Por Cristian Nunes* - 02.02.14 - 14h59min
Desde a matéria publicada no jornal Zero Hora, sobre a turma 11F do Julinho, o Secretário de Educação José Clóvis e o Governador Tarso Genro vêm fazendo declarações absurdas sobre a nossa escola. Dizem que a culpa do Politreco (apelido dado ao Ensino Politécnico) não funcionar é resultado de uma resistência dos professores da Escola Júlio de Castilhos em não aplicar o projeto e que é um caso isolado, que em todas as outras escolas tudo está sendo feito com êxito, mas sabemos que nada disso é realidade. Alegam também que tomariam posturas punitórias para resolver o problema.
Em 2011, participei da greve chamada pelo CPERS, tentamos o diálogo com a SEDUC e fomos recebidos a pontapés, nem ouvidos fomos. A Reforma do Ensino Médio foi implantada de forma vertical, de cima pra baixo, sem nenhum diálogo com a Comunidade Escolar no Estado, mas o pior de tudo é que essa reforma veio apenas no papel, porque nenhuma escola estruturalmente estava preparada pra receber esse novo modelo de ensino. Todas as escolas, se viraram nos 30 para poder aplicar, algumas com mais facilidade e outras sem nenhuma estrutura. No ano de 2013, o nosso Grêmio Estudantil fez uma manifestação na frente da SEDUC e protocolou um documento na Primeira CRE, exigindo que a Comunidade Juliana fosse ouvida e que tivesse mudanças no nosso ensino que hoje cada vez mais esta sucateado, mais uma vez o ex-coordenador Antonio Branco nos virou as costas e ate hoje não fomos respondidos. Essa politica do Governo Tarso e da sua Gestão Escolar em tentar intervir, colocar medo na Comunidade Escolar, a partir de sindicâncias não e uma postura isolada do Julinho, hoje mais de 30 escolas no Estado sofrem essa mesma pressão ditadora da Secretaria de Educação.
Tarso ouve, desde o ano passado, os manifestantes só pela janela do Palácio, enquanto tomamos bomba de gás e bala de borracha na rua. Disse que ouviu a voz das ruas, mas até agora, nenhuma escola foi reformada ou tem condições para ter uma aula mais qualificada. Portanto, quem deveria sofrer uma sindicância era o próprio governador, que não cumpre suas promessas de campanha, como o Pagamento do Piso Salarial dos Professores, que além de não terem condições de estrutura nas escolas, não é pago nem o que é de direito deles, que é a Lei do Piso! O nosso governador, que gestiona o seu governo para os grandes latifundiários e empresários, é que está fora da lei!
Já avisamos: Nossa escola tem uma tradição de luta e de resistência. Caso essa intervenção se realize, o Ano Letivo no Julinho não começa. Organizaremos os estudantes com a força do Grêmio Estudantil! Grandes lutas por democracia nas escolas do nosso Estado estão por vir! Os ventos do Chile chegam ao Brasil!
Em 2011, participei da greve chamada pelo CPERS, tentamos o diálogo com a SEDUC e fomos recebidos a pontapés, nem ouvidos fomos. A Reforma do Ensino Médio foi implantada de forma vertical, de cima pra baixo, sem nenhum diálogo com a Comunidade Escolar no Estado, mas o pior de tudo é que essa reforma veio apenas no papel, porque nenhuma escola estruturalmente estava preparada pra receber esse novo modelo de ensino. Todas as escolas, se viraram nos 30 para poder aplicar, algumas com mais facilidade e outras sem nenhuma estrutura. No ano de 2013, o nosso Grêmio Estudantil fez uma manifestação na frente da SEDUC e protocolou um documento na Primeira CRE, exigindo que a Comunidade Juliana fosse ouvida e que tivesse mudanças no nosso ensino que hoje cada vez mais esta sucateado, mais uma vez o ex-coordenador Antonio Branco nos virou as costas e ate hoje não fomos respondidos. Essa politica do Governo Tarso e da sua Gestão Escolar em tentar intervir, colocar medo na Comunidade Escolar, a partir de sindicâncias não e uma postura isolada do Julinho, hoje mais de 30 escolas no Estado sofrem essa mesma pressão ditadora da Secretaria de Educação.
Tarso ouve, desde o ano passado, os manifestantes só pela janela do Palácio, enquanto tomamos bomba de gás e bala de borracha na rua. Disse que ouviu a voz das ruas, mas até agora, nenhuma escola foi reformada ou tem condições para ter uma aula mais qualificada. Portanto, quem deveria sofrer uma sindicância era o próprio governador, que não cumpre suas promessas de campanha, como o Pagamento do Piso Salarial dos Professores, que além de não terem condições de estrutura nas escolas, não é pago nem o que é de direito deles, que é a Lei do Piso! O nosso governador, que gestiona o seu governo para os grandes latifundiários e empresários, é que está fora da lei!
Já avisamos: Nossa escola tem uma tradição de luta e de resistência. Caso essa intervenção se realize, o Ano Letivo no Julinho não começa. Organizaremos os estudantes com a força do Grêmio Estudantil! Grandes lutas por democracia nas escolas do nosso Estado estão por vir! Os ventos do Chile chegam ao Brasil!
CONTRA A INTERVENÇÃO NO JULINHO, FORA JOSE CLOVIS!
*Cristian Nunes é coordenador do Grêmio do Julinho e do Coletivo Vamos á Luta.
http://www.sul21.com.br/jornal/a-falsa-democracia-da-seduc-e-o-reflexo-da-educacao-publica-por-cristian-nunes/
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor do 14º Núcleo.
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Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor do 14º Núcleo.
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