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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Por onde anda a professora Amanda Gurgel?

10.10.11
A professora estadual Amanda Gurgel, candidata a vereadora em Natal pelo PSTU, foi eleita no domingo, 7, em números absolutos, a vereadora mais bem votada da história do Legislativo Municipal. Foram exatos 32.819 mil votos, o equivalente a 8,59% dos votos válidos.

Amanda Gurgel ganhou notoriedade depois de um vídeo postado no YouTube, onde ela se pronuncia a respeito da atual situação da Educação no Rio Grande do Norte. Na rede, o vídeo soma mais de 2,2 milhões de visualizações. Com o sucesso, a professora foi convidada para programas de rede nacional, como o Domingão do Faustão, em maio de 2011, além de entrevista ao Globo News.

Com a votação, a candidata do PSTU ainda conseguiu, devido ao coeficiente eleitoral, levar para a Câmara de Natal mais dois vereadores da coligação PSOL - PSTU. "Eles vão se juntar à minha voz na Câmara", disse ela.

Para Amanda, a divulgação do vídeo foi "preponderante" para sua eleição. Ela também disse acreditar que só conseguiu espalhar suas ideias entre os eleitores através do pronunciamento. Contudo, ela afirma que não esperava uma quantidade tão expressiva de votos. "Foi surpreendente!", exclamou.


Por fim, a eleita disse que vai entrar na CMN para fazer um mandato socialista, baseando-se nos desejos dos trabalhadores. "Vamos preparar o terreno para que os trabalhadores peguem a política nas mãos e não se sintam estranhos no Legislativo", declarou, acrescentando que também vai defender a destinação de 30% do Produto Interno Bruto para a educação. "Disso eu não abro mão", complementou.
 
Fonte: Top EducaçãoPor Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo/CPERS-Sindicato.
 
Curiosidade:
Candidato a prefeito vence com diferença de 2 votos no RS 
O candidato do PT à prefeitura de Relvado, RS, Adroaldo da Croce, venceu as eleições por dois votos de diferença – 988 contra 986 de Jatir Radaelli, do PMDB. Apenas os dois candidatos disputavam a vaga no executivo. Os 10 votos brancos (0,49%) e os 42 nulos (2,07%) registrados no município seriam mais do que suficientes para dar outro resultado ao pleito. A abtenção foi de 6,20%, o correspondente a 134 votos.
http://www.topeducacao.com.br/mysql-noticias2//not_topeducacao.php?id=1378

Leia no Blog Opinião Dorotéia:
Brasil: 80,8% dos universitários estão em instituições particulares

 

Julgamento do mérito do auxílio-moradia a juízes gaúchos está marcado para o dia 24 
Da Redação/Sul21 - 10/10/12 | 09:17
Foi marcada para o dia 24 de outubro a data para o julgamento do mérito do processo do Tribunal de Contas do Estado que questiona o pagamento a magistrados gaúchos da parcela autônoma de equivalência, mais conhecida como auxílio-moradia.

Políticos de partidos tradicionalmente rivais chegaram a se unir para contestar o benefício. O deputado federal Nélson Marchezan Júnior, do PSDB, e Jeferson Fernandes, do PT, classificaram a destinação dos recursos como um abuso sem justificativa, que onera os cofres públicos. O receio dos parlamentares é de que a medida se estenda a outras categorias como o Ministério Público, o que pode gerar custo de R$ 2 bilhões para quitar a quantia a ser paga.

O conselheiro Estilac Xavier já sinalizou que pretende promover uma longa discussão sobre os itens do mérito no julgamento. O relator do processo, conselheiro Marco Peixoto, deseja aprovar a manutenção do pagamento encerrando um tema que já tramita há cerca de um ano no Tribunal.
Com informações da Rádio Guaíba
http://sul21.com.br/jornal/2012/10/julgamento-do-merito-do-auxilio-moradia-a-juizes-gauchos-acontecera-no-dia-24/


 

Marco Maia quer votar fim do fator previdenciário logo depois do segundo turno das eleições
Ivan Richard, Agência Brasil - 10/10/2012 - 13h12
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), disse hoje (10) que pretende colocar a proposta que acaba com o fator previdenciário em votação logo após o segundo turno das eleições municipais, marcado para o dia 28 deste mês. O petista informou que pretende dialogar com o Ministério da Previdência e a área econômica do governo para buscar um entendimento.

“Quero, na próxima, semana procurar a Receita Federal e o Ministério da Previdência para começarmos o debate, a discussão sobre o tema fator previdenciário. Nossa intenção é pautar esse assunto logo após a eleição do segundo turno, mas quero já iniciar o processo de debate, de discussão na próxima semana”, disse Maia.

Em abril, a Câmara aprovou a urgência para o projeto de lei que acaba com o fator previdenciário. Com isso, a proposta não precisa tramitar nas comissões temáticas da Casa, já podendo ser discutida e votada pelo plenário. Contudo, como no governo não há consenso sobre o tema, a votação foi deixada para o segundo semestre.
[...]
No caso dos homens, por exemplo, serão necessários, no mínimo, 35 anos de contribuição e 60 de idade para que o trabalhador aposente com o teto do benefício pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Já para as mulheres, a soma do tempo de contribuição com a idade tem que atingir 85.
[...]
Edição: Talita Cavalcante
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-10-10/marco-maia-quer-votar-fim-do-fator-previdenciario-logo-depois-do-segundo-turno-das-eleicoes

 

Qualificação profissional em alta 
José Dirceu* - 10/10/12 | 04:45
O reconhecimento de que a Educação é a principal chave para o progresso profissional está fazendo com que a maioria dos jovens brasileiros entre no mercado de trabalho com melhor qualificação. Segundo dados do ministério do Trabalho, nos últimos 12 meses, 56,3% dos jovens contratados pela primeira vez possuíam o ensino médio completo. Há 15 anos, em 1996, esse percentual correspondia a apenas 17,2% daqueles que se iniciavam no mercado profissional.

O aumento da proporção de jovens que começam a trabalhar com maior escolarização pode ser explicado por alguns fatores. Entre eles o fato de que os jovens estão preferindo estudar mais e retardar sua inserção no mercado, já que a partir dos anos 2000 a valorização da qualificação passou a se refletir em salários mais altos. Estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre a relação entre o aumento da escolaridade e a melhoria da renda aponta que, no período de 2000 a 2010, a escolaridade dos 20% mais pobres da população cresceu 55,6% e a renda 49,5%.

Outra explicação que se aplica a essa mudança, segundo Jorge Arbache, assessor da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é o afunilamento da pirâmide etária brasileira. Enquanto cresce a fatia da população adulta, diminui a da população mais jovem, fenômeno que interfere diretamente no quadro da população economicamente ativa. Portanto, temos não só mais jovens passando tempo maior na escola, mas também menos jovens chegando ao mercado de trabalho.

Mas o avanço da qualificação decorre principalmente do fato de que, nos últimos dez anos, a política de crescimento com distribuição de renda iniciada pelo ex-presidente Lula e continuada pela presidenta, Dilma Rousseff, tem permitido que o emprego cresça juntamente com o rendimento médio dos trabalhadores. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, a renda das famílias brasileiras cresceu 8,3% em relação ao levantamento feito em 2009. Entre os 10% mais pobres, o aumento no rendimento médio mensal foi ainda maior: 29,2%.

A melhoria da escolaridade, por sua vez, levou à queda da informalidade do trabalho. A taxa de informalidade que chegou a 43,6% em 2002 caiu para 37,4% em 2009, uma diminuição de 6,2 pontos percentuais, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas, com base em dados da Pnad. O contingente de empregados com carteira assinada cresceu 11,8% de 2009 a 2011, enquanto o total de empregados sem carteira assinada caiu 10,3% nesse intervalo.

Se o bom momento econômico da década e as políticas públicas de geração de emprego e renda são facilitadores desse movimento, os investimentos em Educação – que têm facilitado o acesso ao ensino profissionalizante, com a ampliação de escolas técnicas e de vagas no ensino superior, por meio do ProUni e da expansão das universidades públicas – contribuem para que o jovem, diante de melhores perspectivas e oportunidades, aumente o seu tempo na escola.

Outra consequência deste novo cenário é a elevação do número de profissionais mais bem preparados no mercado de trabalho, o que não se restringe àqueles que procuram o primeiro emprego. Em 2010, enquanto 41,9% dos trabalhadores formais no país tinham ensino médio completo, no ano passado 70,2% das 2,2 milhões de contratações líquidas estavam nesse nível. Já os trabalhadores com nível superior são 16,5% do total, mas em 2011, 25% das contratações foram com essa escolaridade.

Essas mudanças são essenciais em um país como o nosso que, para consolidar seus avanços precisa de investimentos intensivos em tecnologia, inovação e na qualificação de seus recursos humanos. O acesso à Educação é, sem dúvida, o mecanismo com maior potencial de reduzir as imensas desigualdades sociais brasileiras. Por isso, o desafio que temos pela frente é não apenas garantir o acesso, mas também melhorar a qualidade do ensino e aumentar a aprendizagem, para que jovens e adultos possam atender um mercado de trabalho mais exigente e com mais tecnologia.

Como se sabe, o caminho para qualificar a Educação passa, necessariamente, pela valorização dos professores, o que se faz por meio de remuneração e condições de trabalho adequadas. Contudo, uma das mais importantes medidas para valorizar a educação pública no Brasil, a lei que criou o piso nacional salarial dos professores, ainda não é cumprida pela maioria dos Estados e municípios brasileiros. A garantia do direito constitucional à Educação de qualidade deve ser uma luta de toda a sociedade, para que possamos continuar construindo uma sociedade mais justa, em que as oportunidades possam ser aproveitadas por todos.
 

*José Dirceu, 66, é advogado, ex-ministro da Casa Civil e membro do Diretório Nacional do PT
http://sul21.com.br/jornal/2012/10/qualificacao-profissional-em-alta/


 

Estado rico, professor desvalorizado
Maria Izabel Azevedo Noronha*
Clipping Educacional - Apeoesp - 10.10.12
Diversos estudos internacionais confirmam algo que nós, brasileiros, já sabemos: os professores no nosso país são muito mal remunerados.
 

De acordo com reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo no dia 4 de outubro, “Professores brasileiros em escolas de ensino fundamental têm um dos piores salários de sua categoria em todo o mundo e recebem uma renda abaixo do Produto Interno Bruto (PIB) per capita nacional. É o que mostram levantamentos realizados por economistas, por agências da ONU, Banco Mundial e Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).”
 

É verdade que houve avanços nos últimos anos no sentido da valorização dos professores. Um deles, fundamental, foi a promulgação da lei 11.738/2008, que estabeleceu o Piso Salarial Profissional Nacional da categoria, hoje fixado em R$ 1.451,00. O estabelecimento do piso salarial teve forte impacto em milhares de pequenas cidades do País, sobretudo nas regiões mais afastadas do eixo Sul-Sudeste, onde os professores recebiam salários aviltantes. Mas ainda há um longo caminho a percorrer até que a situação se torne aceitável.
 

É importante destacar, como faz o próprio jornal, a situação no Estado de São Paulo, o mais rico e que possui a maior rede de ensino do país, com 230 mil professores. Sob o título “Salário pago em São Paulo afasta docentes”, o jornal publica análises de especialistas e publica a posição da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), à qual a APEOESP é filiada. A voz unânime é a de que os professores deveriam receber melhores salários.
 

Para nós, o tripé que sustenta a valorização do magistério é formado por carreira-salário-formação. O que ocorre no Estado de São Paulo é que a ausência de uma carreira justa e atraente, os salários baixos e a falta de formação inicial e continuada de qualidade, que atendam às necessidades dos professores e da escola pública, afastam muitos bons profissionais da rede estadual de ensino. Some-se a isto as más condições de trabalho, superlotação das salas de aula, violência nas escolas e jornadas de trabalho estafantes e o resultado é o que estamos assistindo: cai o interesse dos estudantes universitários pelas licenciaturas e faltam professores em diversas disciplinas.
 

Nós, da APEOESP, lutamos pela reposição de nossas perdas salariais, que exigem um reajuste de 36,74%, e, também, para que seja integralizado o reajuste de 10,2% prometido para 2012 e do qual só recebemos 5%. Também estamos participando da comissão paritária que discute a regulamentação dos novos níveis e faixas criados pela lei complementar 1143/2011, mas nosso horizonte é um novo plano de carreira, que atenda às necessidades do magistério.
 

Um dos dispositivos das Diretrizes Nacionais para os Novos Planos de Carreira do Magistério da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, das quais fui relatora no Conselho Nacional de Educação, estabelece que os professores devem receber salários compatíveis com outras carreiras profissionais de formação equivalente.
 

Quanto à formação, consideramos imprescindível a implementação imediata ou paulatina (desde que negociada com os representantes dos professores) da chamada “jornada do piso”, que determina a destinação mínima de 1/3 da jornada semanal de trabalho para atividades extraclasse. Este tempo, na escola, pode ser destinado a programas de formação continuada no próprio local de trabalho para todos os professores, em convênio com as universidades públicas. Tal interação permitirá, sem dúvida, a necessária articulação entre teorias e práticas pedagógicas, enriquecendo a formação inicial e continuada.

Finalmente, é preciso aumentar substancialmente o investimento em educação, o que será possível com a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), destinando-se 10% do Produto Interno Bruto para o setor.


Educação pública de qualidade é fator de desenvolvimento de uma Nação. O professor é o elemento central do processo ensino-aprendizagem. Valorizar o professor, portanto, é contribuir decisivamente para o desenvolvimento do nosso país.


Simples assim.


*Maria Izabel Azevedo Noronha é Presidenta da APEOESP e, Vice-Presidenta da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.
fonte: http://www.apeoesp.org.br

http://profcoordenadorpira.blogspot.com.br/2012/10/estado-rico-professor-desvalorizado.html
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