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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Por falta de recursos, Brasil corre risco de não participar de Olimpíada de Biologia em Portugal

30.08.12
Estudantes de 20 países de línguas portuguesa e espanhola vão se reunir na cidade de Cascais, em Portugal, para a VI Olimpíada Ibero-Americana de Biologia (OIAB). Cada delegação tem o direito de levar até 4 alunos. O evento acontece entre os dias 2 e 8 de setembro. Mas o Brasil corre o risco de não participar por falta de recursos.

- O nosso país já conquistou na OIAB, até hoje, uma medalha de ouro, quatro de prata e oito de bronze. Mas, infelizmente, as instituições que tinham prometido nos ajudar com estadia e passagem, informaram que não poderão nos apoiar. Será um fato muito triste para a ciência, em especial, para a biologia, caso não consigamos levar nossos estudantes a Portugal – lamenta Rubens Oda, coordenador nacional da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) e líder da equipe brasileira na OIAB.

Para participar da OIAB ou da Olimpíada Internacional de Biologia (IBO, na sigla em inglês), o aluno deve antes participar da olimpíada nacional de biologia em seu país. Eles devem ainda ter no máximo 19 anos e não estar cursando uma faculdade.

Esse ano, a OBB reuniu 70 mil jovens. No intuito de preparar os estudantes para as competições no exterior, a Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), responsável pela iniciativa no país, promoveu um treinamento intensivo com os dez primeiros colocados da olimpíada brasileira. Eles assistiram às aulas em laboratórios da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do Instituto de Tecnologia ORT.

Durante esse período, foram ensinados procedimentos técnicos como eletroforese, espectrofotometria, dissecção, microscopia, microbiologia, ecologia, bioestatística entre outros assuntos. “É fundamental a participação das universidades no processo de treinamento dos alunos, pois, além de torná-los mais bem preparados, garante que os participantes trabalhem como multiplicadores em suas escolas e estados”.

 - E para darmos continuidade ao trabalho de divulgação científica com os estudantes, é de suma importância que o governo e a população encarem as olimpíadas de ciências com tanta seriedade quanto as olimpíadas esportivas. O legado deixado pelo fomento à educação sem dúvida é um diferencial que, infelizmente, não vem sendo reconhecido pelos nossos governantes – ressalta Oda.

Organização
A Olimpíada Ibero-Americana de Biologia surgiu há 6 anos. Foi fundada pelo Brasil, México, Argentina e Espanha com o intuito de aproximar as nações ibero-americanas. Além dos idiomas (português e espanhol), os países têm muitas características em comum. “O intercâmbio de materiais e práticas de ensino de biologia é fundamental para que cresçamos juntos. E, a cada ano, novos países vêm se integrando, tornando o evento ainda mais grandioso”.

A OIAB segue o mesmo modelo da olimpíada internacional. Neste ano, serão duas provas teóricas e três provas práticas com os temas: Biodiversidade e Conservação, Ecologia e Ambiente e Genética e Evolução. Além disso, os alunos também participam de um Rally (gincana) que visa aumentar o intercâmbio entre os participantes.

Além das provas realizadas nos laboratórios da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), os estudantes também poderão visitar o Museu do Mar, o Oceanário, o Museu de Ciências, além de participar de várias outras atividades culturais.
Lucas Flores/Mercado da Comunicação
Fonte: Portal Top Educação

Comentário:
É um paradoxo! Gastamos milhões com a Copa do Mundo, mas faltam recursos para participação numa Olimpíada Científica.

Mas, a Educação não é prioridade?


“- Nunca colocamos a educação como prioridade na história do País”. Palavras do ministro, em que concordamos plenamente.


Mas, será que no presente colocamos a educação como preocupação preferencial? 


Vejamos: Piso salarial dos educadores na rede estadual  gaúcha menor que R$ 450,00 (20h).


Por enquanto, os investimentos em educação existem, mas  só nos discursos...

Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor o 14º Núcleo/CPERS-Sindicato.

Em tempo:
Fernandão "- Eu não vou desistir."



Contagem regressiva para a VI Marcha Nacional Pela Educação
28.08.12 - 10:15h
A CNTE inicia a contagem regressiva para a VI Marcha Nacional Pela Educação, marcada para o dia 05 de setembro em Brasília. São esperados cerca de 5 mil trabalhadores em educação de todo o país, representando os 43 sindicatos filiados à Confederação. A marcha contará com a participação da CUT, que marcou para a mesma data o Dia Nacional de Mobilização. O tema é "Independência é educação de qualidade e trabalho decente".

Os manifestantes farão o percurso de 3 km, da Torre de TV até a Esplanada dos Ministérios. Após a Marcha, será feita uma vigília na Praça dos Três Poderes a partir das 18hs.
[...]
Leia mais...

http://www.cnte.org.br/
Por Jaíne Hoppen, Professora e Diretora no 14º Núcleo.


Estados onde professores ganham mais conseguiram notas melhores no Ideb 2011
30.08.12
Na equação que pretende ter como resultado uma educação de qualidade não há espaço para fórmulas mágicas. Ainda que o alto desempenho educacional esteja relacionado a uma série de variáveis, a remuneração adequada de professores precisa fazer parte da conta. É o que dizem especialistas e pode ser visto no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Estados com professores mais bem remunerados tiveram performance melhor na avaliação do Ministério da Educação.

Entre os estados do Brasil, o Rio está apenas em 12 lugar na lista dos que remuneram melhor os professores do ensino fundamental. Com rendimento bruto médio de R$ 1.478, os docentes do Rio ganham menos da metade do que os seus colegas do Distrito Federal. A comparação foi feita com dados colhidos pelo IBGE, no Censo 2010, que incluem as redes pública e privada. As informações foram fornecidas em entrevistas pelos próprios professores.

De alguma forma, a lógica da remuneração reflete-se no desempenho do ensino. Do 1 ao 5 ano do ensino fundamental, o Rio ocupa a 8 posição no ranking do Ideb, considerando as redes pública e privada. Em seis dos estados à frente do Rio, a remuneração dos docentes é melhor do que a existente aqui.

Nos anos finais - do 6 ao 9 ano, a tendência se repete. O Rio está na 7 posição no ranking das notas do Ideb. Nesse caso, cinco dos estados à frente do Rio pagam melhor seus docentes.

- Existe uma relação positiva entre o salário do professor e o desempenho dos alunos. Escolas, municípios ou estados que pagam mais acabam atraindo os melhores professores. Além disso, quanto maior o salário, a tendência é de que o professor fique mais motivado - diz Rodrigo Leandro de Moura, professor de economia da Fundação Getúlio Vargas.

'Há uma noção negativa da carreira'

Professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Ocimar Munhoz Alavarse acredita que baixos salários não devem servir de desculpa para resultados ruins na educação. Ainda sim, o professor afirma que é preciso melhorar a qualidade da remuneração dos docentes brasileiros.

- A média do salário dos professores no Brasil não é alta. E a variabilidade é muito grande. No país, há uma noção negativa da carreira. O jovem pensa e constata que, fazendo cursos com dificuldade semelhante ao de Pedagogia, por exemplo, pode ganhar mais. Isso pesa - diz.

Ocimar também destaca que há outros componentes relacionados ao desempenho dos alunos, como a estrutura das escolas, o apoio dado aos profissionais, além das condições socioeconômicas dos próprios estudantes.

O secretário de Assuntos Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, destaca a importância da remuneração.

- Os baixos salários afastam os bons profissionais da educação e fazem com que os jovens não procurem a carreira. Se continuarmos assim, teremos um apagão de professores. Vão faltar professores em certas disciplinas. Qual jovem vai querer passar quatro anos estudando para ter uma profissão com baixos salários? - questiona Araújo.

Como é a situação no Rio

Cidades do Rio - As dez cidades de maior Produto Interno Bruto do estado não tiveram notas expressivas no Ideb, comparando as redes municipais do estado do Rio.

Maiores - Rio (R$ 1.954) e Petrópolis (R$ 1.622) são as que apresentam a melhor média de salário para professores do ensino fundamental, segundo o IBGE.

Menores - Já São Gonçalo (R$ 1.014) e Nova Iguaçu (R$ 1.014) são os municípios que têm a pior média salarial entre os municípios mais ricos.

Brasil - Ainda segundo o IBGE, o salário médio do professor de ensino fundamental no país é de R$ 1.375.

Piso - O governo federal fixa um piso salarial para os professores, que, neste ano, foi reajustado para R$ 1.451.
http://www.cnte.org.br/index.php/comunica%C3%A7%C3%A3o/noticias/10699-estados-onde-professores-ganham-mais-conseguiram-notas-melhores-no-ideb-2011

 

POR TRÁS DO IDEB
Lúcia Beatriz Bardo Rosa* – 30.08.12
Os recentes resultados do IDEB 2011 estão causando uma série de reportagens, artigos e depoimentos de pessoas de diferentes segmentos a respeito da educação. Um assunto tão importante como este ganha espaço no momento em que surgem os resultados finais, ou seja, na avaliação do processo. Os motivos apontados para o “tímido resultado”, como chama a grande mídia, são também interessantes: etnia das famílias, desqualificação dos professores, inadequação curricular, baixos salários dos educadores, falta de investimentos, professores desmotivados e outros.

Analisando tais razões, chama a atenção referência à etnia, pois isto não condiz com a ideia de se ter uma educação de qualidade para todos, onde as diferenças sejam respeitadas e diminuídas as desigualdades sociais existentes. Certamente há outras razões bem mais plausíveis para serem elencadas, entre elas há referência à desqualificação dos educadores, que é uma questão polêmica, pois no estado do RS a maioria destes está no nível seis, que é o topo da carreira hoje, possuindo para isso pós-graduação. Além disso, o sistema de ensino conta elementos de apoio pedagógico para atuarem nessa área. Há que se lembrar de que nenhum projeto pedagógico funciona se os educadores não estiverem envolvidos e comprometidos. Como fazer isso se não dispõem de tempo dentro de sua carga horária para planejamento? Este é um problema sério a ser equalizado, pois faz toda a diferença em todas as etapas do processo, prova disso é que as escolas que alcançaram bons resultados na avaliação disponibilizam esse tempo.

Os governos têm realizado a “formação continuada”, que não vem sendo tão continuada assim, na tentativa de melhorar o quadro da educação pública, mas o fato é que tais formações não vêm suprindo as demandas do ensino e dos professores, na opinião dos próprios, pois são momentos soltos em que os profissionais são reunidos em um mesmo ambiente, com abordagem de temas gerais, ou muito específicos, nos quais a totalidade dos educadores não se sente contemplada, o que dificulta o envolvimento e consequentes mudanças.

A inadequação curricular seria o grande motivo, segundo os gestores públicos do RS e do Brasil, que ocasionaria o baixo rendimento escolar. Este é um assunto que deve ser debatido, pois que reestruturação curricular deve ser feita? O que deve ser privilegiado? Para que aconteça tal reestruturação o que é necessário? O sistema de ensino está preparado para conviver com essa reestruturação? São muitas perguntas...

Considerando o que foi dito anteriormente, há que se dizer que os reais motivos ainda não foram abordados, pois não há como deslanchar um processo de aprendizagem, seja qual for o nível, caso os educadores envolvidos não estejam motivados, com boas condições de saúde, encontrando estrutura material suficiente para desenvolver seu trabalho com qualidade. Além disso, o salário dos educadores está longe de ser o ideal, pois o ideal, no mínimo, é o Piso Nacional como básico das carreiras, além de serem postas em dia as avaliações atrasadas, o que, certamente, melhoraria os salários. Não há como negar que a questão salarial dos educadores é preponderante para a melhoria da educação pública, a motivação daqueles que trabalham em educação está diretamente ligada à questão salarial.


Outro ponto a ser levantado, é a saúde do trabalhador em educação, pois são várias as tipologias de doenças físicas, além do sofrimento psíquico que vêm surgindo na categoria, sendo alvo, inclusive, de uma pesquisa e consequente lançamento de uma cartilha para dar visibilidade a esta questão, que, sem dúvida, tem muita implicação com a educação pública. Se a saúde do educador não está boa, como a educação pode estar? Este fato acaba por afetar todo o andamento da escola, devido aos afastamentos provocados por doenças, na maioria das vezes, invisíveis. Este é um quadro que não pode mais ser ignorado!

Por fim, os dados do IDEB 2011 só vêm confirmar uma situação já constatada pela comunidade escolar, pelo CPERS/Sindicato, pelos gestores públicos e pela sociedade em geral. Tal situação pode ser enfrentada com seriedade, caso haja a disposição firme de governos priorizarem realmente a educação, investindo 10% do PIB em educação, sem desvios para outras áreas, bem como o investimento de 35% da receita líquida do estado em educação, o que hoje não acontece. Isso possibilitaria o pagamento do Piso para educadores, valorizando a carreira. Só para ilustrar, a cidade do RS que teve a melhor nota no IDEB investe 29% da sua receita na educação, índice maior do que o estado investe hoje. Isto está diretamente ligado à possibilidade de valorização profissional, melhorias na assistência à saúde e nas condições de trabalho, estrutura física e recursos humanos suficientes, democratização das decisões, além dos educadores conseguirem, na prática, aquilo que já têm por direito, que é a possibilidade de planejar suas atividades dentro do seu horário de trabalho, o que, aliás, também  fez a diferença em escolas que alcançaram os melhores resultados do IDEB.

A grande questão, então, é o investimento público nessa área tão prioritária, que não deveria ser lembrada apenas em tempos de eleições, quando é colocada no topo das plataformas eleitorais e, instantes após, a esquecem.
*Lúcia Beatriz Bardo Rosa é Licenciada em Letras, Pós-graduada em interdisciplinaridade e Secretária Geral 9º Núcleo CPERS/Sindicato.
Por Joana Flávia Scherer, Assistente Geral do 14º Núcleo.


Lei de Cotas nas universidades federais já valerá para quem fizer Enem em 2012
Presidente vetou artigo que previa a distribuição das vagas a partir das notas obtidas no Ensino Médio
Jornal VS e Agência Brasil - 29/08/2012 18h18
Brasília  - Os estudantes que participarem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 já poderão ser beneficiados pela lei de cotas que reserva 50% das vagas para ex-alunos de escola pública. O projeto de lei foi sancionado hoje (29) pela presidente Dilma Rousseff, mas na prática só passa a valer para os vestibulares de 2013, inclusive o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A ferramenta unifica a oferta de vagas nas universidades federais e seleciona os estudantes a partir do resultado obtido no Enem.

De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o governo fará a regulamentação da lei até o fim de setembro para estabelecer os critérios de implantação das novas regras. De acordo com a lei, as universidades têm o prazo de quatro anos para cumprir integralmente a reserva de 50% das vagas, assim a implantação deverá ser gradual, a depender de cada instituição. Isso significa que não necessariamente todas as universidades terão metade das vagas reservadas já em 2013.
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http://www.jornalvs.com.br/educacao/410077/lei-de-cotas-nas-universidades-federais-ja-valera-para-quem-fizer-enem-em-2012.html
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