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sábado, 17 de julho de 2010

Frase do dia, de Marina Silva: "Indio não está preparado para ser cacique do Brasil"

PT ameaça processar vice de Serra por declarações contra Dilma
O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, ameaçou em sua página no Twitter processar o vice na chapa do tucano José Serra à Presidência, Indio da Costa (DEM-RJ), após as declarações do democrata contra a presidenciável petista, Dilma Rousseff.

"Esse Indio desqualificado quer ser processado. O problema é que ele não vale o custo do papel necessário para a petição", disse Dutra no microblog. Hoje, no entanto, a ameaça do petista ganhou força após Indio acusar o PT de ligação com o tráfico e com os guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

O democrata fez os ataques em entrevista concedida sexta-feira ao portal "Mobiliza PSDB", que integra o aparato da campanha tucana na internet.

"Todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior. Não tenho dúvida nenhuma disso", afirmou.
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http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=228126

Ministro critica impasse na gestão dos pedágios
Passos comparou a concessão de rodovias a contratos de locação
Patrícia Comunello
O impasse entre governo federal e estadual sobre quem ficará com a gestão dos seis polos de concessões de rodovias federais está longe de terminar. O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, comparou, na sexta-feira, o desfecho da pendência, gerada desde a devolução pela governadora Yeda Crusius dos trechos concedidos à União, a contratos de locações. Segundo Passos, "no final do contrato de um imóvel, o inquilino não passa na imobiliária, joga a chave e vai embora". Com isso, reforçou o papel do grupo de trabalho criado para fazer balanço dos contratos, incluindo avaliação patrimonial, relação com concessionárias e eventual passivo na gestão pelo governo.

A administração das rodovias se encerra em 2013. Após fracassar na tentativa, em 2009, de aprovar o programa Duplica RS, que trazia ampliação do atual contrato e mesmas regras de pedágios, Yeda decidiu rescindir o compromisso com as estradas. Passos aguarda a indicação de representantes do Estado para compor o GT, instalado na última semana e com 90 dias para concluir sua tarefa. Na quinta-feira, a governadora enviou documento ao ministério, mas Passos disse que só comentará o ofício após avaliação da área jurídica. "Queremos fazer tudo com critério e responsabilidade. Trata-se de patrimônio público."

Na sua passagem pelo Estado, para abertura do seminário internacional O Transporte Fluvial e Lacustre Brasil-Uruguai, na Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), Passos aproveitou para visitar as obras da BR-101 Sul.

O governo promete finalizar o trecho gaúcho até dezembro, obra avaliada em R$ 980 milhões. Ele ainda assegurou que a segunda ponte do Guaíba, em estudo pelo Departamento Nacional de Infrasestrutura (Dnit), será erguida. "A obra sai e o governo vai fazer."

Ainda em 2010, o governo quer contratar o projeto executivo, que dimensionará traçado e custos. A intenção é erguer a ligação até 2014, visando à Copa do Mundo. "Será um investimento estimado em R$ 400 milhões", calculou Passos. Segundo o ministério, a União está aplicando R$ 4 bilhões em projetos em execução no Estado, como a duplicação da BR-392 entre Pelotas e Rio Grande e a construção da BR-448, a Rodovia do Parque, na Região Metropolitana. Para os próximos anos, ele projeta mais R$ 5 bilhões.

Uma das próximas iniciativas a sair do papel é a duplicação da BR-116 Sul, entre Camaquã e Pelotas. O edital sairá em agosto, com custo de R$ 140 milhões e divisão em dez lotes.
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Porto Novo do Rio Grande deve ser adaptado para receber barcaças
Jefferson Klein
O Porto Novo do Rio Grande, que já se encontra na segunda etapa do projeto de modernização que prevê a reconstrução de 1,125 mil metros do cais, pode receber mais uma melhoria. O diretor de Desenvolvimento Operacional da Secretaria de Portos da Presidência da República, Wilson do Egito Coelho Filho, levanta a ideia de adaptar a estrutura à operação de barcaças, além dos navios tradicionais.

Ele comenta que os depoimentos dados no seminário O transporte fluvial e lacustre Brasil-Uruguai, realizado na sexta-feira, na Fiergs, apontam que existe essa demanda. Coelho Filho argumenta que a Secretaria de Portos está investindo em torno de R$ 108 milhões na modernização do Porto Novo, e ajustá-lo para receber barcaças não implicaria custos mais altos. A adequação é necessária, pois caso contrário a barcaça ficaria muito abaixo do nível do cais. De acordo com ele, a reforma deverá ser concluída ao final de 2011.
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http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=34294

Métodos Matemáticos na resolução de exercícios da Física, relacionados com distância percorrida e deslocamento
Prof. Germano
Sou formado em Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e estudante do curso de pós-graduação em Mídias Digitais pela  Universidade Federal do Rio Grande Sul (UFRGS). Como educador, acredito que não transferimos conhecimento de forma mecânica, mas sim, com interação entre aluno e o professor, provocando sempre o aluno a questionar  e tirar suas próprias conclusões.
Visando uma aula alternativa e dinâmica que promovesse  a interação  e participação  dos alunos,   apliquei  o seguinte projeto numa turma do ensino médio da Escola Estadual de Ensino Médio Affonso Wolf, localizada na cidade de Dois Irmãos, região sul do Brasil.
O projeto consiste no desenvolvimento de três exercícios do conteúdo do ensino médio da disciplina de Física, relacionados com deslocamento e caminho percorrido. Para resolução destes exercícios utilizamos o teorema de Pitágoras e a soma de vetores, relacionando assim as disciplinas de Matemática e Física, além de trabalhar a Matemática com significação.
 No primeiro momento ministrei aulas teóricas sobre dois conteúdos, a distância percorrida e o deslocamento e no segundo momento, apliquei o projeto na sua prática.

Primeiro Exercício
O objetivo do primeiro exercício foi fazer com que os alunos percebessem a diferença entre caminho percorrido e deslocamento. Para isto utilizamos o ginásio de esportes da escola, onde posicionamos cadeiras nos cantos da quadra representando assim as posições A, B, C e D, conforme figura 1.

Figura 1: Representação dos pontos A, B, C e D na quadra do ginásio.

Os alunos podiam fazer ou percurso ABC ou o BCD. Em seguida os alunos realizaram o percurso de volta, ou seja, voltar até a posição de partida, mas perfazendo o trajeto pela hipotenusa, que no caso correspondia a diagonal do quadrilátero (Figura 1), encontrando assim o deslocamento.
No passo seguinte os alunos criaram o seu próprio trajeto, informando a turma o caminho percorrido e o deslocamento. Após este exercício juntamente com os alunos formalizamos o que eles perceberam na prática, ou seja, que o caminho percorrido é representado pelo perímetro obtido pela soma dos segmentos de reta, enquanto que o deslocamento é a menor distância entre a posição de partida e a de chegada. Quando utilizamos três posições, o valor do deslocamento foi determinado através do Teorema de Pitágoras, pois a figura formada era um triângulo (Figura 2).

Figura 2: Triângulo retângulo obtido por um dos percursos desenvolvidos pelos alunos

Segundo Exercício
Como o desenvolvimento do segundo exercício era semelhante ao do primeiro, consideramos dispensável a utilização do ginásio. Sendo assim, este foi desenvolvido dentro da sala de aula, onde os alunos utilizaram o aprendizado adquirido no exercício anterior.
Com o auxílio de uma calculadora, os alunos deveriam resolver o seguinte problema.
A figura 3 mostra o mapa de uma cidade em que as ruas retilíneas se cruzam perpendicularmente e cada quarteirão mede 150 metros. Suponhamos que você caminha pelas ruas a partir de sua casa, na esquina A, até a casa de sua avó, na esquina B. Dali segue até sua escola, situada na esquina C. Calcule e represente na figura 2:
a) a menor distância que você caminha entre sua casa e a escola.
b) se fosse possível atravessar a quadra, qual seria a menor distância em linha reta entre a sua casa e a escola.
c) a menor distância que você caminha entre a sua casa e a casa da sua avó.
d) se fosse possível atravessar a quadra, qual seria a menor distância em linha reta entre a sua casa e a casa da sua avó.
e) a menor distância que você caminha entre a casa da sua avó e a escola.
f) se fosse possível atravessar a quadra, qual seria a menor distância em linha reta entre a casa da sua avó e a escola.
g) Após responder todos os itens acima, quais são as semelhanças e diferenças entre as grandezas deslocamento e distância percorrida? Qual é o menor trajeto percorrido?

Figura 3: Mapa da cidade

Terceiro Exercício
Para a realização do terceiro problema, os alunos se reuniram em equipes de quatro componentes cada e deveriam criar um exercício a partir do conhecimento adquirido nas aulas. Neste exercício os alunos deveriam criar uma situação problema para determinar o deslocamento e o caminho percorrido. Após a criação do problema, eles trocaram seu exercício com os colegas de outra equipe.
 Com esta proposta além do aluno ter sido desafiado a criar um exercício ele teve que participar diretamente da aula. A proposta tinha como objetivo o desenvolvimento da escrita, pois para que o colega entendesse o que ele estava perguntando no exercício, era necessário que ele fosse muito claro no questionamento.

Considerações Finais
Através da aplicação desta pesquisa, foi possível perceber que através da interação entre aluno-professor com exercícios contextualizados, tornou-se mais fácil a construção do conhecimento em sala de aula. Acredito que uma boa aula parte de um bom planejamento e da criatividade do educador para atrair a atenção dos seus alunos.
Logo, concluo que mesmo sendo desgastante para o educador elaborar uma aula onde se trabalhe no concreto, a prática compensa, pois o resultado alcançado é mais significativo. Quando o professor ensina e o aluno aprende, a escola assume seu verdadeiro papel diante da sociedade, pois a educação parte do conhecimento.
Professor Germano Lechner

AVISO:
A FESTA DE LANÇAMENTO DA CANDIDATURA NESTOR A DEPUTADO ESTADUAL QUE SERIA REALIZADA NESTE DOMINGO (18/07) AO MEIO-DIA, FOI CANCELADA EM VIRTUDE DO FALECIMENTO DA MÃE DO COMPANHEIRO NESTOR (Srª Hilda Berta Schwertner) QUE OCORREU NESTA SEXTA-FEIRA NO INTERIOR DO ESTADO DO PARANÁ.

O LANÇAMENTO FOI TRANSFERIDO PARA O PRÓXIMO DOMINGO, 25/07 NO MESMO LOCAL E HORÁRIO NA SOCIEDADE GINÁSTICA, AO MEIO-DIA.

É COM PROFUNDO PESAR E DOR, QUE NOS SOLIDARIZAMOS COM O NOSSO GRANDE COMPANHEIRO NESTOR, NESTE MOMENTO DE PROFUNDA TRISTEZA QUE AFLIGE A ELE E A TODA A SUA FAMÍLIA E POR EXTENSÃO A TODOS NÓS QUE ESTAMOS JUNTOS NESTA LUTA POR  UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA E IGUALITÁRIA.
ENTÃO, ATÉ PRÓXIMO DOMINGO (25/07) NO LANÇAMENTO PARA DEMONSTRARMOS NOSSA SOLIDARIEDADE E COMPROMISSO COM O  GRANDE COMPANHEIRO NESTOR.

Roberto Pinheiro e Suzane Wonghon

CPERS FAZ REIVINDICAÇÃO AO IPE
A diretoria do Trigésimo Primeiro Núcleo do Cpers/Sindicato, com sede em Ijuí, manteve audiência ontem à tarde com a direção estadual do Instituto de Previdência do Estado.

Na ocasião, foi entregue documento que denuncia a dificuldade de marcação de consultas médicas em Ijuí e região, com o convênio do IPE. Segundo o Cpers regional, esta é uma preocupação dos funcionários ativos e dos aposentados.
Escrito por Keller Steglish - Sáb, 17 de Julho de 2010 13:54 - http://radioprogresso.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=23485:cpers-faz-reivindicacao-ao-ipe&catid=37&Itemid=50

Nota do Tio Noé: Estou muito Feliz! Formatura do filho caçula na UFRGS: Médico Veterinário!

Aluno da Escola Pública: São João Batista, Cristo Rei e Pedrinho. Recebeu também reconhecimento com Destaque Acadêmico da Faculdade, numa turma de 29 Formandos. Parabéns e Felicidades a ele!!!

Lições do Rio Grande: referencial curricular para as escolas estaduais. Apreciação da Faculdade de Educação da UFRGS
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Referenciais curriculares ou propostas pedagógicas e condições do trabalho pedagógico:
Valorização dos profissionais da educação, insumos pedagógicos e adequada infra-estrutura física das escolas estão entre as condições de um trabalho pedagógico eficaz. A garantia destes quesitos exige gastos públicos, os quais têm estado muito aquém do necessário para recuperar déficits de condições de qualidade da educação escolar. A qualidade da educação tem ficado à mercê de ajustes fiscais do estado do Rio Grande do Sul. As escolas recebem um repasse de recursos do governo estadual que lhes disponibiliza, em média, 30 reais por aluno por ano. Esse é o principal recurso com o qual conta a maioria das escolas, o que evidencia as limitadíssimas possibilidades de prover as escolas de certos insumos para um trabalho pedagógico de acordo com os requisitos de qualidade na contemporaneidade. Outro fator é que o valor mínimo de remuneração de um professor da rede pública estadual, para 20h, é de R$ 510,00, um dos menores do país. Neste contexto, é importante lembrar que a Constituição Estadual determina que sejam gastos 35% da receita líquida de impostos do governo estadual na manutenção e desenvolvimento do ensino. Nos últimos anos, este percentual não tem sido aplicado, com perdas, em 2008 e 2009, superiores a um bilhão de reais em cada ano. A rede estadual foi encolhendo nos últimos anos: de 1996 para 2008 passou de um atendimento de 65% para 57% da matrícula na Educação Básica pública gaúcha. Com a reorganização da rede estadual no governo atual, foram fechadas escolas, foi incentivada a municipalização da pré-escola, foi aumentado o número de alunos por turma, foi reorganizada a distribuição de funções no âmbito escolar. O que tem se mostrado visível é a ligação desses ajustes com as razões do ajuste fiscal do estado, permanece invisível a maior disponibilidade de recursos para a rede estadual, bem como as razões pedagógicas ou de eficácia das ações públicas nestas ações. Os referenciais curriculares chegam às escolas numa conjuntura que dissocia o que é esperado do trabalho docente para promover certas aprendizagens e o que o governo estadual está disposto a investir na qualificação da educação e na valorização dos profissionais da educação estadual.

Referenciais curriculares e políticas de formação inicial e continuada de professores:
A formação inicial e continuada de professores é também requisito da qualidade da educação escolar. Sem entrar no mérito do conteúdo de diferentes diretrizes ou referenciais, nos parece urgente a abertura de diálogo para discutir política(s) de formação de professores. Propomos um diálogo interinstitucional e intergovernamental, incluindo, pelo menos, governo estadual, governos municipais, universidades e demais instituições formadoras de professores, entidades representativas das instituições formadoras de profissionais da educação, profissionais da educação e instâncias que os representam, conselhos escolares, conselhos de educação. O sucesso da implementação de políticas curriculares está estreitamente ligado a políticas que incidam na formação docente, inicial e continuada, bem como na disponibilização de outras condições, das quais fazem parte certos padrões básicos de qualidade da educação. Um conjunto de lições, isolado, não dá conta de iniciar uma inflexão expressiva no trabalho docente. É nessa circunstância que propomos o debate e que convocamos o compromisso público dos candidatos ao governo do estado para com essa futura intervenção coletiva.

Comissão de sistematização: Nalu Farenzena, Juca Gil, Paola Zordan, Marise Amaral, Nestor Kaercher
Diretor da Faculdade de Educação: Johannes Doll

Leia na íntegra em http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2518

Estados cortam imposto de importados e prejudicam indústria nacional
17.07.10 - 19:04
Pelo menos seis Estados brasileiros - Santa Catarina, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Goiás e Alagoas - estão oferecendo benefícios fiscais que incentivam as importações. O objetivo é elevar a arrecadação e desenvolver os portos locais. Mas, na prática, funciona como subsídio ao produto importado, prejudicando a indústria nacional. A prática não é nova, mas se disseminou pelo País por causa do crescimento do comércio exterior. As importações batem recorde este ano, tornando esse tipo de benefício a principal modalidade de "guerra fiscal" e provocando perdas de arrecadação significativas para Estados com grandes parques produtivos como São Paulo e Minas Gerais.

Os dados de importação são uma prova do magnetismo dos benefícios fiscais para as empresas. No primeiro semestre deste ano, as importações de Santa Catarina, Pernambuco e Goiás cresceram cerca de 70% em relação a janeiro a junho de 2009 - muito acima da média do País, de 45%, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento).

Tarifas

O mecanismo de funcionamento da maioria dos programas é parecido. No passado, um importador de aço, por exemplo, desembaraçaria o produto pelo porto de Santos, pagando 18% de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias), e venderia para as empresas instaladas em São Paulo.

Hoje o importador pode trazer o produto pelo porto de Itajaí (SC) ou de Suape (PE). Santa Catarina e Pernambuco não cobram o ICMS nos portos, mas só quando o produto cruza a fronteira para outro Estado e, na prática, a tarifa é bem mais baixa: 3% e 5%, respectivamente. Os fiscos estaduais ganham porque, caso contrário, não teriam essa arrecadação. O importador gasta mais com logística, mas embolsa a diferença entre as tarifas.

Por causa do sistema de compensação entre Estados, São Paulo é obrigado a dar um crédito, que pode ser usado no pagamento de outros impostos, de 12% do valor do produto. É uma maneira de evitar a cobrança do ICMS em cascata. O problema é que só 3% do imposto foi pago - o restante (9%) fica de "brinde". A indústria também perde, porque o produto importado ganha competitividade e pode ser vendido por um preço mais baixo.

"É um corredor de importação dentro do País. Expandimos a guerra fiscal para além das nossas fronteiras", disse Carlos Martins, secretário da Fazenda da Bahia e coordenador do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários de Fazenda estaduais. Segundo ele, o crescimento desses benefícios foi "avassalador" nos últimos cinco anos.

Para o sócio diretor da CP Associados e ex-coordenador tributário da Fazenda de São Paulo, Clóvis Panzarini, fazer guerra fiscal com os incentivos à importação é uma "maluquice". "Estamos subsidiando a produção do exterior e gerando empregos em outros países, como a China."

Os programas de Santa Catarina e de Pernambuco têm uma exceção curiosa: estão excluídos dos benefícios fiscais à importação produtos que possuam similares produzidos no território estadual. O objetivo é evitar a desindustrialização - mas apenas dentro do Estado.
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http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=227941

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