16/08/2012 16:30
Após retirar da Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 267/2011, que incluía no Plano de Carreira todos os funcionários de escola, o governo do Estado confirmou em reunião realizada na manhã desta quinta-feira 16, no auditório da Procergs, em Porto Alegre, a sua falta de vontade política para garantir a inclusão.
No encontro, os representantes do Piratini voltaram a apresentar um discurso já superado: o de que juridicamente a inclusão de todos é "impossível". O CPERS/Sindicato já mostrou a viabilidade da inclusão em documento entregue ao governo e em audiência pública realizada na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa.
O governo afirmou que irá encaminhar ao Legislativo o Projeto de Lei original, mantendo fora do plano uma parte dos funcionários, juntamente com a proposta de reestruturação do quadro geral. Não fixou data, mas falou em cerca de 60 dias.
A direção do CPERS/Sindicato reafirmou que a inclusão tem que atingir a totalidade dos profissionais e solicitou a posição do governo por escrito.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.org.br/index.php?menu=1&cd_noticia=3306
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
O debate não é novo: no ano passado, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou as novas diretrizes curriculares do ensino médio que propõem uma flexibilização do formato atual. O diagnóstico é que o currículo do ensino médio é muito inchado – em média são 13 disciplinas – o que, na avaliação do secretário de Educação Básica do MEC, César Callegari, prejudica a aprendizagem. “O Enem é uma referência importante, mas não é o currículo, ele avalia o currículo. Mas ele traz novidades que têm sido bem assimiladas pelas escolas”, diz o secretário.
De acordo com Callegari, a ideia é propor uma complementação às diretrizes aprovadas pelo CNE, organizando as diferentes disciplinas em grandes áreas. “O que tem que ficar claro é que não estamos propondo a eliminação de disciplinas, mas a integração articulada dos componentes curriculares do ensino médio nas quatro áreas do conhecimento em vez do fracionamento que ocorre hoje”, explica.
Na próxima semana, o ministro Aloizio Mercadante se reúne com os secretários de Educação com o objetivo de discutir os caminhos para articular a mudança. Uma providência já foi tomada para induzir essa modernização dos currículos. Segundo Callegari, a próxima compra de livros didáticos para o ensino médio dará prioridade a obras que estejam organizadas nesse formato. O edital já está sendo preparado. O MEC tem um programa que distribui os livros para todas as escolas e a próxima remessa será para o ano letivo de 2015 – as obras são renovadas a cada três anos.
[...]
Edição: Graça Adjuto
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-08-17/novo-curriculo-do-ensino-medio-podera-ser-inspirado-no-enem
No encontro, os representantes do Piratini voltaram a apresentar um discurso já superado: o de que juridicamente a inclusão de todos é "impossível". O CPERS/Sindicato já mostrou a viabilidade da inclusão em documento entregue ao governo e em audiência pública realizada na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa.
O governo afirmou que irá encaminhar ao Legislativo o Projeto de Lei original, mantendo fora do plano uma parte dos funcionários, juntamente com a proposta de reestruturação do quadro geral. Não fixou data, mas falou em cerca de 60 dias.
A direção do CPERS/Sindicato reafirmou que a inclusão tem que atingir a totalidade dos profissionais e solicitou a posição do governo por escrito.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.org.br/index.php?menu=1&cd_noticia=3306
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
Novo currículo do ensino médio poderá ser inspirado no Enem
Amanda Cieglinski, Agência Brasil - 17/08/2012 - 5h47
Brasília – Após a divulgação dos resultados insuficientes das escolas de ensino médio na última edição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o Ministério da Educação (MEC) planeja uma modernização do currículo, propondo a integração das diversas disciplinas em grandes áreas. A inspiração deverá vir do próprio Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que organiza as matrizes curriculares em quatro grandes grupos: linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza. Essa é a divisão que segue a prova, ao contrário do modelo tradicional por disciplinas como química, português, matemática e biologia.O debate não é novo: no ano passado, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou as novas diretrizes curriculares do ensino médio que propõem uma flexibilização do formato atual. O diagnóstico é que o currículo do ensino médio é muito inchado – em média são 13 disciplinas – o que, na avaliação do secretário de Educação Básica do MEC, César Callegari, prejudica a aprendizagem. “O Enem é uma referência importante, mas não é o currículo, ele avalia o currículo. Mas ele traz novidades que têm sido bem assimiladas pelas escolas”, diz o secretário.
De acordo com Callegari, a ideia é propor uma complementação às diretrizes aprovadas pelo CNE, organizando as diferentes disciplinas em grandes áreas. “O que tem que ficar claro é que não estamos propondo a eliminação de disciplinas, mas a integração articulada dos componentes curriculares do ensino médio nas quatro áreas do conhecimento em vez do fracionamento que ocorre hoje”, explica.
Na próxima semana, o ministro Aloizio Mercadante se reúne com os secretários de Educação com o objetivo de discutir os caminhos para articular a mudança. Uma providência já foi tomada para induzir essa modernização dos currículos. Segundo Callegari, a próxima compra de livros didáticos para o ensino médio dará prioridade a obras que estejam organizadas nesse formato. O edital já está sendo preparado. O MEC tem um programa que distribui os livros para todas as escolas e a próxima remessa será para o ano letivo de 2015 – as obras são renovadas a cada três anos.
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Edição: Graça Adjuto
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-08-17/novo-curriculo-do-ensino-medio-podera-ser-inspirado-no-enem
Confirmadas mais duas mortes e cinco casos de gripe A no RS
Estado tem 59 óbitos e 452 ocorrências da doença em 2012, segundo Secretaria da Saúde
16/08/2012 18:43
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=454941
Mineiros grevistas são mortos a tiros por forças policiais na África do Sul
Da Redação - 16/08/12 | 18:45
A greve dos mineradores da empresa Lonmin, com sede em Marikana (África do Sul), acabou resultando em pelo menos dez mortos após tentativa policial de repressão dos manifestos. Enquanto isso, a direção da mineradora estatal inglesa de platina, cujo lucro bruto em 2011 foi de US$ 321 milhões, afirma que demitirá os funcionários que não retornarem ao seu trabalho, sem, contudo, estabelecer um prazo para esse retorno.
[...]
O vídeo abaixo mostra cenas da violenta repressão aos mineiros em Marikana. AVISO: contém imagens fortes
http://www.youtube.com/watch?v=SqUPlYQqjN0&feature=player_embedded#!
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http://sul21.com.br/jornal/2012/08/video-mineiros-sao-mortos-a-tiros-por-forcas-policiais-na-africa-do-sul/
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O vídeo abaixo mostra cenas da violenta repressão aos mineiros em Marikana. AVISO: contém imagens fortes
http://www.youtube.com/watch?v=SqUPlYQqjN0&feature=player_embedded#!
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http://sul21.com.br/jornal/2012/08/video-mineiros-sao-mortos-a-tiros-por-forcas-policiais-na-africa-do-sul/
Pesquisa aponta que serviço de saneamento básico é precário em todo o país
Marli Moreira, Agência Brasil - 16/08/2012 - 13h26
São Paulo - Os novos prefeitos e vereadores, a serem eleitos em outubro, irão enfrentar grandes desafios durante o mandato para melhorar a qualidade de vida dos moradores de suas cidades. Um dos maiores é o serviço de saneamento básico, problema comum à maior parte dos municípios brasileiros.
Quase a metade da população das 100 maiores cidades do Brasil ainda não conta com a coleta de esgotos. Os dados foram divulgados hoje (16) pelo Instituto Trata Brasil e referem-se a levantamento feito em parceria com a empresa GO Associados.
[...]
Segundo a pesquisa, diariamente, são despejados em torno de 8 bilhões de litros de fezes, urina e outros dejetos nas águas dos córregos, dos rios e do mar. E pouco mais de um terço ou 36,28% da coleta de esgoto passa por tratamento.
Com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto Trata Brasil informou que nessas 100 cidades vivem 40% dos habitantes do país ou 77 milhões de um total de 191 milhões de pessoas. Mais de 31 milhões moram em lugares onde o esgoto corre a céu aberto.
Embora esse volume seja expressivo, o nível de cobertura supera a média nacional com a coleta existente em 59,1% dos 100 municípios ante 46,2% quando se inclui as demais cidades brasileiras. Em 34 cidades, mais de 80% da população têm o esgoto coletado e entre estas cinco atendem todo o município: Belo Horizonte (MG), Santos (SP), Jundiaí (SP), Piracicaba (SP) e Franca (SP).
A pesquisa aponta que em 32 municípios, a coleta varia entre 0% a 40% e em 34, de 41% a 80%. Quanto ao esgoto tratado foi verificado que em 40 cidades, este serviço não ultrapassa a 20% da coleta. Já o nível de excelência ou acima de 81% só existe em seis localidades: Sorocaba (SP), Niterói (RJ), São José do Rio Preto (SP), Jundiaí (SP), Curitiba (PR) e Maringá (PR).
Em outras nove, o índice supera os 70%: Ribeirão Preto (SP); Londrina (PR), Uberlândia (MG), Montes Claros (MG), Santos (SP), Franca (SP), Salvador (BA), Petrópolis (RJ) e Ponta Grossa (PR).
Na média, os 100 municípios destinaram 28% de sua receita em obras de saneamento a maioria num total de 60 não chegou a utilizar 20% dos recursos na ampliação dos serviços. E entre as oito cidades que aplicaram mais de 80% da verba os destaque são: Ribeirão das Neves (MG), Recife (PE), Teresina (PI), Praia Grande (SP) e Vitória (ES).
Em relação à distribuição de água tratada, o serviço é oferecido por 90,94% das cidades, acima da média nacional (81,1%). Mas a pesquisa mostra que ainda faltam melhorias porque em 11 cidades, o atendimento está abaixo de 80% da população.
Edição: Beto Coura
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-08-16/pesquisa-aponta-que-servico-de-saneamento-basico-e-precario-em-todo-pais
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Quase a metade da população das 100 maiores cidades do Brasil ainda não conta com a coleta de esgotos. Os dados foram divulgados hoje (16) pelo Instituto Trata Brasil e referem-se a levantamento feito em parceria com a empresa GO Associados.
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Segundo a pesquisa, diariamente, são despejados em torno de 8 bilhões de litros de fezes, urina e outros dejetos nas águas dos córregos, dos rios e do mar. E pouco mais de um terço ou 36,28% da coleta de esgoto passa por tratamento.
Com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto Trata Brasil informou que nessas 100 cidades vivem 40% dos habitantes do país ou 77 milhões de um total de 191 milhões de pessoas. Mais de 31 milhões moram em lugares onde o esgoto corre a céu aberto.
Embora esse volume seja expressivo, o nível de cobertura supera a média nacional com a coleta existente em 59,1% dos 100 municípios ante 46,2% quando se inclui as demais cidades brasileiras. Em 34 cidades, mais de 80% da população têm o esgoto coletado e entre estas cinco atendem todo o município: Belo Horizonte (MG), Santos (SP), Jundiaí (SP), Piracicaba (SP) e Franca (SP).
A pesquisa aponta que em 32 municípios, a coleta varia entre 0% a 40% e em 34, de 41% a 80%. Quanto ao esgoto tratado foi verificado que em 40 cidades, este serviço não ultrapassa a 20% da coleta. Já o nível de excelência ou acima de 81% só existe em seis localidades: Sorocaba (SP), Niterói (RJ), São José do Rio Preto (SP), Jundiaí (SP), Curitiba (PR) e Maringá (PR).
Em outras nove, o índice supera os 70%: Ribeirão Preto (SP); Londrina (PR), Uberlândia (MG), Montes Claros (MG), Santos (SP), Franca (SP), Salvador (BA), Petrópolis (RJ) e Ponta Grossa (PR).
Na média, os 100 municípios destinaram 28% de sua receita em obras de saneamento a maioria num total de 60 não chegou a utilizar 20% dos recursos na ampliação dos serviços. E entre as oito cidades que aplicaram mais de 80% da verba os destaque são: Ribeirão das Neves (MG), Recife (PE), Teresina (PI), Praia Grande (SP) e Vitória (ES).
Em relação à distribuição de água tratada, o serviço é oferecido por 90,94% das cidades, acima da média nacional (81,1%). Mas a pesquisa mostra que ainda faltam melhorias porque em 11 cidades, o atendimento está abaixo de 80% da população.
Edição: Beto Coura
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-08-16/pesquisa-aponta-que-servico-de-saneamento-basico-e-precario-em-todo-pais
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