Dez horas de negociação e sem avanços nos quatro focos prioritários apontados pelo CPERS ao governo do estado.
Por Celita* - 12.09.13
O governo Tarso, através de seu interlocutor, secretário de educação Jose Clovis de Azevedo, de forma autoritária e intransigente reafirma que já está pagando o Piso aos professores tentando confundir a opinião pública com um índice parcelado até 2014 de 76,88%. Em 2014 os professores estarão recebendo R$ 1.200,00, enquanto que se for cumprida a Lei 11738, referendada pelo STF, hoje seria R$ 1.567,00 no básico dos professores. É contraditório o governo dizer que está aberto ao diálogo e ao mesmo tempo realizar “uma política de repressão” aos grevistas.
Sinaliza que o RS tem 85% de professores graduados, por isso não pode acenar com o cumprimento da lei, o custo ficaria maior e o estado não tem como arcar com essa despesa. Outros estados brasileiros que não têm esse potencial qualificativo de professores, “cumprem a lei ao pé da letra” e ficariam orgulhosos se tivessem 85% de professores graduados e qualificados como o RS, isso com certeza não seria considerado entrave.
Ao justificar falta de recursos, o governo esquece de melhor informar a opinião pública que:
Sinaliza que o RS tem 85% de professores graduados, por isso não pode acenar com o cumprimento da lei, o custo ficaria maior e o estado não tem como arcar com essa despesa. Outros estados brasileiros que não têm esse potencial qualificativo de professores, “cumprem a lei ao pé da letra” e ficariam orgulhosos se tivessem 85% de professores graduados e qualificados como o RS, isso com certeza não seria considerado entrave.
Ao justificar falta de recursos, o governo esquece de melhor informar a opinião pública que:
- Em 2012 foi o 4º estado com maior arrecadação no país (em torno de R$ 21,3 bilhão).
- Esquece de informar como e aonde foram investidos os R$ 4 bilhões retirados dos depósitos judiciais.
- Esquece o governo de que se os recursos são poucos, porque elevou em até 120% o aumento nos CCs de seus fiéis escudeiros, como o secretário de educação.
- Esquece o aumento estratosférico dado a outras categorias.
- O governo afirma não poder pagar R$ 3 bilhões/ano, para pagar o PSN. Por que o governo não solicita a redução dos índices da dívida pública estadual com a União, que está nas alturas e muito já foi pago.
- Porque não se socorre na União que deposita todo mês recursos do FUNDEB para os estados que comprovem estar de acordo com a legislação (Constituição Estadual 35% para educação). Não faz isso porque não cumpre também a Constituição. Saber administrar recursos públicos é um fator importante que deve ser observado pelos políticos quando colocam seus nomes para concorrer a cargos de grande vulto como o Governador do Estado.
Governar é um ato que impõe conhecimento plural e democrático, estende a toda população os benefícios necessários para que uma sociedade possa usufruir de uma educação com qualidade, saúde com atendimento a altura das reais expectativas e segurança como um todo.
É por isso que chegamos ao limite de nossa espera para que os governantes cumpram o seu papel. Estamos cansados das mais variadas formas de exploração salarial e funcional no campo educacional.
O governo Tarso Genro tem surpreendido toda população gaúcha com atos e fatos antidemocráticos, ao não atender as justas reivindicações dos educadores no RS. Na manhã de segunda, dia 10.09, foi acordado pelos professores “saudando-o” com um “bom dia inquisitório” para que marcasse uma audiência para atendê-los, visto que o seu secretário em momento algum nas audiências sinalizou o cumprimento da Lei do Piso, ou suspensão do Ensino Politécnico para maior e melhor discussão dos professores e comunidade escolar. Em resposta, o governo democrático do PT Tarso Genro jogou “bombas” nos pacíficos professores, que apenas exigiam os seus direitos, como o cumprimento da Lei 11.738, de autoria do próprio governador.
Criou-se, então, um fato político para exigir abertura das negociações diretamente com o governador Tarso Genro. Terça, 10/09/2013, o Comando de Greve do CPERS e o Bloco de Lutas entraram na antessala do gabinete do presidente da Assembleia Legislativa e permaneceram até o momento que fossem atendidos com a mediação do deputado Pedro Westphalen. Foi marcada uma reunião para quarta, 11, às 8h30min, na Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos.
A greve é a última alternativa que o governo Tarso Genro nos deixou. Cumpra-se a lei e não a questione, isso significará o fim da greve.
*Celita Ignêz Casagrande é Diretora Geral do 15º Núcleo CPERS
http://www.cpers15nucleo.com.br/site/index.php?acess=25&id=20
Por Siden.
É por isso que chegamos ao limite de nossa espera para que os governantes cumpram o seu papel. Estamos cansados das mais variadas formas de exploração salarial e funcional no campo educacional.
O governo Tarso Genro tem surpreendido toda população gaúcha com atos e fatos antidemocráticos, ao não atender as justas reivindicações dos educadores no RS. Na manhã de segunda, dia 10.09, foi acordado pelos professores “saudando-o” com um “bom dia inquisitório” para que marcasse uma audiência para atendê-los, visto que o seu secretário em momento algum nas audiências sinalizou o cumprimento da Lei do Piso, ou suspensão do Ensino Politécnico para maior e melhor discussão dos professores e comunidade escolar. Em resposta, o governo democrático do PT Tarso Genro jogou “bombas” nos pacíficos professores, que apenas exigiam os seus direitos, como o cumprimento da Lei 11.738, de autoria do próprio governador.
Criou-se, então, um fato político para exigir abertura das negociações diretamente com o governador Tarso Genro. Terça, 10/09/2013, o Comando de Greve do CPERS e o Bloco de Lutas entraram na antessala do gabinete do presidente da Assembleia Legislativa e permaneceram até o momento que fossem atendidos com a mediação do deputado Pedro Westphalen. Foi marcada uma reunião para quarta, 11, às 8h30min, na Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos.
A greve é a última alternativa que o governo Tarso Genro nos deixou. Cumpra-se a lei e não a questione, isso significará o fim da greve.
*Celita Ignêz Casagrande é Diretora Geral do 15º Núcleo CPERS
http://www.cpers15nucleo.com.br/site/index.php?acess=25&id=20
Por Siden.
Propostas Aprovadas
na
Assembléia
Regional
de 12 de setembro de
2013
Educadores estaduais
reunidos em Assembleia Regional no dia 12/09/2013, na Sede do 14º Núcleo do
CPERS/Sindicato, decidiram:
·
Aprovado a continuidade da
Greve;
·
Chamada extra se continuar
a greve;
·
Campanha de assédio moral
(jurídico atuar junto às escolas);
·
Campanha de
associação;
·
Fortalecer a luta com os
estudantes;
·
Pautar mobilização de apoio
dos aposentados e funcionários de escola;
·
Utilizar mídias locais para
mobilização e informação para a
sociedade.
13 de setembro de 2013,
sexta-feira, às 14h,
no Largo ZUMBI DOS PALMARES
em Porto
Alegre
Pauta: GREVE.
NOTA DE ESCLARECIMENTO DA CNTE
12.09.13
Sobre o pronunciamento do Secretário de Educação do Rio Grande do Sul, quanto à implantação do piso salarial profissional nacional do magistério no EstadoEm entrevista coletiva, no último dia 9, o Secretário de Educação do Estado do Rio Grande do Sul anunciou a suspensão das negociações com o CPERS/Sindicato, e afirmou, com relação à pauta envolvendo a implementação do piso nacional do magistério, que “a questão do piso é uma negociação nacional, que envolve governo federal, Congresso, os municípios, os estados e a própria CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), que é a representação nacional dos professores” (fonte: site G1, 10/9/13)...
Diante da declaração do Secretário, a CNTE esclarece que:
1. Na condição de protagonista da Lei do Piso, sempre cobrou do governo Tarso Genro, e do Secretário de Educação José Clovis, a imediata implantação da Lei do Piso no Rio Grande do Sul, o que não ocorre até hoje.
2. Lamenta a postura do Secretario em tentar confundir sistematicamente a categoria e a opinião pública rio-grandense, num primeiro momento, condicionando o cumprimento da Lei Federal nº 11.738 ao julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade, no Supremo Tribunal Federal (onde os governadores não obtiveram êxito em derrubar a Lei), e, agora, remetendo um problema de postergação local para outros atores, ao invés de cumprir o que determina a Lei.
3. A CNTE não aceita subterfúgios de governos que não cumprem a Lei do Piso, razão pela qual tem coordenado intensa mobilização no país por seu cumprimento integral e imediato, a qual já resultou em 17 greves estaduais no ano de 2011 e outras 15, em 2012, sem contar as centenas de paralisações municipais e outras de abrangência nacional, convocadas anualmente no período de realização da Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que neste ano de 2013 completou sua 14ª edição.
Neste sentido, a CNTE requer, mais uma vez, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que tem o Governador Tarso Genro como um dos signatários da Lei do Piso, o cumprimento imediato e integral dessa norma federal que é um instrumento de valorização dos profissionais do magistério, devendo, num futuro breve, ser estendido aos demais profissionais da educação.
Brasília, 11 de setembro de 2013
Roberto Franklin de Leão
Fonte: profemarli.comunidades.net
http://opiniaodoroteia.blogspot.com.br/
Sexta-feira será decisiva para a greve do magistério no Estado
Professores fazem Assembleia Geral em Porto Alegre
Amilton Belmonte - 12/09/2013 15h52
Porto
Alegre - O Cpers-Sindicato realiza às 14 horas desta sexta-feira, no
Largo Zumbi dos Palmares, centro da Capital, uma nova assembleia geral
para definir os rumos da greve do magistério, que completa amanhã 19
dias. Nesta quinta já foram realizadas assembleias regionais nos 42
núcleos da entidade e, na manhã de sexta, o Conselho de Greve estará
reunido para avaliar esses resultados e também definir o quê defenderá
na assembleia. “Neste momento não podemos apontar tendência para o fim
ou continuidade da greve”, destaca a presidente do Cpers, Rejane de
Oliveira, afirmando que cabe ao sindicato cumprir seu papel de
resistência e ao Estado o de patrão. Hoje, a entidade entregou ao governo um projeto que muda o atual vale-refeição para auxílio-alimentação, extensivo a ativos e inativos e a períodos de licença-prêmio e maternidade. O item, que terá uma definição em dez dias, foi um dos assuntos da última reunião entre o Cpers e a Secretaria Estadual de Educação, na última terça-feira, Na ocasião, o Estado reiterou que não irá discutir pontos prioritários da greve, como a reforma do ensino médio - já implantada - e o pagamento do piso nacional a educadores e funcionários de escolas, por discordar dos atuais indicadores econômicos nacionais usados no cálculo salarial.
http://www.jornalvs.com.br/educacao/472687/sexta-feira-sera-decisiva-para-a-greve-do-magisterio-no-estado.html
Assembleia do 6º Núcleo do Cpers aprova continuidade da greve
12-09-2013 - 21h29min
O Comando de Greve do 6º Núcleo do Cpers/Sindicato, com sede em Rio Grande, promoveu assembleia regional na manhã desta quinta-feira, no Instituto de Educação Juvenal Miller, para decidir sobre a continuidade ou não da greve. Participaram da reunião em torno de 60 trabalhadores em educação. E foi aprovada, por unanimidade, a continuidade do movimento. Conforme a diretora do 6º Núcleo, Andréa Nunes da Rosa, um dos fatores que contribuíram para essa decisão foi o fato de o Tribunal de Justiça ter considerado legal a greve da categoria e que o Governo do Estado não pode cortar o ponto dos grevistas.No início da tarde, trabalhadores em educação associados ao Núcleo e estudantes, estes mobilizados contra o Ensino Médio Politécnico, fizeram uma caminhada desde a escola Bibiano de Almeida até a 18ª Coordenadoria Regional de Educação (18ª CRE). Andréa disse que os manifestantes ocuparam a 18ª CRE por aproximadamente meia hora. Durante o ato, os trabalhadores em educação comunicaram a decisão da assembleia à coordenadora da CRE, Neila Gonçalves Silva, afirmando que irão defender a proposta de continuidade da greve na assembleia geral que ocorrerá nesta sexta, às 14h, no Largo Zumbi dos Palmares, em Porto Alegre.
Conforme Neila Gonçalves Silva, a manifestação na 18ª CRE foi pacífica. A coordenadora ouviu as informações dos trabalhadores em educação e dos alunos. E observou que está marcada para a próxima segunda-feira, à tarde, a primeira reunião com estudantes para discutir o Politécnico. A reunião será entre a Coordenação do Ensino Médio Politécnico, da CRE, e estudantes.
Por Carmem Ziebell
http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=3&n=48722
Profissionais de educação do estado do Rio decidem continuar em greve
11/09/2013 - 21h18
Rio de Janeiro – Os profissionais de educação da rede estadual decidiram na tarde de hoje (11), em assembleia, pela continuidade da greve. Eles estão acampados nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio por tempo indeterminado até que seja reaberto canal de negociações com o governo do estado. Foram montadas dezenas de barracas. A greve já dura 34 dias.De acordo com a coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Marta Moraes, o governo "tem que saber que nós existimos e exigimos negociação já". Os professores também estão com faixas e cartazes com as seguintes frases: Educação Não Rima com Repressão e Governo que Fecha Escolas e Hospitais É Reprovado. Fora Cabral.
Segundo o Sepe, cerca de 500 profissionais de educação devem participar da vigília de hoje à noite. Uma nova assembleia está marcada para segunda-feira (16), às 14h, no centro da capital.
A coordenadora-geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), Ivanete Conceição, disse que o governo e o secretário de Educação, Wilson Risolia, não estão mais dispostos a negociar com o sindicato depois da ocupação do saguão do prédio da antiga Secretaria Estadual de Educação (Seeduc), na última quarta-feira (4). De acordo com a coordenadora, a categoria decidiu ocupar o edifício após o último encontro, que não teve a presença do vice-governador Luiz Fernando Pezão e de Risolia.
“O governo fechou a porta para nós depois do ocorrido na Seeduc. Parou de negociar com o Sepe e só está recebendo outros sindicatos, como a Uppes [União dos Professores Públicos no Estado] que não representam a greve. Queremos que eles nos recebam e negociem ”, disse Ivanete.
[...]
A categoria pede reajuste salarial de 26%, redução da carga horária semanal para 30 horas e melhorias nas condições de trabalho. Na última quarta-feira (4), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro concedeu liminar determinando a suspensão da greve estadual, mas o Sepe recorreu e aguarda decisão judicial.
Edição: Carolina Pimentel
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-11/profissionais-de-educacao-do-estado-do-rio-decidem-continuar-em-greve
Bancários acenam com greve na próxima semana
Categoria realizou assembleia na noite desta quinta-feira
Categoria realizou assembleia na noite desta quinta-feira
12/09/2013 21:07
O Sindicato dos Bancários decidiram entrar em greve a partir do dia 19. A decisão foi unânime na assembleia realizada na noite desta quinta-feira, no Clube do Comércio. Um novo encontro foi programado para a próxima quarta-feira, com objetivo de organizar as próximas ações.Na reunião desta quinta, a categoria decidiu rejeitar a proposta de reajuste de 6,1% nas verbas salariais apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=507483
Declaração dos estudantes das escolas públicas estaduais do Vale do Taquari
12/09/2013 14:16
Nós, estudantes de escolas públicas do Vale do Taquari, fomos à luta, neste momento de efervescência da juventude e dos trabalhadores, por estarmos descontentes com a reforma do Ensino Médio, com a desvalorização dos educadores e sucateamento da escola pública.Depois de três semanas de inúmeros protestos, plenárias, assembleias e da greve dos trabalhadores em educação, conquistamos o direito de rediscutir o politécnico. A partir de agora, seremos os protagonistas desse debate, estaremos organizados em cada escola, promovendo e participando das plenárias e assembleias com todos os segmentos da comunidade escolar (pais, alunos, professores e funcionários), para que, desta vez, a síntese do debate sobre o ensino médio expresse os verdadeiros anseios dos estudantes.
Que as nossas reivindicações em relação ao investimento na educação e à valorização dos educadores sejam de fato atendidas.
Expressamos aqui todo nosso apoio à luta dos educadores e expressamos também nossa certeza de que teremos todo apoio de nossos professores e diretores de escola para que continuemos lutando. Acreditamos que, diante da importância da conquista de reabrir o debate sobre este ponto é inconcebível que haja qualquer tipo de ameaças e retaliações contra aqueles que lutaram.
Continuaremos na luta até a vitória!
Lajeado, 12 de setembro de 2013.
http://www.cpers.org.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3718
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