chamar para a luta.
Para o governo, que não honrou com a palavra e assinatura, chegou a hora da verdade.
*REJANE DE OLIVEIRA é presidente do CPERS/Sindicato.
Artigo publicado na edição desta sexta-feira, 14, do jornal Zero Hora, de Porto Alegre
http://www.cpers.org.br/index.php?&cd_artigo=481&menu=36
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
Saída do ônibus para o
ASSEMBLEIA GERAL DO CPERS
DIA 14/03/2014 – Sexta-feira
13h30min – Gigantinho POA
Saída do
ônibus:
Novo
Hamburgo= às 12h30min, nos fundo do Colégio 25 de
Julho
São
Leopoldo = às 13h, em frente à Escola Pedrinho
(Rua São Caetano, 616 Centro -
S.L.).
Confirmar
lugar no ônibus até o dia 13/03/2014 às 17h por FONE 3592
4968 FAX
35913856
ou E-MAIL
OBS.: Para outras cidades há possibilidade de saída de
ônibus ou van (entrar em contato com o 14º Núcleo).
A entrada na Assembleia é somente para os(as) sócios(as)
que deverão apresentar um dos seguintes documentos:
·
Carteira Social do
CPERS/Sindicato;
·
Contracheque contendo
Desconto do CPERS e a Carteira de Identidade;
·
Comprovante de SÓCIO NOVO ou
Protocolo da Proposta e a Carteira de Identidade.
·
Para aqueles(as) que irão
associar-se na hora da Assembleia:
Lembramos que é imprescindível anexar
cópia do último contracheque na Proposta de Sócio, juntamente com a
Autorização de Desconto em Folha do Tesouro do Estado (em anexo Proposta de Sócio
e a Autorização de Desconto em Folha de Tesouro do
Estado).
Reiteramos que, conforme o Estatuto Social da Entidade,
a Assembleia Geral é a instância máxima e soberana do CPERS/Sindicato. Portanto,
somente os sócios quites poderão tomar
parte e votar nas decisões da
categoria.
Por Joana Flávia Scherer, Assistente Geral do 14º Núcleo.
.
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