Aulas também acontecem em salas da Estação Cultural
Paulo Langaro - 02/04/2013 11h47
Montenegro - Os quase 500 alunos da Escola Estadual Álvaro de Moraes, de Montenegro, estão tendo aulas desde o início de março em condições inadequadas. Por causa da interdição da escola, no bairro Ferroviário, pelo Corpo de Bombeiro em 25 de fevereiro, as crianças estão estudando em salas apertadas na Estação Cultura e dentro de um CTG. A 2ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) promete para hoje a informação sobre o andamento das obras de reforma da escola e a previsão do término.
Enquanto isso, uma turma do 4º e outra do 5º ano estão na mesma sala. A solução encontrada foi colocar os alunos virados em lados opostos, com as professoras falando ao mesmo tempo. A situação seria cômica, se a improvisação não atrapalhasse o aprendizado. “Temos mais de 40 alunos do 1º e 2º anos juntos numa sala. Em uma mesa que seria para um aluno, estão quatro sentados. Não sei mais o que dizer para os professores que a cada dia enfrentam situações delicadas para dar sua aulas”, desabafa a diretora Ana Accadrolli. “Mais do que ninguém posso reclamar, pois tenho dois filhos que estudam aqui”, argumentou Ana.
A SITUAÇÃO
Para não deixar as crianças sem aula, a prefeitura cedeu algumas salas da Estação Cultura e o CTG foi disponibilizado. “Queremos deixar bem claro que as salas não são específicas para esta atividade. Foi a maneira que conseguimos ajudar a escola”, disse o diretor do Departamento Histórico, Patrimonial e Cultural de Montenegro, Itacir Martins.
A diretora Ana Accadrolli confirmou que os alunos não estão recebendo os lanches como deveriam.“Ganham bolachas e bolo. Não recebem suco ou leite, pois não temos cozinha para preparar.”
Ela observou que não há condições ideais de alfabetização, pois não tem estrutura para colagens, por exemplo.“As diversas turmas que estão juntas no CTG dificultam a concentração dos alunos.Todos saem perdendo. Outra preocupação são as aulas de educação física, no pátio da Estação, que é aberto. “Não sabemos quem passa por aqui. Os alunos que podem até sair para a rua”, disse Ana.
http://www.jornalvs.com.br/ensino/447210/turmas-tem-aula-em-ctg-depois-de-telhado-de-escola-cair.html
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo/CPERS-Sindicato.
Em Rio Grande foram realizados debates e reuniões com pais e professores. A comunidade escolar da Escola Alfredo Ferreira Rodrigues, do Povo Novo, fechou o trânsito na BR 392. Uma panfletagem foi realizada junto aos principais cruzamentos do centro da cidade.
Em Alegrete, cerca de 90% das escolas reduziram os períodos. Em Santo Ângelo somente uma escola não aderiu à mobilização. Em Ijuí o percentual foi de 30%, mesmo índice de Três Passos. Um ato foi realizado em frente à Escola Francisco Argenta, com a participação de alunos e educadores de diversas escolas de Lagoa Vermelha.
No município de Santa Maria, aproximadamente 80% das escolas reduziram os períodos. Uma plenária regional do Espaço de Unidade de Ação, na Escola Olavo Bilac, fechou o dia de mobilização. Escolas de Cruz Alta e Canoas também reduziram períodos.
No próximo dia 11, as escolas trabalharão novamente com períodos reduzidos. Neste dia serão realizadas plenárias organizadas pelos núcleos do CPERS/Sindicato.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.org.br/index.php?menu=1&cd_noticia=3464
Por Sergio Augusto Weber, Professor e Diretor Financeiro do 14º Núcleo.
Leia no Blog Opinião Dorotéia:
A caminhada partiu da escola, localizada nas proximidades da avenida João Pessoa, e se deslocou até a 1ª Coordenadoria Regional de Educação, localizada na avenida Loureiro da Silva, junto à Escola Técnica Parobé.
No trajeto, os estudantes usaram algumas palavras de ordem, entre elas: "O educador é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo" e "Um, dois, três... quatro, cinco mil, aqui está presente o movimento estudantil".
Documento entregue na Coordenadoria manifesta a contrariedade dos estudantes com a reforma do ensino médio. "Com esta reforma passamos a ter menos disciplinas de português, matemática, história, física, química, etc, aprofundando ainda mais a gritante desigualdade entre os estudantes que podem pagar pelo ensino privado e os que estudam na escola pública", diz o documento.
A reforma trouxe também a aprovação automática, voltada a "mascarar os índices de evasão e reprovação". O documento ainda questiona o governo Tarso pelo não cumprimento da lei do piso nacional. O não pagamento do piso "aumenta a desvalorização dos educadores que carregam 'nas costas' todas as dificuldades enfrentadas na escola".
A passeata também teve a participação de alunos da Escola Estadual Almirante Barroso.
PELO ESTADO
Em Guaporé, sede do 3º Núcleo do CPERS/Sindicato, o dia foi dedicado à realização de reuniões para discutir a situação das escolas da região. Em Bagé (17º Núcleo do CPERS/Sindicato), 60% das escolas trabalharam com períodos reduzidos.
O 8º Núcleo do CPERS/Sindicato (Estrela), realizou um Conselho Regional Ampliado. O encontro foi na Escola Castelo Branco. Na mesma escola, às 18h, acontece uma plenária com a comunidade escolar (pais, alunos e educadores). A atividade tem como objetivo mostrar aos pais e alunos a realidade de quem trabalha na rede estadual e as condições em que se encontram as escolas.
Na região de abrangência do 28º Núcleo do CPERS/Sindicato (Soledade) reduções de períodos aconteceram em escolas de Espumoso, Selbach, Lagoão e Soledade. Em Espumoso foi realizada uma plenária. À tarde, em Soledade, seria realizada uma segunda plenária.
Várias escolas de Frederico Westphalen (26º Núcleo do CPERS/Sindicato) trabalharam com períodos reduzidos. Reuniões com a presença de alunos foram feitas para falar sobre a realidade da educação no Estado. Nas escolas com maior número de alunos, casos da Escola Técnica José Canellas e da Escola de Ensino Médio Cardeal Roncalli, as atividades acontecem nos três turnos. Já as escolas Edgar Marques de Mattos e Nossa Senhora de Fátima mobilizaram a comunidade escolar.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: Maira de Farias Ávila
http://www.cpers.org.br/index.php?menu=1&cd_noticia=3463
Por Júlio César Pires de Jesus, Professor e Vice-Diretor do 14º Núcleo.
.
Enquanto isso, uma turma do 4º e outra do 5º ano estão na mesma sala. A solução encontrada foi colocar os alunos virados em lados opostos, com as professoras falando ao mesmo tempo. A situação seria cômica, se a improvisação não atrapalhasse o aprendizado. “Temos mais de 40 alunos do 1º e 2º anos juntos numa sala. Em uma mesa que seria para um aluno, estão quatro sentados. Não sei mais o que dizer para os professores que a cada dia enfrentam situações delicadas para dar sua aulas”, desabafa a diretora Ana Accadrolli. “Mais do que ninguém posso reclamar, pois tenho dois filhos que estudam aqui”, argumentou Ana.
A SITUAÇÃO
Para não deixar as crianças sem aula, a prefeitura cedeu algumas salas da Estação Cultura e o CTG foi disponibilizado. “Queremos deixar bem claro que as salas não são específicas para esta atividade. Foi a maneira que conseguimos ajudar a escola”, disse o diretor do Departamento Histórico, Patrimonial e Cultural de Montenegro, Itacir Martins.
A diretora Ana Accadrolli confirmou que os alunos não estão recebendo os lanches como deveriam.“Ganham bolachas e bolo. Não recebem suco ou leite, pois não temos cozinha para preparar.”
Ela observou que não há condições ideais de alfabetização, pois não tem estrutura para colagens, por exemplo.“As diversas turmas que estão juntas no CTG dificultam a concentração dos alunos.Todos saem perdendo. Outra preocupação são as aulas de educação física, no pátio da Estação, que é aberto. “Não sabemos quem passa por aqui. Os alunos que podem até sair para a rua”, disse Ana.
http://www.jornalvs.com.br/ensino/447210/turmas-tem-aula-em-ctg-depois-de-telhado-de-escola-cair.html
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo/CPERS-Sindicato.
Mobilização no dia de períodos reduzidos
04/04/2013 09:36
O dia de períodos reduzidos mobilizou as escolas estaduais na quarta-feira 3. Diversas regiões do estado realizaram plenárias, debates e atividades de rua.Em Rio Grande foram realizados debates e reuniões com pais e professores. A comunidade escolar da Escola Alfredo Ferreira Rodrigues, do Povo Novo, fechou o trânsito na BR 392. Uma panfletagem foi realizada junto aos principais cruzamentos do centro da cidade.
Em Alegrete, cerca de 90% das escolas reduziram os períodos. Em Santo Ângelo somente uma escola não aderiu à mobilização. Em Ijuí o percentual foi de 30%, mesmo índice de Três Passos. Um ato foi realizado em frente à Escola Francisco Argenta, com a participação de alunos e educadores de diversas escolas de Lagoa Vermelha.
No município de Santa Maria, aproximadamente 80% das escolas reduziram os períodos. Uma plenária regional do Espaço de Unidade de Ação, na Escola Olavo Bilac, fechou o dia de mobilização. Escolas de Cruz Alta e Canoas também reduziram períodos.
No próximo dia 11, as escolas trabalharão novamente com períodos reduzidos. Neste dia serão realizadas plenárias organizadas pelos núcleos do CPERS/Sindicato.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.org.br/index.php?menu=1&cd_noticia=3464
Por Sergio Augusto Weber, Professor e Diretor Financeiro do 14º Núcleo.
Leia no Blog Opinião Dorotéia:
Liminar determina redução da tarifa dos ônibus em 24 horas
Estudantes comemoram a liminar que determina a redução da passagem
Alunos do Julinho entregam documento na 1ª CRE
03/04/2013 14:27
Uma passeata com a participação de aproximadamente 150 alunos do Colégio Júlio de Castilhos movimentou o dia de períodos reduzidos em Porto Alegre no final da manhã desta quarta-feira 3.A caminhada partiu da escola, localizada nas proximidades da avenida João Pessoa, e se deslocou até a 1ª Coordenadoria Regional de Educação, localizada na avenida Loureiro da Silva, junto à Escola Técnica Parobé.
No trajeto, os estudantes usaram algumas palavras de ordem, entre elas: "O educador é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo" e "Um, dois, três... quatro, cinco mil, aqui está presente o movimento estudantil".
Documento entregue na Coordenadoria manifesta a contrariedade dos estudantes com a reforma do ensino médio. "Com esta reforma passamos a ter menos disciplinas de português, matemática, história, física, química, etc, aprofundando ainda mais a gritante desigualdade entre os estudantes que podem pagar pelo ensino privado e os que estudam na escola pública", diz o documento.
A reforma trouxe também a aprovação automática, voltada a "mascarar os índices de evasão e reprovação". O documento ainda questiona o governo Tarso pelo não cumprimento da lei do piso nacional. O não pagamento do piso "aumenta a desvalorização dos educadores que carregam 'nas costas' todas as dificuldades enfrentadas na escola".
A passeata também teve a participação de alunos da Escola Estadual Almirante Barroso.
PELO ESTADO
Em Guaporé, sede do 3º Núcleo do CPERS/Sindicato, o dia foi dedicado à realização de reuniões para discutir a situação das escolas da região. Em Bagé (17º Núcleo do CPERS/Sindicato), 60% das escolas trabalharam com períodos reduzidos.
O 8º Núcleo do CPERS/Sindicato (Estrela), realizou um Conselho Regional Ampliado. O encontro foi na Escola Castelo Branco. Na mesma escola, às 18h, acontece uma plenária com a comunidade escolar (pais, alunos e educadores). A atividade tem como objetivo mostrar aos pais e alunos a realidade de quem trabalha na rede estadual e as condições em que se encontram as escolas.
Na região de abrangência do 28º Núcleo do CPERS/Sindicato (Soledade) reduções de períodos aconteceram em escolas de Espumoso, Selbach, Lagoão e Soledade. Em Espumoso foi realizada uma plenária. À tarde, em Soledade, seria realizada uma segunda plenária.
Várias escolas de Frederico Westphalen (26º Núcleo do CPERS/Sindicato) trabalharam com períodos reduzidos. Reuniões com a presença de alunos foram feitas para falar sobre a realidade da educação no Estado. Nas escolas com maior número de alunos, casos da Escola Técnica José Canellas e da Escola de Ensino Médio Cardeal Roncalli, as atividades acontecem nos três turnos. Já as escolas Edgar Marques de Mattos e Nossa Senhora de Fátima mobilizaram a comunidade escolar.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: Maira de Farias Ávila
http://www.cpers.org.br/index.php?menu=1&cd_noticia=3463
Por Júlio César Pires de Jesus, Professor e Vice-Diretor do 14º Núcleo.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário