Manifestantes demonstraram insatisfação com política educacional do Estado
14/01/2014 12:16
Manifestantes demonstraram insatisfação com política educacional do Estado
Crédito: Samuel Maciel |
Mais de 300 professores ligados ao Cpers Sindicato protestaram na manhã desta terça-feira em frente ao colégio estadual Júlio de Castilhos na Praça Piratini, bairro Santana, em Porto Alegre. De acordo com a vice-presidente do sindicato, Maria Norma Dummer, o objetivo foi demonstrar a insatisfação com a gestão da educação proposta pela administração Tarso Genro.
Segundo a professora, o secretário de Educação José Clóvis de Azevedo sufoca a autonomia das direções das escolas. Ela disse que o ato também buscou defender a manutenção das escolas gaúchas como públicas.
Fonte: Jerônimo Pires / Rádio Guaíba
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=516142
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
Segundo a professora, o secretário de Educação José Clóvis de Azevedo sufoca a autonomia das direções das escolas. Ela disse que o ato também buscou defender a manutenção das escolas gaúchas como públicas.
Fonte: Jerônimo Pires / Rádio Guaíba
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=516142
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
Abraço solidário ao Colégio Júlio de Castilhos
14/01/2014 17:07
O CPERS/ Sindicato e o 39º Núcleo promoveram na manhã desta terça-feira, dia 14, um grande ato público em frente ao Colégio Júlio de Castilhos. O ato foi para demonstrar o repúdio dos trabalhadores em educação à perseguição do governo Tarso Genro e o apoio à direção do Julinho, vítima de uma sindicância instaurada pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), a mando do secretário da Educação, Jose Clovis. A manifestação terminou com um grande abraço dos presentes envolvendo o prédio do Julinho.Mais de 300 pessoas compareceram ao local. Professores, funcionários de escolas, estudantes, representantes de entidades sindicais e de grupos sociais, todos solidários à causa dos educadores e em defesa da escola pública de qualidade, democrática e com autonomia.
Em todas as falas, os oradores denunciaram o caráter autoritário, repressor e quase desesperado politicamente do governo Tarso ao investir contra os trabalhadores da educação. Foi lembrado que cerca de 30 escolas do Estado atualmente sofrem a mesma situação do Julinho. Ou seja, são vítimas de sindicâncias da Seduc.
O governo para responder às denúncias de sucateamento de instalações, falta de professores, não pagamento do piso nacional e a implantação do problemático Ensino Politécnico, instalou uma sindicância contra a direção do Julinho, alegando que o colégio é um caso único e tem problemas de gestão. Mas as dificuldades encontradas no Júlio de Castilhos são a uma realidade na maioria das escolas públicas estaduais.
O CPERS/Sindicato reafirmou sua posição de estar ao lado da direção do Julinho e da defesa intransigente dos direitos dos educadores e da gestão democrática nas escolas públicas estaduais.
Texto e foto: Higino Barros,da Assessoria de Imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.org.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3823
Estudar no Brasil é oneroso
AS ENORMES LISTAS DE IMPOSTOS
ENCARECEM OS PREÇOS DOS MATERIAIS ESCOLARES DO NOSSO PAÍS.
Por Cícero Barros* - 14.01.14
os impostos encarecem os materiais escolares |
Estudar em nosso país é muito
oneroso desde as séries iniciais ao ensino superior. A carga pesada dos
impostos brasileiros que incidem sobre os materiais escolares deixam quase
impossível às famílias comprarem tudo o que são exigidos pelas escolas e
universidades. Nesta época de férias escolares enquanto os filhos descansam os pais
e responsáveis fazem verdadeiras maratonas a procura de materiais escolares
passam: de livrarias em livrarias, supermercados, feiras especificas e
pesquisas nos sites de compra pela internet. Os preços destes produtos se
tornam um rombo no bolso dos brasileiros que tem filhos nas escolas e em
faculdades e universidades.
Todavia, para um país onde a
educação nunca foi prioridade; desde o período colonial até os dias de hoje não
é novidade discutir este tema. Porém pela sua importância sempre irei defender
a educação, é a essência de saber humano. Ela é imprescindível para todos os
cidadãos realizarem suas metas. Os seus reflexos são diretos e decisivos para o
desenvolvimento de qualquer nação civilizada onde priorizam este setor. Em
qualquer área do conhecimento humano.
Como o tema é amplo apenas irei
me concentrar num enfoque da educação, os preços dos materiais escolares necessários
no dia a dia de qualquer estudante. A onerosidade dos materiais escolares são um
absurdo de caro neste país. Não importa se o aluno brasileiro estuda em escola
pública ou particular. Os preços destes itens indispensáveis para os alunos
iniciarem o ano letivo, pesam muitíssimo no bolso dos pais ou responsáveis,
para comprarem o mínimo necessário e também para todo o ano letivo. Esta situação é muito complicada para quem
estuda nas escolas das redes públicas e complicadíssima para quem estuda nas
redes de ensino particulares. Nas universidades esta situação é ainda mais
amarga e penosa para todos os discentes que buscam num árduo sacrifício uma
graduação.
Nas redes particulares a lista de
materiais escolares é extensa. Além disso, as instituições de ensinos
particulares provavelmente devem ter algumas parcerias com os fabricantes ou
fornecedores dos materiais escolares. Talvez para manterem os padrões estéticos
das instituições dos ensinos particulares; são exigidas marcas top que geralmente
estejam na moda consumista.
Os próprios alunos destas redes
fazem uma espécie de concorrência entre si para mostrarem quem pode mais,
demostrando seu padrão financeiro comprando os itens das marcas famosas que o
comercio de: papelarias, mochilas, eletrônicas e toda a lista de livros e
demais subitens são oferecidos e exigidos pelas escolas das privadas. Os alunos
são instigados a impor aos seus pais a comprarem tudo que aparecem nos
comerciais destes gêneros. Tem algumas redes particulares que elas mesmas
produzem seus livros em suas gráficas próprias e seus conteúdos de acordo a
filosofia de ensino. E determinam também seus preços que somente pode comprar quem
dispõe de um padrão financeiro elevado e compatível para deixarem seus filhos
estudarem nestas instituições de ensino elitizadas.
Nas redes públicas um dos itens
que amenizam o bolso dos pais é nas compras dos livros de todas as disciplinas.
O MEC oferece de graça para os alunos através das escolhas dos próprios
professores das escolas de acordo a realidade de cada região do Brasil. Entretanto,
em nosso país existe esta clara divisão na educação, configurando, duas classes
sociais. Isto é, uma dos alunos que podem esbanjar em materiais de primeira
linha. E a classe dos que simplesmente podem comprar a base de muito sacríficos
dos pais e responsáveis os seus materiais simples para poderem estudar. Mesmo assim,
nesta época os comercias são bem apelativos para se efetuarem as compras de
tudo e um pouco mais do que é pedido pelos estabelecimentos de ensino. Quem pode
comprar tudo compra sem o mínimo de problemas e que não pode, permanecem na
vontade de oferecer o melhor para os seus filhos. Tem mais tem filhos incompreensíveis
que forçam os seus pais se endividarem nos cartões de créditos para mostrar uma
realidade econômica que não existe. Muitos pais e responsáveis sofrem com estas
exigências dos filhos instigados pelos comercias.
Por tanto, estudar no Brasil é
muito oneroso, caro, não importa se pertence à rede particular ou pública, se
são das series iniciais, passando pelo ensino fundamental, médio e superior é
muito caro estudar em um país que não valoriza, não investe em educação. O que
vale é ser um país que recebe um título de sexta economia mundial, mas amarga um
título vergonhoso em educação diante do mundo de se fixar na casa da octogésima
oitava posição entre os países do planeta.
Por que estes produtos
essenciais para a educação são tão dispendiosos para as famílias? É uma
resposta muito simples de responder. São os efeitos da pesada lista de impostos
tributários que estão embutidas nestes produtos. E muitos deles não são
especificados para os consumidores. Desde um simples item ao um livro didático;
há uma cadeia de impostos de contrassensos que pagamos: inchando cada vez mais
os cofres públicos dos governos municipais, estaduais e federais e esvaziando os
bolsos dos consumidores que almejam comprarem os simples materiais escolares
para seus filhos estudarem. Onde vamos
parar se o bem mais precioso que podemos deixar para nossos filhos é o saber. Ainda
assim, não podemos dar, devido seu altíssimo preço que aborta qualquer sonho dos
estudantes brasileiros? Se esta realidade não mudar continuaremos no fundo do
poço da ignorância, mesmo sendo um país rico. Uma contradição paradoxal que
somente pode ser engenhada na mente dos nossos governantes que estão
mergulhados na obscuridade da ignorância e principalmente intencional.
*Acesse o link e conheça outros assuntos em debate, postado pelo Professor de Filosofia, Cícero Barros, de Campo Bom.
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