Seguidores

Sejam Todos Bem Vindos!!! Deixem seus comentários, sugestões e críticas

Parabéns Educadores e Demais Cidadãos Gaúchos!!! Yeda (Nota Zero, Déficit Zero e Aumento Salarial Zero) Já Foi Demitida, MAS, deixou seus representantes no Governo e na Assembleia Legislativa!

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Novos velhos tempos

O tema da conversa com um grupo de amigos foi o seguinte: “que mundo é esse que estamos vivendo?” Lá pelas tantas surgiu a pergunta: “vocês estão sentindo como a sociedade caminha com passos cada vez mais conservadores?”.

Há tempos estranho esse desejo desenfreado de encaixe no sistema que angustia tantos jovens. Outro ponto de estranhamento é o crescimento do discurso religioso no universo da representação política em nosso país. Nesse sentido, impossível escapar da apreciação dos conflitos na arena do cenário atual. Como protagonista, o pastor-deputado Marco Feliciano. Como indagação, os fatores que o levaram e que permitem sua permanência como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

A criação de Comissões de Direitos Humanos nas Casas do Legislativo foi conquista oriunda de um longo processo de democratização de nosso país. Sonhos, esperanças, desejos e histórias sufocadas no passado puderam, aos poucos, encontrar possibilidades de materialização positiva na vida das pessoas,com a ampliação de direitos fundamentais para as minorias.

Portanto, é de se esperar que os parlamentares integrantes dessas Comissões cultivem, como campo norteador de seus pensamentos e ações, princípios fortes de uma democracia fraternal, baseada no não preconceito.

Notoriamente não é essa a posição do deputado Feliciano. Como intérprete convicto da veracidade de sua fé, mescla o discurso religioso racista e homofóbico com o exercício de sua função pública. O pastor parece compreender que assumiu uma missão. Afirma que está cheio do espírito santo e que chegou para libertar a própria comissão de Direitos Humanos do domínio de satanás.

Discurso extremamente perigoso ecoando em um Estado laico. Com prognósticos de ampliação de representantes religiosos nas próximas eleições, como anunciam os analistas políticos. Do que já foi vivido, basta abrir as portas da História para verificar as misérias feitas pelos homens em nome de Deus, quando falam em nome do Estado. Sinal do tamanho da crise de nossos novos velhos tempos?

Ana Valeska Maia Magalhães
Fonte: Blog O Ser em Movimento
Por Siden


 

Leia no Blog Opinião Dorotéia:
Porto Alegre: escola funciona sem água e energia elétrica 

 

6º Núcleo do Cpers promove ato público em frente a 18ª CRE 
 Carmem Ziebell - 11-04-2013 - 20h46min
Na manhã desta quinta-feira, terceiro dia de horário reduzido nas escolas estaduais, professores e funcionários de escolas do 6º Núcleo do Cpers, junto com alunos, fizeram uma caminhada desde a Praça Dr. Pio até a 18ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE). Nesse local, enquanto parte dos manifestantes ficou concentrada em frente ao prédio da 18ª CRE, uma comissão entrou e entregou um ofício à coordenadora Neila Gonçalves Silva. No documento, foram apresentadas as questões que levaram à redução do horário nas escolas em três dias e informando que o 6º Núcleo irá participar da paralisação nacional chamada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) para os dias 23, 24 e 25 deste mês.

Conforme a professora Andrea Nunes da Rosa, diretora-Geral do 6º Núcleo do Cpers, a decisão de reduzir o horário nos dias 19 de março e 4 e 11 de abril, adotada em assembleia geral do Cpers, em Porto Alegre, objetivou a discussão e mobilização da categoria para adesão à greve nacional chamada pela CNTE. Entre as razões da categoria para isso, estão o não pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional do magistério e o descumprimento, por parte do Governo do Estado, de um terço da jornada de trabalho para hora/atividade, conforme prevê a Lei Federal nº 11.738/08 já ratificada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como constitucional.

Outra questão que preocupa, inclusive alunos e pais, segundo Andréa da Rosa, é a proposta de reestruturação do Ensino Médio "isolada da comunidade escolar". No documento, a direção do 6º Núcleo do Cpers ainda observa que, conforme pesquisa sobre as condições das escolas, feita pelo sindicato no início deste ano letivo, foi constatado o quanto ainda falta para este governo fazer pela Educação. "Ainda faltam professores e funcionários para o pleno funcionamento das escolas, a estrutura física é precária, falta segurança e inexiste Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio".

Considerando a representatividade da coordenadora junto ao Governo do Estado, foi solicitado ainda o pleno cumprimento da Lei do Piso e a melhoria das escolas "para que, efetivamente, o Rio Grande do Sul tenha a Educação que merece". Neila Gonçalves da Silva disse que irá encaminhar as reivindicações ao Governo, segundo Andrea Nunes da Rosa.

http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=3&n=42043


 

CNTE desmente secretários de educação e reafirma insuficiência no reajuste do piso em 2013
09.04.13 23:10
A CNTE repudia as declarações de secretários de educação que tergiversam de suas responsabilidades sobre o critério de atualização do piso do magistério, absolutamente insuficiente para o ano de 2013, acusando a Confederação de tê-lo negociado com o MEC. E lembra que o critério é o mesmo aplicado pelo MEC desde 2010, à luz da orientação da Advocacia Geral da União, a qual, por sua vez, diferencia-se da posição da CNTE. Para a Confederação, o piso deve ser atualizado pelo percentual prospectivo do Fundeb, válido para o ano em curso.

Esse tipo de declaração inoportuna é típica de quem desconhece a forma de diálogo que a CNTE mantém com sua base, sempre pautada na democracia, na lisura e na ampla informação. Em vez de tentar criar conflitos entre os trabalhadores, deveriam os secretários se preocupar em cumprir integralmente a Lei do Piso, aplicando o valor nacional aos vencimentos iniciais das carreiras dos profissionais com formação de nível médio, garantindo a devida valorização aos que possuem graduação e pós-graduação e observando o cumprimento da jornada extraclasse de no mínimo 1/3 destinada à hora-atividade.

A CNTE aproveita a oportunidade para reforçar a convocação para a paralisação nacional pela implantação imediata e integral do piso nacional do magistério, nos dias 23 a 25 de abril, com atividades em todo Brasil e no Congresso Nacional, no dia 24.
http://www.cnte.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11776:cnte-desmente-secretarios-de-educacao-e-reafirma-insuficiencia-no-reajuste-do-piso-em-2013&catid=1378:cnte-informa-652-08-de-abril-de-2013&Itemid=608
.

Nenhum comentário: