Por Siden*
O cenário é de filme de terror. Nada melhor para caracterizar a tragédia do Haiti do que a expressão: A tragédia em meio à Miséria.
As imagens enviadas do país são desoladoras. É muita desgraça para um país tão pobre suportar (o país mais pobre das Américas). Imagens tão fortes,capazes de afetar até os mais insensíveis.
Para que tenhamos idéia da tamanha miséria desse país, lembro uma passagem do livro de Eduardo Galeano, As Veias Abertas da América Latina, que li alguns anos atrás, que dizia, se recordo bem, a seguinte frase:
“O Haiti é um país tão pobre que não existe engraxates, existem lavadores de pés”
Confesso a vocês que torcia pelo Haiti e esperava que a missão brasileira, naquele país, levasse algum alento aquele povo sofrido, que segundo uma emissora de TV afirmou agora à noite, vivia da ajuda internacional.
Como diz o adágio popular: “desgraça pouca é bobagem”.
Acredito, que não basta nossa consternação ao olhar àquele quadro desolador. São corpos empilhados, pois falta até sacos plásticos para envolver os mortos.
É muito sofrimento a um povo já massacrado.
Ouvi que o Governo Brasileiro liberou 15 milhões para ajuda ao País. Por favor, espero não ouvir ninguém dizer que também temos nossos miseráveis. Na verdade, temos sim. E são muitos. Mas, nada comparável a tragédia daquele povo.
Cabe a nós, nesse momento lúgubre do Haiti, saber o que podemos fazer para ajudar.
Quem sabe criar um Posto de Arrecadação de mantimentos àquele país? Devem estar precisando de tudo...
Ao povo brasileiro, conhecido internacionalmente por sua alegria no Carnaval e por sua maestria no futebol, cabe nesse momento, a solidariedade ao Haiti. Vamos ajudar o povo haitiano e chorar com eles....
Quem sabe, um bom momento para ficarmos conhecidos também por nossa generosidade. E então, talvez essa generosidade nos convença a tal ponto, de estendermos as mãos a todos os necessitados de nosso país.
Que o mundo se aglutine na idéia da reconstrução do Haiti. É o que almejo.
* Siden Francesch do Amaral é Professor, Diretor no 14º Núcleo e Conselheiro 1/1000 no Cpers-Sindicato.
As imagens enviadas do país são desoladoras. É muita desgraça para um país tão pobre suportar (o país mais pobre das Américas). Imagens tão fortes,capazes de afetar até os mais insensíveis.
Para que tenhamos idéia da tamanha miséria desse país, lembro uma passagem do livro de Eduardo Galeano, As Veias Abertas da América Latina, que li alguns anos atrás, que dizia, se recordo bem, a seguinte frase:
“O Haiti é um país tão pobre que não existe engraxates, existem lavadores de pés”
Confesso a vocês que torcia pelo Haiti e esperava que a missão brasileira, naquele país, levasse algum alento aquele povo sofrido, que segundo uma emissora de TV afirmou agora à noite, vivia da ajuda internacional.
Como diz o adágio popular: “desgraça pouca é bobagem”.
Acredito, que não basta nossa consternação ao olhar àquele quadro desolador. São corpos empilhados, pois falta até sacos plásticos para envolver os mortos.
É muito sofrimento a um povo já massacrado.
Ouvi que o Governo Brasileiro liberou 15 milhões para ajuda ao País. Por favor, espero não ouvir ninguém dizer que também temos nossos miseráveis. Na verdade, temos sim. E são muitos. Mas, nada comparável a tragédia daquele povo.
Cabe a nós, nesse momento lúgubre do Haiti, saber o que podemos fazer para ajudar.
Quem sabe criar um Posto de Arrecadação de mantimentos àquele país? Devem estar precisando de tudo...
Ao povo brasileiro, conhecido internacionalmente por sua alegria no Carnaval e por sua maestria no futebol, cabe nesse momento, a solidariedade ao Haiti. Vamos ajudar o povo haitiano e chorar com eles....
Quem sabe, um bom momento para ficarmos conhecidos também por nossa generosidade. E então, talvez essa generosidade nos convença a tal ponto, de estendermos as mãos a todos os necessitados de nosso país.
Que o mundo se aglutine na idéia da reconstrução do Haiti. É o que almejo.
* Siden Francesch do Amaral é Professor, Diretor no 14º Núcleo e Conselheiro 1/1000 no Cpers-Sindicato.
Terremoto no Haiti matou pelo menos 45 mil pessoas, diz Cruz Vermelha
A Cruz Vermelha do Haiti anunciou nesta quinta-feira (14) que estima entre 45 mil e 50 mil o número de mortos pelo terremoto que devastou o país na terça-feira.
Segundo a entidade, há pelo menos três milhões de feridos ou desabrigados.
"Ninguém sabe com precisão, ninguém confirma um número. Nossa organização acredita que entre 45.000 e 50.000 pessoas morreram. Nós também achamos que há 3 milhões de pessoas afetadas no país, ou feridas ou desabrigadas", disse Victor Jackson, coordenador-assistente da Cruz Vermelha no Haiti.
Os números de vítimas no país centro-americanos ainda são difíceis de confirmar, por conta da situação caótica e da destruição da infraestrutura de telecomunicações.
Segundo a entidade, há pelo menos três milhões de feridos ou desabrigados.
"Ninguém sabe com precisão, ninguém confirma um número. Nossa organização acredita que entre 45.000 e 50.000 pessoas morreram. Nós também achamos que há 3 milhões de pessoas afetadas no país, ou feridas ou desabrigadas", disse Victor Jackson, coordenador-assistente da Cruz Vermelha no Haiti.
Os números de vítimas no país centro-americanos ainda são difíceis de confirmar, por conta da situação caótica e da destruição da infraestrutura de telecomunicações.
Energia igual à de 30 bombas de Hiroshima atingiu o Haiti
País é vulnerável a sismos, e cientistas haviam alertado em 2008 para risco elevado de grande terremoto
O terremoto que atingiu o Haiti na terça-feira liberou uma energia equivalente à de 30 bombas nucleares como a de Hiroshima. A energia foi liberada de apenas um ponto, a oito quilômetros de profundidade e 15 quilômetros de distância do centro de Porto Príncipe, ainda dentro da área urbana da capital. Os terremotos são causados pelo movimento de placas tectônicas. A capital haitiana é especialmente vulnerável a esse fenômeno, por estar localizada no limite de duas placas, a caribenha e a norte-americana. Ambas chocam-se frontalmente e raspam uma na outra. Um raspão teria provocado a catástrofe de terça-feira.
[...]
O terremoto que atingiu o Haiti na terça-feira liberou uma energia equivalente à de 30 bombas nucleares como a de Hiroshima. A energia foi liberada de apenas um ponto, a oito quilômetros de profundidade e 15 quilômetros de distância do centro de Porto Príncipe, ainda dentro da área urbana da capital. Os terremotos são causados pelo movimento de placas tectônicas. A capital haitiana é especialmente vulnerável a esse fenômeno, por estar localizada no limite de duas placas, a caribenha e a norte-americana. Ambas chocam-se frontalmente e raspam uma na outra. Um raspão teria provocado a catástrofe de terça-feira.
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http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=199901
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