Pedido bloqueio de bens de investigados na operação Kilowatt
Após a operação Kilowatt, deflagrada pela Delegacia Fazendária (Defaz) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil, os delegados Joerberth Pinto Nunes e Daniel Mendelski Ribeiro pediram ainda à Justiça o bloqueio de bens e ativos financeiros dos investigados, incluindo imóveis e veículos, visando um eventual ressarcimento dos prejuízos causados ao erário público. Todos os servidores estão sendo afastados de seus cargos. O inquérito tem 30 dias para ser concluído. Os suspeitos poderão ser indiciados por corrupção ativa e passiva, peculato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e crime licitatório.
Nove pessoas, entre servidores e empresários de três empresas do setor da construção civil e elétrico, foram presas por suspeita de crimes contra a administração pública através de fraudes em licitações, realização parcial ou nenhuma de obras contratadas e superfaturamentos em seis obras em três instituições públicas estaduais, que juntas somam R$ 12 milhões e foram realizadas em 2008 e 2009. Quatro dos oito presos são servidores públicos, incluindo o diretor de um órgão público e os responsáveis pela fiscalização das obras.
Os agentes apreenderam documentos, agendas, celulares, que serão agora periciados, e cerca de 50 mil dólares e mais de R$ 5 mil em dinheiro, de origem ainda não esclarecida. Dois revólveres calibres 32 e 38 também foram recolhidos. Houve o cumprimento de 34 mandados de busca e apreensão e de outros oito mandados de prisão temporária em residências, empresas e órgãos públicos em Porto Alegre, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Nova Petrópolis, Canela e Ivoti, além de Campinas e Limeira, ambas em São Paulo.
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=515831
Foto mostra que telhado de escola foi reformado apenas nas beiradas
Imagem servirá de prova para operação que prendeu nove suspeitos por irregularidades em obras no RS
Uma foto aérea, obtida com um sobrevoo do helicóptero da Polícia Civil, comprovou que apenas a beirada do telhado da escola de Ensino Fundamental Professor Oscar Pereira, em Porto Alegre, foi trocado, em desacordo com o contrato firmado. A imagem servirá de prova para a operação Kilowatt, deflagrada nesta quinta-feira pela Delegacia Fazendária do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e que prendeu nove suspeitos. As investigações apontaram irregularidades em obras públicas do Estado.
Além de o telhado ter sido reformado parcialmente, o material usado na cobertura teria sido de fibrocimento, cujo valor é mais barato, ao invés de telhas coloniais previstas no serviço. As mesmas suspeitas recaem sobre o Estadual Parque do Trabalhador, em São Leopoldo.
Superfaturamento
Também foram detectados problemas em obras na Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS), na Capital, como a reforma da subestação de energia e do sistema de climatização no Laboratório Central do Estado (Lacen).
A irregularidade na FEPPS, apuram os agentes da Defaz, seria de superfaturamento, com alguns materiais elétricos custando, por exemplo, R$ 10 mil a unidade ao invés de R$ 1 mil praticado no mercado. “Há indícios fortes”, afirmou o delegado Daniel Mendeslki Ribeiro.
De acordo com os delegados Joerberth Nunes Pinto e Ribeiro, os principais problemas apurados até o momento referem-se à inexistência da própria obra contratada ou a execução parcial da mesma, além de indícios de superfaturamento mediante termos aditivos nos contratos originais.
“O Estado pagou e teve prejuízo”, observou o delegado Joerberth Nunes Pinto. Os responsáveis pela fiscalização dessas obras atestavam o cumprimento dos contratos, o que não era verdade. A desconfiança dos policiais é de que tenha ocorrido pagamento de propina.
No Rio Grande do Sul, a ofensiva ocorreu em Canela, Ivoti, Nova Petrópolis, Novo Hamburgo, Porto Alegre e São Leopoldo. Em São Paulo, os alvos são os municípios de Campinas e Limeira. Cerca de 150 policiais civis participaram da operação. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas secretarias estaduais de Educação, Obras e Saúde.
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=515830
A validade do concurso é de dois anos. A Secretaria da Educação informou que mais professores serão chamados ainda no começo do ano. A demanda acionada depende do redimensionamento que vai ser proporcionado pelo período de matrículas e também a partir da formação de turmas novas na rede estadual.
Como esse processo segue em andamento e só deve ser concluído após o fim de fevereiro, a Secretaria da Educação sustenta não ter como fazer uma projeção do número de professores que deve ser chamado para o ensino público. Ainda assim, a tendência levantada pelos técnicos da Pasta é de que pelo menos seis mil iniciem as atividades até o fim do primeiro semestre. O restante deve ser convocado até o fim do ano.
Outra meta da gestão Tarso Genro é deixar mais um concurso preparado até dezembro, para que a seleção só ocorra em 2015. Hoje, são mais de 77 mil professores na rede estadual, 21 mil deles cumprindo contrato emergencial. Mesmo com o cadastro ativo de concursados, a Secretaria deve manter parte dessas contratações em 2014.
Fonte: Rádio Guaiba
Comentário do BLOG
Esse Governo faz concursos, é verdade...
Mas, falta pagar o Piso Nacional aos educadores gaúchos. Promessa de Campanha e Lei Federal.
E o 1/3 de horas atividades que a Lei do Piso também contempla?
Governo Tarso: falta pagar o Piso!
1/3 de horas atividades...
E o Politécnico?
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
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09/01/2014 14:16
Polícia desencadeou a operação Kilowatt Crédito: Samuel Maciel |
Nove pessoas, entre servidores e empresários de três empresas do setor da construção civil e elétrico, foram presas por suspeita de crimes contra a administração pública através de fraudes em licitações, realização parcial ou nenhuma de obras contratadas e superfaturamentos em seis obras em três instituições públicas estaduais, que juntas somam R$ 12 milhões e foram realizadas em 2008 e 2009. Quatro dos oito presos são servidores públicos, incluindo o diretor de um órgão público e os responsáveis pela fiscalização das obras.
Os agentes apreenderam documentos, agendas, celulares, que serão agora periciados, e cerca de 50 mil dólares e mais de R$ 5 mil em dinheiro, de origem ainda não esclarecida. Dois revólveres calibres 32 e 38 também foram recolhidos. Houve o cumprimento de 34 mandados de busca e apreensão e de outros oito mandados de prisão temporária em residências, empresas e órgãos públicos em Porto Alegre, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Nova Petrópolis, Canela e Ivoti, além de Campinas e Limeira, ambas em São Paulo.
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Foto mostra que telhado de escola foi reformado apenas nas beiradas
09/01/2014 14:35
Telhado de escola foi reformado apenas nas beiradas Crédito: Polícia Civil / Divulgação / CP |
Além de o telhado ter sido reformado parcialmente, o material usado na cobertura teria sido de fibrocimento, cujo valor é mais barato, ao invés de telhas coloniais previstas no serviço. As mesmas suspeitas recaem sobre o Estadual Parque do Trabalhador, em São Leopoldo.
Superfaturamento
Também foram detectados problemas em obras na Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS), na Capital, como a reforma da subestação de energia e do sistema de climatização no Laboratório Central do Estado (Lacen).
A irregularidade na FEPPS, apuram os agentes da Defaz, seria de superfaturamento, com alguns materiais elétricos custando, por exemplo, R$ 10 mil a unidade ao invés de R$ 1 mil praticado no mercado. “Há indícios fortes”, afirmou o delegado Daniel Mendeslki Ribeiro.
De acordo com os delegados Joerberth Nunes Pinto e Ribeiro, os principais problemas apurados até o momento referem-se à inexistência da própria obra contratada ou a execução parcial da mesma, além de indícios de superfaturamento mediante termos aditivos nos contratos originais.
“O Estado pagou e teve prejuízo”, observou o delegado Joerberth Nunes Pinto. Os responsáveis pela fiscalização dessas obras atestavam o cumprimento dos contratos, o que não era verdade. A desconfiança dos policiais é de que tenha ocorrido pagamento de propina.
No Rio Grande do Sul, a ofensiva ocorreu em Canela, Ivoti, Nova Petrópolis, Novo Hamburgo, Porto Alegre e São Leopoldo. Em São Paulo, os alvos são os municípios de Campinas e Limeira. Cerca de 150 policiais civis participaram da operação. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas secretarias estaduais de Educação, Obras e Saúde.
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=515830
Menos de 1% dos aprovados no concurso do Magistério foi chamado pela rede estadual
09.01.14
Menos de 1% dos professores aprovados no concurso público mais recente para o Magistério gaúcho foi chamado até o momento. Apenas cerca de 100 profissionais, de um total mais de 13 mil aprovados, foram convocados até o momento.A validade do concurso é de dois anos. A Secretaria da Educação informou que mais professores serão chamados ainda no começo do ano. A demanda acionada depende do redimensionamento que vai ser proporcionado pelo período de matrículas e também a partir da formação de turmas novas na rede estadual.
Como esse processo segue em andamento e só deve ser concluído após o fim de fevereiro, a Secretaria da Educação sustenta não ter como fazer uma projeção do número de professores que deve ser chamado para o ensino público. Ainda assim, a tendência levantada pelos técnicos da Pasta é de que pelo menos seis mil iniciem as atividades até o fim do primeiro semestre. O restante deve ser convocado até o fim do ano.
Outra meta da gestão Tarso Genro é deixar mais um concurso preparado até dezembro, para que a seleção só ocorra em 2015. Hoje, são mais de 77 mil professores na rede estadual, 21 mil deles cumprindo contrato emergencial. Mesmo com o cadastro ativo de concursados, a Secretaria deve manter parte dessas contratações em 2014.
Fonte: Rádio Guaiba
Comentário do BLOG
Esse Governo faz concursos, é verdade...
Mas, falta pagar o Piso Nacional aos educadores gaúchos. Promessa de Campanha e Lei Federal.
E o 1/3 de horas atividades que a Lei do Piso também contempla?
Governo Tarso: falta pagar o Piso!
1/3 de horas atividades...
E o Politécnico?
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
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