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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Universitários não mostram interesse em carreira docente, segundo pesquisa

23.01.13
“O reconhecimento também deve vir em termos de carreira e de salário, viabilizando meios de ascensão social que não passem pelo abandono da atividade educacional.”

Nota do Blog do 14º Núcleo - O Governo Tarso não paga o Piso Salarial Nacional  aos educadores e desrespeita o Plano de Carreira do Magistério.

O Completivo criado por esse governo é apenas uma forma que o Piratini encontrou para enganar a sociedade, para iludir os incautos que o executivo estadual estaria cumprindo a Lei...
 
GOVERNO TARSO, FORA DA LEI! ATÉ QUANDO?

Pesquisa realizada na FE (Faculdade de Educação) da USP (Universidade de São Paulo) mostra que metade dos alunos dos cursos superiores de licenciatura em física e matemática não se interessam ou tem dúvidas em se tornarem professores de educação básica. O estudo da pedagoga Luciana França Leme também ouviu alunos de medicina, que manifestaram interesse pela profissão, mas que não a seguiram devido aos salários e as condições de trabalho.

A pesquisadora recomenda que a licenciatura seja mais valorizada nas áreas de física e matemática, e que os alunos de pedagogia tenham mais oportunidades de vivenciar a experiência de ensinar em sala de aula.

Ao todo foram aplicados 512 questionários para ingressantes nos cursos das licenciaturas em física, matemática e pedagogia e do bacharelado em medicina da USP. As questões verificaram se os estudantes tinham interesse em ser professores da educação básica, que abrange a educação infantil (de zero 5 anos de idade) e os ensinos fundamental (de 6 a 14 anos) e médio (de 15 a 18 anos).

“A maior motivação da pesquisa foi a escassez de professores no Brasil, em especial na área de ciências exatas, pois estudos indicam que poucos jovens querem seguir carreira docente”, diz Luciana.

A porcentagem de alunos que não pensavam em ser professores ou tinham dúvidas sobre essa opção foi de 52% na licenciatura em física e 48% na matemática. “Os estudantes apontaram que entraram nos cursos por interesse em matemática e física, pelo fato de a USP ser gratuita e dos recursos que oferece e que poderão ser úteis no mercado de trabalho, sendo que este último argumento poderia ser usado para justificar o ingresso em qualquer outro curso da Universidade”, afirma a pedagoga.

Na pedagogia, 30% descartaram seguir o magistério ou estão em dúvida. “O índice é menor porque muitos alunos ingressam nessa carreira pensando em ser professores, além de outras razões, como a possibilidade de trabalhar com crianças”.

A questão salarial apareceu como uma das principais razões pensadas para se optar ou não pela profissão. “Normalmente, quem queria entrar no magistério sabia exatamente o valor dos salários pagos aos professores, enquanto os que não tinham interesse estimaram valores fora da realidade, ou muito altos ou muito baixos”, diz a pesquisadora.

“A decisão também é influenciada por outros fatores intrínsecos à profissão, como a liberdade para trabalhar, pois boa parte dos alunos alegou que só seria professor se conseguisse ingressar numa escola reconhecida por ter bom trabalho educacional, onde pudesse ter relativa autonomia e ensinar com certa liberdade”.

Condições de trabalho

Entre os alunos de medicina, a porcentagem daqueles que em algum momento da vida pensaram em ser professor chegou a 15%. “É um número alto, especialmente se for levado em conta que se trata de um grupo que normalmente apresenta maiores vantagens sociais, vindo de famílias de renda mais alta, e que por esses motivos pode escolher a profissão que quiser”, conta Luciana. “A maioria deles ainda assinalou que gostaria de dar aulas no ensino médio”.

A pesquisa apurou que os estudantes interessados no magistério não se tornaram professores de educação básica devido às condições de trabalho e os salários.
“Entretanto, foi manifestado um grande respeito pela profissão de professor”, ressalta a pedagoga. “Eles apontaram com grande precisão o papel do professor como carro-chefe da sociedade e principal responsável pela aprendizagem social e cognitiva das crianças e adolescentes”.

Luciana recomenda que os professores sejam reconhecidos como profissionais da educação. “Isso não deve acontecer apenas em termos de imagem pública, pois o professor é o único profissional capacitado que pode atuar no aprendizado dos alunos da educação básica”, destaca. “O reconhecimento também deve vir em termos de carreira e de salário, viabilizando meios de ascensão social que não passem pelo abandono da atividade educacional.”

A pesquisadora observa que os cursos de física e matemática precisam conciliar mais a pesquisa científica com a formação de professores para a educação básica.

“Muitos alunos entram pensando em fazer pós-graduação, seguir carreira acadêmica na universidade ou  ir para outras profissões”, diz. “Na área de pedagogia, há um maior interesse pelo magistério, mas é necessário que esses alunos vivenciem de forma mais intensa a experiência das salas de aula, especialmente das escolas públicas”. A pesquisa faz parte de dissertação de mestrado de Luciana, apresentada na FE e orientada pela professora Sandra Zakia Souza.

fonte: http://www.udemo.org.br
http://profcoordenadorpira.blogspot.com.br/
profe.marli.comunidades.net/ com modificações e adaptações.
Por Siden Francesch do Amaral, Diretor Geral do 14º Núcleo do CPERS/Sindicato.


 

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Tarifa básica de telefonia pode terminar no RS em 20 de fevereiro 
Projeção é que em telefones fixos a economia chegue a R$ 504 por ano por aparelho 
Amilton Belmonte - 23/01/2013 16h36
Porto Alegre - Sancionada em 20 de dezembro passado pelo governador Tarso Genro, a Lei 14.150/12 entra em vigor em 20 de fevereiro próximo e traz boas novas ao consumidor que utiliza da rede fixa ou celular de telefones.

A legislação proíbe a cobrança da tarifa básica por assinatura, que equivale à chamada venda casada e, segundo o seu autor, o deputado estadual Raul Pont (PT), viola o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor.

Aprovada por 49 dos 55 parlamentares da Assembleia, ela tramitava na Casa desde 2005 e assinala que o valor cobrado pelas operadoras como tarifa básica serve para remunerar os impulsos oferecidos pelas empresas a título de franquia, que são pagos independente de sua utilização ou não pelo consumidor. “É uma prática abusiva”, frisa Pont, ao ressaltar que a única obrigação do consumidor é pagar o que efetivamente consumiu, ou seja, as ligações efetivamente realizadas no decorrer do mês. Desde a sanção da lei está correndo o prazo para que as operadoras se adaptem ou questionem judicialmente a norma.

O que poderá ocorrer
A projeção é que em telefones fixos a economia chegue a R$ 504 por ano por aparelho, diz o deputado Raul Pont. Nos dispositivos móveis, ele pondera que a economia irá variar de acordo com o plano adotado por cada usuário.

Se descumprida a legislação pelas operadoras, observa que são previstas punições, conforme o Código de Defesa do Consumidor. Órgão regulador do sistema de telecomunicações no País, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por meio de sua assessoria de imprensa, disse que não se pronuncia sobre legislações estaduais e que tem como base de sua atuação o disposto no Capítulo II da Constituição Federal.

O que dizem as operadoras
O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil) e a Associação Brasileira das Concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado (Abrafix), através de sua assessoria de imprensa, argumentam que o Supremo Tribunal Federal (STF) já pacificou jurisprudência no sentido que, em matéria de telecomunicações, a União possui competência exclusiva para legislar.

Dizem que nos próximos dias será proposta uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), para que a legislação gaúcha seja declarada inconstitucional, a exemplo de outras leis estaduais já revogadas, citando São Paulo e Santa Catarina.
http://www.jornalvs.com.br/estado/435737/tarifa-basica-de-telefonia-pode-se-extinguir-no-rs-em-20-de-fevereiro.html
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