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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Atenção Educadores! Deslocamento para acompanhar a votação do PL da previdência

01/06/2012 11:20
O Projeto de Lei 83/2012, que altera a previdência dos servidores públicos do Rio Grande do Sul, pode ser incluído na pauta de votação da Assembleia Legislativa na sessão de terça-feira (05). Diante desta possibilidade, se torna importante mobilizar a categoria para se fazer presente na votação e pressionar pela rejeição do projeto.

Desta forma, os núcleos devem organizar o deslocamento da categoria até a capital em ônibus e vans. Os veículos devem ser abertos a servidores de outras categorias. Se confirmada a votação, as delegações deverão estar na Assembleia Legislativa, no máximo, ao meio-dia.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3247
 

Delta aciona STF para impedir quebra de sigilo aprovada por CPI
Advogados alegam que único elo entre Cachoeira e a construtora encontrado pela Comissão é a filial do Centro-Oeste
 01/06/2012 17:40
Os advogados da Construtora Delta deram entrada no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança para tentar impedir a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico da empreiteira. A quebra dos sigilos foi aprovada esta semana pela CPI do Cachoeira, que apura denúncias de corrupção envolvendo o empresário goiano Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
[...]
No mandado de segurança, os advogados alegam que o único elo entre Cachoeira e a construtora encontrado pela CPMI é a filial do Centro-Oeste, o que não justifica a quebra de sigilo dos dados nacionais da empresa. Eles também criticam a abrangência do período da devassa dos dados, de 2002 até hoje, pois acreditam que a única suspeita apontada pela CPI, a cooptação de dinheiro ilícito para campanha eleitoral, ocorreu em 2010.
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JeF desiste da Delta
A JeF Participações, holding que controla o grupo JBS, desistiu da compra da Delta Construções. Em nota, a empresa alega que a desistência do negócio foi motivada pelas repercussões financeiras do envolvimento da construtora nas investigações da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira.
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=428869
 

Guido Mantega prevê crescimento do PIB acima de 4% no segundo semestre
17h22
Mesmo com o desempenho ruim do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre, com alta de apenas 0,2%, Mantega fez a previsão de que a economia brasileira vai fechar o segundo semestre de 2012 com taxa de crescimento entre 4% e 4,5%. "No segundo semestre poderemos atingir esse nível de crescimento que não conseguimos atingir no primeiro semestre”, disse o ministro.
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Resultado da balança comercial em maio é o melhor do ano
15h24
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,953 bilhões em maio, o melhor saldo mensal do ano até agora, mas 16,2% menor que o resultado de maio de 2011, que teve superávit de US$ 3,524 bilhões
[...]
http://agenciabrasil.ebc.com.br/

Professores da Bahia estão em greve há mais de 50 dias
01.06.12
Professores da rede estadual de ensino da Bahia estão em greve há 52 dias. A categoria reivindica o cumprimento da lei do piso nacional, definido para este ano em R$ 1.451,00.

Assim como Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul, o seu colega da Bahia, Jaques Wagner, se nega a cumprir a lei. O governador baiano acordou com os trabalhadores o pagamento do piso, mas enviou ao Legislativo um reajuste de apenas 6,5%.

Os professores da rede estadual pedem o cumprimento de um acordo assinado em novembro do ano passado. Nele, o governo se compromete a pagar a toda a categoria o percentual de reajuste do piso salarial nacional, que foi de 22,22%.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3246



Esgoto é matéria-prima da água bebida pelos gaúchos
Comunidade científica já começa a questionar até que ponto essa água é realmente saudável para humanos.
Francisco Amorim | Itamar Melo, ZH - 02/06/2012 | 16h30
A cada segundo, a população de Porto Alegre despeja 3 mil litros de esgoto no Guaíba e no Rio Gravataí. No final de um dia, a imundície que a cidade transferiu para o manancial está na casa das centenas de milhões de litros. A esse volume somam-se dejetos domésticos, agrícolas e industriais produzidos por outros 5 milhões de gaúchos e que chegam depois de viajar pelos rios que alimentam o Guaíba. Essa imensa cloaca a céu aberto é a matéria-prima da água que bebemos.

A população da metrópole só sentiu na pele a gravidade da situação ao longo da última década, quando uma água malcheirosa e com gosto de terra começou a sair das torneiras. Em oito dos últimos nove anos, sempre entre o verão e o outono, algas conhecidas como cianobactérias proliferaram-se no Guaíba, impregnando-o de substâncias que conferem o sabor e o odor ruins. As algas floresceram porque encontraram alimento em abundância: o fósforo e o nitrogênio presentes no esgoto.

Desde então, o sistema de tratamento de água de Porto Alegre está pagando caro — ainda mais caro do que o habitual — por ter um manancial tão poluído. Desde 2006, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) gastou mais de R$ 15 milhões só para aparelhar suas estações a enfrentar a presença do sabor e do cheiro.

Essa é só uma parte da despesa extra. Por causa das cianobactérias, o investimento necessário para tratar uma mesma quantidade de água multiplicou-se em Porto Alegre. Levantamento feito pelo Dmae a pedido de Zero Hora aponta que, ao longo de 2012, o custo tem sido 224% maior por causa da necessidade de eliminar as substância indesejáveis. Tratar a água ficou três vezes mais caro. De R$ 70 desembolsados pelo departamento a cada mil metros cúbicos nos períodos sem floração, a conta subiu para R$ 226,80. De janeiro a maio, em lugar de gastar R$ 5,4 milhões, o Dmae gastou R$ 17,8 milhões. Em apenas cinco meses, o custo-alga foi de R$ 12 milhões — o aumento não é repassado ao consumidor.

Mesmo com todo esse investimento, moradores reclamam: o resultado final continua intragável. A Escola Estadual Presidente Roosevelt, do Menino Deus, por exemplo, juntou doações dos pais e redirecionou o dinheiro do xerox para abastecer com bombonas de água mineral as salas de aula de 300 crianças. Foi uma medida para evitar a desidratação, porque os pequenos passaram a fugir do bebedouro.

— Se a água está ruim, eles não bebem e também não comem direito — explica a vice-diretora, Maria Ines Taborda.

A crise provocada pela floração das algas escancarou uma realidade desagradável: não tratamos água, tratamos esgoto para transformá-lo em água potável — e a comunidade científica já começa a questionar até que ponto essa água é realmente saudável para humanos. Não é um problema só de Porto Alegre. As cianobactérias superpovoaram o Guaíba não porque ele seja mais poluído, mas porque algumas de suas áreas oferecem condições propícias para as florações, como baixa profundidade e pouco movimento.
No entanto, gaúchos que nunca sentiram o gosto de terra são abastecidos por água potável captada em rios com contaminação muito superior à do Guaíba. Um bom exemplo pode ser encontrado na própria Capital. Centenas de milhares de moradores da Zona Norte têm sido poupados do sabor desagradável _ mas recebem água que foi captada perto de rios moribundos, como o Gravataí e o Sinos, onde a qualidade do manancial está muito mais degradada.

Para minimizar o efeito causado pelas cianobactérias, o Dmae recorre a uma tecnologia conhecida como adsorção por carvão ativado. Na quantidade adequada, o carvão, adicionado à água coletada do Guaíba, consegue reter em seus poros, como uma esponja, a maior parte das substâncias que provocam o cheiro e o gosto desagradáveis — chamadas de geosmina e MIB. Em um único dia, até seis toneladas de carvão chegam a ser usadas nas estações de tratamento de água. Desde o começo do ano, o Dmae já usou 287,4 toneladas — o equivalente ao peso de 360 Fuscas.

— Além disso, buscamos, em paralelo, processos associados para minorar o problema, com a adição de dióxido de cloro e peróxido de hidrogênio, que conseguem eliminar a matéria orgânica — explica Renato Rossi, diretor da Divisão de Tratamento do Dmae.

Mesmo assim, o gosto pode persistir, como observa o professor Sidney Seckler Ferreira Filho, do Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Universidade de São Paulo (USP). Nos anos 80, ele enfrentou o desafio de reduzir o gosto deixado pelas algas em um sistema muito maior do que o de Porto Alegre: o de São Paulo. Desde então, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) utiliza a tecnologia do carvão ativado em estações que fornecem água, hoje, para 8,5 milhões de pessoas.

— A eficácia não é total. O carvão consegue remover no máximo 90% dos componentes que causam odor e sabor. E o resultado é muito relativo, porque cada pessoa tem um limiar de gosto diferente. No fundo, a questão é sempre a seguinte: todo o problema seria evitado se houvesse tratamento de esgoto. A companhia que trata a água paga o pato pela falta de investimento em saneamento. E sai muito mais caro tratar água depois do que tratar esgoto antes — afirma o pesquisador.

Ainda que o problema não seja exclusivo de Porto Alegre e que o Dmae utilize a tecnologia mais disseminada, a permanência do gosto ruim é alvo de críticas — e não só por parte dos usuários. Representante da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) na comissão que redigiu a portaria do Ministério da Saúde responsável por regular a qualidade da água e os padrões de potabilidade, a engenheira química Ellen Pritsch entende que a existência de gosto não é aceitável.

— Se a água tem sabor e odor, mesmo que não faça mal, não serve para consumo. Esse é o caso de Porto Alegre, onde os períodos de duração do problema são cada vez maiores. Nesse sentido, a portaria deixa clara a responsabilidade de agir dos órgãos de Vigilância Sanitária. Nunca é barato tratar água poluída. Temos tecnologias que tiram o gosto e o cheiro da água. O tratamento do Dmae é mais tradicional. Não tem como atingir esse objetivo de forma plena — diz ela.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/06/esgoto-e-materia-prima-da-agua-bebida-pelos-gauchos-3777975.html

Com MP, Ulbra  te parte da dívida bilionária abatida
Câmara dos Deputados votará possibilidade de trocar créditos da União por bolsas de estudo
01/06/2012 17:52
Depois do aval da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e da Advocacia Geral da União, a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) pode ser a principal beneficiada, no Rio Grande do Sul, se o Congresso aprovar uma Medida Provisória que prevê, com a concessão de bolsas estudantis, o abatimento de até 90% das dívidas das universidades comunitárias em todo o Brasil. O débito da Ulbra, que segundo o governo federal supera R$ 2,5 bilhões, pode ser abatido e revertido em milhares de bolsas do ProUni. A MP toma por base uma proposta do deputado federal Jerônimo Goergen, do PP gaúcho. O parlamentar projeta que a troca seja possível em, pelo menos 16 instituições de ensino superior no Rio Grande do Sul.

A medida provisória também vai favorecer universidades como a de Passo Fundo (UPF), cuja dívida chega a R$ 400 milhões e a Universidade da Região do Pampa (Urcamp). Com um rombo de R$ 147 milhões, que corresponde quase ao dobro do valor patrimonial, a entidade pode ter as contas sanadas. O procurador-geral da Urcamp, Jorge Framil, explica que os débitos se acumularam ao longo de três décadas e, com a aprovação da MP, a universidade pode criar até 14 mil bolsas.

A dívida somente das instituições comunitárias, que correspondem a 70% das universidades brasileiras, é estimada em R$ 17 bilhões, entre débitos previdenciários e tributários.
[...]
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=428878
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