Foto: Fábio Winter/GES - http://www.jornalnh.com.br
O governador eleito, Tarso Genro, concedeu a sua primeira entrevista coletiva após a vitória nas urnas às 20h15min deste domingo. Ao lado dos ex-governadores do Estado, Olívio Dutra e Alceu Collares, do senador reeleito, Paulo Paim, de seu vice, Beto Grill, entre outros, ele prometeu fazer um governo de coalizão no Estado, reafirmando o que tinha dito pouco antes. “Tenho absoluta convicção de dizer que o Rio Grande do Sul não vai se arrepender desta ideia.”
Citando muitos nomes, Tarso começou seu pronunciamento, por volta das 20h15min, na sede do comitê do PT, na região central de Porto Alegre, agradecendo aos que contribuíram na campanha da coligação Unidade Popular pelo Rio Grande – desde os dirigentes de partidos à militância, que segundo ele, voltou a ter gosto pela política.
“Eleição histórica”
Depois de se dizer bastante emocionado por ser o primeiro governador gaúcho a ser eleito em primeiro turno, Tarso definiu o pleito como “histórico”. “Mas não é um indivíduo que ganha uma eleição, é um projeto.”
“Acho que essa confiança que o povo gaúcho nos depositou é uma confiança extraordinária, que nos compromete ainda mais. Vamos fazer o possível e o impossível para corresponder”, discursou o novo governador do Rio Grande do Sul.
Ele contou que a campanha passou a acreditar numa vitória no primeiro turno há um mês do pleito. Para ele, as obras do governo Lula mudaram o padrão eleitoral no Estado, tradicional por sempre ter segundo turno. Segundo Tarso, a “capacidade de gestão, capacidade de implantar o programa e coerência com o governo nacional” foram decisivos na sua vitória.
[...]
TARSO GENRO PT 3.416.460 54,35 %
JOSÉ FOGAÇA PMDB 1.554.836 24,74 %
http://www.correiodopovo.com.br/Eleicoes2010/?Noticia=204602
DILMA VANA ROUSSEFF PT 47.392.940 46,83%
JOSÉ SERRA PSDB 33.038.837 32,64%
http://www.jornalvs.com.br/eleicoes2010/estados.asp
Citando muitos nomes, Tarso começou seu pronunciamento, por volta das 20h15min, na sede do comitê do PT, na região central de Porto Alegre, agradecendo aos que contribuíram na campanha da coligação Unidade Popular pelo Rio Grande – desde os dirigentes de partidos à militância, que segundo ele, voltou a ter gosto pela política.
“Eleição histórica”
Depois de se dizer bastante emocionado por ser o primeiro governador gaúcho a ser eleito em primeiro turno, Tarso definiu o pleito como “histórico”. “Mas não é um indivíduo que ganha uma eleição, é um projeto.”
“Acho que essa confiança que o povo gaúcho nos depositou é uma confiança extraordinária, que nos compromete ainda mais. Vamos fazer o possível e o impossível para corresponder”, discursou o novo governador do Rio Grande do Sul.
Ele contou que a campanha passou a acreditar numa vitória no primeiro turno há um mês do pleito. Para ele, as obras do governo Lula mudaram o padrão eleitoral no Estado, tradicional por sempre ter segundo turno. Segundo Tarso, a “capacidade de gestão, capacidade de implantar o programa e coerência com o governo nacional” foram decisivos na sua vitória.
[...]
TARSO GENRO PT 3.416.460 54,35 %
JOSÉ FOGAÇA PMDB 1.554.836 24,74 %
http://www.correiodopovo.com.br/Eleicoes2010/?Noticia=204602
DILMA VANA ROUSSEFF PT 47.392.940 46,83%
JOSÉ SERRA PSDB 33.038.837 32,64%
http://www.jornalvs.com.br/eleicoes2010/estados.asp
Dilma: "Vou poder detalhar mais as minhas propostas"
A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou, em declaração na noite deste domingo, que o segundo turno será bom para ela detalhar melhor as suas propostas para o Planalto. Ela voltará a enfrentar o tucano José Serra no da 31 de outubro. Na tarde desta segunda-feira, haverá uma entrevista coletiva com a petista.
"Vou poder detalhar mais as minhas propostas e apresentar melhor meus projetos", afirmou Dilma, ao lado de seu candidato à vice, Michel Temer. "Foi muito importante ter participado e ter chegado até aqui."
A petista também mostrou confiança com o segundo turno: "Nós somos bastante guerreiros, acostumados a desafios e somos de chegada. Tradicionalmente, a gente tem desempenhado bem no segundo turno". A candidata agradeceu aos militantes dos partidos da base aliada e afirmou que a campanha foi um "momento especial" em sua vida.
Ela cumprimentou todos os eleitos neste domingo e exaltou a realização do pleito: "É um momento importante da vida democrática do País, porque nós tivemos uma eleição na maior absoluta tranquilidade". "Nós somos uma das maiores democracia do mundo", completou.
http://www.correiodopovo.com.br/Eleicoes2010/?Noticia=204633
PAULO RENATO PAIM PT 3.895.822 33,83 %
ANA AMELIA DE LEMOS PP 3.401.241 29,54 %
"Vou poder detalhar mais as minhas propostas e apresentar melhor meus projetos", afirmou Dilma, ao lado de seu candidato à vice, Michel Temer. "Foi muito importante ter participado e ter chegado até aqui."
A petista também mostrou confiança com o segundo turno: "Nós somos bastante guerreiros, acostumados a desafios e somos de chegada. Tradicionalmente, a gente tem desempenhado bem no segundo turno". A candidata agradeceu aos militantes dos partidos da base aliada e afirmou que a campanha foi um "momento especial" em sua vida.
Ela cumprimentou todos os eleitos neste domingo e exaltou a realização do pleito: "É um momento importante da vida democrática do País, porque nós tivemos uma eleição na maior absoluta tranquilidade". "Nós somos uma das maiores democracia do mundo", completou.
http://www.correiodopovo.com.br/Eleicoes2010/?Noticia=204633
PAULO RENATO PAIM PT 3.895.822 33,83 %
ANA AMELIA DE LEMOS PP 3.401.241 29,54 %
Deputados Federais eleitos no Rio Grande do Sul
PT(8)
Partido Número Candidato Votos
1 PT 1.307 PIMENTA 153.071
2 PT 1.313 HENRIQUE FONTANA 131.510
3 PT 1.314 MARCO MAIA 122.131
4 PT 1.301 PEPE VARGAS 120.707
5 PT 1.355 MARCON 100.553
6 PT 1.300 RONALDO ZULKE 100.082
7 PT 1.320 ELVINO BOHN GASS 90.093
8 PT 1.345 FERNANDO MARRONI 87.103
S1 PT 1.351 FERREIRA 77.295
S2 PT 1.321 FABIANO PEREIRA 73.462
S3 PT 1.330 IVAR PAVAN 55.356
S4 PT 1.311 EMILIA FERNANDES 49.403
PRB / PP / PSL / PSC / PPS / PHS / PSDB / PT do B(7)
Partido Número Candidato Votos
1 PP 1.144 LUIS CARLOS HEINZE 180.381
2 PP 1.111 COVATTI 125.049
3 PP 1.112 JOSE OTAVIO GERMANO 110.781
4 PP 1.122 RENATO MOLLING 104.174
5 PP 1.166 AFONSO HAMM 98.419
6 PSDB 4.545 NELSON MARCHEZAN JUNIOR 92.392
7 PP 1.133 JERONIMO GOERGEN 85.094
S1 PSDB 4.512 CLÁUDIO DIAZ 77.559
S2 PRB 1.010 WALDIR CANAL 64.732
S3 PSC 2.020 GAUCHINHO DE DEUS 48.791
S4 PSDB 4.555 ADEMIR SCHNEIDER 46.448
PR / PSB / PC do B(5)
Partido Número Candidato Votos
1 PC do B 6.565 MANUELA D AVILA 482.590
2 PSB 4.040 BETO ALBUQUERQUE 200.471
3 PC do B 6.510 ASSIS MELO 47.141
4 PSB 4.080 STEDILE 41.401
5 PSB 4.020 DR ALEXANDRE ROSO 28.236
S1 PSB 4.004 LUIZ NOE 17.802
S2 PSB 4.050 VICENTE SELISTRE 14.941
S3 PC do B 6.533 JULIANO ROSO 11.531
S4 PSB 4.088 PROFESSOR TROMBETTA 8.570
PMDB / PSDC(4)
Partido Número Candidato Votos
1 PMDB 1.522 OSMAR TERRA 130.667
2 PMDB 1.502 PERONDI 112.214
3 PMDB 1.510 MENDES RIBEIRO FILHO 109.756
4 PMDB 1.500 ALCEU MOREIRA 81.063
S1 PMDB 1.566 ELISEU PADILHA 80.185
S2 PMDB 1.511 ZÁCHIA 54.080
S3 PMDB 1.515 ELMAR SCHNEIDER 31.684
S4 PMDB 1.551 DR. LEVI 21.723
PTB / DEM(4)
Partido Número Candidato Votos
1 PTB 1.401 DANRLEI DE DEUS GOLEIRO 173.787
2 PTB 1.412 SÉRGIO MORAES 97.751
3 PTB 1.414 BUSATO 85.832
4 DEM 2.522 ONYX 84.696
S1 PTB 1.477 MAURÍCIO DZIEDRICKI 66.701
S2 PTB 1.423 RONALDO NOGUEIRA 59.379
S3 DEM 2.525 MARQUINHO LANG 48.317
S4 DEM 2.545 MATTEO CHIARELLI 48.294
PDT / PTN(3)
Partido Número Candidato Votos
1 PDT 1.221 GIOVANI CHERINI 111.283
2 PDT 1.277 ENIO BACCI 92.116
3 PDT 1.212 VIEIRA DA CUNHA 76.816
S1 PDT 1.200 AFONSO MOTTA 71.607
S2 PDT 1.250 KALIL SEHBE 43.525
S3 PDT 1.234 FLAVIO ZACHER 36.411
S4 PDT 1.210 ADOLAR QUEIROZ 18.586
S1, S2, S3 e S4 indicam candidatos classificados como suplentes
Deputados Estaduais eleitos no Rio Grande do Sul
PT(14)
Partido Número Candidato Votos
1 PT 13.655 EDEGAR PRETTO 69.233
2 PT 13.400 RAUL PONT 65.430
3 PT 13.555 MAINARDI 64.374
4 PT 13.713 VALDECI OLIVEIRA 64.158
5 PT 13.113 STELA FARIAS 48.070
6 PT 13.013 ADÃO VILLAVERDE 47.756
7 PT 13.010 DANIEL BORDIGNON 46.828
8 PT 13.003 LUIS LAUERMANN 46.541
9 PT 13.631 MIRIAM MARRONI 45.450
10 PT 13.123 MARISA FORMOLO 43.860
11 PT 13.030 TORTELLI 43.484
12 PT 13.131 ALEXANDRE LINDENMEYER 38.740
13 PT 13.813 ANA AFFONSO 38.525
14 PT 13.630 NELSINHO METALURGICO 37.483
S1 PT 13.120 JEFERSON FERNANDES 37.279
S2 PT 13.444 LUIS FERNANDO SCHMIDT 29.469
S3 PT 13.580 ALDACIR OLIBONI 24.754
S4 PT 13.012 MARCOS DANELUZ 23.710
PMDB / PSDC(8)
Partido Número Candidato Votos
1 PMDB 15.234 MARCO ALBA 82.269
2 PMDB 15.200 EDSON BRUM 67.372
3 PMDB 15.500 MÁRCIO BIOLCHI 63.930
4 PMDB 15.415 GIOVANI FELTES 55.276
5 PMDB 15.160 GILBERTO CAPOANI 53.043
6 PMDB 15.150 ALEXANDRE POSTAL 45.617
7 PMDB 15.140 MARIA HELENA SARTORI 38.958
8 PMDB 15.170 BOESSIO 37.971
S1 PMDB 15.602 NELSON HARTER 32.206
S2 PMDB 15.666 SANDRO BOKA 27.233
S3 PMDB 15.000 GABRIEL SOUZA 26.895
S4 PMDB 15.015 TUBIAS CALIL 26.741
PRB / PSL / PSC / PPS / PHS / PSDB / PT do B(8)
Partido Número Candidato Votos
1 PSDB 45.111 LUCAS REDECKER 69.043
2 PPS 23.023 PAULO ODONE 63.919
3 PPS 23.200 LUCIANO AZEVEDO 59.462
4 PRB 10.300 CARLOS GOMES 59.144
5 PSDB 45.600 DR. PEDRO PEREIRA 38.268
6 PSDB 45.123 ADILSON TROCA 36.611
7 PSDB 45.345 ZILA BREITENBACH 34.674
8 PSDB 45.678 POZZOBOM 33.474
S1 PSDB 45.009 ELISABETE FELICE 33.131
S2 PSDB 45.145 JORGE DRUMM 24.665
S3 PSDB 45.122 PAULO BRUM 24.068
S4 PSDB 45.900 AIRTON SOUZA 22.429
PDT / PTN(7)
Partido Número Candidato Votos
1 PDT 12.001 JULIANA BRIZOLA 61.305
2 PDT 12.333 SOSSELLA 49.507
3 PDT 12.312 GERSON BURMANN 46.361
4 PDT 12.412 ADROALDO LOUREIRO 43.266
5 PDT 12.789 ALCEU BARBOSA VELHO 43.120
6 PDT 12.456 DR BASEGIO 36.071
7 PDT 12.233 CIRO SIMONI 35.477
S1 PDT 12.512 MARLON SANTOS 33.173
S2 PDT 12.244 PAULO AZEREDO 31.029
S3 PDT 12.612 VINICIUS RIBEIRO 29.041
S4 PDT 12.678 DECIO FRANZEN 23.184
PP(7)
Partido Número Candidato Votos
1 PP 11.111 SILVANA COVATTI 85.602
2 PP 11.233 PEDRO WESTPHALEN 72.909
3 PP 11.240 ADOLFO BRITO 48.352
4 PP 11.122 FREDERICO ANTUNES 46.537
5 PP 11.112 FIXINHA 44.798
6 PP 11.444 CHICÃO 43.012
7 PP 11.013 MANO CHANGES 42.220
S1 PP 11.411 ERNANI POLO 38.767
S2 PP 11.250 VALDIR ANDRES 36.589
S3 PP 11.800 LEILA FETTER 35.634
S4 PP 11.245 ARTUR LORENTZ 35.317
PTB(6)
Partido Número Candidato Votos
1 PTB 14.789 LARA 57.936
2 PTB 14.200 CLASSMANN 46.252
3 PTB 14.470 RONALDO SANTINI 35.029
4 PTB 14.114 MARCELO MORAES 32.533
5 PTB 14.714 SPEROTTO 32.458
6 PTB 14.000 CASSIÁ CARPES 30.817
S1 PTB 14.567 JURANDIR MACIEL 29.564
S2 PTB 14.191 TIRELLO 27.969
S3 PTB 14.120 PASTOR CELSO 26.495
S4 PTB 14.111 CLAUDIO BARROS 26.240
PR / PSB / PC do B(4)
Partido Número Candidato Votos
1 PSB 40.125 HEITOR SCHUCH 66.589
2 PSB 40.400 MIKI BREIER 35.457
3 PC do B 65.123 RAUL CARRION 34.791
4 PSB 40.040 CATARINA 32.035
S1 PC do B 65.165 JUSSARA CONY 30.910
S2 PSB 40.022 VANDERLAN 19.054
S3 PSB 40.150 BALBO 18.374
S4 PC do B 65.653 GUIOMAR VIDOR 15.447
DEM(1)
Partido Número Candidato Votos
1 DEM 25.000 PAULO BORGES 36.751
S1 DEM 25.025 FRANCISCO PINHO 16.165
S2 DEM 25.500 SCHMIDT 11.344
S3 DEM 25.677 CLAUDIO CONCEIÇÃO 9.059
S4 DEM 25.888 KAIOBÁ SPUTNIK 6.611
S1, S2, S3 e S4 indicam candidatos classificados como suplentes
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=241483
Após gestão tumultuada, Yeda deixa governo com grande reprovação
Buscando a reeleição, governadora que amargou maiores índices de rejeição do País fica em terceiro lugar no Rio Grande do Sul
Alexandre Haubrich, iG Porto Alegre | 03/10/2010 22:47
O primeiro ato da peça tragicômica em cartaz nos últimos quatro anos no Rio Grande do Sul foi protagonizado pela governadora Yeda Crusius (PSDB) ainda antes de tomar posse. Recém-eleita, Yeda pediu ao governo do Estado à época, de Germano Rigotto (PMDB), para que apresentasse proposta de aumento do ICMS. O descumprimento de uma das principais promessas de campanha, de não aumentar impostos, fez com que a governadora rompesse com seu vice, Paulo Feijó (DEM), antes mesmo da posse.
O último ato foi protagonizado pelos eleitores, que deram a Yeda apenas o terceiro lugar nas eleições deste domingo. É certo que ela recebeu o voto de mais de 1,150 milhão de pessoas, mas o desempenho não foi suficiente nem para levá-la ao segundo turno. Foi Tarso Genro quem venceu a disputa ao governo no primeiro turno, com mais de 54% dos votos válidos. Em segundo, ficou José Fogaça (PMDB), com 27,7%.
[...]Alexandre Haubrich, iG Porto Alegre | 03/10/2010 22:47
O primeiro ato da peça tragicômica em cartaz nos últimos quatro anos no Rio Grande do Sul foi protagonizado pela governadora Yeda Crusius (PSDB) ainda antes de tomar posse. Recém-eleita, Yeda pediu ao governo do Estado à época, de Germano Rigotto (PMDB), para que apresentasse proposta de aumento do ICMS. O descumprimento de uma das principais promessas de campanha, de não aumentar impostos, fez com que a governadora rompesse com seu vice, Paulo Feijó (DEM), antes mesmo da posse.
O último ato foi protagonizado pelos eleitores, que deram a Yeda apenas o terceiro lugar nas eleições deste domingo. É certo que ela recebeu o voto de mais de 1,150 milhão de pessoas, mas o desempenho não foi suficiente nem para levá-la ao segundo turno. Foi Tarso Genro quem venceu a disputa ao governo no primeiro turno, com mais de 54% dos votos válidos. Em segundo, ficou José Fogaça (PMDB), com 27,7%.
Denúncias de corrupção
Em novembro de 2007, começaram a surgir denúncias de corrupção, começando pela Operação Rodin, da Polícia Federal, que apontou desvios de R$ 44 milhões no Detran do Rio Grande do Sul, por meio de superfaturamento de licitações. O empresário Lair Ferst, ligado à cúpula da campanha de Yeda, foi preso, e três meses depois foi instalada uma CPI na Assembleia Legislativa, onde foi denunciado o pagamento, por Ferst, de R$ 400 mil referentes a uma casa adquirida pela governadora por R$ 750 mil.
Mais duas denúncias em sequência: um ex-secretário de segurança afirma que Yeda sabia do esquema de fraudes no Detran e não fez nada para investigar, e Feijó grava uma conversa na qual o chefe da Casa Civil, Cezar Busatto, admite que partidos aliados eram financiados por órgãos públicos. Busatto foi afastado.
Mais duas denúncias em sequência: um ex-secretário de segurança afirma que Yeda sabia do esquema de fraudes no Detran e não fez nada para investigar, e Feijó grava uma conversa na qual o chefe da Casa Civil, Cezar Busatto, admite que partidos aliados eram financiados por órgãos públicos. Busatto foi afastado.
[...]
Iniciou-se, então, um movimento por todo o Estado, batizado de “Fora Yeda”. Com manifestações de estudantes e sindicatos no interior e em Porto Alegre, culminou com um protesto em frente à casa da governadora. O ato acabou com sete pessoas presas, entre elas a presidente do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS-Sindicato), Rejane Oliveira, e a vereadora de Porto Alegre Fernanda Melchionna (PSOL).
As relações já ruins entre Yeda e o CPERS se deterioraram, e a candidata à reeleição foi a única não convidada pelo sindicato para um debate durante a campanha. Uma faixa pendurada na fachada da sede do CPERS contava os dias para o fim do mandato de Yeda. A falta de diálogo com os professores e as “escolas de lata”, contêineres improvisados onde algumas crianças estavam tendo aula por falta de escolas, foram algumas das críticas constantes nesses quatro anos.
Em agosto de 2009, o Ministério Público Federal entrou com ação de improbidade administrativa contra a governadora, e a Assembleia Legislativa instaurou nova CPI para apurar as suspeitas de corrupção.
Em agosto de 2009, o Ministério Público Federal entrou com ação de improbidade administrativa contra a governadora, e a Assembleia Legislativa instaurou nova CPI para apurar as suspeitas de corrupção.
Déficit zero
Em meio a todo esse desequilíbrio político, Yeda buscava o equilíbrio das contas do Estado. O propagado “déficit zero” foi usado como principal mote da primeira parte da campanha à reeleição, mas, criticado por todos os adversários por ter sido obtido à custa do funcionalismo público e de mais investimentos, não conseguiu emplacar para levar Yeda ao segundo turno.
Em meio a todo esse desequilíbrio político, Yeda buscava o equilíbrio das contas do Estado. O propagado “déficit zero” foi usado como principal mote da primeira parte da campanha à reeleição, mas, criticado por todos os adversários por ter sido obtido à custa do funcionalismo público e de mais investimentos, não conseguiu emplacar para levar Yeda ao segundo turno.
[...]
A relação do governo com os movimentos sociais foi tumultuada, especialmente quando o Coronel Paulo Roberto Mendes esteve à frente da Brigada Militar. De pouco diálogo com manifestantes, o Coronel Mendes chefiou diversas ações da Brigada que terminaram em agressões a participantes de protestos ou ocupações de terra. Já com o Coronel Mendes fora do comando, mas ainda como conselheiro de Yeda e promovido pela governadora a Juiz do Tribunal Militar, o sem-terra Elton Brum foi assassinado com tiros nas costas, em 2009, em confronto de integrantes do MST com policiais militares.
Depois de quatro anos tumultuados, com índices de reprovação chegando a quase 50% em agosto durante o governo, deixa o Piratini a governadora que se elegeu em uma eleição na qual peemedebistas votaram no PSDB para tirar o PT do segundo turno. O déficit zero e os números de crescimento divulgados pouco antes das eleições não foram suficientes para reeleger a paulista Yeda Crusius governadora dos gaúchos.
http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/apos+gestao+tumultuada+yeda+deixa+governo+com+grande+reprovacao/n1237790792164.html
Depois de quatro anos tumultuados, com índices de reprovação chegando a quase 50% em agosto durante o governo, deixa o Piratini a governadora que se elegeu em uma eleição na qual peemedebistas votaram no PSDB para tirar o PT do segundo turno. O déficit zero e os números de crescimento divulgados pouco antes das eleições não foram suficientes para reeleger a paulista Yeda Crusius governadora dos gaúchos.
http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/apos+gestao+tumultuada+yeda+deixa+governo+com+grande+reprovacao/n1237790792164.html
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