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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Profissão de Risco

Por Siden*
As condições de trabalho e a pressão sobre os trabalhadores são fatores que ocupam lugar de destaque entre os indicadores externos que contribuem para os quadros depressivos e outras moléstias. Também são responsáveis por cinco das dez principais causas de afastamento de trabalho no País, conforme levantamento feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS).


O Magistério está entre as profissões de risco. Os professores estão mais sujeitos que outros grupos a terem transtornos psíquicos de intensidade variada, devido às condições de trabalho: excesso de tarefas e ruídos, pressão por requalificação profissional, falta de apoio institucional, docentes em número insuficiente, entre outros fatores... Essas moléstias psíquicas são as grandes responsáveis pelos pedidos de afastamento do trabalho.

A Síndrome de Burnout (cuja tradução tem o significado de queimar completamente, consumir-se) vem sendo apontada como o transtorno emocional que mais atinge professores. Os principais sintomas são cansaço excessivo, irritabilidade, insônia, baixa autoestima, mau funcionamento gastrintestinal, dores musculares, cefaléia e dificuldade na concentração.

Pesquisa nacional feita pela Universidade de Brasília (UNB), no final da década passada, entre professores, chegou a preocupante conclusão: 48% apresentavam algum sintoma da síndrome.

Um estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho - Diesat (2009) aponta que fatores como jornada de trabalho elástica, excesso de atividades, pressão de chefias e de alunos, estão entre os principais causadores de agravos à saúde física e mental dos professores.

Destaco alguns dados sobre a saúde dos professores segundo estudo acima citado:

· 49% fazem tratamento com medicamentos;

· 71% sentem dores no corpo após um dia de trabalho;

· 45% apresentaram problema de saúde física e mental relacionado ao trabalho;

· 20% utilizam medicamentos antidepressivos;

· 59% tiveram dificuldade para dormir nos últimos seis meses.

Como podemos observar pelos dados alarmantes apresentados pela pesquisa, urge que as autoridades competentes direcionem a gestão educacional com muita sensibilidade, pois o sinal de alerta já foi acionado.

Diante deste quadro caótico, sem desprezo das inúmeras variáveis que permeiam a educação, qualquer proposta de meritocracia deverá ser amplamente rejeitada pela categoria, sob pena de agravamento de um quadro que já apresenta sinais de desolação.

*Siden Francesch do Amaral é Professor, Diretor no 14º Núcleo do CPERS/Sindicato (São Leopoldo) e membro do Conselho Geral da entidade.

Fontes de Pesquisa:

Pesquisa Sinpro/RS/FeteeSul/Diesat

Extra Classe, Outubro 2010. (Texto original com modificações e adaptações)

Comida por voto: esse é o argumento da campanha de Serra no interior do Rio Grande do Sul?



A Polícia Rodoviária Estadual do Rio Grande do Sul, em uma ação articulada com a Polícia Federal e com o Ministério Público, prendeu no final da tarde desta quinta-feira um caminhão da campanha de José Serra (PSDB) e três pessoas (dois homens e uma mulher) que foram flagrados distribuindo sacolas com alimentos no bairro Cohab, município de Coxilha, próximo a Passo Fundo. Há alguns dias, um caminhão de som da campanha de Serra foi visto circulando em Passo Fundo carregando sacolas com alimentos. Militantes da campanha de Dilma Rousseff (PT) conseguiram fotografar o caminhão transportando ranchos e comunicaram a polícia e o Ministério Público Eleitoral.



Nesta quinta, o caminhão saiu do comitê central da campanha de Serra em Passo Fundo e foi até Coxilha onde, no bairro Cohab, distribuiu cerca de 30 sacolas de alimentos. Tudo foi devidamente fotografado. No retorno a Passo Fundo, o caminhão acabou sendo parado em um posto de pedágio e foi apreendido, ainda carregando sacolas com alimentos. Três pessoas foram detidas e encaminhadas à Polícia Federal de Passo Fundo. O delegado Celso André está cuidando do caso.



O promotor eleitoral Paulo Cirne recebeu a denúncia de que um caminhão estaria percorrendo a periferia de Coxilha, distribuindo alimentos. Junto com a sacola de alimentos, os beneficiados estariam recebendo uma bandeira da campanha de José Serra. Paulo Cirne alertou para o posto do Comando Rodoviário da Brigada Militar que interceptou o caminhão carregado ainda com várias sacolas de alimentos. Em depoimento à Polícia Federal, dois dos detidos admitiram a distribuição de alimentos com fins eleitorais. O terceiro disse que só falará em juízo.


http://rsurgente.opsblog.org/
 
Em setembro, salário médio pago é o maior em 8 anos, mostra IBGE

O rendimento real médio dos trabalhadores ficou em R$ 1.499 em setembro e é o maior desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em março de 2002, segundo pesquisa mensal divulgada pelo órgão nesta quinta-feira (21).

O recorde anterior, conforme informou o órgão, foi registrado em agosto, quando o salário médio ficara em R$ 1.480,20, número revisado pelo instituto.

Região Salário pago em setembro
Recife R$ 1.103,20
Salvador R$ 1.252,50
Belo Horizonte R$ 1.428,80
Rio de Janeiro R$ 1.568,60
São Paulo R$ 1.599,70
Porto Alegre R$ 1.442,70
O rendimento médio real dos trabalhadores em setembro cresceu 1,3% sobre agosto e 6,2% na comparação anual. Em todas as seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores em setembro, na comparação mensal, apresentou aumento.
[...]
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=244175

Exportações gaúchas crescem 4,6% nos últimos doze meses e ocupa a quarta posição entre os estados brasileiros

China, Argentina e Estados Unidos compraram a maioria dos produtos gaúchos. Os dados foram liberados por Paulo Tigre, presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).

http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=244203

Primeira viagem da extensão do Trensurb entre São Leopoldo e Novo Hamburgo

Será na próxima terça, 26/10, a primeira viagem da extensão do Trensurb entre São Leopoldo e Novo Hamburgo. O Ministro das Cidades, Márcio Fortes, acompanhará o trajeto .

http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=244219

Professores lançam manifesto em defesa da educação pública
Várias organizações
Nomes como Antônio Cândido, Fábio Konder Comparato, Marilena Chauí, Emília Viotti da Costa, Maria Victoria Benevides, Alfredo Bosi e Carlos Nelson Coutinho estão entre os assinantes

Professores universitários, de faculdade públicas e particulares, lançaram um manifesto e ainda estão colhendo assinaturas contra as propostas e os métodos políticos do candidato a presidência da República José Serra. E defendem um sistema educacional que priorize o ensino superior público.

Leia abaixo a íntegra do manifesto:

Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro do país.

Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida por policiais armados com metralhadoras, atirando bombas de gás lacrimogêneo. Em seu primeiro ato como governador, assinou decretos que revogavam a relativa autonomia financeira e administrativa das Universidades estaduais paulistas. Os salários dos professores da USP, Unicamp e Unesp vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os recordes na arrecadação de impostos. Numa inversão da situação vigente nas últimas décadas, eles se encontram hoje em patamares menores que a remuneração dos docentes das Universidades federais.

Esse "choque de gestão" é ainda mais drástico no âmbito do ensino fundamental e médio, convergindo para uma política de sucateamento da Rede Pública. São Paulo foi o único Estado que não apresentou, desde 2007, crescimento no exame do Ideb, índice que avalia o aprendizado desses dois níveis educacionais.

Os salários da Rede Pública no Estado mais rico da federação são menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, entre outros. Somada aos contratos precários e às condições aviltantes de trabalho, a baixa remuneração tende a expelir desse sistema educacional os professores qualificados e a desestimular quem decide se manter na Rede Pública. Diante das reivindicações por melhores condições de trabalho, Serra costuma afirmar que não passam de manifestação de interesses corporativos e sindicais, de "tró-ló-ló" de grupos políticos que querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão acerca do conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos organizados da sociedade civil, quando não os recebe com cassetetes.

Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo Renato, ministro nos oito anos do governo FHC. Neste período, nenhuma Escola Técnica Federal foi construída e as existentes arruinaram-se. As universidades públicas federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro até mesmo para pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A proibição de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores. Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação sem critérios de universidades privadas. Já na Secretaria da Educação de São Paulo, Paulo Renato transferiu, via terceirização, para grandes empresas educacionais privadas a organização dos currículos escolares, o fornecimento de material didático e a formação continuada de professores. O Brasil não pode correr o risco de ter seu sistema educacional dirigido por interesses econômicos privados.

No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o cargo de "engavetador geral da república". Em São Paulo, nos últimos anos, barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando casos notórios de corrupção que estão sendo julgados em tribunais internacionais. Sua campanha promove uma deseducação política ao imitar práticas da extrema direita norte-americana em que uma orquestração de boatos dissemina a difamação, manipulando dogmas religiosos. A celebração bonapartista de sua pessoa, em detrimento das forças políticas, só encontra paralelo na campanha de 1989, de Fernando Collor.

[Carta Capital 19 de outubro de 2010]. 

Obs.: Como essa lista contém noventa e cinco nomes e continua aberta, ocuparia muito espaço no Blog. Por isto, apresentamos apenas os dez primeiros nomes representando simbolicamente.
Antonio Candido, USP
Alfredo Bosi, USP
Fábio Konder Comparato, USP
Joel Birman, UFRJ
Carlos Nelson Coutinho, UFRJ
Otávio Velho, UFRJ
Marilena Chaui, USP
Walnice Nogueira Galvão, USP
Renato Ortiz, Unicamp
Laymert Garcia dos Santos, Unicamp
Adital Notícias - http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=51806

FHC mostra o que está por trás de Serra
Por Mair*
Novo chapeú, para proteger contra bolinhas de papel
O segundo turno é um bom momento para uma definição clara dos segmentos políticos. Para o lado de Dilma convergiram os setores mais progressistas da sociedade, como artistas, intelectuais, religiosos preocupados com a melhoria de vida do povo e ambientalistas sérios. Serra recebeu apoio de quem já vinha mesmo se inclinando para a direita, como o derrotado candidato a governador do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira, e passou a exibir um orgulhoso Fernando Henrique Cardoso, que finalmente pode mostrar a cara. Enquanto isso, Marina Silva, lamentavelmente, ficou em cima do muro. A ex-petista corre o sério risco de se tornar um futuro Gabeira. Sem ligação orgânica com partidos, achando que existe por si só e minguando a cada eleição.

Poderia se dizer que o realinhamento das forças políticas neste segundo turno criou um bloco de centro-esquerda em torno de Dilma e outro bloco de centro-direita, de apoio a Serra. Um fenômeno interessante está sendo observado. O eleitorado de Serra, quieto no primeiro turno, deu as caras agora. Principalmente nas áreas ricas dos grandes centros é possível ver faixas, adesivos em carros e manifestações pró-candidato tucano. O mais sintomático foi a reaparição de Fernando Henrique Cardoso, confirmando que Serra está aí para levar adiante o seu projeto incompleto.

José Serra batendo o martelo na privatização da Light.
É por isso que o candidato tucano não pode se queixar da volta ao debate do tema das privatizações. Como ministro do Planejamento de FHC, Serra foi o encarregado de acelerar o programa de privatizações e o fez com satisfação. Não só trabalhando para viabilizar a venda de estatais estratégicas, como a Vale do Rio Doce e as elétricas, como empunhando pessoalmente o martelo dos leilões para consagrar o repasse à iniciativa privada de empresas como a Light e a Escelsa.

Acredito que não exista hoje um clima propício a uma privatização da Petrobras, como a tentada pelos tucanos, quando chegaram até a mudar o nome da petrolífera brasileira para Petrobrax, mas o grande risco estaria na mudança de abordagem da exploração do pré-sal. Lula alterou o modelo de exploração, iniciado pelo governo FHC, introduzindo o sistema de partilha, que garante ao governo uma participação maior no negócio. Além disso, criou um fundo social que destinará parte dos recursos oriundos do pré-sal para educação, combate à pobreza, ciência e tecnologia, cultura e meio ambiente.

É essa mudança que está verdadeiramente em risco. O responsável pela área energética da campanha de Serra, David Zylbersztajn, defende o retorno ao modelo de concessão nos blocos do pré-sal e a redução do papel da Petrobras, que pelo novo marco regulatório tem participação mínima assegurada de 30% na áreas a serem licitadas. Zylbersztajn alega que essa obrigatoriedade é um risco e que seria "ruim para o Brasil" ficar preso à capacidade de investimento da Petrobras. O assessor de Serra foi mais além, externando a visão tucana sobre o setor e o papel da Petrobras, ao afirmar que "não tem que existir estatal comprando ou vendendo petróleo."

Serra percebeu o peso da declaração do assessor e procurou minimizá-la dizendo que se tratava apenas da opinião de um técnico. Mas Zylbersztajn é muito mais que um técnico. Ex-genro de Fernando Henrique Cardoso, foi o principal diretor da Agência Nacional do Petróleo no processo de quebra do monopólio da Petrobras e na licitação de áreas de exploração e produção no país. Zylbersztajn sempre defendeu um tamanho menor da Petrobras para fortalecer a concorrência na exploração de petróleo no país. Sua visão certamente é compartilhada por Serra, que continua escondendo suas verdadeiras intenções.


A vinda de FHC a público ajuda a compreender mais os interesses por trás da campanha de Serra. Expoente do neoliberalismo nos anos 90, o ex-presidente acredita que a redução do tamanho do Estado é o caminho da eficiência e por isso ficou escondido durante todo o primeiro turno, já que o sucesso do governo Lula, aprovado por 80% dos brasileiros, se assentou em princípios opostos.

A volta de FHC é o sinal mais claro de que os velhos princípios neoliberais são representados por Serra. Por um momento, pareceu que o candidato tucano assumiria isso sem problemas no segundo turno. Mas Serra continua sendo um camaleão, que fala em ética e princípios o tempo todo, enquanto acoberta as ações mais espúrias e retrógradas de uma campanha eleitoral, que prosseguem de forma acintosa e ofensiva aos eleitores brasileiros.

*Mair Pena Neto é Jornalista carioca. Trabalhou em O Globo, Jornal do Brasil, Agência Estado e Agência Reuters. No JB foi editor de política e repórter especial de economia.


http://www.diretodaredacao.com/noticia/fhc-mostra-o-que-esta-por-tras-de-serra


Eleitor tradicional do PSDB diz que campanha de Serra é repulsiva

Oct 21st, 2010
by Marco Aurélio Weissheimer.
Tradicionais eleitores do PSDB começam a abandonar o barco da candidatura Serra em função dos rumos tomados pela campanha tucana. Um exemplo disso é o texto publicado pelo jornalista Paulo Nogueira, ex-editor assistente da Veja e ex-diretor de redação da Exame, em seu blog Diário do Centro do Mundo. Vivendo atualmente em Londres, Paulo Nogueira qualifica a campanha de Serra de “repulsiva” e diz esperar que o ex-governador de São Paulo saia de cena para que os tucanos possam se renovar. Ele escreve:

NÃO SEI SE alguém se surpreendeu com as últimas pesquisas, que parecem consolidar a caminhada de Dilma rumo ao Palácio do Planalto.
Eu não.

A campanha de Serra é repulsiva, e acabou por afugentar do PSDB gente que, como eu, tradicionalmente opta pelo partido.

O episódio de ontem no Rio é apenas mais um de uma lista de pequenas trapaças de Serras. Ele é provavelmente a primeira pessoa no mundo a fazer tomografia por receber uma fita crepe na cabeça. O médico que o atendeu disse, constrangido, que o exame acusara o que todo mundo já sabia. Não havia problema nenhum.

Serra aproveitou para fazer fotos no hospital, em meio a extemporâneas e descabidas declarações de paz e amor hippie. “Não entendo política como violência”, disse ele. Serra entende política como uma forma de triturar todo mundo para chegar à presidência. O melhor quadro do PSDB para suceder FHC era Pedro Mallan, que foi sabotado de todas as formas por Serra.

Serra quer muito ser presidente. O problema é que os brasileiros não querem que ele seja. (A íntegra do texto de Paulo Nogueira)
Elvino Bohn Gass (*)
Quando se contarem os votos na noite do próximo dia 31 de outubro, o heróico povo brasileiro terá dado um brado retumbante:

- Escolhemos Dilma Rousseff para ser a primeira mulher Presidenta da República!

Sim, aquele domingo entrará para a história como o dia em que o Brasil emancipou, de fato, suas mulheres. Elas, que hoje constituem a maioria da população e do eleitorado, só ganharam direito a voto, sem qualquer restrição, há poucas décadas. Pois eleger Dilma, para além de todos os demais enormes significados, marcará o fim de um ciclo tristemente marcado por arcaicas relações patriarcais.

Santa ironia! Pelas mãos de uma mulher, o Brasil vai acabar com a miséria absoluta, chaga maior herdada dos tantos anos de predomínio de uma elite mesquinha e, é preciso reconhecer, machista.

A escolha de Dilma não pode ser, portanto, mais adequada, mais segura e mais justa. Ela sempre fez muito por este país. Até seu corpo, torturado pelos covardes golpistas de 60, ela ofereceu em nome da liberdade e da democracia brasileiras. Quantos homens teriam esta coragem?

Muito mais do que uma vitória de gênero, a escolha de Dilma será a confirmação de que o povo brasileiro acertou quando enfrentou seus eternos patrões e elegeu Lula, o trabalhador metalúrgico. Sim, a grande verdade é que Lula fez valer a nossa coragem histórica. Com ele, a esperança venceu o medo. O mesmo medo que os velhos conservadores, agora representados pelo PSDB e seu candidato Serra, tentam, de novo, impor ao povo brasileiro. Mas graças a Lula, graças a Dilma, a verdade se impõe sobre a mentira. E olha que até à intolerância religiosa eles apelaram. Devem ter pensado que se nem o medo funcionou, só o ódio seria capaz de barrar “essa gente”.

Não passarão! O projeto de País que Dilma representa será bem sucedido porque está encharcado de igualdade. É um projeto que coloca as pessoas em primeiro lugar e, por isso, conduz o crescimento econômico em direção à dignidade humana.

É disso que se trata, afinal. De dignidade. E será o reconhecimento desta verdade – do respeito enfim conquistado – que levará o povo brasileiro a eleger, no próximo dia 31, a esperança no lugar do medo, a verdade no lugar da mentira, o amor no lugar do ódio. E Dilma no lugar que ela merece, a Presidência da República.

(*) Líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa do RS / deputado federal eleito
http://rsurgente.opsblog.org/

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