O problema é que nós partimos de um patamar muito baixo
de salário, R$ 1.567, é pouco mais que dois salários mínimos”, disse o
ministro.
— A educação está sofrendo um golpe, que afeta não só o salário do magistério, mas também rebaixa o repasse do governo para a educação pública — avalia Rejane.
O reajuste do piso em 2013 não segue a tendência de aumento dos últimos dois anos, quando foi registrado 22%, em 2012, e 18%, em 2011. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o reajuste menor é por causa da desaceleração da economia e da queda na arrecadação de receitas. O Fundeb é um fundo contábil e composto por uma cesta de impostos e transferências estaduais e municipais, e sua vigência se estende até 2020. Por lei, pelo menos 60% dos recursos do Fundeb devem ser usados para pagamento do salário dos professores e gestores educacionais.
“Não tem o mesmo impacto que a correção do ano passado, mas é um reajuste acima da inflação. O problema é que nós partimos de um patamar muito baixo de salário, R$ 1.567, é pouco mais que dois salários mínimos”, disse o ministro.
Cpers acusa MEC de golpe
O Cpers-Sindicato considera que o reajuste do piso salarial dos professores proposto pelo MEC é uma maquiagem de percentuais. A vice-presidente da entidade, Neida Oliveira, declarou que o governo federal reduziu o custo-aluno e isso significa, além de prejudicar o salário da categoria, prejudicar a qualidade do ensino. Segundo Neida, esse ano o reajuste foi menor (em 2012 foi de 22%) e haverá diminuição nos investimentos, "um golpe para o magistério".
"É importante denunciar à sociedade que o valor do custo-aluno não influencia apenas o aumento para os professores. Se há uma redução do percentual, os repasses do governo federal para estados e municípios, para qualificar o ensino, vão cair e a quantia aplicada será muito menor do que no ano anterior", disse a dirigente.
Estado diz que percentual será mais fácil de cumprir
O secretário estadual da Educação, José Clovis de Azevedo, declarou que se o percentual anunciado pelo MEC fosse repetido em anos anteriores e no próximo seria mais fácil cumprir integralmente o piso. Azevedo ponderou, porém, que o próprio ministro Aloizio Mercadante salientou que o índice projetado para o Fundeb no próximo ano será muito maior, o que gera insegurança no setor da administração pública.
Azevedo disse que, além da alteração da fórmula adotando o INPC como indexador do piso, poderia haver propostas complementares de reajuste financeiro para o magistério. O secretário afirmou ainda que os repasses do governo federal para a Educação não serão reduzidos, tendo em vista que o ministro também anunciou R$ 14 bilhões que vão ser agregados ao Fundeb.
— A educação está sofrendo um golpe, que afeta não só o salário do magistério, mas também rebaixa o repasse do governo para a educação pública — avalia Rejane.
Fonte: Agência Brasil, Correio do Povo e ZH.
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=483845
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/01/novo-piso-nacional-do-magisterio-aumenta-defasagem-do-salario-de-professores-gauchos-4007376.html
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo/CPERS-Sindicato.
A coordenadora adjunta da 2.ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Rosana Chinazzo, reforça que aqueles que não fizeram a matrícula para a escola designada vão ficar sem a vaga. "Eles terão que aguardar o remanejamento que ocorrerá em fevereiro e podem ficar longe das opções desejadas". Fechando o período de matrículas desta primeira fase, as escolas passam as informações das vagas que sobraram ao Estado e é feita a designação para os estudantes que se inscreveram fora do prazo. A matrícula na segunda etapa é de 24 a 30 de janeiro.
http://www.jornalvs.com.br/estado/433964/sexta-feira-e-o-ultimo-dia-para-fazer-matricula-na-rede-estadual.html
A única região do país onde o número total de escolas cresceu no período foi a Sudeste. Em 2001, eram 56.063 instituições de ensino. Em 2011, elas somavam 58.717, representando um aumento de 2.654 unidades, ou 4,7% em relação a 2001. No entanto, houve crescimento apenas em dois estados: Rio de Janeiro e São Paulo. Em Minas Gerais e Espírito Santo, a quantidade caiu. Além disso, foi registrada queda no número de escolas estaduais, de 13.465 para 11.384, enquanto houve aumento nas federais, municipais e privadas.
A região que mais teve queda foi a Nordeste. De 95.953 escolas, em 2001, a região passou a contar com 75.234 no ano passado, redução de 21,6% em relação a 2001. Os estados que registraram maior redução foram Bahia (que ficou com 7.374 escolas a menos no período) e Ceará (5.177 unidades a menos). Em nenhum estado do Nordeste houve crescimento no número total de escolas, ao contrário do Norte, onde três estados apresentaram aumentos: Amapá (87 a mais), Amazonas (637) e Roraima (17).
Para Luiz Araújo, mestre em políticas públicas em Educação pela Universidade de Brasília (UnB) e ex-secretário de Educação de Belém (Pará), alguns motivos podem ajudar a explicar esses números, além de razões específicas a cada localidade: a queda contínua de matrículas no ensino fundamental e o fechamento de escolas rurais em vários municípios. "Afora esses fatores, houve um processo de agrupamento de escolas pequenas nas áreas rurais e substituição delas por transporte escolar das crianças", acrescenta.
(Revista Educação)
http://www.cnte.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11535:brasil-fechou-11-de-suas-escolas-entre-2001-e-2011-aponta-censo&catid=488:cnte-informa-647-07-de-janeiro-de-2013&Itemid=200319
Por Sergio Weber, Professor e Diretor Financeiro do 14º Núcleo/CPERS-Sindicato.
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— A educação está sofrendo um golpe, que afeta não só o salário do magistério, mas também rebaixa o repasse do governo para a educação pública — avalia Rejane.
10/01/2013 18:33
O valor piso salarial nacional do magistério da educação básica terá reajuste de 7,97% em 2013. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo Ministério da Educação (MEC). Com o aumento, o valor passa de R$ 1.451 para R$ 1.567 e já será pago, por estados e municípios em fevereiro. A composição do piso leva em conta o custo anual por estudante dos últimos dois anos, calculado pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).O reajuste do piso em 2013 não segue a tendência de aumento dos últimos dois anos, quando foi registrado 22%, em 2012, e 18%, em 2011. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o reajuste menor é por causa da desaceleração da economia e da queda na arrecadação de receitas. O Fundeb é um fundo contábil e composto por uma cesta de impostos e transferências estaduais e municipais, e sua vigência se estende até 2020. Por lei, pelo menos 60% dos recursos do Fundeb devem ser usados para pagamento do salário dos professores e gestores educacionais.
“Não tem o mesmo impacto que a correção do ano passado, mas é um reajuste acima da inflação. O problema é que nós partimos de um patamar muito baixo de salário, R$ 1.567, é pouco mais que dois salários mínimos”, disse o ministro.
Cpers acusa MEC de golpe
O Cpers-Sindicato considera que o reajuste do piso salarial dos professores proposto pelo MEC é uma maquiagem de percentuais. A vice-presidente da entidade, Neida Oliveira, declarou que o governo federal reduziu o custo-aluno e isso significa, além de prejudicar o salário da categoria, prejudicar a qualidade do ensino. Segundo Neida, esse ano o reajuste foi menor (em 2012 foi de 22%) e haverá diminuição nos investimentos, "um golpe para o magistério".
"É importante denunciar à sociedade que o valor do custo-aluno não influencia apenas o aumento para os professores. Se há uma redução do percentual, os repasses do governo federal para estados e municípios, para qualificar o ensino, vão cair e a quantia aplicada será muito menor do que no ano anterior", disse a dirigente.
Estado diz que percentual será mais fácil de cumprir
O secretário estadual da Educação, José Clovis de Azevedo, declarou que se o percentual anunciado pelo MEC fosse repetido em anos anteriores e no próximo seria mais fácil cumprir integralmente o piso. Azevedo ponderou, porém, que o próprio ministro Aloizio Mercadante salientou que o índice projetado para o Fundeb no próximo ano será muito maior, o que gera insegurança no setor da administração pública.
Azevedo disse que, além da alteração da fórmula adotando o INPC como indexador do piso, poderia haver propostas complementares de reajuste financeiro para o magistério. O secretário afirmou ainda que os repasses do governo federal para a Educação não serão reduzidos, tendo em vista que o ministro também anunciou R$ 14 bilhões que vão ser agregados ao Fundeb.
— A educação está sofrendo um golpe, que afeta não só o salário do magistério, mas também rebaixa o repasse do governo para a educação pública — avalia Rejane.
Fonte: Agência Brasil, Correio do Povo e ZH.
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=483845
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/01/novo-piso-nacional-do-magisterio-aumenta-defasagem-do-salario-de-professores-gauchos-4007376.html
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo/CPERS-Sindicato.
Sexta-feira é o ultimo dia para fazer matrícula na rede estadual
A mesma data também é o último dia para que os estudantes solicitem transferência
Alice Adams e Micheli Aguiar/Da Redação - 10/01/2013 22h21
Novo Hamburgo - Os estudantes da rede estadual de ensino devem ficar atentos para não perder os prazos de matrícula e garantir sua vaga para 2013. Nesta sexta-feira se encerra o prazo de matrícula dos alunos dos primeiros anos do ensino fundamental e médio que fizeram sua inscrição em outubro. A mesma data também é o último dia para que os estudantes solicitem transferência para as escolas estaduais, em qualquer série disponível. Vale o alerta que quem perder o prazo perde também o direito à vaga e fica sujeito a ser realocado para outra instituição, onde houver vagas sobrando. Isso porque essas vagas serão direcionadas aos estudantes que fizeram a inscrição depois de outubro.A coordenadora adjunta da 2.ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Rosana Chinazzo, reforça que aqueles que não fizeram a matrícula para a escola designada vão ficar sem a vaga. "Eles terão que aguardar o remanejamento que ocorrerá em fevereiro e podem ficar longe das opções desejadas". Fechando o período de matrículas desta primeira fase, as escolas passam as informações das vagas que sobraram ao Estado e é feita a designação para os estudantes que se inscreveram fora do prazo. A matrícula na segunda etapa é de 24 a 30 de janeiro.
http://www.jornalvs.com.br/estado/433964/sexta-feira-e-o-ultimo-dia-para-fazer-matricula-na-rede-estadual.html
Brasil fechou 11% de suas escolas entre 2001 e 2011, aponta censo
CNTE - 10.01.13
O total de escolas brasileiras diminuiu nos últimos dez anos. Levantamento feito pela revista Educação na base de dados do Censo Escolar mostra que o número de instituições em 2011 é 11% menor do que em 2001. Ou seja, o Brasil tinha 218.383 escolas em 2001 e, dez anos depois, contava com 193.047, o que significa uma redução de 25.336 unidades de ensino no período. Ao observar as informações pelo tipo de escola, nota-se que a queda aconteceu na quantidade de municipais e estaduais, enquanto o número de federais e privadas aumentou.A única região do país onde o número total de escolas cresceu no período foi a Sudeste. Em 2001, eram 56.063 instituições de ensino. Em 2011, elas somavam 58.717, representando um aumento de 2.654 unidades, ou 4,7% em relação a 2001. No entanto, houve crescimento apenas em dois estados: Rio de Janeiro e São Paulo. Em Minas Gerais e Espírito Santo, a quantidade caiu. Além disso, foi registrada queda no número de escolas estaduais, de 13.465 para 11.384, enquanto houve aumento nas federais, municipais e privadas.
A região que mais teve queda foi a Nordeste. De 95.953 escolas, em 2001, a região passou a contar com 75.234 no ano passado, redução de 21,6% em relação a 2001. Os estados que registraram maior redução foram Bahia (que ficou com 7.374 escolas a menos no período) e Ceará (5.177 unidades a menos). Em nenhum estado do Nordeste houve crescimento no número total de escolas, ao contrário do Norte, onde três estados apresentaram aumentos: Amapá (87 a mais), Amazonas (637) e Roraima (17).
Para Luiz Araújo, mestre em políticas públicas em Educação pela Universidade de Brasília (UnB) e ex-secretário de Educação de Belém (Pará), alguns motivos podem ajudar a explicar esses números, além de razões específicas a cada localidade: a queda contínua de matrículas no ensino fundamental e o fechamento de escolas rurais em vários municípios. "Afora esses fatores, houve um processo de agrupamento de escolas pequenas nas áreas rurais e substituição delas por transporte escolar das crianças", acrescenta.
(Revista Educação)
http://www.cnte.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11535:brasil-fechou-11-de-suas-escolas-entre-2001-e-2011-aponta-censo&catid=488:cnte-informa-647-07-de-janeiro-de-2013&Itemid=200319
Por Sergio Weber, Professor e Diretor Financeiro do 14º Núcleo/CPERS-Sindicato.
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