Paralisação pelo reajuste de 26% foi aprovada por maioria em assembleia
Nildo Júnior / Correio do Povo - 27/05/2013 15:31
Os servidores da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) percorreram ruas no Centro de Porto Alegre nesta segunda-feira e decidiram por ampla maioria, nesta tarde, em assembleia realizada na Igreja Pompeia, entrar em greve a partir da próxima segunda, dia 3 de junho. Esta é a primeira vez que os servidores do PGE vão paralisar as atividades na história. A reivindicação da categoria, conforme o Sindicato da Procuradoria-Geral do RS (SindisPGE), é de 26% de aumento, enquanto o governo oferece 10% em duas parcelas.
De acordo com o diretor do SindisPGE Cícero Correa Filho, os mais de 700 funcionários da PGE estão inconformados com o atual governo. “O governo Tarso só atende as reivindicações dos procuradores, que já conseguiram dois aumentos da atual gestão. Para os servidores, o Estado só ofereceu a reposição salarial abaixo da inflação”, informou.
O SindisPGE pediu 26% de aumento e a contraproposta foi de 10% em duas parcelas – a primeira em 1º de junho deste ano (6%) e a outra em 1º de junho de 2014 (3,8%). “Nós geramos R$ 2,6 milhões de economia para o Estado por dia. São R$ 60 milhões por mês neste ano”, garantiu a diretora financeira do sindicato, Valquíria da Silva Maciel. Os servidores da PGE recalculam os pedidos de indenização contra o governo do RS, o que gera essa economia.
A outra proposta que foi feita aos servidores é, segundo eles, ainda mais absurda. “O governo propôs a redução do nosso plano de carreira em 5% para nos oferecerem 15% de aumento em três vezes (5%+5%+4,8%). Isso é inconstitucional. Desde 2010 temos um plano de carreira que prevê aumentos de 10% em mudança de nível”, comentou Valquíria. A diferença salarial entre os servidores de nível superior e os procuradores tem aumentado ano a ano. Em 2005, um assessor de nível superior ganhava o equivalente a 50% do salário de um procurador. Hoje, ganha aproximadamente 30%.
O objetivo dos servidores com a paralisação, segundo Correa Filho, é reabrir a negociação com o governo. "Se o Estado tiver uma nova proposta, próxima do que queremos podemos reavaliar a paralisação." A comunicação de greve será entregue ainda hoje no Palácio Piratini. O SindisPGE garantiu a permanência de 30% do efetivo para garantir a continuidade do serviço público prestado.
http://portallw.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=499518
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De acordo com o diretor do SindisPGE Cícero Correa Filho, os mais de 700 funcionários da PGE estão inconformados com o atual governo. “O governo Tarso só atende as reivindicações dos procuradores, que já conseguiram dois aumentos da atual gestão. Para os servidores, o Estado só ofereceu a reposição salarial abaixo da inflação”, informou.
O SindisPGE pediu 26% de aumento e a contraproposta foi de 10% em duas parcelas – a primeira em 1º de junho deste ano (6%) e a outra em 1º de junho de 2014 (3,8%). “Nós geramos R$ 2,6 milhões de economia para o Estado por dia. São R$ 60 milhões por mês neste ano”, garantiu a diretora financeira do sindicato, Valquíria da Silva Maciel. Os servidores da PGE recalculam os pedidos de indenização contra o governo do RS, o que gera essa economia.
A outra proposta que foi feita aos servidores é, segundo eles, ainda mais absurda. “O governo propôs a redução do nosso plano de carreira em 5% para nos oferecerem 15% de aumento em três vezes (5%+5%+4,8%). Isso é inconstitucional. Desde 2010 temos um plano de carreira que prevê aumentos de 10% em mudança de nível”, comentou Valquíria. A diferença salarial entre os servidores de nível superior e os procuradores tem aumentado ano a ano. Em 2005, um assessor de nível superior ganhava o equivalente a 50% do salário de um procurador. Hoje, ganha aproximadamente 30%.
O objetivo dos servidores com a paralisação, segundo Correa Filho, é reabrir a negociação com o governo. "Se o Estado tiver uma nova proposta, próxima do que queremos podemos reavaliar a paralisação." A comunicação de greve será entregue ainda hoje no Palácio Piratini. O SindisPGE garantiu a permanência de 30% do efetivo para garantir a continuidade do serviço público prestado.
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