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Parabéns Educadores e Demais Cidadãos Gaúchos!!! Yeda (Nota Zero, Déficit Zero e Aumento Salarial Zero) Já Foi Demitida, MAS, deixou seus representantes no Governo e na Assembleia Legislativa!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Acordo entre Tarso e MP reedita fórmula de Yeda

02/05/2012 14:29
Assim como fez Yeda, o atual governo do Estado está novamente tentando iludir a população do Rio Grande do Sul. Pretende reeditar o conhecido “completivo” do governo passado e mente ao anunciar que está pagando o piso. E ao contar com a conivência do Ministério Público torna mais grave ainda o fato de que é um governo “fora da Lei”.

É claro que este acordo de Tarso tem dois objetivos, a saber:


1º - Tentar manipular a opinião pública nacional, escondendo o fato de que o governo assinou uma Lei que nem ele próprio pretendia cumprir e, com certeza, evitar aparecer em toda a imprensa do país como um dos Estados que não paga o piso, o que prejudica as pretensões políticas de Tarso.

2º - Esconder que o governo Tarso, assim como Yeda, deseja acabar com o plano de carreira dos educadores.

Mas os trabalhadores em educação do Rio Grande do Sul conhecem muito bem este tipo de artimanha e não se deixam mais iludir. Sabem o significado de manobras para dividir a nossa categoria. Sempre que apresentam os ditos “completivos salariais” para uma pequena parcela estão, na verdade, excluindo a maioria dos professores, bem como os funcionários de escola de qualquer ganho salarial.

Por fim, é imprescindível alertar que a movimentação do governo e de seu alto escalão, que já tiveram seus salários reajustados logo no início da atual administração, faz parte de um plano midiático com a clara intenção de se livrar da denúncia feita pelo CPERS/Sindicato de que é um governo fora da Lei.

No dia 4 de maio, temos convicção de que a categoria saberá dar a resposta.

Todos ao ato público unificado em frente ao Palácio Piratini. Concentração no CPERS/Sindicato, às 9h.

Assembleia Geral no Gigantinho, às 14h.

Apedido publicado no jornal Correio do Povo, edição do dia 30 de abril de 2012
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3212
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.

Piso e abonos
JUREMIR MACHADO DA SILVA* - 02.05.12
Em se tratando de pagamento do piso do magistério, faço parte dos que só querem entender a diferença entre o proposto pela equipe de Yeda Crusius e o defendido pelo time de Tarso Genro. Yeda entrou na Justiça. Tarso também. Yeda não queria pagar o piso como básico. Tarso também não quer. Salvo se mudar o índice de reajuste. Yeda propôs um abono que fixaria o menor valor recebido por um professor em R$ 1.500,00. Tarso, seguindo o atual valor do piso, propõe um abono que eleva o menor salário percebido a R$ 1.451,00. O abono de Yeda incidia sobre a totalidade dos ganhos, o de Tarso sobre o básico. Yeda não queria negociar com o Cpers. Tarso está negociando com o Ministério Público. Yeda recusava o índice de reajuste do piso pelo custo-aluno Fundeb. Tarso também. Yeda queria mexer no plano de carreira. Tarso, na prática, está fazendo isso, sem precisar da Assembleia Legislativa. Se a sua proposta passar, os professores de nível 1, com ensino médio, receberão o mesmo que os de nível 5, com ensino superior. É o chamado achatamento.

Onde estão as diferenças? Os defensores do atual governo sustentam que Tarso quer pagar o piso, mas, nos moldes da lei federal, não tem recursos para isso, enquanto Yeda simplesmente era contra e não queria pagar por considerá-lo inconstitucional. Os críticos do governo reagem dizendo que tudo aquilo que foi detonado quando proposto por Yeda agora é legitimado ao ser anunciado por Tarso. A grande diferença entre os dois governos estaria na "judicialização" ou não do problema. Yeda foi ao STF. Ao assumir, Tarso quis tirar o Rio Grande do Sul da ação que tramitava em Brasília. Mais tarde, foi à Justiça por conta própria. Surge uma nova diferença: Yeda teria pretendido uma alteração definitiva do plano de carreira e um achatamento salarial permanente. Tarso estaria propondo algo provisório, à espera da Justiça. O Cpers rejeitou os avanços de Yeda. Faz o mesmo com Tarso. Não pode mais ser acusado de partidarismo ou de petismo.

Como fica o observador externo? Tenta compreender. Há aumento salarial com Tarso. Até o final do mandato seriam 40%. Mesmo assim, abaixo da lei. Os yedistas rotulavam o Cpers de radical. Quem faz isso hoje é o PT. A oposição atual, situação de ontem, passou a defender o pagamento integral do mesmo piso que considerava inviável. A situação atual, oposição de ontem, passou a considerar inviável o pagamento integral do mesmo piso que defendia ontem. Se o abono de Tarso emplacar, o PT dirá que está pagando o piso (ninguém recebendo abaixo dele). Vai contrariar o STF, para quem o piso é o básico sobre o qual incidem as vantagens, e confundir cabeças. Dirá: que importa, se os professores recebem mais? Era o que dizia Yeda em favor do abono trucidado pelo petismo.

Outra diferença: Yeda não queria pagar o piso, que não era ideia dela. Tarso deveria pagá-lo por ser o pai da criança. O peixe morre pela boca. O PT paga por prometer o que não sabia se poderia cumprir, talvez imaginando que o STF declararia o piso inconstitucional ou que o índice, muito alto, seria mudado. Os yedistas me detestavam por causa do piso. Os tarsistas começam a torcer o nariz para mim. Meu destino é ser odiado.

*JUREMIR MACHADO DA SILVA é professor, jornalista e escritor
http://www.cpers.com.br/index.php?&cd_artigo=421&menu=36
Por Sergio Weber, Professor e Diretor Financeiro do 14º Núcleo.
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