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domingo, 20 de janeiro de 2013

O professor no espelho

Angela Maieski* - 20.01.13
Sinovaldo – GrupoSinos.com.br
Uma imagem vale por mil palavras. Velho ditado, mas, a qualquer tempo hodierno. 

As Charges – com letra maiúscula, pois aprendi que nome próprio começa sempre assim, se bem que hoje alguém pode dizer que é “caixa alta” –  são o reflexo da sociedade em um dado momento e merecem  ter status de estrelas, assim como a maioria dos autores. Os chargistas são uma classe especial de artistas, pois conseguem resumir eventos e fatos, traduzindo realidades nos traços simples ou rebuscados, ora brincando com a tristeza, ora dramatizando a alegria. Por vezes, conseguem até congelar o tempo, tornando-se atemporais, se bem que essa não seja uma característica comum a elas.

Os chargistas não costumam priorizar um assunto. Usam todo e qualquer tema que seja atual, mas por vezes, sabe-se lá por que motivo oculto conseguem em uma imagem, relatar todo drama de uma categoria. As duas charges que ilustram o texto, utilizadas com a permissão do autor, refletem  o drama, – ops… acho que vou trocar por “problema” para não ser dramática – que afeta a educação pública em alguns rincões desse imenso país de dimensões continentais .

O chargista desenha aquilo que a sociedade percebe ou a sociedade percebe aquilo que o chargista desenha?

O espelho reflete aquilo que está diante dele, ou,,, Não importa. Importante mesmo é que a situação exposta nas charges não é reflexo apenas da reclamação de professores, que de acordo com alguns, estão sempre reclamando, de barriga cheia. Se a ideias do chargista render frutos, ou melhor, cestas, parte do problema estaria resolvido, para alegria de uns, que com toda propriedade diriam: – reclamando de barriga cheia.

Por outro lado, difícil seria guardar os poucos alimentos, pois logo eles seriam sugados pelo sumidouro, já que não há piso capaz de deter a erosão do salário, ops… do solo amado da pátria Brasil. Professores são, portanto, vistos como pessoas de pequenas, mas bem pequenas posses. 

Pose até fazem, todo dia diante do espelho, treinando a melhor expressão para não deixar transparecer a desilusão e continuar vendendo a ideia de que educação é a solução.

Solução para que? Para quem? 

A educação é emancipatória? Não para o professor. A educação proporciona direitos? Não para o professor. A educação forma cidadãos? Não se for professor… Se fosse emancipado, seria um cidadão com direitos plenos, trilhando seu caminho sobre o piso bem pavimentado, por Lei.

Charges do Sinovaldo publicadas no Jornal ABC – 13/01/2013 e Jornal NH 15/01/2013.
*Angela Maieski é professora estadual em Novo Hamburgo.
http://amaieski.wordpress.com/
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo/CPERS-Sindicato.


Pesquisa mostra que estudantes do ProUni ampliaram perspectivas profissionais e garantiram melhores salários
Mariana Tokarnia, Agência Brasil - 20/01/2013 - 12h46
Recife – O nível educacional no Brasil não determina maior renda, mas está ligado à satisfação pessoal e à abertura de novas perspectivas profissionais. O Programa Universidade para Todos (ProUni) tem sido fundamental para o acesso ao ensino superior e embora o nível educacional não determine maior renda, está ligado à satisfação pessoal e à abertura de novas perspectivas profissionais, conforme conclusões da pesquisa O ProUni e Seus Egressos: Uma Articulação Entre Educação, Trabalho e Juventude, da doutora em educação Fabiana Costa, apresentado pela primeira vez no 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb) da União Nacional de Estudantes (UNE).

Em 2012 a pesquisadora consultou 150 egressos do ProUni na cidade de São Paulo. Para a maioria dos profissionais consultados (91,9%), a formação universitária possibilitada pelo programa ampliou os horizontes e facilitou a articulação na área profissional. Os entrevistados apontaram as várias dificultdades que tiveram durante o curso: 85% já trabalhavam e continuaram trabalhando durante a graduação.

“Esses estudantes superaram não apenas as dificuldades ao longo da graduação, mas de toda a formação. São problemas que vêm desde a escola. Eles já trabalhavam antes. Muitos como eles tiveram que escolher entre estudo e trabalho e acabaram deixando os estudos”, disse Fabiana.

Os entrevistados tiveram uma melhora na carreira e mais de um terço aumentou de 71% a 100% o salário que ganhava. Isso não significa que os rendimentos sejam altos: 33,9% recebe entre um e dois salários mínimos mensais, 27,1% recebem entre dois e três salários mínimos, 15,3% entre três e quatro e apenas 8,5% ganham mais de cinco salários mínimos por mês. Esses profissionais, no entanto, ganharam mais estabilidade com a formação – 85% estão empregados e 64,4% têm a carteira assinada.

Outro dado que chamou atenção da pesquisadora foi que 72,6% trabalham na área que estudaram. “Isso mostra que o programa está funcionando, que as pessoas estão colocando em prática o que aprendem e estão melhorando a carreira que escolheram."

O Programa Universidade para Todos (ProUni) concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. Neste primeiro semestre estão sendo oferecidas 162.329 bolsas, distribuídas em 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país. Até este domingo (20) o Ministério da Educação havia registrado quase oitocentos mil inscritos.

O presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do ProUni (Conap), Valmor Bolan, acrescentou que os estudantes do programa têm aproveitamento semelhante ou superior aos demais estudantes. Em uma pesquisa feita na Universidade Católica de Brasília, em Taguatinga, no Distrito Federal, os estudantes do ProUni tiveram média de nota quase um ponto superior em relação aos outros.

“É comum que alunos em condições desfavoráveis tenham mais garra para vencer. Se você der uma chance a esses alunos, eles vão demonstrar que conseguem superar na caminhada aqueles que partem de uma situação mais favorável”, explicou Bolan.

O 14º Coneb da UNE acontece em Recife (PE) até segunda-feira (21). Este ano foram mais de 3,5 mil inscrições de entidades de todas as regiões do país. Sob o tema “A Luta pela Reforma Universitária: do Manifesto de Córdoba aos Nossos Dias”, o Coneb oferece debates e grupos de discussão sobre temas ligados às universidades e ao Brasil. Ao final, os delegados vão decidir os rumos e posicionamentos da UNE para 2013. O evento antecede a Bienal da UNE, espaço de diálogo de estudantes e movimentos culturais que, este ano, está em sua 8ª edição.

Edição: Andréa Quintiere
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-20/pesquisa-mostra-que-estudantes-do-prouni-ampliaram-perspectivas-profissionais-e-garantiram-melhores-s

 


Gastos de deputados gaúchos no Congresso aumentaram 16% em 2012
Somados, os 34 titulares e suplentes que passaram pela Casa consumiram R$ 10,1 milhões 
Guilherme Mazui e Rodrigo Saccone, ZH - 20/01/2013 | 06h01
As despesas da bancada gaúcha na Câmara dos Deputados aumentaram 16% em 2012. Levantamento feito pelo Grupo RBS, com base nos dados do Portal da Transparência da Casa, mostra que, somente com aluguel de veículos, o gasto subiu de R$ 1,3 milhão para R$ 1,53 milhão, valor suficiente para comprar 61 carros populares.

Somados, os 34 titulares e suplentes que passaram pelo Congresso no ano passado consumiram R$ 10,1 milhões com a cota de exercício da atividade parlamentar, alta de R$ 1,4 milhão (16,1%) em relação a 2011, quando o custo atingiu R$ 8,7 milhões.

Individualmente, o campeão de gastos foi Darcísio Perondi (PMDB), com R$ 367,6 mil ao longo do ano, sendo R$ 113,5 mil destinados apenas para locação de veículos. O deputado explica que o aluguel auxilia suas atividades no Estado, já que utiliza o próprio carro quando está em Brasília.

– Não tenho carro no Rio Grande do Sul e acabo locando o serviço para percorrer 182 municípios em oito regiões diferentes – justifica.

No geral, a manutenção de gabinetes e escritórios no RS respondeu por um terço dos gastos. As despesas em aluguel, telefone, correspondências, assinatura de publicações, serviços de segurança, hospedagem e alimentação chegaram a R$ 3,53 milhões, salto de 10,65% em comparação a 2011, quando a soma foi de R$ 3,19 milhões.

Os gastos com passagens aéreas aumentaram 71,8%: de R$ 1,1 milhão para R$ 1,89 milhão, diferença em parte justificada pelas eleições municipais, quando os parlamentares rodaram por suas bases em busca de votos para candidatos de seus partidos. Quem mais utilizou a cota foi Paulo Ferreira (PT), com R$ 95,8 mil - ele tomou posse em março, após Pepe Vargas (PT) se licenciar para comandar o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
[...]
Mais em http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/politica/noticia/2013/01/gastos-de-deputados-gauchos-no-congresso-aumentaram-16-em-2012-4015958.html
Por Sergio Augusto Weber, Professor e Diretor Financeiro do 14º Núcleo/CPERS-Sindicato.

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