Por Siden*
2009, Brasília |
O STF confirmou a constitucionalidade do Piso Nacional como vencimento básico. Uma vitória dos educadores.
Uma vitória de bravos lutadores, cansados de receber migalhas de reajuste salarial. Migalhas que escorriam das mesas opulentas dos poderosos.
E esses bravos lutadores foram à luta. Enfrentaram o (des)governo autoritário de Yeda. Um governo que ficará na história do Rio Grande do Sul como melancólica lembrança, de quem, por várias vezes, intentou contra os direitos e conquistas dos trabalhadores em educação. Mas que sempre saiu derrotado por essa valorosa categoria. Por questão de justiça, devo registrar de que a administração Yeda também será lembrada por ter sido protagonista de uma das maiores piadas da economia neoliberal nos últimos tempos: o déficit zero.
2009, Dezenas de pessoas feridas numa simples caminhada. |
Mas o (des)governo, truculento de Yeda não desistia. Usaram de bombas, polícia de choque contra a categoria e outros servidores.
Entretanto, a coragem, a capacidade de luta dos educadores gaúchos tinha sido mal avaliada pela autoritária gestão Yeda. E, em todas as batalhas, por sua dignidade profissional, os trabalhadores em educação venceram.
Fórum dos Servidores, 2009 |
E nessa luta os trabalhadores em educação se desdobraram, num esforço hercúleo. Estiveram por vezes seguidas também na Capital Federal, fazendo marchas, procurando sensibilizar a todos pela importante causa, que é a valorização dos educadores.
Brasília, 2007, 21 ônibus do Cpers-Sindicato |
Parabéns, educadores-lutadores ! Lutamos e vencemos!
A luta sempre vale a pena para quem que acredita que pode ser protagonista de própria história.
*Siden Francesch do Amaral, Diretor do 14º Núcleo no CPERS/Sindicato e membro do Conselho Geral.
Algumas Deliberações da Assembleia Geral do CPERS, em 08/04/2011
1) Aceitar o índice de 10,91% em caráter emergencial e continuar a luta pelo Piso Salarial como básico das carreiras.2) Exigir do governo um calendário de implantação do piso, das promoções dos professores e funcionários e pagamento dos dias parados.
3) Continuar a mobilização pelas demais reivindicações.
4) Fazer o debate nas escolas, organizar plenárias e preparar a categoria para enfrentar a Reforma da Previdência já anunciada.
5) Reafirmar: “Nenhum direito a menos" (Não ao calote das RPVs – Não à Reforma da Previdência).
6) Ato Público no dia 28 de abril, em conjunto com os demais trabalhadores.
Que esse dia seja um Dia Estadual pela Implementação do Piso e Contra a Retirada de Direitos / Piso Salarial Já – Cumpra-se a Lei.
[...]Clovis Oliveira, Secretário Geral do CPERS/Sindicato.
Por Joana Flávia Scherer, Assistente do 14º Núcleo.
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