Por Siden* - 31.07.13
A atitude é intrigante...
Por que o Governo Tarso não recebe a direção do CPERS/Sindicato no Piratini, “recepcionando-os” somente na calçada do Palácio?
Antes de mais nada, convenhamos, é uma grosseria gigantesca!
Fico conjeturando...
Seria por medo?
Não pode ser. Afinal, que governo seria esse que tem medo de receber educadores no Piratini?
Seria uma tentativa de humilhar a categoria?
Mas, neste caso seria uma “atitude redundante”. Já humilha bastante os Trabalhadores em Educação com o Piso Salarial que não lhes é pago e com as condições físicas lamentáveis das escolas que oferece aos educadores para realizarem seu trabalho e aos estudantes, para o aprendizado.
Continuo conjeturando...
Por que o Governo Tarso não recebe os representantes da categoria no Piratini?
Seria por vergonha?
Quem sabe... Vergonha...
Afinal, a Lei do Piso, que o Executivo estadual descumpre tem a assinatura do governador.
Pode ser vergonha...
Ou quem sabe covardia?
Talvez, o Governo Tarso não tenha coragem de olhar nos olhos dos educadores depois de tanta enganação...
Ou quem sabe um misto de vergonha e covardia?
Afinal, que ameaça pode oferecer os representantes dos Trabalhadores em Educação para não serem convidados a entrar no Piratini, sendo apenas recebidos na calçada?
Seria vergonha ou covardia? Ou ambas?
E o enigma continua... Por que o Governo Tarso não recebe os educadores no Piratini?
Quem sabe a resposta esteja evidente: falta de educação!
Falta de uma boa educação! Essa boa educação que a gestão estadual, agora, sonega ao povo gaúcho.
Quem não tem... Não valoriza!
Desfeito o enigma! Educação e mentira são termos que não condizem...
Pois, pessoas com boa educação honram a palavra, promessas... Assinaturas, então...
Como já disseram, a educação é a base de tudo!
Assim, enquanto empresários e banqueiros são recebidos com pompas nas salas suntuosas do Palácio, a Educação é “recepcionada” na calçada!
Essa postura do Executivo estadual carrega um simbolismo eloquente, demonstrando a quem a administração estadual serve, desmistificando qualquer discurso de cunho apenas eleitoral, para não dizer “eleitoreiro”...
Mas o que se poderia esperar de uma gestão que colocou seu discurso no lixo, que contesta judicialmente com desculpas “esfarrapadas” uma lei que tem seu “chefe” como signatário?
Finalmente, num país onde os educadores são recebidos de forma acintosa, na calçada, pelo gestor público, esse faz jus à posição vexatória que se encontra no ranking internacional de educação. Também, por isso, é que estamos onde estamos!...
*Siden Francesch do Amaral é Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
Como forma de desviar a atenção do povo, governo e mídia passaram a tratar o tema da Reforma Política como a saída para os problemas brasileiros. Quem sabe com o voto facultativo, ou com o voto distrital, ou em lista aberta ou fechada, não vão mais faltar vagas nos hospitais, a educação finalmente será de qualidade e os trabalhadores receberão melhores salários, inclusive os aposentados!
Parece desespero! Além da política do espetáculo – Copa, Olimpíada, visita do Papa –, o governo coloca uma verdadeira “tropa de choque” para defender a necessidade desta tão desnecessária reforma. Quem sabe ela poderá elevar os índices de popularidade de Dilma, Tarso, Cabral, Haddad, Alckmin e tantos outros?
O governador do RS, Tarso Genro, apresentou seus argumentos. Na mesma entrevista em que tentou explicar o aumento do número de CCs no seu mandato e o reajuste de 120% que concedeu a estes, disse que é inaceitável a prática de doação para campanhas eleitorais pelas empresas. Mas ele e seu partido não são financiados por bancos, empreiteiras, laboratórios etc.? Como assim, então, inaceitável?
Mas vamos lá! Vamos topar este desafio. Mas com uma condição: que o governador também aceite a cláusula da revogabilidade dos mandatos. Que fique expresso na lei que aqueles que não cumprirem com suas promessas de campanha percam seus mandatos. Por exemplo: se um candidato a governador afirmar, publica e peremptoriamente, que vai pagar o piso para os professores e também criar uma lei estadual para os funcionários de escola receberem este mesmo piso salarial e não cumprir o que afirmou, ele deve deixar o cargo. Imediatamente!
*NEIDA DE OLIVEIRA é 1ª vice-presidente do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.org.br/index.php?&menu=36&cd_artigo=463
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Por que o Governo Tarso não recebe a direção do CPERS/Sindicato no Piratini, “recepcionando-os” somente na calçada do Palácio?
Antes de mais nada, convenhamos, é uma grosseria gigantesca!
Fico conjeturando...
Seria por medo?
Não pode ser. Afinal, que governo seria esse que tem medo de receber educadores no Piratini?
Seria uma tentativa de humilhar a categoria?
Mas, neste caso seria uma “atitude redundante”. Já humilha bastante os Trabalhadores em Educação com o Piso Salarial que não lhes é pago e com as condições físicas lamentáveis das escolas que oferece aos educadores para realizarem seu trabalho e aos estudantes, para o aprendizado.
Continuo conjeturando...
Por que o Governo Tarso não recebe os representantes da categoria no Piratini?
Seria por vergonha?
Quem sabe... Vergonha...
Afinal, a Lei do Piso, que o Executivo estadual descumpre tem a assinatura do governador.
Pode ser vergonha...
Ou quem sabe covardia?
Talvez, o Governo Tarso não tenha coragem de olhar nos olhos dos educadores depois de tanta enganação...
Ou quem sabe um misto de vergonha e covardia?
Afinal, que ameaça pode oferecer os representantes dos Trabalhadores em Educação para não serem convidados a entrar no Piratini, sendo apenas recebidos na calçada?
Seria vergonha ou covardia? Ou ambas?
E o enigma continua... Por que o Governo Tarso não recebe os educadores no Piratini?
Quem sabe a resposta esteja evidente: falta de educação!
Falta de uma boa educação! Essa boa educação que a gestão estadual, agora, sonega ao povo gaúcho.
Quem não tem... Não valoriza!
Desfeito o enigma! Educação e mentira são termos que não condizem...
Pois, pessoas com boa educação honram a palavra, promessas... Assinaturas, então...
Como já disseram, a educação é a base de tudo!
Assim, enquanto empresários e banqueiros são recebidos com pompas nas salas suntuosas do Palácio, a Educação é “recepcionada” na calçada!
Essa postura do Executivo estadual carrega um simbolismo eloquente, demonstrando a quem a administração estadual serve, desmistificando qualquer discurso de cunho apenas eleitoral, para não dizer “eleitoreiro”...
Mas o que se poderia esperar de uma gestão que colocou seu discurso no lixo, que contesta judicialmente com desculpas “esfarrapadas” uma lei que tem seu “chefe” como signatário?
Finalmente, num país onde os educadores são recebidos de forma acintosa, na calçada, pelo gestor público, esse faz jus à posição vexatória que se encontra no ranking internacional de educação. Também, por isso, é que estamos onde estamos!...
*Siden Francesch do Amaral é Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
A reforma política e as promessas
*Neida de Oliveira
As manifestações que tomaram conta do Brasil em junho e que até agora não cessaram, evidenciam, além de toda a demanda em relação aos serviços públicos, a total falta de credibilidade dos tradicionais partidos e dos políticos. Os trabalhadores não acreditam mais naqueles que se dizem seus representantes.Como forma de desviar a atenção do povo, governo e mídia passaram a tratar o tema da Reforma Política como a saída para os problemas brasileiros. Quem sabe com o voto facultativo, ou com o voto distrital, ou em lista aberta ou fechada, não vão mais faltar vagas nos hospitais, a educação finalmente será de qualidade e os trabalhadores receberão melhores salários, inclusive os aposentados!
Parece desespero! Além da política do espetáculo – Copa, Olimpíada, visita do Papa –, o governo coloca uma verdadeira “tropa de choque” para defender a necessidade desta tão desnecessária reforma. Quem sabe ela poderá elevar os índices de popularidade de Dilma, Tarso, Cabral, Haddad, Alckmin e tantos outros?
O governador do RS, Tarso Genro, apresentou seus argumentos. Na mesma entrevista em que tentou explicar o aumento do número de CCs no seu mandato e o reajuste de 120% que concedeu a estes, disse que é inaceitável a prática de doação para campanhas eleitorais pelas empresas. Mas ele e seu partido não são financiados por bancos, empreiteiras, laboratórios etc.? Como assim, então, inaceitável?
Mas vamos lá! Vamos topar este desafio. Mas com uma condição: que o governador também aceite a cláusula da revogabilidade dos mandatos. Que fique expresso na lei que aqueles que não cumprirem com suas promessas de campanha percam seus mandatos. Por exemplo: se um candidato a governador afirmar, publica e peremptoriamente, que vai pagar o piso para os professores e também criar uma lei estadual para os funcionários de escola receberem este mesmo piso salarial e não cumprir o que afirmou, ele deve deixar o cargo. Imediatamente!
*NEIDA DE OLIVEIRA é 1ª vice-presidente do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.org.br/index.php?&menu=36&cd_artigo=463
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