Mais de 185 mil matrículas receberão diferença no salário a partir do aumento de 10,91% aprovado na terça-feira.
http://www.jornalvs.com.br/educacao/323733/reajuste-dos-professores-do-rs-sera-pago-na-proxima-semana.html
Nunca te detenhas
Nesta quinta tem ato público unitário contra o pacote de Tarso
A pensar nas eleições
Nestor Schwertner (PT) mobiliza a comunidade do São João Batista para construção da passarela na BR 116
Da Redação - 01/06/2011 - 14:30
Porto Alegre - O aumento salarial de 10,91% aprovado pela Assembleia Legislativa, na terça-feira (31), para os professores estaduais e servidores de escolas será pago na próxima semana. Após a Lei, de origem do Executivo, ser publicada no Diário Oficial do Estado, o que deve ocorrer nesta quinta-feira (2), passa a ser contado o prazo de quatro dias úteis para a confecção de folha suplementar e depósito do reajuste nas contas das mais de 185 mil matrículas. http://www.jornalvs.com.br/educacao/323733/reajuste-dos-professores-do-rs-sera-pago-na-proxima-semana.html
Paim promete PEC para tratar de aposentadorias especiais de professores
01/06/2011
Em discurso realizado, nesta quarta-feira (01/06), o senador Paulo Paim (PT-RS), anunciou que irá apresentar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para garantir o direito à aposentadoria especial aos professores especialistas em educação, mesmo benefício que tem aqueles que não são especialistas na área.
Paim contou que recebeu representantes de entidades da área da educação do Rio Grande do Sul.
Segundo o senador gaúcho, os professores são "penalizados" na hora da aposentadoria por não conseguirem a aposentadoria especial. Atualmente, a legislação só prevê esse benefício para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.
"Me comprometi (com os professores) a apresentar uma PEC que vai alterar o art. 40 § 5º da nossa Constituição. Farei essa emenda para assegurar aos professores especialistas em educação o mesmo direito à aposentadoria especial que tem aqueles que não são especialistas na área de Educação. Acho que é um direito justo de quem não é especialista, mas também o mesmo direito para o especialista", afirmou.
[...]
http://www.senado.gov.br/senadores/liderancas/lidptsf/detalha_noticias.asp?data=01/06/2011&codigo=96277
Paim contou que recebeu representantes de entidades da área da educação do Rio Grande do Sul.
Segundo o senador gaúcho, os professores são "penalizados" na hora da aposentadoria por não conseguirem a aposentadoria especial. Atualmente, a legislação só prevê esse benefício para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.
"Me comprometi (com os professores) a apresentar uma PEC que vai alterar o art. 40 § 5º da nossa Constituição. Farei essa emenda para assegurar aos professores especialistas em educação o mesmo direito à aposentadoria especial que tem aqueles que não são especialistas na área de Educação. Acho que é um direito justo de quem não é especialista, mas também o mesmo direito para o especialista", afirmou.
[...]
http://www.senado.gov.br/senadores/liderancas/lidptsf/detalha_noticias.asp?data=01/06/2011&codigo=96277
Comunicado
Faleceu, hoje, na cidade de Gravataí, o pai de nossa Companheira e Assistente de Núcleo, Joana Flávia Scherer. Nosso Carinho e Solidariedade à sua Família, neste momento de perda insubstituível.
Dos seus amigos e Diretoria do 14º Núcleo - Cpers/Sindicato.
Sempre tenha presente que a pele se enruga, os cabelos se tornam brancos,
os dias se convertem em anos...
Mas o importante não muda: tua força e tua convicção não tem idade.
Teu espirito é o espanador de qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, há outro desafio.
Enquanto estás vivo, sinta-se vivo!
Se te surpreende o que fazias, volte a fazê-lo.
Não vivas de fotos amareladas...
Sigas, mesmo que todos esperam que abandones.
Não deixe que enferruje o ferro que há em ti.
Faça que em vez de pena, tenham respeito por ti.
Quando pelos anos não podes correr, troteie.
Quando não podes trotear, caminhe.
Quando não podes caminhar, use a bengala.
Mas nunca te detenhas.
Madre Teresa de Calcutá.
os dias se convertem em anos...
Mas o importante não muda: tua força e tua convicção não tem idade.
Teu espirito é o espanador de qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, há outro desafio.
Enquanto estás vivo, sinta-se vivo!
Se te surpreende o que fazias, volte a fazê-lo.
Não vivas de fotos amareladas...
Sigas, mesmo que todos esperam que abandones.
Não deixe que enferruje o ferro que há em ti.
Faça que em vez de pena, tenham respeito por ti.
Quando pelos anos não podes correr, troteie.
Quando não podes trotear, caminhe.
Quando não podes caminhar, use a bengala.
Mas nunca te detenhas.
Madre Teresa de Calcutá.
Nesta quinta tem ato público unitário contra o pacote de Tarso
01/06/2011 14:01
Servidores públicos estaduais realizam nesta quinta-feira 2, em Porto Alegre, um ato público unitário contra a reforma da previdência. O governo não pode fazer caixa atacando direitos. A manifestação está marcada para as 14 horas, na Praça da Matriz. Os trabalhadores da educação sairão às 13 horas do CPERS/Sindicato, em caminhada até o Palácio Piratini.
Com a reforma o governo Tarso tenta depositar nos ombros da sociedade e dos servidores a responsabilidade pela falta de dinheiro nos cofres do estado. O governador se esquiva de atacar quem realmente se beneficia com recursos públicos. Deixa de combater os sonegadores de impostos e não enfrenta a deformação causada pelas isenções fiscais.
Nos últimos tempos grandes empresas têm se beneficiado da isenção de tributos e depois simplesmente abandonam o estado. A Azaleia é o exemplo recente desta distorção que o governo não tem coragem de encarar. Desde 1993, a empresa recebeu milhões através do Fundopem, mas isso não evitou que a empresa fechasse as portas deixando 800 trabalhadores desempregados.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2882
Com a reforma o governo Tarso tenta depositar nos ombros da sociedade e dos servidores a responsabilidade pela falta de dinheiro nos cofres do estado. O governador se esquiva de atacar quem realmente se beneficia com recursos públicos. Deixa de combater os sonegadores de impostos e não enfrenta a deformação causada pelas isenções fiscais.
Nos últimos tempos grandes empresas têm se beneficiado da isenção de tributos e depois simplesmente abandonam o estado. A Azaleia é o exemplo recente desta distorção que o governo não tem coragem de encarar. Desde 1993, a empresa recebeu milhões através do Fundopem, mas isso não evitou que a empresa fechasse as portas deixando 800 trabalhadores desempregados.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2882
A pensar nas eleições
Boaventura de Sousa Santos
Os jovens acampados no Rossio e nas praças de Espanha são os primeiros sinais da emergência de um novo espaço público – a rua e a praça – onde se discute o sequestro das atuais democracias pelos interesses de minorias poderosas e se apontam os caminhos da construção de democracias mais robustas, mais capazes de salvaguardar os interesses das maiorias. A importância da sua luta mede-se pela ira com que investem contra eles as forças conservadoras.
Nos próximos tempos, as elites conservadoras europeias, tanto políticas como culturais, vão ter um choque: os europeus são gente comum e, quando sujeitos às mesmas provações ou às mesmas frustrações por que têm passado outros povos noutras regiões do mundo, em vez de reagir à europeia, reagem como eles. Para essas elites, reagir à europeia é acreditar nas instituições e agir sempre nos limites que elas impõem. Um bom cidadão é um cidadão bem comportado, e este é o que vive entre as comportas das instituições.
Dado o desigual desenvolvimento do mundo, não é de prever que os europeus venham a ser sujeitos, nos tempos mais próximos, às mesmas provações a que têm sido sujeitos os africanos, os latino-americanos ou os asiáticos. Mas tudo indica que possam vir a ser sujeitos às mesmas frustrações. Formulado de modos muito diversos, o desejo de uma sociedade mais democrática e mais justa é hoje um bem comum da humanidade. O papel das instituições é regular as expectativas dos cidadãos de modo a evitar que o abismo entre esse desejo e a sua realização não seja tão grande que a frustração atinja níveis perturbadores.
Ora, é observável um pouco por toda a parte que as instituições existentes estão a desempenhar pior o seu papel, sendo-lhes cada vez mais difícil conter a frustração dos cidadãos. Se as instituições existentes não servem, é necessário reformá-las ou criar outras. Enquanto tal não ocorre, é legítimo e democrático atuar à margem delas, pacificamente, nas ruas e nas praças. Estamos a entrar num período pós-institucional.
Nos próximos tempos, as elites conservadoras europeias, tanto políticas como culturais, vão ter um choque: os europeus são gente comum e, quando sujeitos às mesmas provações ou às mesmas frustrações por que têm passado outros povos noutras regiões do mundo, em vez de reagir à europeia, reagem como eles. Para essas elites, reagir à europeia é acreditar nas instituições e agir sempre nos limites que elas impõem. Um bom cidadão é um cidadão bem comportado, e este é o que vive entre as comportas das instituições.
Dado o desigual desenvolvimento do mundo, não é de prever que os europeus venham a ser sujeitos, nos tempos mais próximos, às mesmas provações a que têm sido sujeitos os africanos, os latino-americanos ou os asiáticos. Mas tudo indica que possam vir a ser sujeitos às mesmas frustrações. Formulado de modos muito diversos, o desejo de uma sociedade mais democrática e mais justa é hoje um bem comum da humanidade. O papel das instituições é regular as expectativas dos cidadãos de modo a evitar que o abismo entre esse desejo e a sua realização não seja tão grande que a frustração atinja níveis perturbadores.
Ora, é observável um pouco por toda a parte que as instituições existentes estão a desempenhar pior o seu papel, sendo-lhes cada vez mais difícil conter a frustração dos cidadãos. Se as instituições existentes não servem, é necessário reformá-las ou criar outras. Enquanto tal não ocorre, é legítimo e democrático atuar à margem delas, pacificamente, nas ruas e nas praças. Estamos a entrar num período pós-institucional.
Os jovens acampados no Rossio e nas praças de Espanha são os primeiros sinais da emergência de um novo espaço público – a rua e a praça – onde se discute o sequestro das atuais democracias pelos interesses de minorias poderosas e se apontam os caminhos da construção de democracias mais robustas, mais capazes de salvaguardar os interesses das maiorias. A importância da sua luta mede-se pela ira com que investem contra eles as forças conservadoras. Os acampados não têm de ser impecáveis nas suas análises, exaustivos nas suas denúncias ou rigorosos nas suas propostas. Basta-lhes ser clarividentes na urgência em ampliar a agenda política e o horizonte de possibilidades democráticas, e genuínos na aspiração a uma vida digna e social e ecologicamente mais justa.
Para contextualizar a luta das acampadas e dos acampados, são oportunas duas observações. A primeira é que, ao contrário dos jovens (anarquistas e outros) das ruas de Londres, Paris e Moscou no início do século XX, os acampados não lançam bombas nem atentam contra a vida dos dirigentes políticos. Manifestam-se pacificamente e a favor de mais democracia. É um avanço histórico notável que só a miopia das ideologias e a estreiteza dos interesses não permite ver. Apesar de todas as armadilhas do liberalismo, a democracia entrou no imaginário das grandes maiorias como um ideal libertador, o ideal da democracia verdadeira ou real. É um ideal que, se levado a sério, constitui uma ameaça fatal para aqueles cujo dinheiro ou posição social lhes tem permitido manipular impunemente o jogo democrático.
A segunda observação é que os momentos mais criativos da democracia raramente ocorreram nas salas dos parlamentos. Ocorreram nas ruas, onde os cidadãos revoltados forçaram as mudanças de regime ou a ampliação das agendas políticas. Entre muitas outras demandas, os acampados exigem a resistência às imposições da troika para que a vida dos cidadãos tenha prioridade sobre os lucros dos banqueiros e especuladores; a recusa ou a renegociação da dívida; um modelo de desenvolvimento social e ecologicamente justo; o fim da discriminação sexual e racial e da xenofobia contra os imigrantes; a não privatização de bens comuns da humanidade, como a água, ou de bens públicos, como os correios; a reforma do sistema político para o tornar mais participativo, mais transparente e imune à corrupção.
A pensar nas eleições acabei por não falar das eleições. Não falei?
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17862&boletim_id=922&componente_id=14921
Para contextualizar a luta das acampadas e dos acampados, são oportunas duas observações. A primeira é que, ao contrário dos jovens (anarquistas e outros) das ruas de Londres, Paris e Moscou no início do século XX, os acampados não lançam bombas nem atentam contra a vida dos dirigentes políticos. Manifestam-se pacificamente e a favor de mais democracia. É um avanço histórico notável que só a miopia das ideologias e a estreiteza dos interesses não permite ver. Apesar de todas as armadilhas do liberalismo, a democracia entrou no imaginário das grandes maiorias como um ideal libertador, o ideal da democracia verdadeira ou real. É um ideal que, se levado a sério, constitui uma ameaça fatal para aqueles cujo dinheiro ou posição social lhes tem permitido manipular impunemente o jogo democrático.
A segunda observação é que os momentos mais criativos da democracia raramente ocorreram nas salas dos parlamentos. Ocorreram nas ruas, onde os cidadãos revoltados forçaram as mudanças de regime ou a ampliação das agendas políticas. Entre muitas outras demandas, os acampados exigem a resistência às imposições da troika para que a vida dos cidadãos tenha prioridade sobre os lucros dos banqueiros e especuladores; a recusa ou a renegociação da dívida; um modelo de desenvolvimento social e ecologicamente justo; o fim da discriminação sexual e racial e da xenofobia contra os imigrantes; a não privatização de bens comuns da humanidade, como a água, ou de bens públicos, como os correios; a reforma do sistema político para o tornar mais participativo, mais transparente e imune à corrupção.
A pensar nas eleições acabei por não falar das eleições. Não falei?
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17862&boletim_id=922&componente_id=14921
Nestor Schwertner (PT) mobiliza a comunidade do São João Batista para construção da passarela na BR 116
Na condição de morador do bairro São João Batista há mais de 30 anos, o vereador Nestor Schwertner (PT) tem acompanhado a luta da comunidade pela construção da passarela do São João Batista. Na última reunião com representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), no dia 30 de maio, Schwertner e moradores cobraram uma posição sobre a execução dessa obra. “Com o apoio do Executivo queremos viabilizar a construção da passarela, uma reivindicação antiga no bairro. Durante esse tempo todo, vimos muitas pessoas morrerem na travessia da BR 116. A passarela garantirá mais segurança para a comunidade local. Para agilizar a obra, o prefeito Ary Vanazzi entregou um documento para o engenheiro chefe do Dnit, João Loureiro, apresentando alternativas para viabilidade do projeto”, salientou.
Nestor Schwertner irá acompanhar uma nova reunião, prevista para a próxima terça-feira, às 10h, na Rua Amapá, ao lado da antiga Moda Casa (local das obras). No encontro, o engenheiro do Dnit pretende fazer considerações sobre a análise da proposta do governo municipal. A prefeitura se propôs a firmar um convênio para realizar novo projeto, licitação e execução da obra. Segundo Nestor Schwertner existe também a possibilidade de aproveitar a empresa Magna, que realiza as obras na BR 116 fazer um adendo a sua licitação, realizando a obra.
Por Tio Noé.
Mais de 2 bilhões de árvores desmatadas na Amazônia Legal até 2002, afirma IBGE
Nestor Schwertner irá acompanhar uma nova reunião, prevista para a próxima terça-feira, às 10h, na Rua Amapá, ao lado da antiga Moda Casa (local das obras). No encontro, o engenheiro do Dnit pretende fazer considerações sobre a análise da proposta do governo municipal. A prefeitura se propôs a firmar um convênio para realizar novo projeto, licitação e execução da obra. Segundo Nestor Schwertner existe também a possibilidade de aproveitar a empresa Magna, que realiza as obras na BR 116 fazer um adendo a sua licitação, realizando a obra.
Por Tio Noé.
Mais de 2 bilhões de árvores desmatadas na Amazônia Legal até 2002, afirma IBGE
Karol Assunção, Jornalista - Adital Brasil - 01.06.11
Até o ano de 2002, a Amazônia Legal brasileira perdeu 2,6 bilhões de árvores para o desmatamento. Ou seja, até aquele ano, 15,3% da vegetação já havia sido desmatada na região. Isso foi o que revelou o documento "Geoestatísticas de Recursos Naturais da Amazônia Legal”, divulgado hoje (1°) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a publicação, o desmatamento na região aumentou nas últimas quatro décadas, concentrando-se, principalmente, nas áreas sul e leste da Amazônia Legal, também chamadas de arco do desmatamento. O estudo aponta que, até 2002, o desmatamento foi responsável pela perda de 23 bilhões de toneladas de matéria orgânica vegetal e 6,6 bilhões de toneladas de carbono. Em volume, a região perdeu 4,7 bilhões de metros cúbicos de madeira para o desmatamento.
O IBGE também ressalta a alteração da cobertura da terra por conta da ação do homem. Segundo a publicação, cerca de 15% da vegetação primária da Amazônia Legal foi modificada pela interferência humana. Destaque para a retirada da vegetação para a formação de pastos.
"A antropização nesta região tem ocorrido, predominantemente, pela substituição da cobertura natural por pastos para pecuária extensiva, com a extração prévia das madeiras de lei. [...] Apesar de todos os esforços no intuito de controlar estes impactos e o avanço do desmatamento, em tentativas de implementar o uso racional sustentável do solo, o que se vê é a fragmentação da floresta com todas as suas consequências social e ambiental”, apresenta o documento.
De acordo com ele, 51,7% da vegetação modificada pelo homem na área da Amazônia Legal brasileira é destinada à pecuária, 32,1% apresenta vegetação secundária (plantas que surgem após o abandono do terreno utilizado pelo homem), e 15,2% corresponde à vegetação utilizada para agricultura, principalmente para monocultivos.
"O predomínio da pecuária, em grande parte de baixa produtividade (extensiva), e da vegetação secundária no conjunto das áreas antrópicas indica forte subutilização das terras já desmatadas. O fato de, em 2002, quase um terço das áreas antropizadas estarem abandonadas e ocupadas por vegetação secundária é um alerta para a necessidade de repensar os modelos de ocupação da região”, constata.
Além da vegetação e da cobertura da terra, o estudo do IBGE ainda apresenta questões referentes ao revelo, aos solos, às rochas e aos recursos minerais da região. A Amazônia Legal ocupa aproximadamente 59% do território brasileiro e abriga todo o bioma Amazônia, além de 20% do cerrado. Segundo o Censo 2010, 24 milhões de pessoas vivem na região.
Para ler o documento na íntegra, acesse: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/diagnosticos_levantamentos/amazonia_legal/amazonia_legal.pdf
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=57026
De acordo com a publicação, o desmatamento na região aumentou nas últimas quatro décadas, concentrando-se, principalmente, nas áreas sul e leste da Amazônia Legal, também chamadas de arco do desmatamento. O estudo aponta que, até 2002, o desmatamento foi responsável pela perda de 23 bilhões de toneladas de matéria orgânica vegetal e 6,6 bilhões de toneladas de carbono. Em volume, a região perdeu 4,7 bilhões de metros cúbicos de madeira para o desmatamento.
O IBGE também ressalta a alteração da cobertura da terra por conta da ação do homem. Segundo a publicação, cerca de 15% da vegetação primária da Amazônia Legal foi modificada pela interferência humana. Destaque para a retirada da vegetação para a formação de pastos.
"A antropização nesta região tem ocorrido, predominantemente, pela substituição da cobertura natural por pastos para pecuária extensiva, com a extração prévia das madeiras de lei. [...] Apesar de todos os esforços no intuito de controlar estes impactos e o avanço do desmatamento, em tentativas de implementar o uso racional sustentável do solo, o que se vê é a fragmentação da floresta com todas as suas consequências social e ambiental”, apresenta o documento.
De acordo com ele, 51,7% da vegetação modificada pelo homem na área da Amazônia Legal brasileira é destinada à pecuária, 32,1% apresenta vegetação secundária (plantas que surgem após o abandono do terreno utilizado pelo homem), e 15,2% corresponde à vegetação utilizada para agricultura, principalmente para monocultivos.
"O predomínio da pecuária, em grande parte de baixa produtividade (extensiva), e da vegetação secundária no conjunto das áreas antrópicas indica forte subutilização das terras já desmatadas. O fato de, em 2002, quase um terço das áreas antropizadas estarem abandonadas e ocupadas por vegetação secundária é um alerta para a necessidade de repensar os modelos de ocupação da região”, constata.
Além da vegetação e da cobertura da terra, o estudo do IBGE ainda apresenta questões referentes ao revelo, aos solos, às rochas e aos recursos minerais da região. A Amazônia Legal ocupa aproximadamente 59% do território brasileiro e abriga todo o bioma Amazônia, além de 20% do cerrado. Segundo o Censo 2010, 24 milhões de pessoas vivem na região.
Para ler o documento na íntegra, acesse: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/diagnosticos_levantamentos/amazonia_legal/amazonia_legal.pdf
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=57026
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