Governo do RS promove concurso para magistério no início de 2013
De acordo com o secretário José Clóvis, o piso nacional do magistério a partir de índices do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), como defende o sindicato da categoria, é impagável. “O piso virará teto, pois o serviço público municipal e estadual não suporta este aumento real todos os anos. Para ser viável tem que ser com base no INPC ou algo muito próximo a isso. O índice do Fundeb não é viável. Já está comprovado que só o Distrito Federal paga o piso no plano de carreira, os demais pagam com subsídios e gratificações, mas não no plano de carreira”, disse.
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http://www.sul21.com.br/jornal/2012/12/governo-do-rs-promove-concurso-para-magisterio-no-primeiro-semestre-de-2013/
Rachel Duarte - 26/12/12 | 18:36
O governo gaúcho avalia o ano de 2012 para a Educação como positivo em termos de ações de valorização profissional, gestão democrática, reestruturação curricular, formação continuada para professores e melhorias na estrutura física das escolas. O titular da pasta, José Clóvis de Azevedo, disse nesta quarta-feira (26), em coletiva de balanço do ano que todos os processos de reforma iniciados em governos anteriores serão zerados até março de 2013. O principal desafio do ensino público estadual para os próximos anos ainda será, segundo ele, a mudança cultural de parte dos professores para execução total da proposta pedagógica oferecida com a reforma do Ensino Médio. Na ocasião, o governo confirmou a realização de novo concurso público para o início de 2013 e defendeu a proposta de 28,98% repudiada pela diretoria do Cpers/Sindicato na última semana.De acordo com o secretário José Clóvis, o piso nacional do magistério a partir de índices do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), como defende o sindicato da categoria, é impagável. “O piso virará teto, pois o serviço público municipal e estadual não suporta este aumento real todos os anos. Para ser viável tem que ser com base no INPC ou algo muito próximo a isso. O índice do Fundeb não é viável. Já está comprovado que só o Distrito Federal paga o piso no plano de carreira, os demais pagam com subsídios e gratificações, mas não no plano de carreira”, disse.
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http://www.sul21.com.br/jornal/2012/12/governo-do-rs-promove-concurso-para-magisterio-no-primeiro-semestre-de-2013/
Salário mínimo sobe para R$ 678,00 e o Piso...
Comentário:
26.12.12
Enquanto o salário mínimo vai a R$ 678,00 no mês de Janeiro (que é pouco), o Piso do Magistério gaúcho vai em fevereiro de 2013 a R$ 488,50 para 20 horas semanais.
O discurso de valorização dos Educadores, mais uma vez, fica comprovado que é pura falácia!
O discurso de valorização dos Educadores, mais uma vez, fica comprovado que é pura falácia!
Por Siden
Salário mínimo sobe para R$ 678,00
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, anunciou nesta segunda-feira que o salário mínimo em 2013 vai subir para R$ 678 a partir de 1º de janeiro. O valor será publicado em decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff no Diário Oficial . Hoje o salário mínimo está em R$ 622.
Segundo Gleisi, o reajuste é de cerca de 9%, considerando a variação de crescimento mais inflação. O novo valor é também maior do que o previsto na proposta orçamentária para 2013, que é de R$ 674,96.
_ É um bom anúncio de Natal para o trabalhador, reconhecendo o esforço de todos os trabalhadores para os resultados que o país teve nesse ano _ disse Gleisi, que esteve reunia mais cedo com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.
Para o cálculo do salário mínimo, a lei determina a aplicação do INPC do ano anterior, mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores, no caso, de 2011, que foi de 2,7%. Na proposta do Orçamento Geral da União de 2013, aprovada na última quinta-feira pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), o valor do salário mínimo original de R$ 670,95 (projeto enviado em agosto pelo governo) já havia sido recalculado para R$ 674,96, mas com base num INPC de 5,65%.
O valor que deve valer para 2013 é R$ 6,05 acima da proposta original de R$ 670,95. O impacto desta diferença nas contas públicas deverá ser de R$ 2,1 bilhões, já que o custo de cada R$ 1 de aumento do mínimo é de cerca de R$ 300 milhões nas contas, segundo a equipe econômica. A proposta original do governo, enviada em agosto, previa que o então mínimo de R$ 670,95 em 2013 teria um impacto nas contas públicas do INSS de R$ 15,1 bilhões.
http://www.radiofandango.com.br/archive/valor.php?noticia=29209&titulo=Sal%E1rio%20m%EDnimo%20sobe%20para%20R$%20678,00
Por Siden.
É Natal! E o Piso?
Por Siden* - 24.12.12
É Natal... Mais uma vez...
Mais um ano vai chegando ao seu final...
O presente que os educadores esperavam, outra vez, não veio.
Bem, não era bem um presente... Apenas o cumprimento de uma Lei! Um direito!
A quem ganha pouco, direitos são sonegados e migalhas oferecidas ...
Mas, é Natal!
Talvez devesse falar de sonhos, de amor...
Dos sonhos que, paulatinamente, nos roubam com ginásticas de palavras e malabarismos de números...
E o Piso? Não era um sonho? Promessa... Lei!
Sonho, Promessa, Lei que daria aos educadores uma vida digna...
Lei que não se cumpre...
Complicado! Que exemplo!
Mas, é Natal!
2013 se aproxima...
A vida é real.
Vida real! Piso virtual!
Mas, o Piso não é Lei?
Ah! O signatário ajuizou uma ADI...
Difícil de entender...
É Natal!
Vou entrar no espírito natalino...
- Papai Noel queremos o Piso!
Mais um ano vai chegando ao seu final...
O presente que os educadores esperavam, outra vez, não veio.
Bem, não era bem um presente... Apenas o cumprimento de uma Lei! Um direito!
A quem ganha pouco, direitos são sonegados e migalhas oferecidas ...
Mas, é Natal!
Talvez devesse falar de sonhos, de amor...
Dos sonhos que, paulatinamente, nos roubam com ginásticas de palavras e malabarismos de números...
E o Piso? Não era um sonho? Promessa... Lei!
Sonho, Promessa, Lei que daria aos educadores uma vida digna...
Lei que não se cumpre...
Complicado! Que exemplo!
Mas, é Natal!
2013 se aproxima...
A vida é real.
Vida real! Piso virtual!
Mas, o Piso não é Lei?
Ah! O signatário ajuizou uma ADI...
Difícil de entender...
É Natal!
Vou entrar no espírito natalino...
- Papai Noel queremos o Piso!
Não foi o senhor que prometeu? Não interessa. Negocia com o governador...
Talvez com o senhor, o governo dialogue...
Afinal, é tempo de sonhar...
Talvez com o senhor, o governo dialogue...
Afinal, é tempo de sonhar...
Feliz Natal!
*Siden Francesch do Amaral é Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo/CPERS-Sindicato.
Reajuste do piso nacional vai ampliar abismo entre mínimo no país e no RS
No início de 2013, por decisão do MEC, remuneração básica de professores será de R$ 1.700,00
Dias depois da virada do ano, o Ministério da Educação (MEC) deverá publicar a portaria que determina o reajuste do básico dos professores em 21%, o que elevará, a partir do contracheque de fevereiro, a remuneração dos atuais R$ 1.451 para R$ 1.755,51.
O ato irá aumentar o abismo entre o que é pago pelo governo estadual e o que é previsto pela legislação federal. Em fevereiro de 2013, com a incidência da última parcela de 6% de um reajuste aprovado em março de 2012, o Piratini terá salário inicial de R$ 977,05 para 40 horas semanais de trabalho. O valor é pouco mais da metade dos R$ 1.755,51 que passarão a vigorar no princípio do próximo ano.
O projeto de lei aprovado pelo governo na semana passada na Assembleia concede mais três parcelas de reajuste, totalizando 28,98%, que farão o básico pago pelo Estado alcançar R$ 1.260 em novembro de 2014. O cenário indica que, mantidas as atuais regras — que preveem a correção do mínimo da categoria pelo índice custo/aluno do Fundeb —, o governo gaúcho chegará ao final com uma defasagem de R$ 495 em relação ao salário de 2013.
— Hoje, estamos mais distantes do piso do que quando o Tarso assumiu — afirmou Neida de Oliveira, vice-presidente do Cpers.
O índice de 21% de reajuste ainda não foi oficializado pelo MEC, mas, nos bastidores, essa expectativa já está praticamente confirmada entre centrais sindicais, chefes de Executivo e parlamentares. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) publicou estudo que vai ao encontro da projeção.
Governo federal não quer abrir mão de atual política salarial
O Estado enfrenta dificuldades para alcançar o patamar do piso porque ele é o básico sobre o qual incidem as vantagens do plano de carreira do magistério. Em 2012, o Rio Grande do Sul precisaria ter acrescentado R$ 2 bilhões na folha do magistério para alcançar o mínimo de R$ 1.451.
O governo Tarso segue apostando em duas frentes: tentar tornar inconstitucional o reajuste pelo custo/aluno do Fundeb no Supremo Tribunal Federal (STF), adotando o INPC como índice de correção, ou articular um acordo no Congresso que modifique a lei e reduza o indexador salarial. Para desgosto do Piratini, o governo federal emite sinais de que não abrirá mão da atual política do piso, enquanto a base aliada no Congresso está dividida.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/politica/noticia/2012/12/reajuste-do-piso-nacional-vai-ampliar-abismo-entre-minimo-no-pais-e-no-rs-3991370.html
Por Sergio Augusto Weber, Professor e Diretor Financeiro do 14º Núcleo.
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Por que o Governo Tarso não paga o piso?
Reajuste do piso nacional vai ampliar abismo entre mínimo no país e no RS
Carlos Rollsing, ZH - 24/12/2012 | 08h02
Uma das principais dores de cabeça do governo Tarso Genro, o piso nacional do magistério voltará a incomodar na primeira quinzena de 2013.Dias depois da virada do ano, o Ministério da Educação (MEC) deverá publicar a portaria que determina o reajuste do básico dos professores em 21%, o que elevará, a partir do contracheque de fevereiro, a remuneração dos atuais R$ 1.451 para R$ 1.755,51.
O ato irá aumentar o abismo entre o que é pago pelo governo estadual e o que é previsto pela legislação federal. Em fevereiro de 2013, com a incidência da última parcela de 6% de um reajuste aprovado em março de 2012, o Piratini terá salário inicial de R$ 977,05 para 40 horas semanais de trabalho. O valor é pouco mais da metade dos R$ 1.755,51 que passarão a vigorar no princípio do próximo ano.
O projeto de lei aprovado pelo governo na semana passada na Assembleia concede mais três parcelas de reajuste, totalizando 28,98%, que farão o básico pago pelo Estado alcançar R$ 1.260 em novembro de 2014. O cenário indica que, mantidas as atuais regras — que preveem a correção do mínimo da categoria pelo índice custo/aluno do Fundeb —, o governo gaúcho chegará ao final com uma defasagem de R$ 495 em relação ao salário de 2013.
— Hoje, estamos mais distantes do piso do que quando o Tarso assumiu — afirmou Neida de Oliveira, vice-presidente do Cpers.
O índice de 21% de reajuste ainda não foi oficializado pelo MEC, mas, nos bastidores, essa expectativa já está praticamente confirmada entre centrais sindicais, chefes de Executivo e parlamentares. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) publicou estudo que vai ao encontro da projeção.
Governo federal não quer abrir mão de atual política salarial
O Estado enfrenta dificuldades para alcançar o patamar do piso porque ele é o básico sobre o qual incidem as vantagens do plano de carreira do magistério. Em 2012, o Rio Grande do Sul precisaria ter acrescentado R$ 2 bilhões na folha do magistério para alcançar o mínimo de R$ 1.451.
O governo Tarso segue apostando em duas frentes: tentar tornar inconstitucional o reajuste pelo custo/aluno do Fundeb no Supremo Tribunal Federal (STF), adotando o INPC como índice de correção, ou articular um acordo no Congresso que modifique a lei e reduza o indexador salarial. Para desgosto do Piratini, o governo federal emite sinais de que não abrirá mão da atual política do piso, enquanto a base aliada no Congresso está dividida.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/politica/noticia/2012/12/reajuste-do-piso-nacional-vai-ampliar-abismo-entre-minimo-no-pais-e-no-rs-3991370.html
Por Sergio Augusto Weber, Professor e Diretor Financeiro do 14º Núcleo.
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