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quinta-feira, 29 de abril de 2010

CPERS apresenta nesta sexta, em coletiva de imprensa, pesquisa sobre a situação do ensino público no Estado

O CPERS/Sindicato fará nesta sexta-feira, dia 30 de abril, em ENTREVISTA COLETIVA, a apresentação dos resultados de uma pesquisa realizada entre os dias 1º de julho e 22 de outubro do ano passado sobre a situação do ensino público no Estado do Rio Grande do Sul. A coletiva está marcada para as 13 horas, no Instituto Estadual de Educação (Av. Oswaldo Aranha, 527), em Porto Alegre. Para divulgar os resultados, o sindicato elaborou uma revista que retrata as condições de trabalho nas escolas da rede estadual.

No mesmo dia, o CPERS fará uma denúncia pública sobre a falta de professores e de funcionários de escola na rede estadual. Agora, no início do mês de maio, ainda tem alunos sem aula em todas as regiões do Estado. No município de Santa Maria faltam professores em 21 das 38 escolas estaduais e em Pelotas, a carência de profissionais atinge 25 das 51 escolas estaduais. Entre as disciplinas mais atingidas estão: matemática, espanhol, geografia, ciências, história, química, inglês, ensino religioso e português.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

28 de abril: dia da educação
Por Nei Sena*

28 de abril é o dia da educação, uma data que nos remete a reflexões sobre importantes temas educacionais, sobretudo aqueles que, de nós, educadores, exigem ações concretas e imediatas.

Educação é mola propulsora do progresso de qualquer município, estado, país. No Rio Grande do Sul, infelizmente a educação, governo após governo, vem sendo atacada e sucateada. Ataques e sucateamento intensificados no governo neoliberal de Yeda Crusius. Sucedem-se os processos de municipalização e privatização, as multisseriações e enturmações. Tudo agravado com o fechamento de bibliotecas, laboratórios, Serviços de orientação e supervisão educacional. As escolas também sofrem com a falta ou atrasos nos repasses de verbas, não aplicação dos 35% constitucionais no setor.

Já a categoria amarga um brutal arrocho salarial, a não realização de concursos para professores e funcionários, ataques sistemáticos aos planos de carreiras, as sucessivas tentativas de implantação da meritocracia. Os profissionais estão sobrecarregados de trabalho, o que aumenta as licenças por motivo de saúde. E o atual governo do estado ataca a Gestão Democrática, desrespeitando a autonomia administrativa, pedagógica e financeira das escolas.

Apesar de todos os ataques, os educadore gaúchos conseguiram garantir conquistas e direitos históricos, mesmo que as propostas do governo Yeda tenham contado com o respaldo da Agenda 2020 (empresários), da mídia, do Judiciário e do Legislativo.

O desafio dos educadores, hoje e sempre, é o compromisso com a elaboração de um projeto político-pedagógico, juntamente com a comunidade escolar e universidades, que atenda aos anseios na busca de novos horizontes para a educação. Para isto nos desafiamos a iniciar imediatamente a formação de grupos de estudos, nas escolas, nos municípios e regiões, visando resgatar a discussão sobre:
a) Gestão Democrática
b) Lei 11.738 de 16 de julho de 2008, Lei do Piso Salarial Profissional Nacional, com R$ 1.312,00, como básico no plano de carreira dos professores e funcionários;
c) LDB
d) PNE
e) Leis das PPP’s e OSCIP’s
f) IPE/PREVIDÊNCIA E SAÚDE
g) Inclusão Escolar
h) Formação e qualificação dos educadores
i)  Questão de gênero, raça e homofobia
j) Jornada de trabalho
k) Serviços Públicos de qualidade em saúde, educação, segurança etc

Mesmo diante de todos os ataques à educação e aos educadores temos de nos reencantar e, como semeadores da esperança, sonharmos o sonho de um Novo Mundo Possível e Justo. Portanto temos de nos articularmos com os alunos, pais e comunidade para corajosamente denunciarmos os desmandos praticados contra a educação pública de qualidade.

*Nei Alves de Sena é Professor e Diretor no CPERS/Sindicato

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