PT esvazia plenário para evitar aprovação de gratificação para secretários
Pela segunda vez em uma semana, a bancada do PT esvaziou o plenário para evitar a aprovação do projeto de lei que concede gratificação de
R$ 6.938,85 para servidores públicos que exerçam cargos de secretário de Estado. “A proposta atenta contra a lei do subsídios, que não permite a incorporação de nenhuma espécie de penduricalho aos vencimentos dos secretários”, frisou o líder petista Elvino Bohn Gass.
De acordo com o projeto enviado pelo governo à Assembleia, a gratificação,
retroativa a 1º de julho de 2008, será estendida a ex-secretários. “Isso é um verdadeiro absurdo. Tentamos suprimir este aspecto do projeto, mas fomos derrotados pela base governista”, lembrou Bohn Gass, que na semana passada apresentou três emendas para corrigir a proposta do Executivo.
O projeto, que já está em processo de votação, não poderá mais ser retirado de pauta, devendo ser apreciado pelos deputados nesta quarta. “Nossa expectativa é de que a base governista se some à oposição e rejeite esse absurdo, sob pena de promover a desmoralização do próprio parlamento”, alertou.
Olga Arnt - MTB 14323 | PT 17:56 - 11/05/2010
http://www.al.rs.gov.br/ag/noticias.asp?txtIdMateria=247137
O Educador do século XXI
Por Joana F. Scherer
O 6º Núcleo do CPERS/Sindicato estará realizando neste ano o II Curso Nacional de Educadores "O Educador do século XXI: Saúde, Tecnologia e Motivação" que acontecerá em 3 etapas.
1ª Etapa nos dias 27 e 28 de maio: Saúde do Trabalhador
2ª Etapa nos dias 26 e 27 de agosto: Tecnologia
3ª Etapa no dia 29 de setembro: Motivação
Suzete - Assistente de Núcleo
6º Núcleo do CPERS/Sindicato
32328685 84025284
Rio Grande
AMIGO(A)
Hoje se comemora o DIA DO(A) ENFERMEIRO(A). Sei que nem sempre os dias são de comemoração aquele(a) Anjo de Branco que vela, incessantemente, amparando os enfermos, mas é importante lembrar que eles(as) existem.
Parabéns pelo DIA DO(A) ENFERMEIRO(A)
Abraço fraterno.
Nei Sena
Corregedoria da Polícia Federal quer investigação sobre Tuma Jr
A Corregedoria Regional da Polícia Federal (PF) em São Paulo deu parecer favorável à abertura de inquérito para apurar suspeitas de envolvimento do secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, com integrantes da chamada máfia chinesa.
Em nota divulgada nesta terça-feira, a Polícia Federal tratou como indícios contra o secretário as gravações de conversas telefônicas entre Tuma Júnior e Li Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li, apontado como um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo. A PF informou que esses indícios estão sob segredo de Justiça e que o uso de gravações no possível inquérito policial ainda depende de autorização judicial.
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http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=217561
SEGURANÇA
Bohn Gass cobra explicações sobre saída do chefe de Polícia
O líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa, Elvino Bohn Gass, cobrou do governo do Estado esclarecimentos sobre a queda do chefe de Polícia, João Carlos Martins, na última segunda-feira (10). O parlamentar considera que o desaparecimento da arma do chefe da corporação, embora seja um fato inusitado, não explica a saída repentina do comandante da Polícia Civil. “É preciso que o governo se manifeste de forma clara sobre o episódio, sob pena de aumentar ainda mais a sensação de insegurança que paira sobre a população”, justificou.
A dança das cadeiras na segurança pública, segundo o líder petista, é preocupante. Desde o início do atual governo, o Rio Grande do Sul já teve três secretários (Enio Bacci, José Francisco Malmann e Edson Goulart), quatro comandantes da Brigada Militar (Edson Ferreira Alves, Nilson Nobre Bueno, Paulo Mendes e João Carlos Trindade Alves) e dois chefes de Polícia (João Carlos Martins e Pedro Rodrigues). Além disso, a Casa Militar teve cinco chefes diferentes (Dalmo Itaboraí dos Santos, Edson Alves, João Batista Gil, Joel Prates Pedroso e João Oliveira Quevedo) e a Susep, quatro superintendentes (Sérgio Fortes, Antônio Bruno Trindade, Paulo Roberto Zietlow e Mário Santa Maria). “Uma rotatividade desta ordem torna, pela descontinuidade, impossível a implantação de uma política de segurança pública séria”, ponderou Bohn Gass.
O parlamentar cobrou, ainda, explicações do Executivo sobre o desvio de telhas destinadas a vítimas de catástrofes naturais. Os rumos do inquérito sobre o desaparecimento do material e as divergências entre a Polícia Civil e o Ministério Público sobre as circunstância do assassinato de Eliseu Santos teriam precipitado a saída do chefe da Polícia.
Olga Arnt - MTB 14323 | PT 17:58 - 11/05/2010
http://www.al.rs.gov.br/ag/NOTICIAS.ASP?txtIDMATERIA=247139&txtIdTipoMateria=3
Pizzaria Yeda: rodízio permanente na segurança
by Marco Aurélio Weissheimer.
Se houvesse, no Brasil, um ranking das pizzarias políticas, é bem possível que nos seus três anos e meio, o governo tucano de Yeda Crusius no Rio Grande do Sul houvesse superado até mesmo o Congresso Nacional, apontado como campeão de impunidade. A administração tucana jamais puniu, por exemplo, o Chefe de Gabinete da governadora, Ricardo Lied, apesar de ele ter sido flagrado confessando que havia violado o Sistema de Consultas Integradas da Segurança Pública para espionar um adversário político. O mesmo Lied foi personagem de outro suspeitíssimo episódio: acompanhado de dois delegados, foi à casa do então diretor-presidente do Detran, Sérgio Buchmann, para avisá-lo de que seu filho seria preso por tráfico. A visita pôs em risco a vida dos policiais que fariam a prisão e até mesmo a própria ação, já que Buchmann, se tiesse topado a indecente proposta de Lied, poderia ter avisado o filho da operação.
Há os casos dos secretários estaduais indiciados pela Polícia Federal por suspeita de corrupção – Rogério Porto e Marco Alba (que só deixou a administração quando quis reassumir sua vaga de deputado estadual) – cuja saída do governo nunca foi sequer cogitada pela governadora. Ao contrário, Yeda sempre os prestigiou. Fez o mesmo com outra indiciada por suspeita de corrupção, Walna Meneses, que recentemente ganhou da governadora o status de Coordenadora de Ações Administrativas do Palácio Piratini. Em pizza também acabaram as denúncias na CEEE, na Corsan, no DAER, no Banrisul, na Corag, na Procergs e outros órgãos.
De sua parte, a base parlamentar da governadora, formada por partidos como o PSDB, o PMDB, o PP e o PPS, contribuiu – e muito – para o êxito da Pizzaria Yeda quando serviu aos gaúchos, três outros pratos indigestos: na CPI do Detran, aprovou um relatório que fingia não haver nomes novos entre os responsáveis pelo roubo de R$ 44 milhões da autarquia; na CPI da Corrupção, impediu o aprofundamento das investigações que deveriam apontar os responsáveis políticos pelo desvio de mais de R$ 400 milhões dos cofres públicos em licitações viciadas; e, no processo de impeachment, inocentou a governadora de qualquer responsabilidade pela montanha de acusações que pesavam contra ela sem ouvir uma testemunha sequer.
Com o caminho livre para continuar seus negócios, Yeda expandiu a pizzaria para a área da segurança onde em lugar de uma política eficaz, nestes três anos e meio vem oferecendo um rodízio de baixíssima qualidade que já incluiu três secretários de Segurança – Enio Bacci, José Francisco Malmann e Edson Goulart, quatro comandantes da Brigada Militar – Edson Ferreira Alves, Nilson Nobre Bueno, Paulo Mendes e João Carlos Trindade Alves, dois chefes de Polícia – João Carlos Martins e Pedro Rodrigues, cinco chefes da Casa Militar – Dalmo Itaboraí dos Santos, Edson Alves, João Batista Gil, Joel Prates Pedroso e João Oliveira Quevedo e quatro superintendentes da Susepe – Sérgio Fortes, Antônio Bruno Trindade, Paulo Roberto Zietlow e Mário Santa Maria. Haja estômago! (Maneco)
http://rsurgente.opsblog.org/
Cpers comemora 65 anos
Os anos passaram. Já são sessenta e cinco anos. No início era o Centro dos Professores, depois, com a Constituição Federal de 1988, veio a transformação em sindicato.
Ao longo desses anos, é possível contar e recontar cada etapa de construção dessa entidade que, para além do patrimônio econômico, acumulou uma boa base de iniciativas, de formulações, de articulações não só na defesa corporativa, mas também na revelação dos papéis sociais do magistério na história. Ajudou o Rio Grande do Sul a construir e a defender a escola pública; a escola que é direito de todos os cidadãos.
Governos entraram e saíram. Escreveram em seus planos de governo que a Educação é uma das áreas mais importantes, mas que, parodoxalmente, aporta poucos recursos. Talvez, seja essa contradição que tenha feito surgir uma categoria que se reconheceu como classe e que, por isso mesmo, solidária com as demandas da cidadania, dos direitos dos trabalhadores. Tanto que conquistou respeito junto à sociedade, tornando-se referência para os movimentos sindicais gaúcho e nacional. Hoje, figura entre os maiores sindicatos não só do Brasil, como da América Latina.
As lutas por uma escola pública de qualidade têm sido intensificadas à medida que a sociedade se organiza e exige o cumprimento desse direito. Muitos são os exemplos de atos e denúncias feitos pelo sindicato na defesa dessa escola pública.
Recentemente, a categoria mobilizada impôs ao governo mais uma derrota, quando impediu a política de reajuste zero e a implantação de teto salarial, uma forma disfarçada de alterar o Plano de Carreira dos Professores. E ainda esta semana o Cpers fez o lançamento da pesquisa sobre a situação das escolas públicas, que está sendo divulgada através da revista “Ensino Público Pede Socorro”. A falta de quase sete mil professores na rede pública estadual reafirma o modelo de gestão política do governo tucano no Rio Grande do Sul. O descompromisso com a Educação e com outras áreas sociais é visível. A escola de lata, a enturmação, a multisseriação, o fechamento de escolas são exemplos dessa prática de governo e, por isso mesmo, reprovadas pela sociedade.
Muitos anos, muitas lutas, mas, principalmente, uma presença firme, forte, construída com a participação de professores e funcionários, os trabalhadores da educação. Continuaremos nossa luta por uma educação pública de qualidade, acreditando que esta é umas das formas de se garantir a dignidade humana. E, porque fazemos acontecer essa história, cada colega se torna imprescindível. Só a luta coletiva transforma. Seja mais um sócio. Junte-se, lembrando o “uni-vos”, de Karl Marx.
Maria Elena Dutra Vila - Professora, representante municipal do Cpers em Rio Pardo e membro da diretoria do 18º Núcleo - Santa Cruz do Sul
Ângela Rocha | angela@gazetadosul.com.br
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