15/06/2012 14:13
Reunido na manhã desta sexta-feira (15), em Porto Alegre, o Conselho Geral do CPERS/Sindicato aprovou a realização de um ato público estadual no próximo dia 29. Denominado ato dos indignados, o protesto denunciará a farsa do concurso público realizado pelo governo do estado.
Educadores e trabalhadores de outras categorias também denunciarão durante o ato público o não cumprimento da lei do piso, o aumento da contribuição previdenciária dos servidores, a falta de investimentos na educação pública e o acordo coletivo especial que retira direitos.
A concentração para o ato será em frente ao CPERS/Sindicato (avenida Alberto Bins, 480, no centro da capital gaúcha), a partir das 13 horas. Posteriormente, em passeata, os manifestantes se deslocarão até a Praça da Matriz.
Educadores e trabalhadores de outras categorias também denunciarão durante o ato público o não cumprimento da lei do piso, o aumento da contribuição previdenciária dos servidores, a falta de investimentos na educação pública e o acordo coletivo especial que retira direitos.
A concentração para o ato será em frente ao CPERS/Sindicato (avenida Alberto Bins, 480, no centro da capital gaúcha), a partir das 13 horas. Posteriormente, em passeata, os manifestantes se deslocarão até a Praça da Matriz.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.org.br/index.php?menu=1&cd_noticia=3254
Atenção Professores e Funcionários da Região:
Na tarde desta sexta-feira (15) o secretário de Estado da Educação, prof. Dr. Jose Clovis de Azevedo, participou do “Encontros para o Desenvolvimento”, no município de Novo Hamburgo. [...]
Na próxima quinta-feira (21) o secretário estará novamente na região para assinar termos de cooperação com a prefeitura municipal que buscam ampliar o programa Província de São Pedro. A atividade será na Escola Alberto Pasqualine, a partir das 11 horas.
http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/noticias_det.jsp?ID=9092
O mais agravante é o descaso dos gestores da educação (governo), com relação aos investimentos necessários aplicáveis de acordo com a constituição estadual 35% do PIB para a educação. O RS não cumpre esse percentual (aplica somente 17%).
Infraestrutura inadequada nas escolas com bibliotecas obsoletas, onde falta inclusive material didático.
Número excessivo de alunos em salas de aulas com adolescentes hiperativo e irrequietos portando celulares, num conjunto apreciável que desqualifica a aprendizagem. O professor tem que fazer verdadeiros malabarismos para conquistar esses jovens sobre a necessidade da aprendizagem qualificada.
A violência (bulling) anda solta nas escolas, provindo de alguns alunos pertencentes de famílias desestruturadas.
Falta de professores nas mais diversas disciplinas durante o ano letivo. A reposição é lenta desses profissionais pela Secretaria da Educação (SEC) e coordenadorias.
Não há estimulo para abrir novas vagas nas escolas, muita cobrança e quase nenhum retorno aos educadores.
Há aproximadamente 10 anos o RS abre vagas apenas para contratados, inclusive emergencial sem lhes oferecer suporte financeiro adequado para a qualificação.
Professores doentes e estressados (doença física e mental), repassando conteúdos programáticos em salas de aula superlotadas.
Não foram efetivadas as comissões de segurança nas escolas (esta só no papel), o resultado está à agressão aos professores que tem sido uma constante.
A cada governo que se reveza no Piratini, surgem propostas mirabolantes para a educação, sem a participação dos envolvidos no ensino aprendizagem. Os professores como foi no governo Colares no calendário rotativo e governo Yeda com lições para o Rio Grande e outras mais. Todas foram fadadas ao fracasso.
Professores desmotivados, porque foram iludidos com promessas de campanha eleitoral na aplicação da lei do piso salarial, que lhes daria dignidade profissional.
Intransigência do governo Tarso Genro em atender as justas reivindicações do CPERS, obrigando os educadores a mobilizar-se e a denunciar a continuidade da orfandade e o descaso dos governantes com a educação e ensino de qualidade.
A reforma do Ensino Médio, hoje imposta de cima para baixo organizada sem a participação propositiva dos educadores. Com certeza, na próxima pesquisa do instituto nacional de estudos e pesquisas educacionais (INEP) se repetirá esses índices, ou serão até mais baixos se o gestor da educação (governo Tarso) não mudar a política educacional imposta e equivocada de seu governo. Onde está o investimento na qualificação e ampliação dos espaços físicos das escolas? A maioria das escolas esta sendo mantida pelos círculos de pais e mestres (CPMs) através de recursos advindos de rifas e festinhas. Onde esta a propagandeada na mídia formação e valorização dos professores?
Para o governo rebaixamento salarial via (acordo completivo temporário) no lugar do cumprimento da lei 11.738 – lei do piso salarial é entendida como valorização dos professores.
Descumprir a lei agora virou sinônimo de valorização profissional!
Essas lições, os governantes do RS ainda não aprenderam. Os índices de reprovação na curva dos gráficos poderá ter continuidade se os gestores da educação do RS não repassarem um outro olhar que não seja esse olhar estrábico. Valorizando a educação - não só nos discursos, mas na prática - fazendo melhor as lições que há décadas o RS ainda não aprendeu!
*Celita Ignez Casagrande é Diretora Geral do 15º Núcleo CPERS Sindicato.
Fonte: Portal 15º Núcleo CPERS/Sindicato
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo CPERS Sindicato.
http://www.cpers.org.br/index.php?menu=1&cd_noticia=3254
Atenção Professores e Funcionários da Região:
Na tarde desta sexta-feira (15) o secretário de Estado da Educação, prof. Dr. Jose Clovis de Azevedo, participou do “Encontros para o Desenvolvimento”, no município de Novo Hamburgo. [...]
Na próxima quinta-feira (21) o secretário estará novamente na região para assinar termos de cooperação com a prefeitura municipal que buscam ampliar o programa Província de São Pedro. A atividade será na Escola Alberto Pasqualine, a partir das 11 horas.
http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/noticias_det.jsp?ID=9092
As lições que o Rio Grande do Sul não aprendeu
Celita Ignêz Casagrande* - 17.06.12
A sociedade gaucha tomou conhecimento através da imprensa a lamentável reprovação do Ensino Médio no RS, um índice de 20,7% em 2011. Elevado e preocupante! Não menos preocupante é a evasão escolar com índice de 7,4%. Em Erechim, respira-se com índices menos elevados (12,3%). Fica aqui uma pergunta: Porque esses índices estão tão baixos nas escolas publicas? O que esta acontecendo? A atual conjuntura responde em parte aos muitos questionamentos sobre as causas e consequências do alto índice de reprovação no RS. O resultado sinaliza um conjunto de fatores:O mais agravante é o descaso dos gestores da educação (governo), com relação aos investimentos necessários aplicáveis de acordo com a constituição estadual 35% do PIB para a educação. O RS não cumpre esse percentual (aplica somente 17%).
Infraestrutura inadequada nas escolas com bibliotecas obsoletas, onde falta inclusive material didático.
Número excessivo de alunos em salas de aulas com adolescentes hiperativo e irrequietos portando celulares, num conjunto apreciável que desqualifica a aprendizagem. O professor tem que fazer verdadeiros malabarismos para conquistar esses jovens sobre a necessidade da aprendizagem qualificada.
A violência (bulling) anda solta nas escolas, provindo de alguns alunos pertencentes de famílias desestruturadas.
Falta de professores nas mais diversas disciplinas durante o ano letivo. A reposição é lenta desses profissionais pela Secretaria da Educação (SEC) e coordenadorias.
Não há estimulo para abrir novas vagas nas escolas, muita cobrança e quase nenhum retorno aos educadores.
Há aproximadamente 10 anos o RS abre vagas apenas para contratados, inclusive emergencial sem lhes oferecer suporte financeiro adequado para a qualificação.
Professores doentes e estressados (doença física e mental), repassando conteúdos programáticos em salas de aula superlotadas.
Não foram efetivadas as comissões de segurança nas escolas (esta só no papel), o resultado está à agressão aos professores que tem sido uma constante.
A cada governo que se reveza no Piratini, surgem propostas mirabolantes para a educação, sem a participação dos envolvidos no ensino aprendizagem. Os professores como foi no governo Colares no calendário rotativo e governo Yeda com lições para o Rio Grande e outras mais. Todas foram fadadas ao fracasso.
Professores desmotivados, porque foram iludidos com promessas de campanha eleitoral na aplicação da lei do piso salarial, que lhes daria dignidade profissional.
Intransigência do governo Tarso Genro em atender as justas reivindicações do CPERS, obrigando os educadores a mobilizar-se e a denunciar a continuidade da orfandade e o descaso dos governantes com a educação e ensino de qualidade.
A reforma do Ensino Médio, hoje imposta de cima para baixo organizada sem a participação propositiva dos educadores. Com certeza, na próxima pesquisa do instituto nacional de estudos e pesquisas educacionais (INEP) se repetirá esses índices, ou serão até mais baixos se o gestor da educação (governo Tarso) não mudar a política educacional imposta e equivocada de seu governo. Onde está o investimento na qualificação e ampliação dos espaços físicos das escolas? A maioria das escolas esta sendo mantida pelos círculos de pais e mestres (CPMs) através de recursos advindos de rifas e festinhas. Onde esta a propagandeada na mídia formação e valorização dos professores?
Para o governo rebaixamento salarial via (acordo completivo temporário) no lugar do cumprimento da lei 11.738 – lei do piso salarial é entendida como valorização dos professores.
Descumprir a lei agora virou sinônimo de valorização profissional!
Essas lições, os governantes do RS ainda não aprenderam. Os índices de reprovação na curva dos gráficos poderá ter continuidade se os gestores da educação do RS não repassarem um outro olhar que não seja esse olhar estrábico. Valorizando a educação - não só nos discursos, mas na prática - fazendo melhor as lições que há décadas o RS ainda não aprendeu!
*Celita Ignez Casagrande é Diretora Geral do 15º Núcleo CPERS Sindicato.
Fonte: Portal 15º Núcleo CPERS/Sindicato
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo CPERS Sindicato.
Leia no Blog Opinião Dorotéia:
Sociedade deve cobrar que acordos saiam do papel
http://opiniaodoroteia.blogspot.com.br/
PNE: relatório é aprovado com investimento de 8% do PIB, com possibilidade de chegar a 10%
Sociedade deve cobrar que acordos saiam do papel
http://opiniaodoroteia.blogspot.com.br/
PNE: relatório é aprovado com investimento de 8% do PIB, com possibilidade de chegar a 10%
15.06.12
Foi aprovado na quarta (13) na Câmara dos Deputados o texto principal do Plano Nacional da Educação (PL 8035/10). Às vésperas da sessão (12), o relator Angelo Vanhoni (PT-PR) realizou duas alterações na meta 20 do parecer, que trata da execução das metas do Plano. Uma delas é a definição de que o investimento público na Educação será de 8% do Produto Interno Bruto (PIB), de forma direta. A segunda mudança prevê o investimento de 50% dos recursos provenientes dos royalties do Pré-sal no setor, garantindo que, desta forma, ao final de dez anos sejam investidos pelo menos 10% do PIB na área.
Apesar dos 10% finalmente terem sido incorporados ao texto do relatório principal do PNE, os deputados que reivindicavam a aplicação direta desse percentual não ficaram satisfeitos. Segundo eles, os recursos advindos do Pré-Sal ainda não estão garantidos e não se sabe qual é o seu montante.
O Coordenador do Departamento de Funcionários da CNTE, Edmilson Lamparina, acompanhou a votação e tem a mesma opinião sobre o tema. “Ficou a dúvida se realmente os recursos do Pré-sal serão suficientes para se alcançar os 10% para a educação”, destacou o dirigente.
Uma das possibilidades levantadas pelos parlamentares seria mudar a lei do Pré-Sal. Outra alternativa seria aprovar destaque ao parecer original mudando o investimento de 8% para 10%, de forma direta. A análise dos destaques ficou agendada para o dia 26 de junho.
Apesar dos 10% finalmente terem sido incorporados ao texto do relatório principal do PNE, os deputados que reivindicavam a aplicação direta desse percentual não ficaram satisfeitos. Segundo eles, os recursos advindos do Pré-Sal ainda não estão garantidos e não se sabe qual é o seu montante.
O Coordenador do Departamento de Funcionários da CNTE, Edmilson Lamparina, acompanhou a votação e tem a mesma opinião sobre o tema. “Ficou a dúvida se realmente os recursos do Pré-sal serão suficientes para se alcançar os 10% para a educação”, destacou o dirigente.
Uma das possibilidades levantadas pelos parlamentares seria mudar a lei do Pré-Sal. Outra alternativa seria aprovar destaque ao parecer original mudando o investimento de 8% para 10%, de forma direta. A análise dos destaques ficou agendada para o dia 26 de junho.
http://www.cnte.org.br/index.php/comunica%C3%A7%C3%A3o/cnte-informa/454-cnte-informa-623-15-de-junho-de-2012/10376-pne-relatorio-e-aprovado-com-investimento-de-8-do-pib-com-possibilidade-de-chegar-a-10
Por Sergio Weber, Professor e Diretor Financeiro do 14º Núcleo.
Por Sergio Weber, Professor e Diretor Financeiro do 14º Núcleo.
RS terá quase R$ 500 milhões para investir em infraestrutura
Presidente Dilma anunciou nesta sexta a abertura de linha de crédito especial para os Estados
Foto: Antônio Cruz / ABr, Divulgação |
Juliana Bublitz, ZH - 15/06/2012 | 14h11
Depois de três horas de reunião em Brasília, a presidente Dilma Rousseff confirmou no início da tarde desta sexta-feira a abertura de uma linha especial de crédito para os Estados no valor de R$ 20 bilhões.
Só o Rio Grande do Sul, segundo o governador Tarso Genro, deverá receber pelo menos R$ 475 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para aplicar em obras de infraestrutura.
O prazo para o pagamento será de 20 anos, após um ano de carência, e terá como base a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que hoje está em 6% ao ano, mais 1,1% ao ano.
Ao final do encontro, que reuniu governadores e vice-governadores de todo o país, Tarso Genro conversou com a imprensa e disse que a oferta foi bem recebida.
— É uma enorme satisfação para todos os governadores, porque será um empréstimo liberado sem a burocracia tradicional. E o objetivo são obras que impulsionem o desenvolvimento, que gerem crescimento econômico e uma maior distribuição de renda — afirmou Tarso.
Segundo o governador gaúcho, não foram definidos os detalhes dos empréstimos nem a contrapartida dos Estados — como a possibilidade de reduzir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Tarso também não quis revelar que obras, no Estado, deverão receber os recursos:
— São obras de infraestrutura, vinculadas ao desenvolvimento regional. Temos um portfólio bem grande. A partir desse momento, vou ouvir meus secretários e definir para onde irão esses recursos. Estradas, irrigação, ligações municipais, duplicação de vias, investimento em portos, enfim, agora vem o mais fácil que é decidir onde investir.
Em relação à capacidade de endividamento do Estado, Tarso garantiu que o Estado não "tem problema de limites" e que poderá "operar tranquilamente". Ele pretende apresentar a lista das obras escolhidas em 30 ou 40 dias.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/politica/noticia/2012/06/rs-tera-quase-r-500-milhoes-para-investir-em-infraestrutura-3791594.html
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Só o Rio Grande do Sul, segundo o governador Tarso Genro, deverá receber pelo menos R$ 475 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para aplicar em obras de infraestrutura.
O prazo para o pagamento será de 20 anos, após um ano de carência, e terá como base a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que hoje está em 6% ao ano, mais 1,1% ao ano.
Ao final do encontro, que reuniu governadores e vice-governadores de todo o país, Tarso Genro conversou com a imprensa e disse que a oferta foi bem recebida.
— É uma enorme satisfação para todos os governadores, porque será um empréstimo liberado sem a burocracia tradicional. E o objetivo são obras que impulsionem o desenvolvimento, que gerem crescimento econômico e uma maior distribuição de renda — afirmou Tarso.
Segundo o governador gaúcho, não foram definidos os detalhes dos empréstimos nem a contrapartida dos Estados — como a possibilidade de reduzir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Tarso também não quis revelar que obras, no Estado, deverão receber os recursos:
— São obras de infraestrutura, vinculadas ao desenvolvimento regional. Temos um portfólio bem grande. A partir desse momento, vou ouvir meus secretários e definir para onde irão esses recursos. Estradas, irrigação, ligações municipais, duplicação de vias, investimento em portos, enfim, agora vem o mais fácil que é decidir onde investir.
Em relação à capacidade de endividamento do Estado, Tarso garantiu que o Estado não "tem problema de limites" e que poderá "operar tranquilamente". Ele pretende apresentar a lista das obras escolhidas em 30 ou 40 dias.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/politica/noticia/2012/06/rs-tera-quase-r-500-milhoes-para-investir-em-infraestrutura-3791594.html
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