O Ministério Público em Porto Alegre afirma que o assassinato do secretário de Saúde da cidade, ocorrido em fevereiro, foi um crime encomendado.
Guacira Merlin - Porto Alegre
Cem policiais participaram de uma operação que terminou com a prisão de três pessoas. Entre elas, o dono da empresa de segurança Reação, Jorge Renato de Mello, e um dos diretores, Marcelo Machado Pio, diretor.
Eles seriam os mandantes do assassinato do secretário de Saúde de Porto Alegre, Eliseu Santos, de acordo com a denúncia do Ministério Público.
"Eu sou inocente, não tenho nada a ver com isso. Eu, um funcionário de uma empresa ser mandante de um crime. É palhaçada".
Para os promotores, o motivo do crime seria vingança. No ano passado, a prefeitura de Porto Alegre rompeu o contrato que tinha com a Reação. Depois disso, o dono da empresa passou denunciar um suposto esquema de pagamento de propina, envolvendo a secretaria municipal de Saúde.
Antes de morrer, Eliseu Santos negou qualquer irregularidade e denunciou à Polícia Federal que estava sendo ameaçado.
O secretário foi morto a tiros no final de fevereiro. A Polícia Civil concluiu que o crime aconteceu durante uma tentativa de assalto, mas o Ministério Público afirma que o assassinato foi encomendado e denunciou sete pessoas por homicídio qualificado.
http://g1.globo.com/jornaldaglobo/0,,MUL1554754-16021,00-POLICIA+PRENDE+SUSPEITOS+DE+MATAREM+SECRETARIO+DE+SAUDE+DE+PORTO+ALEGRE.html
Blog da Rosane
ABERTURA DA PÁGINA DEZ DE ZH
Pelo ritmo da Justiça, o assassinato do ex-vice-prefeito Eliseu Santos não terá desfecho até a eleição. Do ponto de vista político, Eliseu será um cadáver insepulto na campanha eleitoral. Ruim para o prefeito José Fogaça, que nos debates será chamado pelos adversários a dar explicações sobre o caso da empresa de segurança Reação, cujos donos estão entre os denunciados pelo Ministério Público à Justiça pelo assassinato de Eliseu.
Já estava claro, pelos anúncios da CUT e pelas manifestações da oposição na Câmara, que o caso do Instituto Sollus, investigado por um desvio de cerca de R$ 10 milhões da Saúde, seria tema presente na campanha. Em comum, os dois casos têm a presença de Eliseu como personagem da investigação. E um personagem morto em circunstâncias misteriosas é um peso para qualquer campanha.
A primeira reação da oposição na Câmara ao saber que o MP estava contestando as conclusões da Polícia Civil e denunciando oito pessoas pelo assassinato de Eliseu foi usar o fato novo como combustível para tentar obter a 12ª assinatura à CPI proposta para investigar o caso Sollus.
[...]
http://wp.clicrbs.com.br/rosanedeoliveira/?topo=13,1,1,,,13
Guacira Merlin - Porto Alegre
Cem policiais participaram de uma operação que terminou com a prisão de três pessoas. Entre elas, o dono da empresa de segurança Reação, Jorge Renato de Mello, e um dos diretores, Marcelo Machado Pio, diretor.
Eles seriam os mandantes do assassinato do secretário de Saúde de Porto Alegre, Eliseu Santos, de acordo com a denúncia do Ministério Público.
"Eu sou inocente, não tenho nada a ver com isso. Eu, um funcionário de uma empresa ser mandante de um crime. É palhaçada".
Para os promotores, o motivo do crime seria vingança. No ano passado, a prefeitura de Porto Alegre rompeu o contrato que tinha com a Reação. Depois disso, o dono da empresa passou denunciar um suposto esquema de pagamento de propina, envolvendo a secretaria municipal de Saúde.
Antes de morrer, Eliseu Santos negou qualquer irregularidade e denunciou à Polícia Federal que estava sendo ameaçado.
O secretário foi morto a tiros no final de fevereiro. A Polícia Civil concluiu que o crime aconteceu durante uma tentativa de assalto, mas o Ministério Público afirma que o assassinato foi encomendado e denunciou sete pessoas por homicídio qualificado.
http://g1.globo.com/jornaldaglobo/0,,MUL1554754-16021,00-POLICIA+PRENDE+SUSPEITOS+DE+MATAREM+SECRETARIO+DE+SAUDE+DE+PORTO+ALEGRE.html
Blog da Rosane
Fantasma na campanha
2 de abril de 2010 ABERTURA DA PÁGINA DEZ DE ZH
Pelo ritmo da Justiça, o assassinato do ex-vice-prefeito Eliseu Santos não terá desfecho até a eleição. Do ponto de vista político, Eliseu será um cadáver insepulto na campanha eleitoral. Ruim para o prefeito José Fogaça, que nos debates será chamado pelos adversários a dar explicações sobre o caso da empresa de segurança Reação, cujos donos estão entre os denunciados pelo Ministério Público à Justiça pelo assassinato de Eliseu.
Já estava claro, pelos anúncios da CUT e pelas manifestações da oposição na Câmara, que o caso do Instituto Sollus, investigado por um desvio de cerca de R$ 10 milhões da Saúde, seria tema presente na campanha. Em comum, os dois casos têm a presença de Eliseu como personagem da investigação. E um personagem morto em circunstâncias misteriosas é um peso para qualquer campanha.
A primeira reação da oposição na Câmara ao saber que o MP estava contestando as conclusões da Polícia Civil e denunciando oito pessoas pelo assassinato de Eliseu foi usar o fato novo como combustível para tentar obter a 12ª assinatura à CPI proposta para investigar o caso Sollus.
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http://wp.clicrbs.com.br/rosanedeoliveira/?topo=13,1,1,,,13
PP exige que governo Yeda retire os cargos do PMDB
O descontentamento do Partido Progressista com a manutenção de cargos para o PMDB no governo pode surpreender com a divisão do partido e migração para um possível apoio à candidatura de Beto Albuquerque, do PSB, ao Palácio Piratini. O PMDB, que lançou a candidatura de José Fogaça, continua com os substitutos ligados à sigla em pastas importantes, como Desenvolvimento, Saúde e Habitação, deixadas, respectivamente, por Márcio Biolchi, Osmar Terra e Marco Alba, que são candidatos a vagas na Assembléia Legislativa e Câmara dos Deputados. O presidente estadual do PP, Pedro Bertolucci, disse que o relacionamento com o governo vai mal. "Se no noivado já tem descontentamento, como vai fazer o casamento?", questiona presidente do PP.
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http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=211616
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