Angela Maieski* - 19.05.13
Situação um tanto inusitada pela qual a passou uma colega. Moradora de um bairro de São Leopoldo, depois de ser vítima de roubo, furto e arrombamento, sentiu toda a impotência quando um elemento pulou o portão e rendeu sua mãe idosa, em mais um capítulo da novela da insegurança. O fato não acabou em tragédia, mas as marcas do estresse permanecem.
Optou por abandonar a casa da família e alugar outro imóvel na cidade de Estância Velha. Dia desses sofreu com uma indisposição e os problemas de saúde agravados pelo estresse exigiam atendimento médico. Passando muito mal, dirigiu-se para o Hospital da cidade e lá ouviu que não poderiam atendê-la, pois o mesmo não é conveniado ao IPE. Também não podia ser atendida pelo SUS já que seu cartão era de São Leopoldo, como se o atendimento médico não fosse um direito de todo e qualquer cidadão, uma vez que todos são iguais perante a lei.
Hospitais de Novo Hamburgo também não atendem emergências pelo IPE e nesse caso teria a opção do Prontomed, mas cujos médicos não são conveniados e qualquer exame solicitado exige uma nova consulta, com médico credenciado. No caso de uma emergência fica bem complicado, pois é quase impossível agendar uma consulta para o mesmo dia ou para o seguinte. Realizar um exame solicitado por médico não credenciado significa arcar com a despesa proveniente do mesmo, mas como salário de professor não é lá nenhum piso, o melhor é usar o serviço público ou o plano, quando possível.
Assim, correndo o risco de vir a causar um acidente, foi dirigindo pela BR 116, entre uma dor e outra, contendo o vômito para não piorar a situação e conseguiu se atendida na Uban da Scharlau. Nenhum exame foi solicitado já que o diagnóstico médico indicou que era uma virose. Ela saiu de lá sob o efeito do Buscopan.
O melhor é esperar que o episódio não se repita, seja motivado por estresse ou virose. Afinal, não se sabe o que é pior, passar mal, correr em busca de atendimento ou enfrentar a BR 116.
*Angela Maieski é Professora Estadual em Novo Hamburgo.
Por Siden
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Optou por abandonar a casa da família e alugar outro imóvel na cidade de Estância Velha. Dia desses sofreu com uma indisposição e os problemas de saúde agravados pelo estresse exigiam atendimento médico. Passando muito mal, dirigiu-se para o Hospital da cidade e lá ouviu que não poderiam atendê-la, pois o mesmo não é conveniado ao IPE. Também não podia ser atendida pelo SUS já que seu cartão era de São Leopoldo, como se o atendimento médico não fosse um direito de todo e qualquer cidadão, uma vez que todos são iguais perante a lei.
Hospitais de Novo Hamburgo também não atendem emergências pelo IPE e nesse caso teria a opção do Prontomed, mas cujos médicos não são conveniados e qualquer exame solicitado exige uma nova consulta, com médico credenciado. No caso de uma emergência fica bem complicado, pois é quase impossível agendar uma consulta para o mesmo dia ou para o seguinte. Realizar um exame solicitado por médico não credenciado significa arcar com a despesa proveniente do mesmo, mas como salário de professor não é lá nenhum piso, o melhor é usar o serviço público ou o plano, quando possível.
Assim, correndo o risco de vir a causar um acidente, foi dirigindo pela BR 116, entre uma dor e outra, contendo o vômito para não piorar a situação e conseguiu se atendida na Uban da Scharlau. Nenhum exame foi solicitado já que o diagnóstico médico indicou que era uma virose. Ela saiu de lá sob o efeito do Buscopan.
O melhor é esperar que o episódio não se repita, seja motivado por estresse ou virose. Afinal, não se sabe o que é pior, passar mal, correr em busca de atendimento ou enfrentar a BR 116.
*Angela Maieski é Professora Estadual em Novo Hamburgo.
Por Siden
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