05/06/2012
18:26
Com
o apoio da maioria de sua base na Assembleia Legislativa, o governo
Tarso Genro aprovou no início da noite desta terça-feira (05) um
projeto que onera ainda mais os salários dos servidores públicos.
Deputados
aprovaram o aumento de 2,25% na contribuição previdenciária do
funcionalismo, que passará dos atuais 11% para 13,25%.
Vaiado,
o deputado Valdeci Oliveira, líder do governo no Legislativo, foi o
único da base a se pronunciar ao longo de toda à tarde. Foi
exaustivamente chamado de traidor pelos servidores que acompanharam a
votação.
A
proposta aprovada é um duro golpe nos defasados vencimentos dos
educadores. Além de não pagar o piso nacional para a categoria, o
governador aumenta o desconto dos trabalhadores para a
previdência.
Antes de aumentar a contribuição previdenciária, o governo do estado deveria garantir o cumprimento da lei do piso nacional para os educadores e ver formas de quitar suas dívidas com os detentores de precatórios, entre outras.
Nos próximos dias, o CPERS/Sindicato dará início a uma forte campanha de denúncia dos deputados estaduais que mais uma vez votaram contra os trabalhadores. Neste primeiro momento, o sindicato divulga os nomes e os partidos destes parlamentares.
Antes de aumentar a contribuição previdenciária, o governo do estado deveria garantir o cumprimento da lei do piso nacional para os educadores e ver formas de quitar suas dívidas com os detentores de precatórios, entre outras.
Nos próximos dias, o CPERS/Sindicato dará início a uma forte campanha de denúncia dos deputados estaduais que mais uma vez votaram contra os trabalhadores. Neste primeiro momento, o sindicato divulga os nomes e os partidos destes parlamentares.
PT
Adão
Villaverde
Aldacir Oliboni
Alexandre Lindenmeyer
Altemir
Tortelli
Ana Affonso
Daniel Bordignon
Edegar Pretto
Jeferson
Fernandes
Luis Fernando Schmidt
Luis Lauermann
Marisa
Formolo
Nelsinho Metalúrgico
Raul Pont
Valdeci
Oliveira
PDT
Alceu Barbosa
Diógenes Baségio
Gerson Burmann
Gilmar Sossella
Marlon Santos
Paulo Azeredo
Alceu Barbosa
Diógenes Baségio
Gerson Burmann
Gilmar Sossella
Marlon Santos
Paulo Azeredo
PTB
Aloísio Classmann
Cassiá Carpes
José Sperotto
Jurandir Maciel
Ronaldo Santini
Aloísio Classmann
Cassiá Carpes
José Sperotto
Jurandir Maciel
Ronaldo Santini
PRB
Carlos Gomes
Carlos Gomes
PCdoB
Raul Carrion
Raul Carrion
Heitor Schuch
Miki Breier
João
dos Santos e Silva,
assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: Cristiano Estrela
Fotos: Cristiano Estrela
http://www.cpers.org.br/index.php?menu=1&cd_noticia=3250
Transação
de R$ 12,2 milhões envolvendo reitor da UFPEL transforma
universidade em alvo de investigação
Dois
terrenos adquiridos por uma ONG foram revendidos no mesmo dia para a
instituição federal
Carlos
Etchichury | Joice Bacelo - 07.06.12 – 6:00
Dois
terrenos adquiridos por R$ 700 mil por uma ONG foram revendidos, no
mesmo dia, por R$ 12.285.754,97 para uma das mais importantes
universidades federais do Estado.
Concretizado no dia 15 de março, o negócio suspeito envolve a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e a Fundação Simon Bolívar – organização não-governamental idealizada pelo atual reitor da instituição de Ensino Superior, Antônio César Gonçalves Borges.
A aquisição é uma das 27 transações imobiliárias feitas pela UFPel nas duas últimas gestões de Borges (2005-2012). Com a implementação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) pelo governo federal, em 2007, a UFPel aqueceu o mercado imobiliário. Comprou prédios e terrenos, num investimento de R$ 19,9 milhões.
A compra mais controversa autorizada pelo reitor Borges envolve uma área vendida pela Fundação Simon Bolívar. A universidade pagou R$ 12,2 milhões por 5,2 hectares próximo de onde funcionam a reitoria e o Campus Porto da UFPel.
A aquisição, segundo registrado em cartório, foi feita no mesmo dia em que a Simon Bolívar havia comprado o terreno por um valor 17 vezes menor.
Maior parte da área foi doada para a universidade federal
A incorporação deste terreno é o epílogo de uma negociação que se iniciou há sete anos e envolveu a fundação, a UFPel e o banco Santander Banespa. Em dezembro de 2005, após obter um empréstimo de R$ 700 mil, a fundação comprou 12 hectares do Frigorífico Casarin SA (ex-frigorífico Anglo). De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), o banco não exigiu fiador, avalista ou qualquer outra garantia na operação.
Concretizado no dia 15 de março, o negócio suspeito envolve a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e a Fundação Simon Bolívar – organização não-governamental idealizada pelo atual reitor da instituição de Ensino Superior, Antônio César Gonçalves Borges.
A aquisição é uma das 27 transações imobiliárias feitas pela UFPel nas duas últimas gestões de Borges (2005-2012). Com a implementação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) pelo governo federal, em 2007, a UFPel aqueceu o mercado imobiliário. Comprou prédios e terrenos, num investimento de R$ 19,9 milhões.
A compra mais controversa autorizada pelo reitor Borges envolve uma área vendida pela Fundação Simon Bolívar. A universidade pagou R$ 12,2 milhões por 5,2 hectares próximo de onde funcionam a reitoria e o Campus Porto da UFPel.
A aquisição, segundo registrado em cartório, foi feita no mesmo dia em que a Simon Bolívar havia comprado o terreno por um valor 17 vezes menor.
Maior parte da área foi doada para a universidade federal
A incorporação deste terreno é o epílogo de uma negociação que se iniciou há sete anos e envolveu a fundação, a UFPel e o banco Santander Banespa. Em dezembro de 2005, após obter um empréstimo de R$ 700 mil, a fundação comprou 12 hectares do Frigorífico Casarin SA (ex-frigorífico Anglo). De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), o banco não exigiu fiador, avalista ou qualquer outra garantia na operação.
[…]
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/06/transacao-de-r-12-2-milhoes-envolvendo-reitor-da-ufpel-tranforma-universidade-em-alvo-de-investigacao-3783028.html
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