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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Completivo, Reajuste, Concurso, Acordos e Poesia...

Por Siden* - 31.05.12
Recebo do companheiro Noé, no último final de semana, e-mail solicitando que eu escrevesse alguma coisa, quem sabe uma poesia...

Ocasionalmente, a inspiração torna-se árida, como a estiagem que estamos atravessando...

Olho para um lado, para outro, a procura da musa inspiradora...

Encontro completivo, acordos estranhos...

Acordos estranhos, na ausência da parte interessada...

De outro lado, encontro reajuste salarial que era para ser de nove e alguns décimos por cento, mas matematicamente não chega a 5%...

Será que a matemática mudou?

Não... É apenas habilidade (?)... com as mãos.  O que é dado com uma, com a outra se retira...

Talvez,  essas cenas de filme antigo sejam as responsáveis pela falta de inspiração...

Quem sabe devesse falar do Concurso...

Tanta gente já escreveu sobre ele... Por favor, permitam que me abstenha de comentar. Não, não irei comentar, em respeito às vítimas do “massacre”.

Completivo... Reajuste de nove que não é nove...  Concurso...

Em Lugar do Piso Nacional, completivo! E o respeito ao Plano de Carreira?

Essa matemática do Governo...

E a Lei do Piso?

Quem sabe um poema? Seria um poema de rimas tristes...

Poema de versos melancólicos, condizentes com completivos, matemática sem rima exata, acordos estranhos e concurso capcioso...
 

*Siden Francesch do Amaral é Professor e Diretor Geral do 14 Núcleo.

Falta de quorum impede apreciação de projeto que inclui funcionários de escola no Plano de Carreira
31/05/2012 10:04
Vergonha! Mais uma vez a Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa não apreciou a emenda apresentada pelo CPERS/Sindicato ao Projeto de Lei 267/2011 que garante a inclusão de 204 funcionários de escola no Plano de Carreira. Nesta quinta-feira (31), a votação foi adiada por falta de quorum.

O projeto encaminhado pelo Executivo estadual que incluiu funcionários de escola excluídos do plano manteve à margem do plano 204 profissionais que ocupam cargos de auxiliar de serviços rurais, agente administrativo, datilógrafo, agente administrativo auxiliar, telefonista e motorista.

O CPERS/Sindicato continuará pressionando em favor da inclusão de todos os funcionários de escola no plano. O sindicato, inclusive, emitiu um parecer jurídico que comprova a legalidade da inclusão. O documento foi entregue a todos os deputados da Comissão de Finanças do Legislativo.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3244

Trabalhadores dos Correios no DF paralisam atividades e pedem mais contratações
Lourenço Canuto - Agência Brasil - 31/05/2012 - 14h34 
Brasília - Os trabalhadores dos Correios das unidades do Distrito Federal e Entorno paralisaram as atividades hoje (21) e fizeram uma manifestação, em frente ao Ministério das Comunicações, para reivindicar a contratação de novos servidores. Segundo a categoria, no concurso feito no ano passado, foram admitidos apenas 23 carteiros para a região, quando o ideal seriam 200. A sobrecarga de trabalho agravou-se na semana passada quando uma empresa que prestava serviços terceirizados aos Correios dispensou 123 trabalhadores. De acordo com os sindicalistas, a demissão irá prejudicar o trabalho de entrega nos próximos dias. 

O presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect), José Rivaldo da Silva, diz que é contrário à contratação de mão de obra temporária. Para ele, esses trabalhadores "não têm o mesmo compromisso que o funcionário de carreira”. Ele defende que a empresa chame os classificados no último concurso.

Ele critica ainda o uso de ferramentas tecnológicas, como o GPS, para “controlar e marcar o tempo de intervalo dos carteiros”. "Quem anda na rua exposto ao tempo precisa descansar para, pelo menos, tomar água", afirma. Ele reclama também da falta de previsão, no Plano de Cargos e Salários, de ascensão funcional.

Para a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios no DF (Sintect), Amanda Corcino, o número de trabalhadores da região (2,8 mil trabalhadores) é insuficiente para atender às demandas. Segundo cálculos da entidade, seriam necessários 3,2 mil funcionários. Na cidade de Samambaia, por exemplo, trabalham 20 carteiros, mas seriam necessários 43 para a prestação de um bom serviço.
[...]
*Colaborou Sabrina Craide / Edição: Lílian Beraldo

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-05-31/trabalhadores-dos-correios-no-df-paralisam-atividades-e-pedem-mais-contratacoes
 

Professor: ainda o pior salário
31.05.12
O salário dos professores da educação básica no Brasil registrou, na década passada, ganhos acima da média dos demais profissionais com nível superior, fazendo encurtar a distância entre esses dois grupos. Esse avanço, no entanto, foi insuficiente para mudar um quadro que tem trágicas consequências para a qualidade do ensino: o magistério segue sendo a carreira universitária de pior remuneração no país.

Tabulações feitas pelo jornal O Globo nos microdados do Censo do IBGE mostram que a renda média de um professor do ensino fundamental equivalia, em 2000, a 49% do que ganhavam os demais trabalhadores também com nível superior. Dez anos depois, esta relação aumentou para 59%. Entre professores do ensino médio, a variação foi de 60% para 72%.

Apesar do avanço, o censo revela que as carreiras que levam ao magistério seguem sendo as de pior desempenho. Entre as áreas do ensino superior com ao menos 50 mil formados na população, os menores rendimentos foram verificados entre brasileiros que vieram de cursos relacionados a ciências da Educação - principalmente Pedagogia e formação de professor para os anos iniciais da educação básica.

Em seguida, entre as piores remunerações, aparecem cursos da área de religião e, novamente, uma carreira de magistério: formação de professores com especialização em matérias específicas, onde estão agrupadas licenciaturas em áreas de disciplinas do ensino médio, como Língua Portuguesa, Matemática, História e Biologia.

O achatamento salarial do magistério traz sérios prejuízos a longo prazo. Esta tese é comprovada por um relatório feito pela consultoria McKinsey, em 2007, que teve grande repercussão internacional ao destacar que uma característica dos países de melhor desempenho educacional do mundo - Finlândia, Canadá, Coreia do Sul, Japão e Singapura - era o alto poder de atração dos melhores alunos para o magistério.

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, concorda com o diagnóstico da baixa atratividade da profissão. Ele afirma que a carreira de professor, salvo exceções, acaba atraindo quem não tem nota para ingressar em outra faculdade. Para Roberto Leão, salário é fundamental, mas não o suficiente para melhorar a qualidade do ensino. “Sem salário, não há a menor possibilidade de qualidade. Agora, claro que é preciso mais do que isso: carreira, formação e gestão”, diz. (O GLOBO)
Fonte: Site 15º Núcleo CPERS/Sindicato
Por Siden


Dia de períodos reduzidos mobiliza educadores no RS 
30/05/2012 15:43
Nesta quarta-feira, 30, as escolas da rede estadual trabalharam com períodos reduzidos. O dia foi dedicado a cobrar a implementação da lei do piso e para manifestações em defesa dos planos de carreira da categoria (professores e funcionários) e contra a reforma da previdência. As escolas também aproveitaram a ocasião para debater problemas de infraestrutura.

A redução de períodos marcou o dia nas regiões de Santo Ângelo, Santana do Livramento, Uruguaiana, Santa Cruz do Sul e Erechim.

Na região de Rio Grande, praticamente todas as escolas atenderam ao chamamento do sindicato. Reuniões estão sendo realizadas com pais e alunos desde segunda-feira passada, sempre na segunda metade de cada turno de aula.

Na região de Estrela foram realizadas duas plenárias nesta quarta, uma pela manhã, na Escola Estadual Presidente Castelo Branco, em Lajeado, e outra à tarde, na Escola Estadual Monsenhor Scalabrini, em Encantado. Uma plenária está marcada para o início da noite na Escola Estadual Pereira Coruja, em Taquari.

Em São Borja, a categoria realizou uma manifestação de rua no período da manhã. O encontro na praça XV também contou a participação de alunos da Unipampa. À tarde foi realizada uma plenária na Escola Estadual São Borja. Já em Gravataí, educadores e estudantes realizaram uma caminhada no centro da cidade.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3243

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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Sem consenso, votação do PNE é novamente adiada e deve ficar para junho

Amanda Cieglinski, Agência Brasil - 29/05/2012 - 18h43
Brasília – A votação do projeto de lei que cria o novo Plano Nacional de Educação (PNE), prevista para hoje (29), foi adiada para amanhã (30). O início oficial da reunião atrasou cerca de uma hora por falta de quórum e o relator da proposta, deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), passou o restante do tempo lendo parte do seu voto complementar, construído após a apresentação de 157 emendas ao relatório final da matéria.

Nos bastidores, parlamentares e membros de entidades da sociedade civil disseram que o objetivo do atraso era adiar a votação para que o governo tenha, assim, tempo de unificar os votos dos deputados da base a favor do relatório de Vanhoni.

O ponto mais polêmico ainda é a meta de investimento em educação. O relatório prevê que, no prazo de dez anos, se amplie o financiamento na área para 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) – hoje investe-se 5,1% do PIB em educação. Esse é o limite negociado com o governo. Entretanto, parte dos parlamentares da comissão especial que analisa o PNE e entidades da sociedade civil pressionam para que esse índice seja revisto para 10%.
 
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“A base está rachada, por isso eles estão protelando a votação”, disse Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, entidade que apresentou diversas emendas ao projeto e trabalha com os parlamentares pela aprovação do patamar de 10% do PIB.
[...]


“A votação está em curso. Existe uma inquietação que é pró-ativa porque encontra eco para que o tema [dos 10% do PIB] seja aprofundado, e o governo também está se comportando dessa forma. Isso é bom”, disse Lelo Coimbra (PMDB-ES). Ao término da sessão, Vanhoni disse que ainda “há conversas” em curso sobre a meta de financiamento e que “alguma coisa nova pode acontecer nos próximos dias”, dando a entender que o governo pode aumentar o limite que tinha estabelecido de um investimento máximo de 7,5%.
[...]


Quando o PNE anterior, que vigorou de 2001 a 2010, foi votado pelo Congresso Nacional, os deputados do PT que hoje fazem parte da base defendiam o patamar de 10% do PIB para a educação. O governo vai ter que mostrar qual é a coerência. No PNE de 2001, o PT apresentou emenda para 10% e quem apresentou a defesa foi o próprio Mercadante.

O PNE anterior tinha como meta o investimento de 7% do PIB em educação, mas o item foi vetado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Edição: Lana Cristina
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-05-29/sem-consenso-votacao-do-pne-e-novamente-adiada-e-deve-ficar-para-junho


Leia no Blog Opinião Dorotéia:

Estudando em ano eleitoralPorto Alegre, 30.05.12
A Lei das Eleições não proíbe a realização de concursos, mas restringe nomeações...
http://opiniaodoroteia.blogspot.com.br/
 Educadores da rede estadual trabalharão em períodos reduzidos na próxima quarta
28/05/2012 15:45
Na próxima quarta-feira, (30) professores e funcionários de escola da rede estadual trabalharão em períodos reduzidos. O dia deverá ter manifestações em frente às escolas, em praças e debates nas próprias escolas envolvendo, além da categoria, alunos e pais.

A categoria exige que o governo Tarso cumpra as leis, começando com pagamento do piso nacional para professores e funcionários de escola. Os educadores também denunciarão o acordo firmado pelo governo do estado com o Ministério Público para continuar descumprindo a lei do piso.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3240



Base governista vacila e oposição retira quórum
Alexandre Leboutte - 30/05/2012
A oposição se aproveitou de um descuido da base governista na Assembleia Legislativa, durante a sessão plenária de ontem, e realizou uma manobra regimental que impediu a votação do projeto das Casas da Solidariedade, de autoria do Executivo. O líder do PSDB, deputado Lucas Redecker, pediu verificação de quórum ao perceber que o líder do governo, deputado Valdeci Oliveira (PT), havia protocolado um requerimento de preferência para votação do projeto, excluindo assim a possibilidade de serem avaliadas quatro emendas dos tucanos. São dois minutos para que cada um registre novamente a presença.

Quando o placar não ultrapassou 26 presenças, parlamentares da base pegaram celulares e assessores saíram do plenário para tentar encontrar o deputado Edegar Pretto (PT), que votara minutos antes em outra matéria, mas estava ausente naquele momento. A campainha avisando que os dois minutos haviam chegado ao fim recém havia tocado e o presidente do Legislativo, Alexandre Postal (PMDB), acabara de declarar que a ordem do dia estava encerrada por falta de quórum quando Pretto chegou ao plenário. Para votações, o regimento exige a presença de 27 parlamentares mais o presidente - dos 55 que compõem a Casa. O placar permaneceu com 26 presenças registradas - mesmo presidindo os trabalhos, o registro de Postal não aparece no painel.

Único petista ausente, Pretto alegou que houve falha no equipamento. “Quando o presidente Postal pediu a verificação de quórum, apertei o botão e fui atender a algumas pessoas no saguão e não vi que não tinha registrado”, justificou.
[...]

“Ficamos um ano e um mês esperando a aprovação”, reclamou Valdeci. “Só conseguimos pôr na ordem do dia com o artigo 62 (que faz a matéria tramitar em até 30 dias) e mesmo assim houve obstrução”, acrescentou. O projeto deve voltar ao plenário na próxima semana, quando também começam a trancar a pauta as propostas que aumentam a alíquota de contribuição de servidores civis e militares para a Previdência estadual, dos atuais 11% para 13,25%.

Também pertencentes à base, não participaram da sessão plenária os pedetistas Gerson Burmann (em licença desde a semana passada), Gilmar Sossella (em audiência no Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem - Daer) e Juliana Brizola (ausente por problemas pessoais, segundo sua assessoria); e Heitor Schuch (do PSB, que estava em Brasília).
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=94658

Greve dos professores já tem adesão em 45 universidades federais, segundo sindicato
Amanda Cieglinski, Agência Brasil - 28/05/2012 - 18h42
Brasília – Professores de 45 universidades federais e dois institutos federais de educação profissional e tecnológica já aderiram à greve da categoria, segundo levantamento do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).

Hoje (28) o comando de greve tinha uma reunião de negociação marcada no Ministério do Planejamento, mas o encontro foi adiado pelo próprio governo. O sindicato diz que não recebeu nenhuma justificativa para o cancelamento da reunião. A assessoria de imprensa da pasta informou que o encontro foi apenas adiado por razões de "agenda" e será remarcado.

A paralisação teve início há 12 dias e a principal reivindicação dos docentes é a revisão do plano de carreiras. O sindicato defende que o atual modelo não permite uma evolução satisfatória do professor ao longo da profissão.
[...]
Na semana passada, o ministro Aloizio Mercadante fez um apelo para que os professores retomassem suas atividades e justificou o atraso nas negociações por causa da morte, em janeiro, do secretário executivo do Ministério do Planejamento, Duvanier Costa, que era responsável pela negociação salarial de todo o serviço público federal.
Edição: Rivadavia Severo
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-05-28/greve-dos-professores-ja-tem-adesao-em-45-universidades-federais-segundo-sindicato


Governo do RS é recordista em descumprimento de leis
28/05/2012 16:05
Apesar da insistência da direção do CPERS/Sindicato em receber informações sobre os motivos que levaram o governo do Estado a não pagar o reajuste previsto para maio aos funcionários de escola, até agora não houve nenhuma manifestação por parte do Executivo estadual.

Esse é mais um episódio que demonstra a falta de compromisso do governo com os trabalhadores em educação e com a educação pública no Rio Grande do Sul.

Se não houver o imediato pagamento, com certeza ainda esta semana a categoria terá que voltar a ocupar a frente do Palácio Piratini para exigir um direito que está sendo sonegado.
Fonte: CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3239

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sexta-feira, 25 de maio de 2012

"O concurso do magistério tinha o objetivo de reprovar os professores em massa"

26.05.12
Transcrevo, abaixo, a carta do leitor publicado no jornal Correio do Povo do dia 21 de maio de 2012, de autoria de Joice Colbeich, de Farroupilha.

"Gostaria de esclarecer aos milhares de leitores que leram as capas de todos os jornais do dia 18 de maio, nas quais está estampado que 90% dos professores são reprovados no concurso do magistério em 2012, que esse tão fatídico concurso tinha justamente este objetivo, de reprovar os professores em massa para arrastar pela lama o pouco brio que resta a essa classe tão sofrida e mostrar para a população que não são merecedores desse piso pelo qual têm lutado com tanto empenho, pois nem em um concurso conseguem passar. 

Essa prova era dividida em cinco partes (português, legislação, conhecimentos pedagógicos, conhecimentos específicos e da área de formação), pois, para passar, o professor deveria acertar, no mínimo, 60% de cada um dos itens. Ou seja, poderia gabaritar todas as questões em quatro itens, porém se não conseguisse apenas uma questão em apenas um dos itens, estaria reprovado. Então, para passar, não bastaria saber 60% da prova. Há alguns colegas que acertaram 48 questões das 60 disponíveis no concurso e nem assim passaram."
[...]


 Informe da assessoria jurídica do CPERS/Sindicato
25/05/2012 11:15
A assessoria jurídica do CPERS/Sindicato informa que o Ministério Público e o governo obtiveram despacho para suspender a liminar do CPERS/Sindicato que cassou os efeitos do acordo celebrado entre eles. Acordo este que autoriza o pagamento ao magistério de uma parcela completiva a título de integralização do piso nacional de forma diversa ao determinado na lei.

Esta decisão foi dada em sede de agravo, movido pelo Ministério Público, pelo desembargador Miguel Ângelo da Silva, da 25a Câmara Cível do Tribunal de Justiça. Cabe ressaltar que o CPERS/Sindicato, que é a entidade legítima para responder em  nome dos servidores, ainda não foi ouvido no Tribunal de Justiça sobre esta segunda liminar. Para tanto, o CPERS/Sindicato ingressou com recurso no Tribunal de Justiça para que uma turma de desembargadores revise a decisão e revogue a liminar concedida ao Ministério Público.

Caso a liminar não seja revogada, o CPERS/Sindicato ingressará com recurso ao Superior Tribunal de Justiça e reclamação ao Supremo Tribunal Federal que já possui decisão no sentido da impossibilidade de pagar o piso do magistério na forma pretendida pelo governo e MP.

Sendo a posição do Supremo Tribunal Federal clara no que trata da aplicação da lei do piso, esta assessoria reafirma que o acordo é ilegal e acredita que será, novamente, declarada esta ilegalidade, seja no Tribunal de Justiça, seja nas instâncias superiores, como o Supremo Tribunal Federal, onde serão ingressados os recursos.
Fonte: Assessoria Jurídica do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3238


Prova do Enem será a única forma para estudante entrar na Uergs em 2013
Inscrições serão abertas às 10 horas desta segunda e poderão ser feitas até 15 de junho
Da Redação  - 25/05/2012 15h48
A Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) definiu que a única forma de ingresso na instituição em 2013 será pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Assim, os candidatos que desejarem estudar na universidade, deverão realizar a prova do Enem 2012. As inscrições para o Enem serão abertas às 10 horas desta segunda-feira e poderão ser feitas até as 23h59 do dia 15 de junho, exclusivamente pela internet. O valor da taxa de inscrição será de R$ 35 e deverá ser paga via boleto até 20 de junho, no Banco do Brasil.

A isenção do pagamento da taxa pode ser feita por meio do sistema de inscrição e é conferida ao aluno que vai concluir o Ensino Médio em 2012 em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar de Educação Básica ou ao participante que se declarar membro de família de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
http://www.jornalvs.com.br/educacao/392350/prova-do-enem-sera-a-unica-forma-para-estudante-entrar-na-uergs-em-2013.html
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Enviado por Suzane Wonghon, Professora Estadual e Artista Plástica.
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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Salário de professor

Juremir Machado da Silva - 24.05.12
Na boa, o que tem de safado e de charlatão neste mundo! Especialistas de araque, que enchem os bolsos dando pareceres sob encomenda, inventaram um argumento cretino para relativizar as demandas de professores por aumento de remuneração: salário não garante qualidade nem dobra o aprendizado dos alunos. É a sacanagem na milésima potência. Segundo o último Censo do IBGE, as carreiras de professor de ensino fundamental e médio continuam tendo as piores compensações salariais do Brasil em relação a todas as outras de profissionais com nível superior. Um professor de ensino fundamental ganha em média 59% do que recebe um outro trabalhador formado em universidade.


Salário é determinante. Pagar bem permite atrair os melhores. Ganhar bem possibilita atualizar-se, ir ao cinema, viajar, comprar livros, abrir horizontes, manter-se motivado, fazer cursos e tudo o que se sabe e vale para qualquer profissão. Vá dizer a um juiz que ganhar bem não dobra a qualidade das suas sentenças! Explique a um alto executivo que a qualidade da sua gestão não está diretamente relacionada aos seus ganhos. Convença um centroavante que fazer muitos ou poucos gols nada tem a ver com o que ele embolsa no final do mês. O Brasil mente em termos de educação. A hipocrisia corre solta. No fundo, a maioria acha que ser professor de ensino fundamental é barbada e, como exige muita gente, tem de pagar pouco mesmo. Se o cara quer ganhar mais, que vá estudar para ser juiz ou alto executivo de algum banco.


Minha função é abalar as crenças de alguns: salário é tudo. Só pode cobrar mérito quem paga decentemente. A questão dos salários dos professores no Brasil tem a ver com (baixo) poder de pressão, prioridades invertidas e péssima distribuição dos recursos públicos entre as diversas prestadoras de serviço. Em bom português, juízes, deputados, promotores e outros ganham muito, professores ganham pouco. É preciso mexer nessa pirâmide. Se o Brasil quiser dar um salto terá de colocar o professor em primeiro lugar. Isso passa por uma elevação substancial de salários. O ovo ou a galinha? Qualificar primeiro para aumentar os salários depois? Aumentar os salários é o caminho para a qualificação. Não se trata de uma relação mecânica, mas complementar. O resto é papo.


O "especialista" que pontifica sobre a relatividade dos salários na relação com o mérito deve realizar o mesmo trabalho, com a mesma convicção, pela metade do que ganha. É tudo lorota. Conversa para professor dormir em pé. Tem consultor pomposo que adora falar em fuga de cérebros. Obviamente para conter esses cérebros geniais é preciso oferecer-lhes salários atrativos. Algumas pistas, a partir dessa ideia, para entender professores: eles têm cérebro, muitos desses cérebros são brilhantes, como qualquer cérebro, o de professor quer ser estimulado e recompensado adequadamente pelo seu trabalho. Continuamos na política nacional da "enrolation": tentar convencer professor a dar tudo, ganhando pouco, por amor ao ofício. Não cola mais. Está na hora da virada. É grana no bolso.
Juremir Machado da Silva | juremir@correiodopovo.com.br
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14 Núcleo.
 

Falta de professores deixa mais de 400 alunos sem aulas em escola de Camaquã
Problema ocorre desde o início do ano letivo
24/05/2012 | 19h16
Cerca de 400 alunos estão sem aulas no município de Camaquã, no sul do Estado, desde o começo do ano letivo. O motivo é a falta de professores no Instituto Estadual de Educação Cônego Valter Hânquet.

São turmas de Ensino Médio, prejudicadas em química, artes, literatura, inglês e língua portuguesa. A escola também está sem merendeira, bibliotecário e supervisora no turno da manhã.

A Secretaria Estadual da Educação informa que só tem registro da falta de professores de português, e desconhece os outros problemas. O governo não deu prazo para a reposição dos profissionais.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/05/falta-de-professores-deixa-mais-de-400-alunos-sem-aulas-em-escola-de-camaqua-3768872.html


Inscrições para o Enem 2012 serão abertas na segunda-feira
Critérios de correção da redação serão mudados
24/05/2012 17:03
As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro e as inscrições já poderão ser feitas a partir da próxima segunda-feira, dia 28 de maio, exclusivamente pela internet. Os detalhes sobre a edição do Enem deste ano foram apresentados nesta tarde pelo Ministério da Educação (MEC). Haverá mudanças nos critérios de correção da redação.

A redação do Enem vale 1.000 pontos e cada texto é lido por dois corretores, que atribuem a nota de acordo com a avaliação de cinco competências, como o domínio da norma culta, a capacidade de argumentação e a compreensão da proposta da redação (tema). Cada item vale 200 pontos. Até o ano passado, se as notas dos avaliadores tivessem entre elas uma diferença superior a 300 pontos, uma terceira pessoa era chamada para fazer uma nova correção. Para este ano, a margem de discrepância caiu para 200 pontos. A terceira correção também será aplicada se houver diferença superior a 80 pontos em pelo menos uma das cinco competências.
[...]
Os estudantes interessados deverão se inscrever até 15 de junho. A taxa de inscrição permanece em R$ 35. Alunos que estejam cursando o 3º ano do ensino médio em escola pública estão isentos do pagamento. O edital da prova será publicado na edição de sexta-feira do Diário Oficial da União.

No primeiro dia do exame, que cairá em um sábado (4 de novembro), os participantes terão quatro horas e meia para responder às questões de ciências humanas e da natureza. No domingo, será a vez das provas de matemática e linguagens, além da redação, com um total de cinco horas e meia de duração. O gabarito está previsto para ser divulgado no dia 7 de novembro e o resultado final deve ser divulgado em 28 de dezembro.
[...]
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=426013
 

Carro derruba muro de escola após acidente em Porto Alegre
Veículo havia se chocado com outro carro em um cruzamento
24/05/2012 | 20h24
Um carro derrubou parte do muro da Escola Estadual Euclídes da Cunha, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, após um acidente de trânsito, no fim da tarde desta quinta-feira.

O veículo havia se chocado com outro carro, no cruzamento da Rua Dona Augusta com a Rua Barão do Cerro Largo. Com a força do choque, o carro foi lançado em direção à escola e bateu de frente com o muro.

De acordo com informações da Brigada Militar, uma pessoa teve ferimentos leves e foi levada ao Hospital de Pronto Socorro.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/transito/noticia/2012/05/carro-derruba-muro-de-escola-apos-acidente-em-porto-alegre-3768974.html
 

ONG encaminha ao governo abaixo-assinado que pede veto total ao Código Florestal
Yara Aquino, Agência Brasil - 24/05/2012 - 11h51Brasília – Uma petição com 2 milhões de assinaturas em favor do veto total ao texto do Código Florestal, colhidas pela organização não governamental Avaaz, foi entregue hoje (24) às ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. 

As assinaturas foram colhidas virtualmente no site da Avaaz, entidade que organiza campanha em todo o mundo desde o início da tramitação do texto no Congresso Nacional. Dos 2 milhões de assinaturas, um total de 800 mil foram feitas após a aprovação do texto na Câmara.
[...]
O texto aprovado pelos deputados desagradou a ambientalistas e não era a versão que o Palácio do Planalto esperava aprovar. Durante a tramitação no Senado, o governo conseguiu chegar a um texto mais equilibrado, mas a bancada ruralista na Câmara alterou o projeto e voltou a incluir pontos controversos.
Edição: Graça Adjuto
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-05-24/ong-encaminha-ao-governo-abaixo-assinado-que-pede-veto-total-ao-codigo-florestal

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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Cpers vai acionar STF para tentar revogar acordo entre MP e Piratini

TJ restabeleceu entendimento que viabilizou pagamento de complemento a quase 35 mil professores
23/05/2012 18:00
O Cpers Sindicato anunciou, na tarde desta quarta-feira, que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar revogar o acordo entre o Governo do Estado e o Ministério Público (MP) viabilizando o pagamento de um complemento salarial a cerca de 35 mil professores da rede pública estadual. O Tribunal de Justiça (TJ) restabeleceu ajuste de vontades para que nenhum professor com 40 horas semanais ganhe menos de R$ 1.451, valor do piso nacional da categoria. O acordo havia sido anulado em decisão de 1º grau. A sentença, no entanto, não impediu o Palácio Piratini, por conta própria, de manter o primeiro repasse, o que ocorreu no dia 15.

Além de acionar a mais alta instância do judiciário brasileiro, o sindicato vai ingressar com recurso no TJ solicitando liminarmente que haja nova revogação do acordo, conforme a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira. Nas duas cortes, o sindicato vai apresentar argumento indicando que o MP não tinha legitimidade para agir em nome do Cpers. Além disso, que o pagamento do complemento é prejudicial à categoria, que quer o valor somente se entendido como piso - sobre o qual incidem todas as vantagens conquistadas. Os procedimentos devem ser protocolados na quinta ou sexta-feira.
[…]
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=425649


Mais uma vez o governo juntamente com o Ministério Público ataca a categoria
23/05/2012 20:03
O espúrio acordo firmado entre o governo do Estado e o Ministério Público foi preliminarmente revalidado pelo Tribunal de Justiça nesta quarta-feira (23). O CPERS/Sindicato já ingressou com uma segunda ação cobrando a suspensão do acordo.

Para o sindicato, o completivo salarial acordado não incide sobre o vencimento básico dos educadores e, portanto, fere a lei do piso nacional e ataca o plano de carreira do magistério. O CPERS/sindicato também questiona a competência do MP para firmar acordo em nome de uma categoria profissional.

No próximo dia 30, a categoria irá trabalhar com períodos reduzidos em todos os turnos. Neste dia serão realizadas manifestações, organizadas pelos núcleos da entidade, pela efetiva implementação da lei, contra a reforma da previdência e em defesa dos planos de carreira.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3236

Ministra do STF divulga folha de pagamento na internet
Cármen Lúcia tomou a decisão como forma de atender a Lei de Acesso à Informação
23/05/2012 | 19h27
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu divulgar nesta quarta-feira os salários que recebe nos dois tribunais. A ministra adotou a medida como forma de atender à Lei de Acesso à Informação, que entrou em vigor na semana passada.
[...]

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/politica/noticia/2012/05/ministra-do-stf-divulga-folha-de-pagamento-na-internet-3767627.html

Polícia investiga sumiço de professor de escola da zona sul de Porto Alegre
Vilson Reali foi visto pela última vez no sábado caminhando no bairro Cidade Baixa, onde mora
23/05/2012 | 15h52
Desde terça-feira, a 1ª Delegacia de Investigação de Homicídios e Desaparecidos (DHD) investiga o desaparecimento de Vilson Reali, 54 anos. Professor de Filosofia, História, Religião e Sociologia na Escola Estadual de Ensino Médio Roque Gonzales, Reali não era casado e nem tinha filhos.

Segundo familiares e amigos, o último contato dele ocorreu no sábado pela manhã. Ele falou com uma vizinha no bairro Cidade Baixa e teria dito que "iria caminhar antes que o sol ficasse forte".

Em seguida, foi visto atravessando a Rua João Alfredo em direção a Avenida Borges de Medeiros. As compras que teria feito em uma feira e os documentos ficaram no apartamento. O carro dele permaneceu na garagem.

A preocupação começou depois do meio-dia. Ele não compareceu a um almoço que havia combinado com uma ex-colega. Ela tentou contato com ele por celular, mas não conseguiu. Dois dias depois, a inquietação se ampliou. Na segunda-feira, Reali se ausentou do trabalho.

— O Vilson nunca deixou de vir sem avisar. Estamos muito preocupados — diz a vice-diretora da escola, Heloísa Molina Susini.

Depois de enviar mensagens ao celular de Reali implorando por informações, as colegas de trabalho conseguiram contato pelo celular do professor. Segundo elas, um homem atendeu e disse que comprou o celular de um hippie na Avenida Borges de Medeiros. Em tentativa de novo contato por celular, o número já estava desabilitado.

— Ligamos para todos hospitais, fomos ao Departamento Médico-Legal (DML) e ele não está — comenta Heloísa.

O caso foi registrado na madrugada de terça-feira pela sobrinha Agda Meneguzzo, 30 anos.

— Estamos bem desnorteados, sem saber o que aconteceu.

Responsável por investigar o caso, o delegado Cleber dos Santos Lima, da 1ª Delegacia de Investigação de Homicídios e Desaparecidos (DHD), tenta esclarecer o episódio.

— Todas as hipóteses são consideradas — afirma Lima, citando a possibilidade de o professor ter viajado, fugido ou sido vítima de algum bandido.

Na tarde desta quarta-feira, a Polícia Civil ouve parentes do professor. A intenção é refazer os passos do desaparecido.

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/policia/noticia/2012/05/policia-investiga-sumico-de-professor-de-escola-da-zona-sul-de-porto-alegre-3767393.html
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terça-feira, 22 de maio de 2012

Tarso descumpre promessa e ataca a lei do piso salarial

22/05/2012 10:07
“Eu estou formalmente, politicamente, moralmente comprometido com o piso salarial dos professores. Em primeiro lugar porque com a instituição do Fundeb, que se deu na minha gestão, a emenda  constitucional reserva recursos para a complementação dos recursos necessários do estado para o pagamento do piso para aqueles Estados que cumprem o dispositivo constitucional de aplicação dos percentuais na educação pública”.


A fala acima pertence ao então candidato Tarso Genro, proferida no dia 27 de agosto de 2010, num auditório lotado de professores e funcionários de escola. Uma promessa que o governador jogou no lixo assim que se elegeu. No dia 14 de maio, Tarso completou 500 dias à frente de um governo fora da lei. Antes de eleito, ele dizia que se afastaria dos ideais neoliberais. Depois de eleito, abraçou-os como se abraça um filho.


Mais do que não cumprir a lei do piso, Tarso tem feito movimentos no sentido de descaracterizá-la. Assim como fez a ex-governadora Yeda Crusius, o governador lidera movimento nacional contra a lei do piso. Quer que o seu reajuste não se dê pelo custo-aluno do Fundeb, como reza a lei, mas pelo INPC.


Recentemente, numa manobra vil e mesquinha, ofereceu um completivo salarial. Tenta colocar os colegas uns contra os outros, dizendo que o CPERS/Sindicato está impedindo que colegas melhorem seus proventos. Isso é, no mínimo, repugnante! O governador e seus asseclas distorcem os fatos. Na realidade, querem “acalmar” uma parcela da categoria que recebe salários miseráveis.


Em nome do cumprimento da lei – que vale para todos os cidadãos - o CPERS/Sindicato ingressou na Justiça contra o acordo espúrio do governo Tarso com o Ministério Público. O sindicato cobra o cumprimento da lei, ou seja, o piso salarial como vencimento básico das carreiras.


No dia 14 de maio, o Tribunal de Justiça indeferiu a homologação do acordo - proferido por uma juíza que logo em seguida ao seu veredicto favorável foi promovida - afirmando que o mesmo significa “negar aos professores os direitos emergentes da lei do piso”. A sentença diz ainda que o governo e o Ministério Público não podem celebrar acordo entre as partes, dispondo do direito coletivo. O direito do povo gaúcho ao cumprimento da Lei Federal é indisponível.


O CPERS/Sindicato está convicto de que a categoria jamais se deixará enganar. A unidade dos educadores e a aliança com a comunidade escolar e com outras categorias de trabalhadores não permitirão que o governo avance seus tentáculos contra direitos adquiridos e conquistas históricas.
CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3233


Assembleia autoriza governo Tarso a contrair novo empréstimo de U$ 200 milhões junto ao BID
Projeto aprovado nesta terça prevê que os recursos serão aplicados em investimentos
Carlos Rolssing - ZH, 22/05/2012 | 21h03
A contratação de um novo empréstimo de U$ 200 milhões pelo governo Tarso Genro, desta vez junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), foi autorizado nesta terça-feira pela Assembleia.


O projeto prevê que os recursos serão aplicados em investimentos, com a liberação de parcelas do financiamento mediante o cumprimento de metas de equilíbrio fiscal, como o aumento da arrecadação e a redução de gastos.


O empréstimo, que se soma a outros quatro já tomados pelo Palácio Piratini no Bndes e no Banco Mundial, terá carência de quatro anos e prazo de pagamento fixado em 25 anos.


Oposicionistas como o deputado estadual Lucas Redecker (PSDB) chamaram o projeto aprovado de "cheque em branco", devido a ausência de detalhamento do destino dos recursos remetidos pelo BID.
[...]


Também foram aprovados nesta terça-feira os quatro primeiros projetos de lei que integram o pacote encaminhado pelo governo à Assembleia, incluindo o reajuste de R$ 0,33 no vale-refeição dos servidores, a correção de 7% do salário dos professores da OSPA, a liberação de R$ 100 mil para a construção do Teatro da OSPA e a criação do Fundo de Emergência da Agricultura Familiar, que atenderá pequenos produtores atingidos pela seca.


Votadas antes do esgotamento do prazo de 30 dias previsto pelo regime de urgência, as propostas obtiveram acordo junto à oposição.


Os projetos polêmicos do pacote, como a criação da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), a majoração de taxas do Detran e a elevação da alíquota da previdência dos servidores estaduais de 11% para 13,25%, seguem tramitando na Assembleia e devem ser votados nas próximas semanas.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/politica/noticia/2012/05/assembleia-autoriza-governo-tarso-a-contrair-novo-emprestimo-de-u-200-milhoes-junto-ao-bid-3766662.html


BM apreende dois alunos com arma em escola de Pelotas
Estudantes foram liberados após prestarem depoimento, mas deverão comparecer ao Ministério Público
22/05/2012 20:13
A Brigada Militar (BM) levou dois estudantes para prestar depoimento depois de apreender um revólver calibre .22, na mochila de um deles, no interior da Escola Estadual Padre Anchieta, em Pelotas, Sul do Estado. A apreensão decorreu de uma denúncia feita pela direção do colégio, localizado no bairro Areal.


O aluno que teve a arma encontrada junto ao material escolar afirmou que o revólver pertencia ao outro colega. Ambos foram encaminhados à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) mas como não ocorreu qualquer ameaça, foram entregues aos responsáveis, sob condição de comparecerem ao Ministério Público (MP). O caso vai ser investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Pelotas.
Fonte: Wagner Machado / Rádio Guaíba
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=425279

Municipários paralisados em 80% das escolas de Porto Alegre
Rachel Duarte - 22/05/12 | 13:34
Alegando falta de diálogo efetivo com o governo de José Fortunati (PDT), os municipários realizaram paralisação em frente à Prefeitura de Porto Alegre e em 80% das escolas municipais nesta terça-feira (22). Os servidores querem a recomposição de 15% nas perdas salariais do funcionalismo público, além da correção de 5,11% da inflação, já assegurada por lei. A categoria denuncia ainda que dois mil servidores recebem salários abaixo do valor do salário mínimo nacional. Também pedem reajuste no vale alimentação e uma pauta específica na Educação: uma política de inclusão social no ensino público da capital gaúcha.
[...]
Além dos servidores da Educação, funcionários da Saúde e dos Departamentos de Esgotos Pluviais (Dep) e de Água e Saneamento (Dmae) aderiram a paralisação desta segunda.  A pauta em comum é o descaso da administração municipal com a garantia das condições de trabalho, a falta de diálogo efetivo nas negociações com o Simpa e a política de terceirização no serviço público.
[...]
Os municipários esperam que a paralisação pressione o governo municipal a dialogar sobre a pauta de reivindicações. Nesta segunda-feira, 21, o secretário de Governança, Cezar Busatto, declarou que não haveria novas conversas nesta terça-feira (22) e o calendário de futuras reuniões com os sindicatos de todas as categorias foram suspensos no mês de maio. Ele também informou que o ponto dos funcionários que pararam as atividades será descontado.
[...]
http://sul21.com.br/jornal/2012/05/municiparios-paralisam-atividades-em-80-das-escolas-de-porto-alegre/

Compra de bicicletas de R$ 2.390 pela prefeitura de Porto Alegre gera polêmica
Samir Oliveira - 22/05/12 | 18:46
A compra de 16 bicicletas pela prefeitura de Porto Alegre gerou polêmica nas redes sociais nesta terça-feira (22). Muitos cidadãos consideraram absurdo o preço de R$ 2.390 pago por cada equipamento, totalizando R$ 38.240 – sendo que o preço médio de uma bicicleta considerada boa gira em torno de R$ 1 mil.
O tema veio à tona porque uma ordem de compra da EPTC foi publicada no Facebook, apresentando os valores sem especificar as características das bicicletas. Até as 18h, a informação já tinha pelo menos mais de 3,7 mil compartilhamentos entre os usuários da rede social.

A rápida disseminação do fato gerou inúmeros comentários indignados dos porto-alegrenses. “Os azuizinhos merecem mesmo essas bicicletas de ouro cravejadas de diamantes”, disse uma internauta. “Tá na contramão, prefeito!”, exclamou um ciclista em sua página no Facebook.

Outros comentavam que os equipamentos, por esse preço, precisam “ter motor” ou que as bicicletas seriam para “andar na ciclovia de 400 metros”, em referência ao trecho inaugurado pelo prefeito José Fortunati (PDT) de uma ciclovia na avenida Ipiranga.

Os protestos fizeram com que o próprio prefeito entrasse em campo para rebater as críticas. Em sua página pessoal no Twitter, Fortunati disse que as manifestações causam “estranheza”. “Impressiona manifestações de pseudo-ciclistas que deveriam saber o desgaste dos agentes e a necessidade de equipamentos adequados”, disparou.
[...]
http://sul21.com.br/jornal/2012/05/compra-de-bicicletas-de-r-2-390-pela-prefeitura-de-porto-alegre-gera-polemica/
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segunda-feira, 21 de maio de 2012

"Como posso festejar com salário de R$ 750?"

- questiona dona da melhor nota no concurso do Magistério.
Dona da melhor nota na polêmica prova do magistério gaúcho, a jovem Maura Bombardelli, 24 anos, vive a dualidade da vitória. A felicidade pela superação de ter acertado o maior número de questões das 30 regiões contempladas no concurso contrasta com a certeza da má remuneração que a aguarda.

Por isso, Maura não se reserva o direito de se sentir felizarda, como fazem os vencedores. Guardou para uma próxima oportunidade a comemoração. Só contou aos pais sobre o feito um dia depois e se esforçou para compartilhar da mesma emoção ao saber da meta alcançada.

— Como posso festejar se o salário que me aguarda é de R$ 750? — questionou ela.

Na prova que valia 80, Maura atingiu média 77,6 — o que equivale a 97% do teste. Está entre os 281 aprovados do universo de 830 candidatos à habilitação em História na Capital. Essa é a terceira disputa em que Maura chega em primeiro lugar.

Conquistou o feito no ano passado, na avaliação das prefeituras de Gravataí e de Guaíba.

O paradoxo se intensifica pela qualificação da futura docente de uma das 259 escolas estaduais de Porto Alegre. É formada em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), está no primeiro ano do mestrado em História Política na mesma instituição e já ganhou dois troféus: um de iniciação científica, outro de jovem pesquisador.

Durante toda a vida, ela estudou em escola pública
Esse crescente intelectual é fruto de muita disciplina, leitura e curiosidade pelo mundo. A jovem nunca perdeu a rotina de estudos de vista — concluiu a faculdade, passou a estudar para o mestrado e para concursos paralelamente. O trabalho voluntário como professora em um cursinho pré-vestibular para alunos de baixa renda turbinou o preparo. Apesar de dizer que foi bem preparada durante a vida acadêmica na UFRGS, Maura ressalta que a prova não reflete o que foi visto na sala de aula.

— Por isso é que o esforço individual é muito importante. Vai do candidato buscar por fora meios de se preparar. A aula que eu dou no curso pré-vestibular estava mais próxima da prova do que o que eu aprendi na faculdade.

À primeira vista, o perfil reservado da garota enxuta de 1m65cm remete a alguém firme e rigoroso. Aos poucos, ela deixa transparecer uma personalidade sensível. A visão que os outros têm da profissão que escolheu para si não a deixa lá tão confortável:

— Sei que muita gente acha que estou jogando a minha capacidade fora em uma profissão sem retorno financeiro — diz a caçula de três irmãs: uma advogada e a outra gerente de banco.

Filha de professora estadual aposentada, Maura se diz inspirada pela mãe. Toda a vida estudou em escola pública. Concluiu o Ensino Fundamental em São Jorge, município do interior do Estado, onde nasceu, e o Ensino Médio, em Nova Prata, cidade vizinha. Há sete anos mora em Porto Alegre. Quando pensa na conquista, não consegue achar destaque na sua conduta.

— Sou normal. Não sou gênio, brilhante. Faço o que todo o estudante deveria fazer: estudar — ensina Maura.

Mesmo com a insatisfação financeira que lhe desarma o olhar cintilante, Maura nem por um momento cogita desistir da posse. Encara-a como um desafio, o primeiro passo no mercado de trabalho:

— Dar aula é sensacional, mas entristece por que, diante de qualquer concurso melhor, vou largar.

A receita de Maura
— Estuda diariamente para o mestrado e para concursos.

— O treino do cérebro para a compreensão da prova foi potencializado pelas cem páginas que lê para as aulas da pós-graduação.

— Um mês antes, adquiriu uma apostila e passou a devorá-la durante duas horas diariamente.

— O curso de história da UFRGS deu uma base sólida.

— O preparo individual é importante. Muitas pessoas acham que por terem feito faculdade estão preparadas e, na verdade, falta o bê-á-bá.

— O fato de estar estudando continuamente ajudou a solidificar os conhecimentos.

As críticas à prova
— Há um distanciamento do que é ensinado na faculdade e o que é cobrado, que geralmente são conteúdos mais tradicionais, que não são tão trabalhados na academia.
— Seguir o edital foi praticamente impossível, já que a cobrança de leitura foi acima do plausível: mais de 30 obras de pedagogia e literatura específica de cada curso.
— As únicas três questões que Maura não acertou diziam respeito a conhecimentos interdisciplinares — conhecimentos humanos e suas tecnologias — raramente ensinados em materiais didáticos e sala de aula.
Zero Hora/Foto: Tadeu Vilani
Fonte: Top Educação
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14 Núcleo.


Leia no Blog Opinião Dorotéia: 
Cresce a taxa de reprovação no ensino médio
Índice de 2011 ficou em 13,1% e atingiu o pior resultado dos últimos 12 anos. http://opiniaodoroteia.blogspot.com.br/
 
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Fonte: Top Educaçã

domingo, 20 de maio de 2012

A legião dos 5.224

Marcia Leite* - 20.05.12
Imaginemos uma legião de guerreiros cansados, incrédulos e ainda desconfiados se de fato desfrutarão dos louros da vitória: assim podemos vislumbrar os 5.224 heroicos professores que transpuseram as barreiras impostas pelo concurso do magistério promovido pela Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul e cujos resultados foram divulgados na quinta-feira, 17 de maio. Mas não deveriam ter sido 10 mil aprovados, já que 60 mil candidatos, na sua esmagadora maioria lecionando há anos, prestaram os exames para serem nomeados em suas próprias vagas?


A sociedade deve estar se questionando sobre esta discrepante situação, fato já comentado pelo secretário da pasta da Educação, afirmando que a discussão passa pela “natureza da formação dos professores hoje em nossas instituições de Ensino Superior”. Tal justificativa, no entanto, desvia o foco mais uma vez das raízes aviltantes do problema. Formar professores deveria ser uma das maiores preocupações das instituições de Ensino Superior, mas não é. E por quê? A resposta a essa questão se encontra na história recente do magistério.


Ser professor carregou, por várias décadas, a insígnia de missão, o que impossibilitou que as lutas por uma carreira que se equiparasse às demais profissões de grau superior pudesse ser instaurada. Quando os mestres começaram o processo de profissionalização de seu trabalho, cada vez mais a situação da escola pública foi-se deteriorando em função da má gestão administrativa dos governos, e cada vez mais os salários dos professores da escola pública foi-se reduzindo com relação ao de outras profissões.


Em consequência dessa situação de profunda descrença na educação, ser professor deixou de ser atraente, pois apertar parafusos em uma fábrica poderia trazer para a mesa mais do que o que o trabalhador da educação recebe no Rio Grande do Sul. Em contrapartida, foram necessários cada vez mais professores, pois o mercado de trabalho passou a exigir formação de pelo menos Ensino Médio ao jovem, o que ocasionou um aumento expressivo no número de escolas públicas no RS a oferecerem a modalidade, passando aos municípios o gerenciamento da educação fundamental. Ora, tais contingências geraram, com o decorrer dos anos, um aumento do número de pessoal contratado, que muitas vezes terminou seu curso superior de forma quase a distância, ou em cursos de final de semana (como se isso fosse surpresa para o governo, que se coloca como decepcionado com o resultado do concurso), para poder se manter. E, além disso, também sabemos que a falta de incentivo salarial – já mencionada – afasta os jovens de maior potencial de seguirem carreiras na área do magistério.


Devemos, sim, refletir sobre o resultado deste concurso. Devemos, sim, refletir sobre por que um professor deve ficar 10, 12 anos, formado, trabalhando como contratado, sem concurso público periódico que lhe permita ser estabilizado na sua função. Devemos, sim, refletir sobre o quanto um professor que trabalha em duas ou três escolas para poder viver com certa dignidade tem de tempo e de recursos para investir em qualificação, possibilitando-lhe sonhar que, um dia, conseguirá estar na lista da SE/RS.


*Marcia Eliza Gugliemi Leite é Professora da rede pública estadual
Fonte; 15º Núcleo CPERS
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
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sexta-feira, 18 de maio de 2012

MP recorre contra decisão que obriga pagamento do piso do magistério


Promotoria acredita que juiz usurpou competências ao acolher ação de sindicato
18/05/2012 20:32
O Ministério Público (MP) interpôs recurso de agravo, no final da tarde desta sexta-feira no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, contra a decisão da Justiça ao acolher ação do Cpers. O pedido do sindicato dos professores suspendeu o acordo entre a Procuradoria-Geral do Estado e o MP para o pagamento de reajuste à categoria.
[…]
A promotora de Justiça Denise Casanova Villela, que atua na Promotoria Regional de Educação de Porto Alegre, requer a concessão de tutela antecipada para restabelecer integralmente a decisão que homologou o acerto. O MP entende que a Juíza da 2ª Vara da Fazenda Pública "usurpou a competência recursal do Tribunal de Justiça" ao acolher ação do Cpers que acarretou a suspensão do acordo para pagamento de reajuste.
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=423998

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Secretário da Educação anuncia novo concurso para o magistério até o início de 2013

Número de vagas disponibilizadas pode ser ainda maior, conforme Jose Clovis Azevedo
17/05/2012 | 15h48
O secretário estadual da Educação, Jose Clovis Azevedo, anunciou, em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, que será realizado um novo concurso para o magistério entre o final deste ano e o início de 2013. A medida servirá para preencher as cerca de cinco mil vagas que não foram atendidas após a divulgação dos aprovados na última prova realizada no Estado.


Além de ofertar o mesmo número de vagas as quais ficaram em aberto a professores da rede pública de ensino, Azevedo afirmou que o governo estuda ampliar a disponibilidade de postos de trabalho.


Sobre o alto índice de reprovação, o secretário disse que o nível de dificuldade do concurso estava "dentro do mínimo que se espera de um professor da rede pública". Dos 63.782 candidatos, apenas 5.224 foram aprovados, ou seja, um índice de 7,55% do total de inscritos.
 [...]
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/empregos-e-carreiras/noticia/2012/05/secretario-da-educacao-anuncia-novo-concurso-para-o-magisterio-ate-o-inicio-de-2013-3761483.html

Nota do Tio Noé: Quem não conseguiu abrir a lista na FDRH, tenta essa que eu salvei:

Confiram suas provas porque na minha pontuação da lista faltam 4,5 pontos. Vou reclamar!



Metroviários anunciam paralisação e reivindicam 21,51% de reajuste
Direção da Trensurb considera movimento de caráter político
Hygino Vasconcellos/Da Redação - 17/05/2012 21h02
São Leopoldo - A segunda-feira deve ser marcada por estações fechadas e trens da Trensurb parados. O Sindicato dos Trabalhadores em Empresa de Transporte Metroviários (Sindimetrô) anunciou ontem uma paralisação de 24 horas, com início à zero hora do dia 21 de maio. A categoria reivindica 21,51% de reposição salarial - 6% da inflação e 15,51% de aumento - melhores condições de trabalho e novas contratações.


Conforme o integrante do Conselho de Negociações do Dissídio, Eduardo Teixeira Barbacovi, a mobilização ocorre na sede da empresa, no bairro Humaitá, em Porto Alegre - entre as estações Aeroporto e Anchieta. Ele afirma que há problemas nos setores de segurança e de bilhetagem com baixo efetivo. "As condições são precárias. De noite, algumas estações ficam sem segurança, por exemplo, o que é um risco para o funcionário. Outro problema é que algumas estações estão sem telhados (que foram retirados após um vendaval no começo do ano).''
[...]
Com a não-confirmação da vinda da presidente Dilma Rousseff para Porto Alegre, a inauguração das duas novas estações da expansão do trem - Rio dos Sinos, em São Leopoldo, e Santo Afonso, em Novo Hamburgo - está suspensa para segunda-feira.
[...]
http://www.jornalvs.com.br/regiao/390704/metroviarios-anunciam-paralisacao-e-reivindicam-21-51-de-reajuste.html

Comissão adia novamente discussão do Projeto de Lei 267/2011
17/05/2012 16:37
A diretoria do CPERS/Sindicato esteve na manhã desta quinta-feira (17) na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa. A intenção era acompanhar a reunião que discutiria o Projeto de Lei nº 267/2011, que trata da inclusão dos funcionários de escola no Plano de Carreira.

Na reunião da semana passada, o deputado Cassiá Carpes pediu vistas. Já nesta quinta, o pedido de vistas foi feito pela deputada Juliana Brizola. Na próxima semana, a direção do sindicato voltará à reunião e informará à categoria se houver avanço ou se a votação do projeto será novamente protelada a pedido de algum deputado.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3230


HOMENAGEM 

Ex-governador Olívio Dutra recebe a Medalha do Mérito Farroupilha
Renato Annes - 19:13-17/05/2012
Foto: Marcelo Bertani
O ex-governador Olívio Dutra foi agraciado, nessa quinta-feira (17), com a Medalha Mérito Farroupilha, a honraria máxima do Parlamento gaúcho que é destinada a pessoas que prestaram serviços relevantes e contribuíram para o desenvolvimento econômico, social e cultural do Estado. Familiares, amigos, companheiros de partido e diversas autoridades lotaram o Teatro Dante Barone, onde foi realizada a solenidade.

A proposta da distinção, aprovada na Mesa Diretora Assembleia por unanimidade, foi de autoria do deputado petista Edgar Pretto, responsável, também, pelo pronunciamento de abertura da homenagem, na qual destacou a importância de Olívio, “nosso missioneiro de Bossoroca”, para o Partido dos Trabalhadores e para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul.
[...]

Edição: Letícia Rodrigues
http://www2.al.rs.gov.br/noticias/ExibeNoticia/tabid/5374/IdMateria/274039/default.aspx

Câmara de São Leopoldo aprova reajuste de 40,3% nos salários
Aumento de vereadores, prefeito e vice para 2013 foi aprovado em segunda votação
Sônia Bettinelli/Da Redação - 17/05/2012 20h38
São Leopoldo  - A menos de cinco meses da eleição que irá definir quem serão os ocupantes das 13 vagas na Câmara de Vereadores de São Leopoldo, os atuais legisladores votaram, nesta quinta-feira à noite, em segundo turno o salário para o mandato de 2013/2016.

Com a decisão unânime, os vereadores irão receber R$ 8.112,68 por mês, o prefeito R$ 16.222,15 e o vice-prefeito R$ 12.166,61. O reajuste aplicado foi de 40,3%.
[...]

http://www.jornalvs.com.br/politica/390701/camara-de-sao-leopoldo-aprova-reajuste-de-40-3-nos-salarios.html


Instituições de ensino superior deflagram greve por tempo indeterminado
17/05/2012 14:52
Os professores das instituições federais de ensino superior (Ifes) deflagraram greve por tempo indeterminado a partir de hoje (17), segundo anúncio do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).


A decisão foi tomada no sábado (12) e a greve foi aprovada sem voto contrário. Os docentes reivindicam a reestruturação da carreira - prevista em acordo firmado em 2011 e, segundo alegam, descumprido pelo governo federal.


A categoria pede carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35) e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.
Roberta Lopes, da Agência Brasil
http://www.cpers.com.br/index.php?menu=1&cd_noticia=3228



A bem da verdade!
LUZIA R. PEREIRA HERRMANN* - 16.05.12
Como a verdade pode ser manipulada, de acordo com os interesses de quem a anuncia!


Vejam o caso do Magistério, com relação ao piso. Um cidadão, gaúcho, enquanto parte do Governo Federal, recebendo apoio de sua base política no Estado, assina a lei (tão esperada) que estabelece um piso (básico do plano de carreira) para o magistério.


Esse mesmo cidadão se compromete (discurso gravado) com o cumprimento dessa lei, mantendo os planos de carreira, na sua campanha para se eleger governador do Estado, inclusive, com a possibilidade (promessa gravada) de ser estendida aos funcionários de escola. Uma vez eleito (no primeiro turno), nega-se a cumprir, utilizando os mesmos argumentos que criticava, juntamente com seus aliados políticos, num passado recente, quando a governadora Yeda negou-se também a pagar.


Tarso Genro, agora, numa manobra vil e mesquinha (porque conhece a situação financeira da categoria), oferece um completivo salarial àqueles cujo básico não atinge o valor do piso. Como se não bastasse, ainda tenta colocar uns contra os outros, dizendo que o CPERS está impedindo que colegas melhorem seus proventos. Ora, isso é, no mínimo, repugnante! Esse cidadão e seus asseclas distorcem os fatos, pois o que querem, na realidade, é “acalmar” uma parcela da categoria, que recebe os mais baixos salários, com esse completivo (que não corresponde a lei do piso), ou seja, não tem a menor intenção de cumprir a lei.


Analisem a declaração do chefe da Casa Civil, Carlos Pestana: “Quero ver o que o CPERS vai dizer a esses quase 35 mil professores se a justiça decidir que eles terão de devolver o dinheiro ficar anos sem receber e ainda correr risco de ver o passivo se transformar em precatório”. Atentem para essas palavras, que comprovam o que vimos afirmando - o governo não tem intenção de cumprir a lei do piso.


A bem da verdade: o CPERS/Sindicato cobra o cumprimento da lei: Piso Salarial Nacional como básico do Plano de Carreira de nossas categorias! Não queremos completivos – Queremos a lei.


O CPERS/Sindicato cobra que o Judiciário e o Ministério Público cumpram seus papéis! (Imaginem não pagar IPVA, IPTU, ICMS, entre outros!)


Nossa categoria tem história e essa história foi construída “entrelaçada” com a do seu sindicato, que sempre impulsionou as lutas por direitos e incentivou a busca da formação, da qualificação profissional, e, assim, melhorar seu salário.


Temos a convicção de que nossos(as) colegas não se deixarão enganar por seus governantes. Um governo que, a partir de suas Coordenadorias, está impondo projetos, sem um prévio levantamento de dados, que, no mínimo, mostrasse quais as condições para colocá-los em prática. Há descontentamento nas escolas, uma vez que as dificuldades não estão sendo ouvidas, tampouco solucionadas.


Nenhuma confiança nos governos! Estejamos, mais do que nunca, unidos no nosso sindicato, pois é com ele que contamos na defesa de nossos direitos. “Eles” (governantes) não conhecem a realidade das escolas! “Eles” só cobram, fazem pressão psicológica para que “a escola funcione” e não façamos as lutas.


A bem da verdade: o governo do Estado não valoriza a Educação e os Educadores! Mente, engana, tenta nos dividir porque somos fortes quando unidos.


O Piso Salarial é uma Lei! Cumpra-se! Esperamos que a justiça seja feita!


Nada nem ninguém poderá nos dividir!

*LUZIA R. PEREIRA HERRMANN é professora e diretora do 8º Núcleo do CPERS/Sindicato (Estrela)
http://www.cpers.com.br/index.php?&cd_artigo=423&menu=36
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
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