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sábado, 12 de maio de 2012

Às Mães do 14º Núcleo

13.05.12
Fonte: Portal Top Educação
Direção do 14º Núcleo/CPERS-Sindicato.



Saída do Ônibus para o Ato Público

Nesta Segunda-feira, 14.05.12

Novo Hamburgo: 08:15h, fundos da Escola 25 de Julho;

São Leopoldo: 08:30h, em frente da Escola Pedrinho.

Leia no Blog Opinião Dorotéia:

Ajuris rebate editorial da RBS e questiona “o silêncio de Zero Hora”


Parte das escolas estaduais não terá aula nesta segunda
Ernesto Alves, Polivalente e Nossa Senhora de Fátima vão aderir à paralisação do Cpers
13/05/2012 - 20h34
O Cpers-Sindicato organiza uma mobilização nesta segunda-feira, 14, com o objetivo de “denunciar” os 500 dias do governo Tarso Genro. Para isso, os sindicalistas sugerem aos pais que não levem os filhos à escola amanhã.

Segundo o 18º núcleo do Cpers, com sede em Santa Cruz do Sul, as escolas Ernesto Alves, Polivalente e Nossa Senhora de Fátima vão aderir à paralisação e não terão aulas amanhã. Já a escola Nossa Senhora do Rosário vai operar em período reduzido nos três turnos.

A data escolhida para a paralisação é a véspera do dia do pagamento do complemento anunciado pelo Piratini para que nenhum professor ganhe menos de R$ 1.451,00 para 40 horas semanais de trabalho. O sindicato é contra o abono.
[...]
http://www.gaz.com.br/noticia/345693-governo_pede_que_pais_levem_os_filhos_a_escola_nesta_segunda.html

Acesso à verdade
Por FLÁVIO TAVARES* - ZH, 13/05/2012
A corrupção, a safadeza e a mentira utilizadas como instrumentos do poder político, como ficarão agora? Que jeitinho tentarão dar para sobrepor- se à Lei de Acesso à Informação, que entra em vigor no próximo dia 16 de maio e que vai permitir que qualquer pessoa aceda ao conteúdo dos documentos públicos nas áreas federal, estadual e municipal, nos três poderes? Em teoria, pelo menos, a nova lei, assinada seis meses atrás, marca a entrada da sociedade brasileira à vida adulta.

A documentação dos poderes do Estado perde o hermetismo que a definia, e deixa de ser “propriedade” da burocracia ou dos burocratas e vai servir ao público. Sociedade e Estado ascenderão a outro nível de convivência, em condições de gerar – a longo prazo – uma progressiva democratização do poder. Teoricamente será assim: qualquer um poderá aceder, por exemplo, aos contratos de licitações de obras, que até aqui têm sido a fortaleza que protege a nobre escória das fraudes e legaliza roubos bilionários. A não ser o restrito grupo de documentos relativos à segurança nacional ou situações de conflito com governos estrangeiros, não haverá hermetismos, nem nada secreto para nada mais. Em teoria, assim será. É o que diz a lei, e lei é lei.

Neste Reino Republicano, porém, a teoria tem sido apenas algo belo e ingênuo, que adorna os códigos mas não se aplica. Ou é tão manuseada, que, levada à prática, a aplicação se deforma e se transforma em aleijão.

▼ A Lei de Acesso à Informação surge como principal elemento de consolidação de uma democracia que ainda não conhecemos. Vivemos sob o impacto da mentira ou da invenção, com o poder público tomando os cidadãos como vassalos e, agora, nos livraríamos disso. Mas a lei democratizadora será aplicada por uma máquina pública habituada a inventar pretextos para enganar ou mentir, e não haverá resultados imediatos. Até porque tudo entre nós se faz de forma capenga e falta ainda o “decreto de regulamentação” da lei, com o que surgirá a possibilidade de recursos à Justiça para negar o fornecimento de documentos, principalmente à imprensa. Mas os donos do poder já não poderão alegar que a vigilância da imprensa ( que tem denunciado escândalos e fraudes) é “uma intromissão”. E será mais fácil buscar as raízes do conluio entre empresários corruptores e políticos ( ou altos funcionários) corruptos.

▼ O historiador que, daqui a cem anos, estudar o que somos hoje unicamente a partir do que dizem as leis concluirá que 2012 foi esplendoroso para o Brasil. E assim será, se tomarmos em conta que neste ano a Lei de Acesso à Informação foi aprovada e passou a vigorar. Mas, como me escreveu um amigo e leitor, isso não basta para acabar com nossas mazelas. Além da corrupção, frisa o comandante Victor Hugo Stepansky, da antiga Varig,“ temos principalmente de acabar com a falta de indignação da maioria da população, com a leniência com que olhamos a coisa pública, sem fiscalizá- la. Temos de acabar com a não importância que se dá ao voto. Com a incapacidade de mobilização para, assim, ter lideranças políticas com ética e que conquistem respeito. Desde Adhemar de Barros, aceitamos o bordão ‘ rouba mas faz’ como se fosse algo natural”. O que fazer – pergunta ele ainda – “ numa sociedade cada vez mais individualista, onde os jovens conversam entre si através do iPod, mesmo estando frente a frente? Ou onde a vulgaridade e a superficialidade são as atrações, onde a escola está falida e quem entra à política quer apenas ‘se arrumar’ e que o demais exploda?”. O acesso à verdade vem aí, em três dias.
*FLÁVIO TAVARES, jornalista e escritor.
http://wp.clicrbs.com.br/livreacesso/?topo=13,1,1,,,13
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