A bancada do PT está disposta a impedir a votação de reajustes salariais para categorias do funcionalismo até que o governo do Estado envie para a Assembleia Legislativa um índice de reposição para magistério. O anúncio foi feito pelo deputado Elvino Bohn Gass no ínicio da tarde desta terça-feira (23), logo depois de reunião com os dez parlamentares que integram a bancada petista. “Sem que o governo apresente uma proposta séria para os professores, não daremos acordo para votar qualquer projeto de reajuste ou de benefícios funcionais, além dos que já estão na pauta de votação”, enfatizou o líder do PT.
Com isso, só poderão ser votados o projeto que reorganiza o quadro funcional do Instituto de Previdência do Estado (IPE) e o que reforça os vencimentos de servidores de fundações de direito privado mantidas pelo Poder Público Estadual, que já estão na pauta.
A expectativa de Bohn Gass é de que, ainda nesta semana, o Executivo se manifeste sobre a situação do magistério. “Na última segunda-feira (22), estivemos com o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, e com o líder do governo Yeda, Adilson Troca (PSDB), para tratar do assunto. Esperamos que o governo apresente uma proposta até quinta-feira”, salientou.
Na avaliação do parlamentar, o governo Yeda foi pródigo em conceder aumentos para setores que ganham bem e em fechar as portas para as categorias que estão na base da pirâmide salarial do funcionalismo gaúcho. “Quem não recebeu aumento no governo Yeda foram justamente os que mais precisam: brigadianos, policiais civis, professores, servidores da saúde e funcionários de escolas. Agora, às vésperas da eleição, o governo lava as mãos e remete para a Assembleia a responsabilidade por resolver um impasse criado pela própria governadora, que não quis sequer negociar com os que ganham menos”, criticou.
Bohn Gass afirmou também que o PT quer, além da apresentação de um índice de reposição para o magistério, que o governo estabeleça um processo de negociação com o magistério e não insista mais em alterar o plano de carreira e retirar direitos da categoria. digo em conceder reajustes para setores do funcionalismo que ganham bem, ampliando as distorções.
Olga Arnt - MTB 14323 | PT 16:24 - 23/03/2010
http://www.al.rs.gov.br/ag/noticias.asp?txtIdMateria=244295
Sem reajuste para professores e servidores do Judiciário, juízes também não terão aumento, diz Zülke
A bancada do PT na Assembleia Legislativa entrou em campo para garantir reajustes para os servidores que ganham menos. Nenhum projeto de aumento será votado até que o governo apresente um índice de recomposição para os vencimentos do magistério. Sem isso, o PT não dará acordo para que as matérias que tratam de novos reajustes entrem na pauta de votações.
Além disso, o líder governo Lula na Assembleia Legislativa, Ronaldo Zulke (PT), avisou que os juízes ficarão sem reajuste caso não seja aprovada emenda recompondo os salários dos servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público, que reivindicam o mesmo índice pleiteado por juízes e promotores – 8,88%. “Sem reajuste para os que estão na base da pirâmide não há a menor condição de aumentar os vencimentos de quem está no topo. Isso vale para todos os Poderes”, justificou.
O parlamentar pediu o apoio de todo o funcionalismo gaúcho para a luta dos professores, que não tem encontrado eco no governo. “A solidariedade das demais categorias é fundamental para sensibilizar o governo a negociar com o magistério, cujo salário básico não chega a R$ 500,00”, criticou.
Segundo o parlamentar, o governo tucano aprofundou as distorções da matriz salarial do funcionalismo ao conceder reajuste só para as categorias com melhor remuneração e ignorar as demais. “O governo Yeda ampliou as diferenças entre os maiores e os menores salários com a ajuda do Legislativo, que tem demonstrado uma enorme dificuldade em aprovar benefícios para os que estão na base da pirâmide salarial”, finalizou.
Olga Arnt - MTB 14323 | PT 17:18 - 23/03/2010
http://www.al.rs.gov.br/ag/noticias.asp?txtIdMateria=244307
Além disso, o líder governo Lula na Assembleia Legislativa, Ronaldo Zulke (PT), avisou que os juízes ficarão sem reajuste caso não seja aprovada emenda recompondo os salários dos servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público, que reivindicam o mesmo índice pleiteado por juízes e promotores – 8,88%. “Sem reajuste para os que estão na base da pirâmide não há a menor condição de aumentar os vencimentos de quem está no topo. Isso vale para todos os Poderes”, justificou.
O parlamentar pediu o apoio de todo o funcionalismo gaúcho para a luta dos professores, que não tem encontrado eco no governo. “A solidariedade das demais categorias é fundamental para sensibilizar o governo a negociar com o magistério, cujo salário básico não chega a R$ 500,00”, criticou.
Segundo o parlamentar, o governo tucano aprofundou as distorções da matriz salarial do funcionalismo ao conceder reajuste só para as categorias com melhor remuneração e ignorar as demais. “O governo Yeda ampliou as diferenças entre os maiores e os menores salários com a ajuda do Legislativo, que tem demonstrado uma enorme dificuldade em aprovar benefícios para os que estão na base da pirâmide salarial”, finalizou.
Olga Arnt - MTB 14323 | PT 17:18 - 23/03/2010
http://www.al.rs.gov.br/ag/noticias.asp?txtIdMateria=244307
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