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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Professores da Ufrgs ligados ao Andes decidem manter greve

Assembleia da ADufrgs, com maior representatividade na instituição, ocorre na segunda-feira
03/08/2012 19:21
Os professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) ligados ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) decidiram, em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira, continuar em greve. A resolução foi unânime entre os 119 presentes.

No encontro, foram aprovadas moções de repúdio ao governo federal - pela proposta que prevê reajustes de 25% a 40% entre 2013 e 2015, mas não abrange a reestruturação de carreira - e à Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) - por ter aceito a oferta do governo e assinado o acordo, nesta sexta-feira. A Proifes representa 20 mil professores de um universo de 130 mil docentes do ensino superior e tecnológico.

O presidente regional do Andes, professor Carlos Alberto Pires, vai pedir agora que a Reitoria suspenda o calendário acadêmico até o fim da paralisação, sem data para terminar. Durante a semana, a universidade adiou o retorno às aulas, previsto de início para segunda-feira, em razão da impossibilidade de efetuar matrículas pela retenção das notas do primeiro semestre.

Filiado ao Proifes, o Sindicato dos Professores das Instituições Federais do Ensino Superior de Porto Alegre (ADufrgs) promove assembleia na segunda-feira para discutir o encerramento da greve na Ufrgs, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), e dos Campi do Instituto Federal do Rio Grande do Sul em Porto Alegre. Em plebiscito encerrado na quarta-feira, com a participação de 1.367 docentes, 80,25% (1.097) se mostraram favoráveis à aceitação da oferta. Sobre o fim da greve, 79,81% (1.091) disseram desejar o encerramento imediato. O sindicato, com 3,5 mil filiados, representa a maioria dos professores da Capital.

No Interior, as universidades federais do Rio Grande (Furg), do Pampa (Unipampa), de Santa Maria (UFSM) e de Pelotas (UFPel) são filiadas ao Andes. No País, 57 das 59 universidades permanecem em greve desde maio, além dos institutos federais.
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=450497


Justiça indefere candidaturas de Tarcísio Zimmermann e de Dione Moraes
Prefeito já anunciou que pretende recorrer da decisão e continuar com a campanha
Da Redação  04/08/2012 20h51
Novo Hamburgo  - A Justiça Eleitoral indeferiu, no final da tarde deste sábado (4), as candidaturas do prefeito Tarcísio Zimmermann (PT) e de Dione Moraes (PSC) à Prefeitura de Novo Hamburgo.

Em entrevista à Rádio ABC 900 AM, o atual prefeito afirmou que vai recorrer da decisão e que pretende seguir com a campanha normalmente.

"Não temos plano B. O plano é a sustentação da legitimidade da nossa candidatura, inclusive já sustentada num desejo muito forte manifestado pela população na própria campanha eleitoral", afirmou.

A Justiça entendeu que Tarcísio está inelegível com base na lei da Ficha Limpa em função de uma condenação eleitoral do ano de 2004. Cabe recurso dessa decisão.

A redação do Jornal NH entrou em contato com Dione Moraes, que afirmou que pretende regularizar a situação de sua chapa para poder continuar na disputa.

No caso de Dione, a Justiça entendeu que problemas na situação do partido de seu vice, José Schneider (PMN), inviabilizam a chapa.
http://www.jornalvs.com.br/politica/405543/justica-indefere-candidaturas-de-tarcisio-zimmermann-e-de-dione-moraes.html

 

Mensalão é um show da mídia
Por Marino Boeira* - 04/08/12 | 11:00
Está no ar, ao vivo e a cores, o novo show da mídia brasileira destinado a desestabilizar o projeto de governo do PT, há três eleições referendado pelo povo brasileiro e que hoje tem o apoio inédito da maioria da população, conforme comprovam todas as pesquisas. O chamado “mensalão” e sua ampla cobertura pelos meios de comunicação, é acima de tudo um esforço para preparar a candidatura do PSDB, seja ela com o nome de Serra ou de Aécio, para as eleições de 2014.

A corrupção de agentes políticos por grupos empresariais interessados em contratos de obras públicas é recorrente na história do País. A cobertura dada pela imprensa é que é diferente. A compra de votos no Congresso, que permitiu a mudança na Constituição e a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, passou quase batida pelas páginas dos grandes jornais brasileiros e pela televisão. Mas, quando surge a oportunidade de transformar a ação de alguns políticos corruptos da atual base governista em uma prática estimulada e controlada pelo próprio governo, a mídia afia suas garras com toda a força.

Ninguém é ingênuo para não saber que ao basear seu governo em acordos com partidos fisiológicos, como é o caso do PTB e do PR, o ex-presidente Lula e sua sucessora, a presidenta Dilma, teriam que retribuir os votos desses partidos com alguns favores que ficam, como disse, na época da privatização das teles, um ministro de FHC, nos limites de uma postura ética.

A opção é não governar. É não realizar as políticas de atendimento social que nos últimos 10 anos consolidaram a economia brasileira e retiraram da miséria milhões de pessoas. Mas, é exatamente contra a continuidade dessas políticas que se colocam os interesses contrariados dos grandes grupos internacionais, que têm no PSDB a sua bandeira política e na mídia os seus defensores mais exacerbados.

Enquanto isso, o chamado “mensalão mineiro”, que envolve o financiamento ilegal da campanha do ex-governador de Minas Gerais e atual senador, Eduardo Azeredo, do PSDB, através do publicitário Marcos Valério, em 1998, permanece até hoje na pauta, mas sem data para julgamento, no STF. Obviamente, é um assunto que não desperta maior interesse da mídia.

Esse procedimento não é novo na história do Brasil e a mantra da corrupção governamental é sempre entoada. Em 1954, a política nacionalista de Getúlio Vargas precisava ser desmontada a qualquer custo. A desculpa foi acabar com o “mar de lama que corria nos porões do Palácio do Catete”, a sede do governo no Rio de Janeiro. Com menos recursos de mídia como temos hoje, mas com o brilhantismo que não existe mais de um jornalista e político como Carlos Lacerda, Getúlio foi levado ao suicídio para não sair preso e desonrado do Catete. A sua dramática morte impediu a consumação do golpe, que voltou a ser tentado, agora com sucesso, contra João Goulart em 1964. Os personagens ainda eram os mesmos, como Carlos Lacerda e alguns generais, e a pauta para a imprensa quase igual: Jango pretendia instalar uma “república sindicalista”, com o apoio de “corruptos e subversivos”. É claro, que o motivo, como hoje, era outro. O governo ameaçava às classes dominantes com a possibilidade de fazer algumas das chamadas “reformas de base”, principalmente a agrária.

Agora está montado um novo o show da mídia comprometida com o anti-petismo. O resultado do julgamento será comemorado pela mídia seja qual ele for. Caso o Supremo condene a maioria dos implicados, principalmente os políticos mais ligados ao PT, como José Dirceu e Delúbio Soares, estará comprovada a corrupção no âmago do partido. Se não houver condenações em massa, o fato servirá para ampliar junto à população o sentimento de descrédito em todas as instituições republicanas. Com isso, abre-se o caminho para a retomada daquele velho discurso em favor da ordem e progresso que tanto agrada aos militares.

*Marino Boeira é professor universitário
http://sul21.com.br/jornal/2012/08/mensalao-e-um-show-da-midia/
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