03.11.12
Jornal VS, 19.11.11 |
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· O desrespeito pelos professores recém nomeados (Blog Opinião Dorotéia)
· "Na maioria dos Estados da Federação e dos Municípios brasileiros não se implementou ainda 1/3 para atividade extraclasse, mesmo o STF tendo julgado a Lei do Piso constitucional." (Blog Valdeci Alves)
· "Quem irá avaliar o governo Tarso por descumprir o que determina a Constituição Estadual e pelo não cumprimento da lei do piso nacional?" (Rejane de Oliveira, presidente do CPERS/Sindicato).
· Secretário e adjuntos se escondem da categoria (Portal CPERS/Sindicato)
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Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.
Incluir trabalho doméstico no cálculo do PIB acaba com invisibilidade de certas atividades, dizem pesquisadores
Renata Giraldi, Agência Brasil - 03/11/2012 - 10h12
Brasília – Lavar, passar, fazer comida, cuidar da casa, levar as crianças para escola e todos os detalhes diários da manutenção de uma estrutura familiar valem, em média, R$ 1,5 mil por mês, segundo três pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF). Eles concluem também que, em média, as mulheres ocupam em afazeres domésticos o dobro do tempo que os homens gastam com as mesmas tarefas.Com base no estudo de 2001 a 2010, os professores defendem que essas atividades classificadas de “trabalho não remunerado e de invisibilidade” sejam incluídas no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) de cada país. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos na economia de uma nação.
A proposta dos professores do Departamento de Economia da UFF Hildete Pereira de Melo, Claudio Monteiro Considera e Alberto Di Sabbato esbarra, porém, em resistências da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo os pesquisadores, se os afazeres forem contabilizados, revelarão o tamanho dos serviços criados pela mão de obra não remunerada. Para chegar ao valor de R$ 1,5 mil, os professores consideraram o gasto médio com a remuneração da empregada doméstica.
A conclusão dos pesquisadores, que fazem o estudo desde 2001, é que no Brasil os afazeres domésticos correspondem a cerca de 12,76% do PIB. Em 2004, por exemplo, representaram R$ 225,4 bilhões. Desse total, 82% (cerca de R$ 185 bilhões) foram gerados pelas atividades desempenhadas por mulheres.
“No mundo inteiro estão sendo feitos esses cálculos para ressaltar [o peso das atividades não remuneradas na economia]. A ideia é que, ao não se contar no PIB, esses afazeres são desvalorizados pela sociedade. Lembro que é dito que uma mulher que trabalha em casa não trabalha”, disse à Agência Brasil Claudio Considera.
Hildete Pereira de Melo, que é coordenadora de Programas de Educação e Cultura da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, defende que a inclusão dos gastos de atividades não remuneradas no cálculo do PIB contribuirá para acabar com a “invisibilidade do trabalho doméstico”.
“A iniciativa mudaria a percepção da mulher na sociedade. Não é por nada que a sociedade ignora esse tipo de trabalho. Há um certo obscurantismo nessas tarefas. Milenarmente isso ocorre. Mensurar esses gastos é mudar a percepção, é empoderar as mulheres em relação ao trabalho não remunerado”, disse Hildete Melo.
Claudio Considera e Hildete Melo ressaltam que, ao não avaliar as atividades domésticas das pessoas, reforça-se no país o conceito de “invisibilidade” que caracteriza esses afazeres e a “inferioridade do papel da mulher na sociedade”. O estudo dos pesquisadores usou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os pesquisadores destacam também que, em vários países inclusive o Brasil, mulheres optam por ficar em casa e não trabalhar devido à baixa remuneração oferecida no mercado de trabalho. Os professores acrescentam que, nos países desenvolvidos, o valor pago para afazeres domésticos é elevado e nem sempre acessível.
Edição: Tereza Barbosa
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-11-03/incluir-trabalho-domestico-no-calculo-do-pib-acaba-com-invisibilidade-de-certas-atividades-dizem-pesquisadores
Inep desclassifica 37 candidatos por publicar imagens de locais de provas do Enem
Talita Cavalcante, Agência Brasil - 03/11/2012 - 18h11
Brasília - Além do boato sobre o cancelamento da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a equipe de monitoramento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) identificou casos de vazamento de imagens em locais de prova em estados como São Paulo, Mato Grosso, o Espírito Santo e o Paraná. Por causa disso, foram retirados das salas de prova e eliminados 37 candidatos.De acordo com o Inep, o uso de celular é proibido nos locais de prova. Quem estiver com o aparelho, deve colocá-lo em um envelope lacrado, embaixo da carteira.
Apesar dos registros, o Inep avalia que a primeira prova do Enem 2012 transcorreu dentro da normalidade. “Toda a operação de logística ocorreu conforme o planejamento”, diz comunicado divulgado no final da tarde de hoje (3).
Uma equipe de 15 funcionários, cada um com seu monitor, acompanhou as postagens nas redes sociais durante a aplicação do Enem hoje e dará continuidade ao trabalho amanhã (4). Segundo a assessoria do Inep, a Polícia Federal mantém uma equipe de plantão que trabalha junto com o instituto.
O foco são as mensagens publicadas no Twitter e no Facebook, que possam comprometer o exame. Pela manhã, uma postagem com informação falsa sobre o cancelamento do Enem chegou a ser publicada. A PF e o Ministério da Educação identificaram o autor.
A logística do exame também é monitorada. Por meio de videoconferência, o Inep mantém contato com os Correios, responsável pela distribuição das provas, o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) e a Cesgranrio – entidades que fazem parte do consórcio aplicador da avaliação.
Em todo o país, mais de 5,7 milhões de estudantes se inscreveram para o Enem. O exame é aplicado em 15.076 locais de prova distribuídos em 1.615 municípios em todas as regiões do país.
Edição: Juliana Andrade
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-11-03/inep-desclassifica-37-candidatos-por-publicar-imagens-de-locais-de-provas-do-enem
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