Pois, o Governo YEDA continua a sangrar. Envolvido num mar de denúncias de corrupção, é sem dúvida, um governo anêmico, fragilizado, que se arrasta com sofreguidão. Enquanto isso, na Assembléia Legislativa, os deputados resistem em assinar o pedido de abertura de CPI.
Iniciando a semana com mais denúncias de Lair Ferst em Zero Hora, o Piratini treme. Aliás, em nenhuma zona geológica do RS, ocorreu tantos “abalos sísmicos,”como a região em que está inserido o Palácio do Governo Estado.
Acredito que a melhor definição para classificar o governo YEDA seria o governo “cai-não-cai”. Soube que existem pessoas que estão fazendo apostas entre amigos, do tipo: Essa Semana Ela cai.
Outra boa definição que caberia perfeitamente a esse (des)governo de YEDA, seria a de um governo autofágico, ou seja, que devora a si próprio. Não é a oposição, na verdade, que cria instabilidade do Governo do PSDB, mas os próprios companheiros de partido ou ex-chefes de setores. A oposição apenas cobra uma atitude dos órgãos competentes quanto às denúncias feitas por ex-integrantes do governo moribundo.
Assim, o governo estadual agoniza lentamente... O máximo que passa nos últimos tempos, sem uma nova denúncia, é uma semana. Os episódios a cada semana, com os requintes de detalhes novos, embora o governo afirme numa posição de cínica defesa, que apenas são denúncias requintadas, sem dúvida, é de deixar qualquer novelista vexado de inveja. Os protagonistas envolvidos numa areia movediça, exalando um odor fétido, próprio de um cenário de terror macabro, causa repugnância à sociedade gaúcha, que espera por uma atitude de independência e soberania da Assembléia Legislativa.
O sonho do PSDB de uma reeleição de YEDA vai sendo enterrado, paulatinamente, com risco de levar, junto ao túmulo, os partidos aliados que deram sustentação à nefasta gestão Neoliberal desse governo.
Após o desmascaramento do Déficit Zero o governo tucano, que anteriormente, sonhava com a reeleição, e agora, submerso num mar denúncias, desesperadamente, agarra-se à base aliada na Assembléia, para não sucumbir precocemente.
Melancólico final de um governo que achava que podia tudo. Assim, a arrogância, o autoritarismo do governo YEDA vai tomando conotações de um réptil que se arrasta, na ânsia desesperada de uma sobrevida de lúgubre aparência.
Assim, o governo estadual é um paciente em fase terminal, que de semana em semana, volta a UTI, na esperança de receber um tratamento de choque que lhe estanque a hemorragia, sangria essa, que o faz vergar ao chão lentamente, transformado-o em pó antes da morte.
Analogamente a um vegetal que teve seu caule devorado por cupins, O Governo YEDA, balança-se freneticamente à brisa, temendo que um vento de potencial maior o leve literalmente ao chão, enquanto a sociedade, fica na expectativa, do empurrãozinho final.
O Professor Siden Francesch é Conselheiro da Região no Cpers e Vice-Diretor de Escola.
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