31.07.09 - 15:32
O 14º Núcleo representa os Trabalhadores em Educação em 27 municípios da Região (Vale do Sinos, do Caí e do Paranhana) na Luta em Defesa da Educação e da Escola Pública Gratuita e de Qualidade, dos Planos de Carreira e do PSPN. O 14º Núcleo congrega Professores e Funcionários de Escolas da Rede Pública Estadual do RS, que Lutam para garantir a Dignidade, as Conquistas e os Avanços dos Educadores e, especialmente o direito de toda População para que tenha acesso à Educação e à Cidadania Plena!
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sexta-feira, 31 de julho de 2009
Porto Alegre pode perder investimento de R$ 14 milhões em saúde pela burocracia
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Pesquisa revela que 87% da comunidade escolar têm preconceito contra homossexuais
O levantamento foi realizado com base em entrevistas feitas com 18,5 mil alunos, pais, professores, diretores e funcionários, de 501 unidades de ensino de todo o país.
"A violência dura, relacionada a armas, gangues e brigas, é visível. Já o preconceito a escola tem muita dificuldade de perceber porque não existe diálogo. Isso é empurrado para debaixo do tapete, o que impera é a lei é a do silêncio", destaca a socióloga e especialista em educação e violência, Miriam Abromovay.
Um estudo coordenado por ela e divulgado este ano indica que nas escolas públicas do Distrito Federal 44% dos estudantes do sexo masculino afirmaram não gostariam de estudar com homossexuais. Entre as meninas, o índice é de 14%. A socióloga acredita que o problema não ocorre apenas no DF, mas se repete em todo o país.
"Isso significa que existe uma forma única de se enxergar a sexualidade e ela é heterossexual. Um outro tipo de comportamento não é admitido na sociedade e consequentemente não é aceito no ambiente escolar. Mas a escola deveria ser um lugar de diversidade, ela teria que combater em vez de aceitar e reproduzir", defende.
A coordenadora-geral de Direitos Humanos do Ministério da Educação (MEC), Rosiléa Wille, também avalia que a escola não sabe lidar com as diferenças. "Você tem que estar dentro de um padrão de normalidade e, quando o aluno foge disso, não é bem-compreendido naquele espaço."
As piadas preconceituosas, os cochichos nos corredores, as exclusões em atividades escolares e até mesmo as agressões físicas contra alunos homossexuais têm impacto direto na autoestima e no rendimento escolar desses jovens. Em casos extremos, os estudantes preferem interromper os estudos.
"Esse aluno desenvolve um ódio pela escola. Para quem sofre violência, independentemente do tipo, aquele espaço vira um inferno. Imagina ir todo dia a um lugar onde você vai ser violentado, xingado. Quem é violentado não aprende", alerta o educador Beto de Jesus, representante na América Latina da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo (ILGA).
Fonte: Agência Brasil/CNTE
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2070
domingo, 26 de julho de 2009
Orkut
sábado, 25 de julho de 2009
Competição de Mansão
Aqui no Rio Grande também, alguém do PSDB quer esquecer onde mora e continuar com escolas de lata, hospitais de lata, presídios de lata, etc...
Com adaptações http://veja.abril.com.br/agencias/ae/brasil/detail/2009-07-03-446618.shtml
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Torturadores de Crianças. Quem são?
Diretor do 14º Núcleo do CPERS/Sindicato
e Representante 1/1000
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Nota da CNTE: Governadora do RS criminaliza movimento político e chama educadores de “torturadores de crianças”
O triste episódio protagonizado pela governadora gaúcha, indiscutivelmente, reafirma sua postura autoritária e arrogante frente a quem se opõe ao seu projeto político e a quem não admite os atos de improbidade e de corrupção que assolam o governo do Estado.
Porém, para a categoria dos trabalhadores em educação, em particular, outra postura indigna da governadora ficou comprovada: o seu total desrespeito com quem conduz cotidianamente e a duras penas as escolas públicas do Rio Grande do Sul. A ofensa de “torturador”, lamentavelmente, não foi um gesto impensado de quem se encontra no calor de uma discussão, mas significou, sim, a expressão crua da concepção política da governadora sobre os professores e demais profissionais da educação. E isso é muito grave dentro de uma sociedade que preza pela democracia.
O desrespeito aos educadores públicos do RS, no entanto, não para nos dizeres e gestos da governadora. Ele se caracteriza pelas inúmeras escolas de latão espalhadas pelo Estado, pelo salário de R$ 288,60 pago mensalmente a quem ingressa na carreira de magistério para cumprir carga horária de 20 horas semanais. Também se manifesta pelo descumprimento dos demais preceitos da Lei do piso salarial profissional nacional, que prevê vencimentos iniciais no valor de R$ 1.132,40 e a destinação de 1/3 (um terço) da jornada do professor para hora-atividade (trabalho extraclasse). Coincidentemente, a ofensa aos educadores ocorreu exatamente no dia em que a Lei do piso do magistério completou 1 ano, sem que a governadora a cumprisse.
Diante dos fatos registrados pelas lentes fotográficas, câmaras de televisão e boletins policiais, esperamos que o Ministério Público do Rio Grande do Sul assuma sua postura independente para apurar a ação da Brigada Militar, as ofensas da governadora aos educadores e para desvincular o ato político de “crime de formação de quadrilha”, ou qualquer outra tipificação que a governadora tenta imputar aos que exigiam o impeachment de uma mandatária que não consegue mais escamotear a corrupção e os desmandos em seu governo.
Diretoria Executiva da CNTE
Brasília, 21 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
Marcha Mundial das Mulheres promove Plenária Estadual neste sábado
Fonte: Imprensa/SindBancários | |
A Marcha Mundial das Mulheres (MMM) promove, neste sábado, dia 25, das 9h às 18h, sua Plenária Estadual, no auditório do CPERS/Sindicato (Alberto Bins, 480). O encontro visa organizar, em nível de Rio Grande do Sul, as ações da MMM para 2010. Estão sendo preparadas marchas, caravanas, atividades artísticas e culturais, além de diversas campanhas por todo o planeta, que irão culminar em uma grande marcha no dia 17 de outubro de 2010. Clique aqui e acesse o site do MMMRS |
COMUNIDADE ESCOLAR E AMIGOS DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL AYRTON SENNA DO BRASIL
domingo, 19 de julho de 2009
Rejane:
Mais em http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/201ca-governadora-esta-desesperada201d-diz-sindicalista-sobre-yeda/view
TEMA PARA DEBATE
Quando um aluno perguntar: “professora o que você fez pelo nosso futuro?” Poderemos dizer de cabeça erguida: nós lutamos incansavelmente.
Lutamos para que a verdade apareça, mesmo que seja contra os interesses daqueles que têm a obrigação de divulgá-la. Lutamos para que as verbas da educação não sejam mais decepadas. Para que laboratórios, bibliotecas e escolas não sejam fechados. Para que crianças não tenham que estudar em escolas de lata. Para que não reduzam os míseros salários dos educadores, em cumprimento de acordo com o Banco Mundial. Para que os problemas sociais não sejam deixados de lado, enquanto os recursos públicos podem estar sendo esvaídos pela corrupção.
Estamos cumprindo o nosso papel ao ajudarmos a criar o Fórum dos Servidores Públicos Estaduais – formado por dez sindicatos, entre eles o Cpers. Sabemos que só com união poderemos estancar a derrama, a destruição do serviço público e o ataque às carreiras dos servidores.
Só unidos pressionaremos pelo impedimento de um governo que vive sob o signo de escândalos – em denúncias, aliás, que vieram principalmente de quem esteve lado a lado com a governadora.
Para aqueles que acham que passamos dos limites, perguntamos: até onde tem que se curvar um povo que tem seu Estado destruído e vilipendiado? Que tem a imprensa empurrada e presa? Que tem a voz calada pelos cassetetes e as mãos algemadas pelo autoritarismo? Que sofre com a tentativa de transformação de vítimas em algozes? Tudo isso por termos feito um ato pacífico na rua pública, em frente à mansão da governadora, cuja compra está envolta em denúncias de desvios de dinheiro e irregularidades.
Aliás, nós já sofremos esse tipo de violência na ditadura militar e no Fora Collor. Mas, mesmo sofrendo essas acusações, não podemos calar, pois quando algo está errado, alguém precisa colocar a boca no trombone. Depois vem outro e mais outro, até que sejamos centenas, milhares, milhões. E é só quando o povo toma as ruas e exige seus direitos que as coisas se modificam. Foi assim contra a ditadura. Foi assim no Fora Collor. Será assim no Fora Yeda. Pois quem resistirá a centenas de milhares de pessoas gritando em uma só voz: impeachment já?
Definitivamente, nós, educadores, podemos dormir com a consciência tranquila de não aderirmos à teoria dos que nada ouvem, nada falam e nada veem. Afinal, lutar também é educar!
por Rejane de Oliveira, Presidenta do Cpers
ZERO HORA.com
Governadora do RS envia ao MP acusação contra manifestantes
De acordo com informações do governo do Estado, Yeda acusa a presidente do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato), Rejane Silva de Oliveira, e outros manifestantes, de crime contra honra, peculato, constrangimento ilegal, incitação ao crime e formação de quadrilha. Rejane estava entre o grupo detido.
Yeda alegou que seus netos tiveram dificuldade de sair de casa devido ao protesto e apresentou cartazes ao grupo em que chamava os professores de "torturadores de crianças". A manifestação pedia o impeachment da governadora.
Denúncias
O governo de Yeda tem sido alvo de acusações desde a Operação Rodin, da Polícia Federal, que investigou um suposto esquema envolvendo fraudes em contratos de prestação de serviços da Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência (Fatec) e Fundação para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (Fundae) para o Detran, e que causou o desvio de aproximadamente R$ 44 milhões dos cofres públicos, segundo estima o Ministério Público.
A situação ficou mais complicada depois que a revista Veja divulgou gravações mostrando conversas entre Marcelo Cavalcante, ex-assessor da governadora, e o empresário Lair Ferst, um dos coordenadores da campanha de Yeda e réu na Operação Rodin. O áudio indicaria o uso de caixa dois na campanha de Yeda para o governo do Estado.
Redação Terra
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Após um ano, lei salarial de professores não é aplicada
A lei que criou o Piso Salarial Profissional Nacional para professores da educação básica de todo o país completa um ano hoje e ainda não foi aplicada.
Cerca de um milhão e meio de educadores da rede pública passaram a ter esse direito, mas até hoje a maioria dos Estados e municípios ignora a legislação em vigor desde 1ª de janeiro de 2009.
Segundo a presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), não há vontade política para fazer valer uma Lei que demorou muito tempo para ser aprovada.
Maria Izabel Noronha afirma que o assunto tem sido debatido nas conferências de educação municipais por todo o País e que a categoria está pronta para continuar na luta por esse direito conquistado.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), convoca a categoria para uma mobilização no dia 16 de setembro com atos em todos os estados e no Distrito Federal.
No dia 16 de julho de 2008, o presidente Lula sancionou a Lei nº 11.738, que institui um piso de 950 reais aos educadores com nível médio, para uma jornada de até 40 horas semanais.
A implantação do novo salário foi questionada na Justiça por cinco governadores que alegaram falta de recursos para arcar com as despesas.
Como consequência, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal que vetou provisóriamente artigos da Lei.
Em Sergipe, os 800 professores do município de Lagarto foram os primeiros a receber piso salarial.
Desde o dia 4 de março deste ano, que o município paga o piso.
Por: José Mombelli, Jornal Brasil Atual
http://www.redebrasilatual.com.br/temas/trabalho/lei-do-piso-salarial-profissional-nacional-para-professores-da-educacao-basica-completa-um-ano-e-ainda-nao-e-aplicada/view
Carta aos Educadores!
A "saída" que o governo do estado apresenta passa pelas chamadas “parcerias” com o setor privado. O que o jornal Zero Hora, do dia 7 de julho, noticiou já vínhamos alertando há muito tempo. A matéria publicada começa dizendo “Imagine uma escola pública onde os alunos possam visitar uma exposição real sobre corpo humano para complementar as aulas de biologia. Onde os professores mais dedicados recebem um prêmio anual equivalente a R$ 900 para comprar livros, assistir a peças de teatro ou repor um móvel da casa.”
Esse exercício de “imaginação” do jornal se concretiza no acordo firmado entre a Secretaria de Educação e o Unibanco, uma das instituições financeiras que se “lambuza” com as altas taxas de juros no Brasil.
Dessa forma, ao invés do estado garantir um ensino de qualidade para todos, transforma os diretores em vendedores de suas próprias escolas, em troca da entrega da administração pedagógica para uma instituição financeira.
O que é um direito passa a ser resultado de “caridade” de empresários e a receita apontada pelo governo estadual para acabar com os índices abaixo da média obtida pelos alunos nas avaliações externas remete à visão da educação como “mercadoria”. O governo não investe, na educação, os valores previstos em Lei e aposta nas instituições privadas para "ajudar" apenas algumas escolas na solução de problemas que o próprio governo não resolve.
Além disso, experiências recentes em escolas de Porto Alegre demonstram que esse programa, baseado na “premiação” e no trabalho voluntário – instituição estranha ao serviço público – deflagra uma guerra entre os professores na busca pelos “prêmios”.
Não se trata de coincidência. Esse programa está sintonizado com a política de concorrência e de premiação anunciada pela Secretária de Educação no projeto de confisco do plano de carreira.
Quem defende a escola pública, os direitos e as conquistas duramente alcançados, só tem uma saída: defender os planos de carreira, lutar pela implementação da Lei do Piso e expurgar o governo Yeda e sua política. Para isso, convido todos os colegas a se somarem ao calendário de atividades definido pelo nosso sindicato, elegendo representantes nas escolas e abrindo esse debate para toda a comunidade escolar.
Saudações Sindicais
Luiz Henrique Becker
Representante 1/1000
14º Núcleo CPERS Sindicato
PLS 507 foi aprovado: Vitória para os Funcionários de Escola!
Após anos de luta da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação, essa conquista representa um “grito de independência” para o segmento, como afirmou o coordenador nacional do Departamento de Funcionários de Escola (DEFE) da CNTE, João Alexandrino de Oliveira. “É um orgulho muito grande. Há 15 anos que estamos buscando por este reconhecimento. Agora, também somos, de direito, trabalhadores da educação”, comemora.
O PLS é de autoria da senadora Fátima Cleide (PT – RO). A proposta altera um dos artigos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (n°9.394/96), discriminando as categorias de trabalhadores que se devem considerar profissionais da educação.
Para o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão, o Projeto faz justiça aos trabalhadores que sempre contribuíram com a melhoria do ensino, mas não eram reconhecidos por esse papel. “Isso tem que ser colocado em prática. Além disso, esperamos, definitivamente, acabar com as intenções existentes de terceirizar o serviço dos funcionários de escola. Este é um setor fundamental para a melhoria da educação”, diz.
O secretário adjunto de políticas sindicais da CNTE, José Carlos Prado, afirma que este é um momento histórico, mas ainda existem outros desafios. Ele lembra que muitos estados ainda não oferecem o Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação (Profuncionário). “Sem essa capacitação, os trabalhadores não se profissionalizam. Este é o próximo desafio a ser vencido”, pontua.
Sobre o curso
O Profuncionário é um curso de educação a distância, em nível médio, voltado para os trabalhadores que exercem funções administrativa nas escolas das redes públicas estaduais e municipais de educação básica. Ele forma os profissionais nas seguintes habilitações: gestão escolar, alimentação escolar, multimeios didáticos e meio ambiente e manutenção da infraestrutura.
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CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
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quinta-feira, 16 de julho de 2009
Dia de protesto coloca mais pressão sobre o governo Yeda
Em todas as regiões do Rio Grande do Sul, escolas colocaram faixas denunciando o desmonte do ensino público e os ataques aos direitos dos educadores, da comunidade escolar e dos servidores em geral. Algumas regiões organizaram atos públicos, passeatas, plenárias e outras formas de mostrar o descontentamento com as políticas do governo.
Na mobilização da capital, no início da manhã, baixou, na Polícia Militar, o espírito do Coronel Mandes, que agredia com cacetetes os trabalhadores e apalpava com luvas de pelica nomes envolvidos em denúncias de corrupção. Sem explicação para tamanha truculência, o comando militar gaúcho mandou a Tropa de Choque para “conter” o movimento. Não deu outra. Sindicalistas foram detidos e profissionais da imprensa agredidos. Esse é o novo jeito de fazer.
Sete pessoas foram detidas: Rejane de Oliveira, presidente do CPERS/Sindicato; Neida de Oliveira, 1ª vice-presidente do CPERS/Sindicato; Miguel Gustavo Corrêa Chagas, diretor do Sindicaixa; Fernanda Melchionna, vereadora em Porto Alegre pelo PSOL; Caco Argemi, fotógrafo; o motorista de um caminhão utilizado pelo FSPE-RS; e um estudante.do Comitê Fora Yeda de Pelotas.
A detenção de dirigentes sindicais e de outras pessoas foi classificada pela presidente do CPERS/Sindicato como um ato arbitrário e desnecessário. “Primeiro, a polícia nos retirou da calçada em frente à casa da governadora. Depois, com os manifestantes no meio da rua, isolaram o quarteirão em que se localiza a casa de Yeda. Quando já estávamos no ônibus, prontos para deixarmos o local, a polícia foi até o veículo para me deter”, disse Rejane.
Acuada por indiciamentos de dois dos seus secretários pela Polícia Federal gaúcha, por corrupção e cada vez mais desacreditada pela nas pesquisas de opinião, a governadora Yeda Crusius tem evitado aparições públicas, mas não consegue evitar o desgaste de sua administração. O governo Yeda tem sido alvo de acusações de corrupção desde a Operação Rodin, da Polícia Federal, que apurou um desvio de aproximadamente R$ 44 milhões do Detran gaúcho.
O dia de protesto na capital foi concluído com um ato público em frente ao Palácio Piratini. Mil balões pretos foram soltos simultaneamente como símbolos de um governo que já caiu em desgraça com o povo gaúcho.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos de Caco Argemi
Presidente do Cpers é detida pela BM durante protesto contra Yeda
— Quando pessoas se reúnem para práticas de coisas ilícitas, tentativa de invasão, também quebraram as árvores e interromperam as ruas. Se nós juntarmos tudo isso dará formação de quadrilha — encerrou o comandante.
Zero Hora
E quando roubam 44 milhões do Detran, é formação de quê?
Em tempo: Esse coronel faltou às aulas de Português.
A secretária estadual da Educação, Mariza Abreu, não quis se manifestar sobre o protesto. A Secretaria Estadual da Educação se refere aos contêineres como "módulos metálicos habitáveis".
Nota do CPERS/Sindicato sobre o Ofício Circular da Secretária da Educação que proíbe a fixação de cartazes nas escolas
A Secretária, invocando disposições do Estatuto dos Servidores que asseguram o exercício de atividades sindicais, proíbe a realização de atividades político-partidárias, com o visível intuito de manipulatoriamente rotular e desqualificar os movimentos reivindicatórios dos servidores.
Sob o falso pretexto de estabelecer formas de proceder diante de ausências ao trabalho a Secretária, de forma inconstitucional e ilegal, literalmente “veda afixação de cartazes encaminhados pelo CPERS/Sindicato com manifestações de desapreço ao Governo Estadual nas dependências das escolas públicas estaduais”. Tal proibição, grosseiramente autoritária, viola garantias fundamentais do Estado de Direito, que são a liberdade de manifestação e a liberdade sindical, previstas no artigo 5º, inciso IV e no artigo 8º, da Constituição Federal.
A Circular da Secretária é mais uma expressão do desespero do Governo Yeda, cercado por denúncias graves de corrupção e inteiramente deslegitimado para prosseguir governando.
No dia de hoje ficou demonstrada a verdadeira face do Governo Yeda que, de um lado, usa a Brigada Militar para agredir manifestantes participantes de protestos contra seus desmandos e, de outro, distorce o conteúdo das disposições de lei para pressionar e constranger as entidades sindicais e os servidores que não aceitam suas políticas de desmonte do serviço público.
Por isso, as Direções das Escolas e os trabalhadores em educação não devem levar em consideração o Ofício Circular da Secretária da Educação e as orientações no mesmo sentido reproduzidas pelas Coordenadorias Regionais da Educação que proíbem a participação em atividades sindicais e a fixação de cartazes produzidos pelo CPERS/Sindicato.
Reiteramos que tais proibições são ilegais, pois violam disposições da Constituição Federal, e que o CPERS, com uma longa história de lutas democráticas, não se intimidará, seguindo em sua campanha de denúncias contra a corrupção que domina o Governo Yeda e na defesa do serviço público e do ensino público de qualidade.
Porto Alegre, 16 de julho de 2009.
Diretoria Central e Assessoria Jurídica do CPERS/Sindicato.
Segurança da casa de Yeda é reforçada após manifestações
Policiamento que antes era feito por um homem da BM, agora terá 16, durante 24 horas por dia.
Porto Alegre - A partir da tarde desta quinta-feira a segurança da casa da govenadora Yeda Crusius está reforçada. Ao todo 16 homens da Brigada Militar se revezarão para garantir a ordem no local, durante 24 horas por dia, conforme o comandante do Policiamento da Capital, coronel Jones Barreto dos Santos. A medida foi tomada após a manifestação realizada durante a manhã em frente à residência, pelo CPERs.
"Será reforçado, tendo em vista que foram até a casa da governadora para fazer vandalismo. Por isso aumentamos o efetivo no local, para evitar que isso se repita", enfatizou Santos. Ele salientou que antes apenas um policial militar ficava no local, além da segurança que acompanha a governadora. "Será feito este reforço até que a gente sinta a necessidade disso".
Estado | quinta-feira, 16 de julho de 2009 - 17h23
Da Redação
http://www.jornalnh.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-505,cd-206211.htm
terça-feira, 14 de julho de 2009
Ladrão de Sonhos
Prof. Siden *