Número equivale a 2,5% das crianças na mesma situação no País
11/06/2012 07:59
O Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, lembrado nesta terça-feira, é uma boa oportunidade para o lançamento de campanhas de enfrentamento do mal que assola várias sociedades pelo mundo. No Rio Grande do Sul, o Ministério Público do Trabalho (MPT) pretende impedir que cerca de 126 mil crianças, de 5 a 15 anos de idade, sigam trabalhando. Esse número, porém, representa apenas 2,5% dos cerca de 5 milhões de menores que estão nesta situação em todo o País - segundo dados do MPT.
Para o procurador do Trabalho Fabiano Holz Beserra, a erradicação do problema é difícil em qualquer sociedade, mas piora nos países em desenvolvimento. A campanha tem o objetivo de parar essa prática tão perversa, que acaba desestruturando famílias e interferindo na cadeia produtiva de uma nação. "Crianças e adolescentes são vistos em subempregos e, muitas vezes, em condições de risco à sua integridade física", relata o procurador.
O trabalho infantil é ilícito, segundo determinam a Constituição federal e os tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. Esses documentos permitem somente o trabalho na condição de aprendizado, a partir de 14 anos de idade, desde que seja em escolas técnicas e com toda regularização prevista em legislação vigente. Para burlar as leis, explica o procurador, as vítimas são colocadas em empregos informais. "Eles são vistos em lixões, em semáforos e em atividades como o corte de cana-de-açúcar", destaca. Segundo ele, quanto mais pobre a região, maior a probabilidade de uso de mão de obra infantil - sobretudo em locais em que não se exige qualificação para o trabalho.
Dentre as formas de trabalho infantil, uma das piores - conforme define a Convenção 182 da OIT - é a exploração sexual, também muito comum em países em desenvolvimento. Esse tema tem merecido critérios à parte no combate em todo o País. Segundo Beserra, o MPT fez campanha específica, por exemplo, realizada em 2010.
Em relação ao trabalho doméstico, o procurador explica que a maioria das vítimas é forçada a trabalhar em casa ou a fazer na rua tarefas para as pessoas que deveriam se responsabilizar por seu crescimento sadio e sua educação. Conforme o procurador, há casos em que os pequenos são entregues a outras famílias sob a alegação de que será melhor para seu futuro, acabando por serem escravizados dentro do seio familiar alheio. "De um modo geral, aqueles que são submetidos ao trabalho infantil dificilmente conseguem um emprego digno no futuro e, por falta de qualificação, acabam caindo mesmo no subemprego." Para ele, o combate ao problema depende da conscientização das famílias. "As pessoas precisam entender que a infância não pode ser submetida ao trabalho."
Quem tiver denúncias a fazer sobre o trabalho infantil pode se dirigir à sede do MPT na Capital (rua Ramiro Barcelos, 104) ou em cidades do Interior. Mais detalhes: www.prt4.mpt.gov.br ou (51) 3284-3000.
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http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=432097
Sinal de alerta para o ensino no Vale do Sinos
Índices de reprovação e evasão são maiores que dados do Brasil
O resultado não é bom e fica pior quando se observa os dados de Portão, onde esse índice chega a 18,8%, seguido de São Leopoldo, 16,3%, Capela de Santana, 15%, Sapucaia do Sul, 13,9%, e Esteio, 12,4%. Quando se fala em ensino médio, os números se elevam ainda mais. No País, a reprovação chega a de 13,1% e em Portão, a 32%, ficando apenas Sapucaia do Sul com índice inferior, 12,6%.
No que diz respeito à evasão escolar, Capela de Santana é a pior colocada em relação aos dados nacionais. Enquanto no Brasil o índice é de 9,6% no ensino médio e no RS de 10,1%, em Capela, esse número sobe para 20,4%. Quando o assunto é abandono escolar no ensino fundamental, que no Brasil é de 2,8% e no Estado de 1,4, os números ficam mais próximos: São Leopoldo, 2,7%; Capela, 2,5%; Portão, 1,8%; Esteio, 1,7%; e Sapucaia, 1,3%. No entanto, quando o assunto é aprovação do ensino fundamental, Esteio se sobressai, com 85,9%, enquanto no RS é 85,5%.
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http://www.jornalvs.com.br/regiao/395653/sinal-de-alerta-para-o-ensino-no-vale-do-sinos.html
Artigo:
É ilusão imaginar que se possa implantar ideologias alienígenas localmente, na cidade, dissociada do resto na nação e do mundo. Até porque todas já ruíram de caducas. Mas as viúvas e órfãos continuam dizendo que “las ai”.
Me interessa, sim, com quem você andou nos últimos tempos; que acordos fez; quem apoiou e quem o apoia. Aquele velho ditado ainda vale, e muito: “Diga-me com quem andas que te direi quem és”. Lembra? Pois é.
E hoje é mais fácil de pesquisar, temos o “Uncle Google” basta colocar teu nome ali, teclar ENTER e pronto: tudo que preciso saber de ti estará na minha tela. Desista, inútil tentar apagar teus rastros.
Mas por que não te darei meu voto? Ah, sim, este é o tema.
Se vieres com aquele papo de que vais ampliar os atendimentos nos postos de saúde, que vais ampliar o número de postos de saúde, que vais ampliar os PSF, bem, não estarás fazendo mais nada demais.
Se vieres com aquela conversa que vais informatizar, que vais modernizar, que vai melhorar, o que tem de novo nisto mesmo?
Se tentares, apenas tentares, iludir com promessas de novo plano viário e obras para descongestionar o trânsito caótico da cidade, tchê, isto é o óbvio.
Ah, antes que me esqueça: não me venha com aquela história que “segurança também é responsabilidade do prefeito”, porque todo mundo sabe que não é. É prerrogativa do Estado. E mesmo a Guarda Municipal só serve para proteger os próprios públicos (prédios do município, estátuas, praças e parques). Tá na lei, lembra? Claro, claro, vais dizer: iluminação pública também é segurança. Sei.
Certo, vai atacar na educação agora: melhores escolas, mais creches, professores qualificados. Sim, sim.
Tá vendo porque não te darei meu voto? Porque tudo isto é obrigação do gestor público que sentar na cadeira de prefeito. Tu e teu partido deveriam ter vergonha de colocar estas coisas no “plano de governo”.
Queres meu voto? Me conquiste. Me digas como fará a diferença; me digas como trabalhará para empoderar a comunidade, com os munícipes, elaborando em conjunto planos de desenvolvimento local; me diga que estará mais tempo nas ruas, nas vielas, nas avenidas, como um gerente da cidade, que no gabinete em reuniões intermináveis, com bandos de puxa-sacos, que não resolvem nada. Me digas que tem planos ousados para transformar nossa cidade no Vale do Silício da América Latina, aproveitando todo o potencial existente (não precisa nem verba, nem construir nada, viu? – já tá tudo pronto, é só querer). Me apresente projetos consistentes, prontos, inclusive com a dotação orçamentária (de onde virá a grana, sabe?).
Me diga que vai mudar o plano do Metrô e que ele não será mais enterrado embaixo de milhões de dólares sem necessidade; me diga que será de superfície, que aproveitará os corredores de ônibus já prontos, com apenas algumas reformas, infinitamente mais econômicas.
Me diga que chamará todas as empresas de transporte coletivo e constituirá um consórcio para implantar o aeromóvel sobre o Arroio Ipiranga, desde o anfiteatro Pôr do Sol até quase Viamão.
Tá vendo com tem coisas boas e novas pra ti fazer? Tá vendo como a cidade tem ideias pra te dar? Então sai do teu cortejo e vem conversar, olho no olho, cara a cara, sem os “filtros” que te cercam e te cegam, te fazendo crer que és a “última bolachinha recheada do pacote”. Cara, tu não é mesmo.
Queres meu voto? Seja ousado, saia do lugar comum, pare de repetir os discursos dos seus antecessores. Exclua o “assistencialismo” do teu dicionário. Sim, dá pra ajudar quem precisa, sem lhe roubar a dignidade.
Entendeu agora, ou quer que eu desenhe?
http://wp.clicrbs.com.br/doleitor/2012/06/11/artigo-porque-nao-te-darei-meu-voto-sra-candidatoa/?topo=13,1,1,,,13
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Para o procurador do Trabalho Fabiano Holz Beserra, a erradicação do problema é difícil em qualquer sociedade, mas piora nos países em desenvolvimento. A campanha tem o objetivo de parar essa prática tão perversa, que acaba desestruturando famílias e interferindo na cadeia produtiva de uma nação. "Crianças e adolescentes são vistos em subempregos e, muitas vezes, em condições de risco à sua integridade física", relata o procurador.
O trabalho infantil é ilícito, segundo determinam a Constituição federal e os tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. Esses documentos permitem somente o trabalho na condição de aprendizado, a partir de 14 anos de idade, desde que seja em escolas técnicas e com toda regularização prevista em legislação vigente. Para burlar as leis, explica o procurador, as vítimas são colocadas em empregos informais. "Eles são vistos em lixões, em semáforos e em atividades como o corte de cana-de-açúcar", destaca. Segundo ele, quanto mais pobre a região, maior a probabilidade de uso de mão de obra infantil - sobretudo em locais em que não se exige qualificação para o trabalho.
Dentre as formas de trabalho infantil, uma das piores - conforme define a Convenção 182 da OIT - é a exploração sexual, também muito comum em países em desenvolvimento. Esse tema tem merecido critérios à parte no combate em todo o País. Segundo Beserra, o MPT fez campanha específica, por exemplo, realizada em 2010.
Em relação ao trabalho doméstico, o procurador explica que a maioria das vítimas é forçada a trabalhar em casa ou a fazer na rua tarefas para as pessoas que deveriam se responsabilizar por seu crescimento sadio e sua educação. Conforme o procurador, há casos em que os pequenos são entregues a outras famílias sob a alegação de que será melhor para seu futuro, acabando por serem escravizados dentro do seio familiar alheio. "De um modo geral, aqueles que são submetidos ao trabalho infantil dificilmente conseguem um emprego digno no futuro e, por falta de qualificação, acabam caindo mesmo no subemprego." Para ele, o combate ao problema depende da conscientização das famílias. "As pessoas precisam entender que a infância não pode ser submetida ao trabalho."
Quem tiver denúncias a fazer sobre o trabalho infantil pode se dirigir à sede do MPT na Capital (rua Ramiro Barcelos, 104) ou em cidades do Interior. Mais detalhes: www.prt4.mpt.gov.br ou (51) 3284-3000.
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http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=432097
Sinal de alerta para o ensino no Vale do Sinos
Denise Morato/Da Redação - 11/06/2012 14h24
São Leopoldo - O cenário da educação brasileira é sombrio. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) revelam que em alguns municípios de cobertura do Jornal VS os percentuais de repetência e evasão são mais elevados do que no Estado, Região Sul e até mesmo no País. No Brasil, a reprovação no ensino fundamental é de 9,6%, na Região Sul de 9,7% e no Rio Grande do Sul de 13,1%.O resultado não é bom e fica pior quando se observa os dados de Portão, onde esse índice chega a 18,8%, seguido de São Leopoldo, 16,3%, Capela de Santana, 15%, Sapucaia do Sul, 13,9%, e Esteio, 12,4%. Quando se fala em ensino médio, os números se elevam ainda mais. No País, a reprovação chega a de 13,1% e em Portão, a 32%, ficando apenas Sapucaia do Sul com índice inferior, 12,6%.
No que diz respeito à evasão escolar, Capela de Santana é a pior colocada em relação aos dados nacionais. Enquanto no Brasil o índice é de 9,6% no ensino médio e no RS de 10,1%, em Capela, esse número sobe para 20,4%. Quando o assunto é abandono escolar no ensino fundamental, que no Brasil é de 2,8% e no Estado de 1,4, os números ficam mais próximos: São Leopoldo, 2,7%; Capela, 2,5%; Portão, 1,8%; Esteio, 1,7%; e Sapucaia, 1,3%. No entanto, quando o assunto é aprovação do ensino fundamental, Esteio se sobressai, com 85,9%, enquanto no RS é 85,5%.
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http://www.jornalvs.com.br/regiao/395653/sinal-de-alerta-para-o-ensino-no-vale-do-sinos.html
Artigo:
Porque não te darei meu voto, Sr(a) candidato(a)
Silvio Belbute* - 11.06.12
Não importa se de direita ou de esquerda, ou seus extremos; não importa se comunista, trotskista, socialista, direitista ou o raio-que-partiusdista (pra não dizer outra coisa); não interessa se você se formou na “High School of the politica de enganar os bobos of massachussets of ohio”.É ilusão imaginar que se possa implantar ideologias alienígenas localmente, na cidade, dissociada do resto na nação e do mundo. Até porque todas já ruíram de caducas. Mas as viúvas e órfãos continuam dizendo que “las ai”.
Me interessa, sim, com quem você andou nos últimos tempos; que acordos fez; quem apoiou e quem o apoia. Aquele velho ditado ainda vale, e muito: “Diga-me com quem andas que te direi quem és”. Lembra? Pois é.
E hoje é mais fácil de pesquisar, temos o “Uncle Google” basta colocar teu nome ali, teclar ENTER e pronto: tudo que preciso saber de ti estará na minha tela. Desista, inútil tentar apagar teus rastros.
Mas por que não te darei meu voto? Ah, sim, este é o tema.
Se vieres com aquele papo de que vais ampliar os atendimentos nos postos de saúde, que vais ampliar o número de postos de saúde, que vais ampliar os PSF, bem, não estarás fazendo mais nada demais.
Se vieres com aquela conversa que vais informatizar, que vais modernizar, que vai melhorar, o que tem de novo nisto mesmo?
Se tentares, apenas tentares, iludir com promessas de novo plano viário e obras para descongestionar o trânsito caótico da cidade, tchê, isto é o óbvio.
Ah, antes que me esqueça: não me venha com aquela história que “segurança também é responsabilidade do prefeito”, porque todo mundo sabe que não é. É prerrogativa do Estado. E mesmo a Guarda Municipal só serve para proteger os próprios públicos (prédios do município, estátuas, praças e parques). Tá na lei, lembra? Claro, claro, vais dizer: iluminação pública também é segurança. Sei.
Certo, vai atacar na educação agora: melhores escolas, mais creches, professores qualificados. Sim, sim.
Tá vendo porque não te darei meu voto? Porque tudo isto é obrigação do gestor público que sentar na cadeira de prefeito. Tu e teu partido deveriam ter vergonha de colocar estas coisas no “plano de governo”.
Queres meu voto? Me conquiste. Me digas como fará a diferença; me digas como trabalhará para empoderar a comunidade, com os munícipes, elaborando em conjunto planos de desenvolvimento local; me diga que estará mais tempo nas ruas, nas vielas, nas avenidas, como um gerente da cidade, que no gabinete em reuniões intermináveis, com bandos de puxa-sacos, que não resolvem nada. Me digas que tem planos ousados para transformar nossa cidade no Vale do Silício da América Latina, aproveitando todo o potencial existente (não precisa nem verba, nem construir nada, viu? – já tá tudo pronto, é só querer). Me apresente projetos consistentes, prontos, inclusive com a dotação orçamentária (de onde virá a grana, sabe?).
Me diga que vai mudar o plano do Metrô e que ele não será mais enterrado embaixo de milhões de dólares sem necessidade; me diga que será de superfície, que aproveitará os corredores de ônibus já prontos, com apenas algumas reformas, infinitamente mais econômicas.
Me diga que chamará todas as empresas de transporte coletivo e constituirá um consórcio para implantar o aeromóvel sobre o Arroio Ipiranga, desde o anfiteatro Pôr do Sol até quase Viamão.
Tá vendo com tem coisas boas e novas pra ti fazer? Tá vendo como a cidade tem ideias pra te dar? Então sai do teu cortejo e vem conversar, olho no olho, cara a cara, sem os “filtros” que te cercam e te cegam, te fazendo crer que és a “última bolachinha recheada do pacote”. Cara, tu não é mesmo.
Queres meu voto? Seja ousado, saia do lugar comum, pare de repetir os discursos dos seus antecessores. Exclua o “assistencialismo” do teu dicionário. Sim, dá pra ajudar quem precisa, sem lhe roubar a dignidade.
Entendeu agora, ou quer que eu desenhe?
http://wp.clicrbs.com.br/doleitor/2012/06/11/artigo-porque-nao-te-darei-meu-voto-sra-candidatoa/?topo=13,1,1,,,13
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