Por Siden* - 31.05.12
Recebo do companheiro Noé, no último final de semana, e-mail solicitando que eu escrevesse alguma coisa, quem sabe uma poesia...Ocasionalmente, a inspiração torna-se árida, como a estiagem que estamos atravessando...
Olho para um lado, para outro, a procura da musa inspiradora...
Encontro completivo, acordos estranhos...
Acordos estranhos, na ausência da parte interessada...
De outro lado, encontro reajuste salarial que era para ser de nove e alguns décimos por cento, mas matematicamente não chega a 5%...
Será que a matemática mudou?
Não... É apenas habilidade (?)... com as mãos. O que é dado com uma, com a outra se retira...
Talvez, essas cenas de filme antigo sejam as responsáveis pela falta de inspiração...
Quem sabe devesse falar do Concurso...
Tanta gente já escreveu sobre ele... Por favor, permitam que me abstenha de comentar. Não, não irei comentar, em respeito às vítimas do “massacre”.
Completivo... Reajuste de nove que não é nove... Concurso...
Em Lugar do Piso Nacional, completivo! E o respeito ao Plano de Carreira?
Essa matemática do Governo...
E a Lei do Piso?
Quem sabe um poema? Seria um poema de rimas tristes...
Poema de versos melancólicos, condizentes com completivos, matemática sem rima exata, acordos estranhos e concurso capcioso...
*Siden Francesch do Amaral é Professor e Diretor Geral do 14 Núcleo.
Falta de quorum impede apreciação de projeto que inclui funcionários de escola no Plano de Carreira
31/05/2012 10:04
Vergonha! Mais uma vez a Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa não apreciou a emenda apresentada pelo CPERS/Sindicato ao Projeto de Lei 267/2011 que garante a inclusão de 204 funcionários de escola no Plano de Carreira. Nesta quinta-feira (31), a votação foi adiada por falta de quorum.
O projeto encaminhado pelo Executivo estadual que incluiu funcionários de escola excluídos do plano manteve à margem do plano 204 profissionais que ocupam cargos de auxiliar de serviços rurais, agente administrativo, datilógrafo, agente administrativo auxiliar, telefonista e motorista.
O CPERS/Sindicato continuará pressionando em favor da inclusão de todos os funcionários de escola no plano. O sindicato, inclusive, emitiu um parecer jurídico que comprova a legalidade da inclusão. O documento foi entregue a todos os deputados da Comissão de Finanças do Legislativo.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3244
O projeto encaminhado pelo Executivo estadual que incluiu funcionários de escola excluídos do plano manteve à margem do plano 204 profissionais que ocupam cargos de auxiliar de serviços rurais, agente administrativo, datilógrafo, agente administrativo auxiliar, telefonista e motorista.
O CPERS/Sindicato continuará pressionando em favor da inclusão de todos os funcionários de escola no plano. O sindicato, inclusive, emitiu um parecer jurídico que comprova a legalidade da inclusão. O documento foi entregue a todos os deputados da Comissão de Finanças do Legislativo.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3244
Trabalhadores dos Correios no DF paralisam atividades e pedem mais contratações
Lourenço Canuto - Agência Brasil - 31/05/2012 - 14h34
Brasília - Os trabalhadores dos Correios das unidades do Distrito Federal e Entorno paralisaram as atividades hoje (21) e fizeram uma manifestação, em frente ao Ministério das Comunicações, para reivindicar a contratação de novos servidores. Segundo a categoria, no concurso feito no ano passado, foram admitidos apenas 23 carteiros para a região, quando o ideal seriam 200. A sobrecarga de trabalho agravou-se na semana passada quando uma empresa que prestava serviços terceirizados aos Correios dispensou 123 trabalhadores. De acordo com os sindicalistas, a demissão irá prejudicar o trabalho de entrega nos próximos dias. O presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect), José Rivaldo da Silva, diz que é contrário à contratação de mão de obra temporária. Para ele, esses trabalhadores "não têm o mesmo compromisso que o funcionário de carreira”. Ele defende que a empresa chame os classificados no último concurso.
Ele critica ainda o uso de ferramentas tecnológicas, como o GPS, para “controlar e marcar o tempo de intervalo dos carteiros”. "Quem anda na rua exposto ao tempo precisa descansar para, pelo menos, tomar água", afirma. Ele reclama também da falta de previsão, no Plano de Cargos e Salários, de ascensão funcional.
Para a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios no DF (Sintect), Amanda Corcino, o número de trabalhadores da região (2,8 mil trabalhadores) é insuficiente para atender às demandas. Segundo cálculos da entidade, seriam necessários 3,2 mil funcionários. Na cidade de Samambaia, por exemplo, trabalham 20 carteiros, mas seriam necessários 43 para a prestação de um bom serviço.
[...]
*Colaborou Sabrina Craide / Edição: Lílian Beraldo
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-05-31/trabalhadores-dos-correios-no-df-paralisam-atividades-e-pedem-mais-contratacoes
Professor: ainda o pior salário
31.05.12
O salário dos professores da educação básica no Brasil registrou, na década passada, ganhos acima da média dos demais profissionais com nível superior, fazendo encurtar a distância entre esses dois grupos. Esse avanço, no entanto, foi insuficiente para mudar um quadro que tem trágicas consequências para a qualidade do ensino: o magistério segue sendo a carreira universitária de pior remuneração no país.Tabulações feitas pelo jornal O Globo nos microdados do Censo do IBGE mostram que a renda média de um professor do ensino fundamental equivalia, em 2000, a 49% do que ganhavam os demais trabalhadores também com nível superior. Dez anos depois, esta relação aumentou para 59%. Entre professores do ensino médio, a variação foi de 60% para 72%.
Apesar do avanço, o censo revela que as carreiras que levam ao magistério seguem sendo as de pior desempenho. Entre as áreas do ensino superior com ao menos 50 mil formados na população, os menores rendimentos foram verificados entre brasileiros que vieram de cursos relacionados a ciências da Educação - principalmente Pedagogia e formação de professor para os anos iniciais da educação básica.
Em seguida, entre as piores remunerações, aparecem cursos da área de religião e, novamente, uma carreira de magistério: formação de professores com especialização em matérias específicas, onde estão agrupadas licenciaturas em áreas de disciplinas do ensino médio, como Língua Portuguesa, Matemática, História e Biologia.
O achatamento salarial do magistério traz sérios prejuízos a longo prazo. Esta tese é comprovada por um relatório feito pela consultoria McKinsey, em 2007, que teve grande repercussão internacional ao destacar que uma característica dos países de melhor desempenho educacional do mundo - Finlândia, Canadá, Coreia do Sul, Japão e Singapura - era o alto poder de atração dos melhores alunos para o magistério.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, concorda com o diagnóstico da baixa atratividade da profissão. Ele afirma que a carreira de professor, salvo exceções, acaba atraindo quem não tem nota para ingressar em outra faculdade. Para Roberto Leão, salário é fundamental, mas não o suficiente para melhorar a qualidade do ensino. “Sem salário, não há a menor possibilidade de qualidade. Agora, claro que é preciso mais do que isso: carreira, formação e gestão”, diz. (O GLOBO)
Fonte: Site 15º Núcleo CPERS/Sindicato
Por Siden
Dia de períodos reduzidos mobiliza educadores no RS
30/05/2012 15:43
Nesta quarta-feira, 30, as escolas da rede estadual trabalharam com períodos reduzidos. O dia foi dedicado a cobrar a implementação da lei do piso e para manifestações em defesa dos planos de carreira da categoria (professores e funcionários) e contra a reforma da previdência. As escolas também aproveitaram a ocasião para debater problemas de infraestrutura.A redução de períodos marcou o dia nas regiões de Santo Ângelo, Santana do Livramento, Uruguaiana, Santa Cruz do Sul e Erechim.
Na região de Rio Grande, praticamente todas as escolas atenderam ao chamamento do sindicato. Reuniões estão sendo realizadas com pais e alunos desde segunda-feira passada, sempre na segunda metade de cada turno de aula.
Na região de Estrela foram realizadas duas plenárias nesta quarta, uma pela manhã, na Escola Estadual Presidente Castelo Branco, em Lajeado, e outra à tarde, na Escola Estadual Monsenhor Scalabrini, em Encantado. Uma plenária está marcada para o início da noite na Escola Estadual Pereira Coruja, em Taquari.
Em São Borja, a categoria realizou uma manifestação de rua no período da manhã. O encontro na praça XV também contou a participação de alunos da Unipampa. À tarde foi realizada uma plenária na Escola Estadual São Borja. Já em Gravataí, educadores e estudantes realizaram uma caminhada no centro da cidade.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3243
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