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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

CNTE aguarda correção do piso para 2012

22.12.11 - 21:33h
Após algumas semanas de intensas reuniões com parlamentares, lideranças do Congresso e ministros ligados à Presidência da República, a CNTE conseguiu obstruir a tramitação do projeto de lei, aprovado pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados, que visava "congelar" o valor de compra do piso do magistério. Assim, para 2012, a atualização do PSPN continua vinculada ao custo aluno do Fundeb que, segundo parecer da Advocacia Geral da União, seguido pelo MEC nos dois últimos anos, ficará em torno de 22%.

A contraditória e lamentável decisão da CFT/Câmara, tomada sob pressão de governadores e prefeitos, frustrava totalmente os desígnios de valorização do magistério, sobretudo da meta 17 do Plano Nacional de Educação. E isso corroborou a aceitação, por parte da presidência da Câmara dos Deputados, do recurso da deputada Fátima Bezerra (PT-RN) solicitando a revisão da votação da CFT. O mesmo, por sua vez, só poderá ser apreciado no próximo ano.

Mesmo com a vitória parcial, a CNTE aguarda, até o final deste ano, a divulgação do novo valor do piso nacional do magistério, que servirá de referência mínima para os vencimentos iniciais das carreiras dos profissionais com formação de nível médio. Para a formação de nível superior, a Confederação recomenda a aplicação de 50% sobre a remuneração concedida ao nível médio, nas carreiras de magistério.

Durante as negociações com o Governo Federal e as lideranças no Congresso, ficou decidida ainda a instalação de mesa de negociação para debater a implantação do piso e da carreira nos estados e municípios, com representações de governadores, prefeitos, MEC e trabalhadores da educação. Esse espaço deverá servir também para dirimir as dúvidas sobre a correta forma de aplicação dos recursos educacionais e, acima de tudo, convencer os gestores de que só haverá educação de qualidade com profissionais valorizados.
A CNTE DESEJA A TODOS UM PRÓSPERO 2012!
Fonte: CNTE
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo/CPERS-Sindicato.

Decreto altera regras para promoção de professores na rede estadual
29/12/2011 - 14h45min
O governo do Estado publicou nesta quinta-feira no Diário Oficial as novas regras para promoção de professores. Pelo decreto número 48.743 (confira a íntegra em pdf), a formação continuada passa a ter peso maior, representando 64% dos pontos. Antes, o peso era de apenas 13%. Serão mais valorizados os diplomas de conclusão de cursos, palestras, seminários e pós-graduações focadas na área da educação.

A presidente do CPERS Sindicato, Rejane de Oliveira, discorda dos novos critérios. Ela considera a experiência em sala de aula mais valiosa e afirma que as mudanças interferem no plano de carreira do magistério.

— O esforço do professor, a eficiência, aquilo que é o dia a dia da escola está sendo reduzido [o percentual dessa avaliação], e o governo coloca como elemento da avaliação prioritariamente temas como fazer elaboração universitária — disse.

A secretária adjunta da Educação, Maria Eulália Nascimento, diz que o Estado respeitou o prazo combinado com o sindicato e que apenas tornou a avaliação mais objetiva.
http://www.radiofandango.com.br/archive/valor.php?noticia=24460

Companheiro Secretário
Por estar muito preocupada com os rumos da educação no estado, tomo a liberdade de escrever sobre o que tenho refletido ultimamente.

Sem entrar no mérito da nova proposta para o ensino médio que não permite opção para os filhos da classe trabalhadora para disputar uma vaga nas Universidades Federais nos cursos mais disputados e que exigem maior preparo, uma questão deixou-me mais apreensiva ainda: na base curricular apresentada como sugestão para o primeiro ano do ensino politécnico aparece apenas 01 período para a disciplina de artes. Embora toda uma discussão dos profissionais arte-educadores no ministério e congresso para ampliar a área de conhecimento e atuação com a inclusão da música nos currículos escolares, com surpresa vejo a redução dos períodos. Considerando que artes normalmente acontece apenas uma vez no ensino médio, fica tudo muito difícil. O olhar para a disciplina nas escolas é dado como pouco importante e com a sugestão legitimar-se-á o preconceito.

A arte, quando ministrada por profissionais competentes e com formação na área, desenvolve o lado direito do cérebro (nos destros), capaz de, inclusive, recuperar funções de células nervosas em casos de acidentes vasculares ou outras perdas de massa cefálica, como é o caso do músico Herbert  e outros casos estudados na medicina.

Por outro lado, é esquecido que a Economia da Cultura é um assunto atual, que tem pautado as discussões dos profissionais ligados ao setor e, inclusive, uma nova diretoria foi criada na Secretaria de Estado da Cultura do RS, comandada pela companheira Denise Vianna. Nas discussões entram dados de países como os EUA  cujo o PIB em grande parte deve-se à Indústria Cultural.

Nossos alunos certamente são vistos pelos responsáveis pela formatação do novo projeto como seres incapazes de sonhar e buscar uma profissão condizente com suas habilidades e competências nos cursos universitários. Sua formação está dirigida à economia da região em que residem e provavelmente será difícil ultrapassar a barreira imposta. A máxima de quem será o patrão e quem será o empregado nos próximos anos desta forma se cristaliza.

Gostaria ainda de salientar que minha formação superior foi realizada no Instituto de Artes da UFRGS onde ingressei após concluir o 2º grau no Pedrinho.

Obrigada pela atenção!
Abraço,
Suzane Wonghon, Professora Estadual e Artista Plástica.

A EXTINÇÃO DOS PROFESSORES
29.12.11
O ano é 2020 D.C. - ou seja, daqui a nove anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:
  
- Vovô, por que o mundo está acabando?
  
A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:
  
- Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.
  
- Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?
  
O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.
  
- Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?
  
- Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.
  
- E como foi que eles desapareceram, vovô?
  
- Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.
  
Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer "eu estou pagando e você tem que me ensinar", ou "para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você" ou ainda "meu pai me dá mais de mesada do que você ganha". Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo "gerenciar a relação com o aluno". O professores eram vítimas da violência - física, verbal e moral - que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo.
  
Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. "Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular", diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de ideias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.
  
Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas "bem sucedidas" eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão - enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.

ATENÇÃO: Qualquer semelhança com a situação deste País ultrajado e saqueado por políticos quadrilheiros e mafiosos, não é mera coincidência.

Por Sergio Weber, Professor e Diretor Financeiro do 14º Núcleo/CPERS-Sindicato.


Estado fecha o ano com crescimento de 28% nas exportações
Filipe Limas/ Da Redação - 29/12/2011 07h53
Porto Alegre - O ano deve fechar com o Rio Grande do Sul na 4.ª posição entre os maiores Estados exportadores do Brasil. Entre janeiro e novembro, o RS apresentou crescimento de 28% em valor, um pouco abaixo da média nacional, que foi de 29,2%. Para a região, a notícia ruim, mais uma vez, fica por conta do calçado, que segue em queda. Os dados foram apresentados pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) ontem. [...] Em 2010, o faturamento foi de US$ 758,9 milhões, enquanto em 2011 foi de US$ 659,8 milhões. [...] A variação no valor foi de queda de 5% e no volume atingiu dos 15,5% negativos, enquanto o preço teve aumento de 12,3%.
[...]
Mesmo com os resultados negativos em relação ao valor e ao volume das exportações, o diretor executivo da Abicalçados, Heitor Klein, destaca um ponto positivo, que se refere à questão dos calçados que apostam no valor agregado. “São produtos que têm um diferencial em relação à concorrência, com excelente qualidade, design diferenciado, que garantem a fidelização. Isso vem funcionando”, comentou. Conforme Klein, o Estado segue vendendo para 150 países. “Não reduziu o número de países, existe uma fidelização. Só que em função do preço, é um público mais exclusivo”.
http://www.jornalnh.com.br/economia/364793/estado-fecha-o-ano-com-crescimento-de-28-nas-exportacoes.html


FELIZ LIVRO NOVO
Por Alcione*
Quando 2011 começou, ele era todo seu.

Foi colocado em suas mãos...

Você podia fazer dele o que quisesse...

Era como um Livro em Branco, e nele você podia colocar um poema, um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração.

Podia...

Hoje não pode mais; já não é seu.

É um livro já escrito...

Concluído.

Como um livro que tivesse sido escrito por você, ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes, e você não poderá corrigi-lo.

Estará fora de seu alcance.

Portanto, antes que 2011 termine, reflita, tome seu velho livro e o folheie com cuidado.

Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos e pela consciência; faça o exercício de ler a você mesmo.

Leia tudo...

Aprecie aquelas páginas de sua vida em que você usou seu melhor estilo.

Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.

Não, não tente arrancá-las. Seria inútil. Já estão escritas.

Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro que lhe será entregue.

Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu, e evitar repetir as ruins.

Para escrever o seu novo livro, você contará novamente com o instrumento do livre arbítrio, e terá, para preencher, toda a imensa superfície do seu mundo.

Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije-o.

Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e, a seguir, coloque-o nas mãos do Criador.

Não importa como esteja... Ainda que tenha páginas negras, entregue e diga apenas duas palavras: Obrigado e Perdão!!!

E, quando 2012 chegar, lhe será entregue outro livro, novo, limpo, branco, todo seu, no qual você irá escrever o que desejar...

FELIZ LIVRO NOVO!!!

*ALCIONE LINS DE SOUZA, Técnico de Segurança do Trabalho.
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