Carta-compromisso é entregue aos candidatos no encerramento do encontro
Debate organizado pelo CPERS/Sindicato reuniu nesta sexta-feira 27, em Porto Alegre, seis candidatos ao governo do estado do Rio Grande do Sul. Democraticamente, todos responderam as mesmas perguntas, que foram divididas em cinco blocos. O encontro reuniu cerca de mil educadores.
Ao final do encontro, os candidatos receberam uma carta-compromisso contendo a plataforma aprovada no VII Congresso Estadual do CPERS/Sindicato, realizado entre os dias 30 de julho e 1º de agosto. Todos terão tempo para enviar ao sindicato suas considerações sobre as preocupações e reivindicações contidas no documento. O mesmo terá ampla divulgação na categoria.
O painel reuniu os candidatos Aroldo Medina (PRP), José Fogaça (PMDB), Júlio Flores (PSTU), Montserrat Martins (PV), Pedro Ruas (PSOL) e Tarso Genro (PT). Convidados, os candidatos Humberto Carvalho (PCB) e Carlos Schneider (PMN) não compareceram. Carvalho alegou problemas de saúde e Schneider, compromisso anteriormente agendado. Já a governadora Yeda Crusius (PSDB) não foi convidada para o encontro. Nota distribuída pelo sindicato explica os motivos.
Todos os candidatos se comprometeram com a implementação do Piso Nacional e com a manutenção dos atuais planos de carreira (professores e funcionários de escola). Também se comprometeram com a liberação dos dirigentes sindicais e com a gestão democrática.
A meritocracia, uma obsessão da governadora Yeda, foi criticada por todos. Para Tarso, a meritocracia não terá vez em seu governo, pois mérito é a ascensão na carreira, conforme a formação. Já Ruas disse que a meritocracia é uma forma de “atropelar o Plano de Carreira e implementar o 14º salário”. Flores criticou o PDE, que, segundo declarou, contém a valorização por mérito. Fogaça preferiu destacar a importância da “qualificação profissional com dedicação exclusiva.”
Tanto Ruas quanto Flores destacaram o certo da campanha Fora Yeda, implementada pelo sindicato para defender os direitos da categoria e para impedir a completa destruição dos serviços públicos. Fogaça, por sua vez, preferiu salientar a importância do diálogo entre o futuro governador e o CPERS/Sindicato.
Medina salientou a importância dos investimentos públicos na educação. Montserrat declarou que no seu partido os educadores têm papel fundamental. Tarso disse que a degradação dos serviços públicos e o autoritarismo contra servidores e a sociedade foram acentuados no atual governo.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: Eduardo Seidl e Fabi
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2570
Debate organizado pelo CPERS/Sindicato reuniu nesta sexta-feira 27, em Porto Alegre, seis candidatos ao governo do estado do Rio Grande do Sul. Democraticamente, todos responderam as mesmas perguntas, que foram divididas em cinco blocos. O encontro reuniu cerca de mil educadores.
Ao final do encontro, os candidatos receberam uma carta-compromisso contendo a plataforma aprovada no VII Congresso Estadual do CPERS/Sindicato, realizado entre os dias 30 de julho e 1º de agosto. Todos terão tempo para enviar ao sindicato suas considerações sobre as preocupações e reivindicações contidas no documento. O mesmo terá ampla divulgação na categoria.
O painel reuniu os candidatos Aroldo Medina (PRP), José Fogaça (PMDB), Júlio Flores (PSTU), Montserrat Martins (PV), Pedro Ruas (PSOL) e Tarso Genro (PT). Convidados, os candidatos Humberto Carvalho (PCB) e Carlos Schneider (PMN) não compareceram. Carvalho alegou problemas de saúde e Schneider, compromisso anteriormente agendado. Já a governadora Yeda Crusius (PSDB) não foi convidada para o encontro. Nota distribuída pelo sindicato explica os motivos.
Todos os candidatos se comprometeram com a implementação do Piso Nacional e com a manutenção dos atuais planos de carreira (professores e funcionários de escola). Também se comprometeram com a liberação dos dirigentes sindicais e com a gestão democrática.
Agentes Educ. do 14º Núcleo com Tarso. |
14º Núcleo no Debate. |
Medina salientou a importância dos investimentos públicos na educação. Montserrat declarou que no seu partido os educadores têm papel fundamental. Tarso disse que a degradação dos serviços públicos e o autoritarismo contra servidores e a sociedade foram acentuados no atual governo.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: Eduardo Seidl e Fabi
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2570
Pedido de Liminar contra descontos
Siden - Conselheiro e Diretor no 14º. |
Salientamos, que CPERS adotará medida judicial contra desconto retroativo da “Lei Britto” paga sobre o difícil acesso dos agentes educacionais
Diante dos descontos antes referidos, a Assessoria Jurídica do CPERS buscou cópias de diversos demonstrativos de pagamento nos quais ocorreu essa redução de vencimentos e estará pedindo liminar na ação coletiva em que já foi reconhecido o direito para suspender essa medida do Estado.
A nota na íntegra da Assessoria Jurídica do CPERS/Sindicato sobre essa questão, os colegas podem obter acessassando o site da entidade(www.cpers.com.br)
Fonte:Site do CPERS/Sindicato com adapatações e modificações ( Nota da Assessoria Jurídica do Sindicato)
Comentário:
O que poderíamos esperar de um governo que passou toda a gestão construindo fórmulas esdrúxulas com a intenção clara de prejudicar os trabalhadores em educação?Entretanto, colegas educadores, não podemos esquecer que YEDA e o PSDB , nesse período, não governaram sozinhos o Estado.
Muitos foram os aliados de YEDA. E entre os aliados, estava o PMDB de Fogaça, que deu sustentação política ao (des) governo tucano. A quem Fogaça acha que engana com essa conversa de "Governar com todas as forças"? Até o ano passado, o PMDB de Fogaça serviu à Nova Forma de Governar de YEDA. Apoiou, inclusive, a medida autoritária de YEDA, no desconto de salário dos educadores que entraram em greve, única alternativa que sobrou para salvar o Plano de Carreira da categoria.
PMDB, PDT, PP e PSDB bem Unidos. |
Siden Francesch do Amaral
Joana F. Scherer.
“Caos” na saúde pública gaúcha: o sr. Osmar Terra tem algo a dizer?
O sr. Osmar Terra (PMDB), secretário estadual da Saúde nos governos Germano Rigotto (PMDB) e Yeda Crusius (PSDB), tem passado de lombo liso na mais recente safra de matérias sobre o “caos na Saúde” em Porto Alegre e em outras cidades do Estado. O fenômeno não é novo. A suposta eficiência das gestões de Osmar Terra vem sendo alimentada com boas doses de silêncio acerca das responsabilidades do governo estadual. Ou não tem responsabilidade alguma?Sobre esse tema, cabe destacar a nota divulgada pelo Conselho Estadual de Saúde estimando que R$ 7 bilhões deixaram de ser aplicados em ações de Saúde pelo governo gaúcho nos últimos dez anos. A nota também critica o Conselho Regional de Medicina (Cremers), qualificando-o de corporativista por ter acionado o poder Judiciário para legalizar a cobrança extra no SUS (para escolher o médico e o leito de internação) com o objetivo de buscar lucro “deixando sem atendimento o paciente que não pode pagar”.
O Conselho também identifica outros responsáveis para o que chama de situação de calamidade pública no atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado. Entre esses, falta de hospitais públicos, prática de ambulancioterapia, contratos insuficientes com hospitais privados, que não cumprem a totalidade do que é acertado, e falta de estrutura para os conselhos fiscalizarem. A nota acusa ainda o Poder Legislativo e o Tribunal de Contas de cumplicidade com o Executivo por não exigirem a aplicação de mais recursos na saúde. O CES recomenda a requisição de leitos em hospitais privados para minimizar os problemas.
O sr. Osmar Terra tem a sua parcela de responsabilidade neste quadro. Entre 2006 e 2009, nos dois governos dos quais foi secretário, recursos repassados pelo Ministério da Saúde para a Secretaria Estadual da Saúde foram aplicados no mercado financeiro em prejuízo da oferta e ações de serviços de saúde para a população. Em 30 de junho de 2009, a Secretaria tinha R$ 164,7 milhões rendendo juros e correção monetária e prejudicando gravemente os usuários do Sistema Único de Saúde no Estado.
Essas informações constam do relatório n° 8236 do Departamento Nacional de Auditoria do SUS/Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, do final de janeiro deste ano. A página 28 do relatório denuncia o prejuízo causado à população pela decisão de aplicar os recursos no mercado financeiro.
Ana Amélia (PP) e Rigotto (PMDB) bem Unidos. |
http://rsurgente.opsblog.org/
Nenhum comentário:
Postar um comentário