Polícia Civil investiga ligações para a professora Rejane de Oliveira
Juliano Rodrigues - 06/01/2014 | 06h03
— Ele disse para alguns diretores nossos e secretários que eu tinha o direito de saber que ia ser morta com um tiro na cabeça e que a minha família passaria o Natal me velando — conta Rejane.
Após as primeiras ligações, a direção do sindicato decidiu contratar um segurança particular para a presidente e locar um carro blindado. O veículo escolhido foi um Ford Fusion prata. O gasto diário da entidade sindical com o reforço na segurança era de cerca de R$ 1,5 mil. Rejane dispensou o veículo depois de dez dias, e voltou a ser ameaçada na véspera de Ano-Novo.
— A pessoa disse: "só para te avisar que eu não esqueci, e que nós vamos acertar as nossas diferenças a qualquer momento".
Acompanhada por dirigentes do Cpers, Rejane registrou duas ocorrências policiais após as ameaças. O caso é investigado pela 17ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre. Até o momento, a polícia já identificou que uma das ligações foi realizada a partir de um telefone público instalado no bairro Menino Deus. Além de encontrar o autor, o desafio dos investigadores será o de descobrir os motivos das ameaças. Rejane está convencida de que há viés político nos telefonemas.
— É um processo de tensão que estamos vivendo, por conta, eu acho, da ação do Cpers. É muito grave porque isso caracteriza a falta de democracia, a perseguição política... A gente não sabe quem está fazendo isso, mas me parece um processo político — afirma.
Apesar de ter dispensado o carro blindado, a presidente do Cpers está sendo acompanhada por seguranças particulares contratados pelo sindicato.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/politica/noticia/2014/01/presidente-do-cpers-recebe-ameacas-de-morte-4381827.html
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
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