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terça-feira, 24 de julho de 2012

NÃO SE FAZ UM PAÍS, SEM EDUCAÇÃO

24.07.12
"Só se fala em reforma da educação no Brasil, mas nunca em revolução da educação. Falta para o país se desenvolver como os que venderam os desafios da destruição, como o Japão, Alemanha, Coreia."

Perde a educação e perde o futuro, porque não há um futuro melhor sem aula. É unanimidade: não se faz um país sem educação. E escola não é comércio. Escola é instituição. Hoje, nós perdemos feio para países destroçados pela guerra, como Alemanha, Japão, Coreia e China. Eles se ergueram por causa da educação e nos superaram em eficiência, tecnologia e avanços.

Nós continuamos na mesma, enredados em acordos ortográficos e outras firulas. Falamos em reforma na educação e nunca em uma revolução pela educação. Não se faz educação deixando alunos sem aula, professores sem preparo e professores preparados sem remuneração.
 

O magistério é a profissão que prepara o futuro. Fora da educação não há salvação. É o que falta para fazer o país se desenvolver como os que venceram os desafios da destruição: gente preparada, gente realmente profissional. Falta para o país do improviso, do amadorismo, da falta de exemplos de cumprimento da lei, de estadistas que pensem no futuro, investindo na educação do presente.

Atraem-se jovens para escolas risonhas e francas pelo jocoso, por jogos, pelo lúdico, nunca mostrando a verdade: se você não estudar, não ler, não aprender, vai ser pouco na vida, vai depender da sorte. A China e outros países não investiram na sorte; investiram na preparação séria, suada e disciplinada.


É preciso formar professores, de excelência, e atraí-los com remuneração alta. Escola não é brincadeira, não é passatempo, não é depósito de criança porque os pais estão trabalhando. É o lugar mais importante de um país sério.
Fonte:  G1 - Bom Dia Brasil - Rede Globo

Comentário:
 
O texto é contundente!

Permitam que eu faça alguns destaques:


"Falta para o país do improviso, do amadorismo, da falta de exemplos de cumprimento da lei, de estadistas que pensem no futuro, investindo na educação do presente."

Vale lembrar que o Governo estadual não cumpre a Lei do Piso. Paradoxalmente, o Sr. Governador descumpre uma Lei que ele próprio foi signatário.  Assim, o Governo Tarso, vai se aproximando dos 600 dias Fora da Lei!

Sempre lembro a frase de um aluno que me inquiriu: “professor,  o Sr. está me dizendo que o Governo não cumpre a Lei? E arrematou: “o exemplo vem de cima”.

Claro,  que nesse caso, um péssimo exemplo...

Siden Francesch do Amaral, Diretor Geral do 14º Núcleo do CPERS/Sindicato



Leia no Blog Opinião Dorotéia:
Aposentados e pensionistas acusam Tarso Genro de não cumprir meta de pagamento de precatórios
http://opiniaodoroteia.blogspot.com.br/


Uma luta histórica
Paulo Paim* - 24/07/12 | 05:40
Os trabalhadores convivem há mais de uma década com o Fator Previdenciário. Essa fórmula foi criada para adiar as aposentadorias do Regime Geral da Previdência (RGPS) e “oxigenar” o sistema. O que não ocorreu. O efeito foi perverso, pois na hora da aposentadoria os seus vencimentos são reduzidos em mais 50%. É um caso único no mundo inteiro.

A crueldade é tamanha que somente os trabalhadores que recebem até seis salários mínimos, ou R$ 3.732,00, são atingidos pelo fator previdenciário. Alguma coisa está errada… e muito errada. Já para aqueles dos poderes Executivo, Legislativo (que é o meu caso) e Judiciário, onde o teto salarial é R$ 27 mil, o Fator não é aplicado.

O fator previdenciário tem que acabar definitivamente, tem que ser riscado do mapa, não deve ser aplicado nem para x, nem para y, pois é inaceitável mexer no bolso do trabalhador que contribuiu para a Previdência uma vida inteira. É tirar, de forma ultrajante, um direito adquirido. É o maior crime cometido contra a classe trabalhadora, em todos os tempos. Por isso é que defendemos uma Previdência universal, com direitos e deveres iguais para todos, sejam da área pública ou privada.

Parece piada, mas mecanismos do tipo fator previdenciário, foram recentemente recomendados pelo FMI, que defende a implementação de tais mecanismos para elevar a idade da aposentadoria para cada ano que a longevidade da população de um país aumentar. E no Brasil ainda há quem bata palmas para isso!!!

Isso é, mais uma vez, o viés econômico tentando atropelar o viés social, pois temos que levar em conta as diferenças regionais, a qualidade de vida de cada país, a real geração de empregos e não a rotatividade, a distribuição de renda, regra de transição, etc.

A nossa luta pela derrubada do Fator é histórica. No momento em que ele foi aprovado, 1999, apresentamos projeto para extingui-lo e iniciamos uma caminhada de esclarecimentos a sociedade e de conscientização do Congresso Nacional quanto à gravidade do problema.  Em 2008 o Senado Federal aprovou o projeto e, desde então, ele está para ser votado no plenário da Câmara dos Deputados.

Já o substitutivo que cria a fórmula 85/95, na qual a aposentadoria seria concedida quando a soma da idade e do tempo de contribuição totalizasse 85 anos para mulheres e 95 anos para homens, ainda não é consenso, apesar de ter o apoio de grande parte dos movimentos sociais e do Congresso. Essa fórmula é melhor que o Fator Previdenciário, pois vai permitir que a mulher aposente-se com o salário integral aos 55 anos, e o homem aos 60 anos. Lembrando que hoje tanto o homem com a mulher tem que trabalhar até os 66 anos, para obter a integralidade.

Ainda em 2008, apresentei uma outra proposta (PEC 10), segundo a qual, quem está no sistema se aposenta com 35 anos (homem) e 30 anos (mulher). Somente para os que entrarem no RGPS a partir da promulgação da lei é que a idade mínima passará a ser de 55 anos para a mulher e 60 anos para o homem.

Fato é que a luta pelo fim do Fator Previdenciário precisa ser encampada por todos, independentemente de pensamento partidário, uma vez que estamos diante de uma questão de justiça social, de respeito e de reconhecimento para com todos os trabalhadores que diariamente contribuem na construção e no desenvolvimento do nosso país.
*Paulo Paim é senador pelo PT-RS.
http://sul21.com.br/jornal/2012/07/uma-luta-historica/
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