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sábado, 15 de outubro de 2011

Magistério Gaúcho pode entrar em greve, se depender do Cpers


14/10/2011 - 17h52min
O Conselho Geral do Cpers/Sindicato aprovou, nesta sexta-feira, um indicativo de greve geral para pressionar o governo gaúcho a implementar o piso nacional do magistério. A proposta deve ser levada a votação em uma assembleia geral marcada para 18 de novembro, no Gigantinho, na Capital.

A proposta é de que a greve seja planejada em cada escola, com o reforço da caravana do Movimento na Luta pela Educação Pública, que já passou pelas regiões de Erechim, Passo Fundo, Uruguaiana, Alegrete, Pelotas, Rio Grande, Santana do Livramento, Bagé, Três Passos, Palmeira das Missões e Carazinho. Na semana que vem, o grupo vai para São Luiz Gonzaga, São Borja e Santa Maria.

No dia 27, a categoria promove um ato público em frente à Secretaria da Educação. No mesmo dia à tarde, a categoria se soma aos demais trabalhadores na 16ª edição da Marcha dos Sem.
http://www.radiofandango.com.br/archive/valor.php?noticia=23510


[...]
O CPERS também participará da Marcha Nacional “Dez mil pelos 10% do PIB para a educação”, organizada pela CNTE. Esta manifestação será realizada no dia 26 de outubro, em Brasília, e do “Plebiscito Nacional dos 10% do PIB para a Educação Pública Já”, que se estenderá do dia 6 de novembro até o final do mesmo mês.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3021




Governo quer ganhar tempo para tentar atrapalhar a construção da greve dos educadores pelo piso
14/10/2011 15:30
Em mais uma manobra visando “ganhar tempo”, o governo Tarso entrou com um agravo regimental junto ao Supremo Tribunal Federal tentando retardar o pagamento do piso salarial para os educadores. De forma descarada, Tarso repete manobra já praticada pela ex-governadora Yeda Crusius.

Nos debates realizados nas escolas, durante a caravana organizada pelo CPERS/Sindicato que está percorrendo todas as regiões do estado, a categoria já percebeu que o governador rasgou e colocou no lixo os seus compromissos de campanha. A categoria sabe que somente através da mobilização irá arrancar o piso salarial. Vacinados, os educadores descobriram que o discurso demagogo do governador não engana mais ninguém.

A direção central do CPERS/Sindicato e o Conselho Geral da entidade marcaram a assembleia geral da categoria para deliberar sobre a realização de uma greve para garantir a implementação desta importante conquista da categoria. A assembleia será no dia 18 de novembro, no Gigantinho, em Porto Alegre.

Neste momento, o CPERS/Sindicato deixa claro para toda a sociedade gaúcha que a responsabilidade pelo não fechamento do ano letivo passa a ser, exclusivamente, do governo do estado.

O Piso é Lei. Tarso: Pague o Piso ou a Educação para!
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3022
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo.


Por Nei Sena, Professor e Diretor no Cpers-Sindicato.

Mulheres encerram greve de sexo no sul da Colômbia
Abstinência sexual durou 3 meses e 19 dias e protestava pela pavimentação de uma estrada
16/10/2011 16:46
Ao menos 300 mulheres da cidade colombiana de Barbacoas, no departamento de Nariño, puseram fim a uma greve de "pernas cruzadas" que mantiveram durante três meses e 19 dias em protesto pela falta de uma estrada que ligasse esta região ao resto do país. "Esta noite comparecemos diante de nossos maridos. A vontade era muito grande e era preciso aproveitar", afirmou Luz Marina Castillo, líder do protesto, referindo-se ao fim do protesto greve, em declarações publicadas neste domingo pelo El Tiempo de Bogotá.

As mulheres, que iniciaram uma greve de sexo com seus maridos em 22 de junho, concluíram a manifestação depois que o governo se comprometeu a pavimentar os primeiros 27 dos 57 quilômetros de uma velha estrada. Castillo assegurou, no entanto, que, se o Estado não cumprir, "retomaremos a bandeira" do protesto.

A decisão de abstinência sexual foi uma iniciativa de dois juízes de Nariño, Maribel Silva e Diego Henriquez, que incentivaram as mulheres de Barbacoas que se queixavam da passividade dos homens da população para exigir a construção de uma estrada adequada. Uma vez declarada a greve, "a primeira reação dos homens foi o riso, já que a eles pareceu muito curiosa a forma na qual estávamos protestando", disse Silva.

O investimento nos 27 quilômetros da nova estrada será de 40 bilhões de pesos (cerca de 21 milhões de dólares), disse o ministro de Transporte, Germán Cardona, acrescentando que já estão sendo realizados os estudos para definir o projeto e o custo dos outros 30 quilômetros.
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=348620


INFORMATIVO A RESPEITO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE O TERÇO DE FÉRIAS
O Estado do Rio Grande do Sul, no dia 10/10/2011, publicou o Decreto nº 48.431 que dispõe sobre a restituição aos servidores públicos da contribuição previdenciária sobre o terço de férias.

O reconhecimento de tal direito pelo Governo do Estado decorre de decisão judicial favorável obtida pelo CPERS/SINDICATO no processo nº 001/1.10.00558267, no qual é postulada a ilegalidade do desconto previdenciário sobre o terço de férias dos servidores públicos e a consequente restituição dos valores já descontados irregularmente.

A ação judicial já possui decisão de procedência em primeiro grau e no momento aguarda julgamento de recurso interposto pelo Estado do Rio Grande do Sul junto ao Tribunal de Justiça do Estado, sem previsão de tempo para o encerramento do processo.

O Decreto nº 48.431 prevê a restituição da Contribuição Previdenciária com relação aos descontos efetuados a partir de 02 de julho 2005, para pagamento em quatro parcelas iguais, diretamente na folha de pagamento, nos meses de novembro de 2011, maio e outubro de 2012, e maio de 2013.

A adesão ao acordo acarretará a desistência do direito de cobrar os valores atrasados através do processo coletivo do CPERS/SINDICATO.

Portanto, a opção de aderir ao acordo passa pela decisão de cada associado.

Porto Alegre, 14 de outubro de 2011.
Assessoria Jurídica do CPERS/Sindicato.
Por Joana Flávia Scherer, Assistente do 14º Núcleo.


Vitória: Prefeitura de Santa cruz revoga privatização da água
15.10.11

Finalmente na tarde desta sexta feira dia 14, a prefeitura resolveu voltar atrás de seu plano macabro de entregar para uma empresa privada o serviço de água e esgoto de Santa Cruz do Sul.
Este foi o desfecho de uma luta empreendida por muitas pessoas na cidade, entre as quais muitos militantes petistas, que não aceitaram entregar a uma empresa que só quer o lucro, o uso do serviço no município.
Desde o início do mandato, a prefeita que tem um vice do PT, insistia que este era o único caminho para acabar com os problemas ocorridos no município.
Ocorre que que a situação precária do abastecimento em regiões altas da cidade foi gerada não por culpa da CORSAN, mas devido a sucessivos governos de direita no comando da mesma no RS.
Temos certeza que agora a estatal que tem no comando um governo petista, vai investir pesadamente no município e garantir por muitos anos sua permanência e o abastecimento da população com água pública e de qualidade, bem como, evitar a transferência da inúmeros trabalhadores que se dedicam com eficiência a levar saúde aos habitantes santacruzenses.
Manifestações inspiradas em ocupação de Wall Street se espalham para 82 países
Da BBC Brasil - 15/10/2011 - 10h57
Brasília – Manifestantes estão tomando as ruas de capitais ao redor do mundo hoje (15) para protestar contra a "ganância corporativa" e os cortes orçamentários feitos por distintos governos. Organizadores preveem marchas em até 951 cidades de 82 países, em todos os continentes, inspiradas no movimento Ocupe Wall Street, iniciado em Nova York.

O objetivo, dizem, é neste 15 de outubro "unir nossa voz e dizer aos políticos e às elites financeira que cabe a nós, o povo, decidir nosso futuro", segundo o site da organização, centenas de pessoas já protestaram em cidades do Japão, da Austrália e Nova Zelândia.

Em Sydney, as ruas diante do Banco Central da Austrália foram tomadas por cerca de 2 mil manifestantes, entre representantes aborígenes, sindicalistas e comunistas. Em Taipei (Taiwan), onde manifestações do tipo são raras, cerca de cem pessoas se reuniram para criticar a má distribuição de riquezas.

Ao longo do dia, começaram protestos também em grandes cidades europeias, como Berlim, Londres e Atenas, e estão programados para ocorrer em cidades americanas. Mas ainda não está claro se as manifestações se transformarão em "acampamentos" como o que está sendo feiro nos arredores de Wall Street nos últimos meses e que cresceu nas últimas semanas.
[...]
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-10-15/manifestacoes-inspiradas-em-ocupacao-de-wall-street-se-espalham-para-82-paises


RBS tenta transformar mobilização por mudanças globais em “marcha contra corrupção”
Oct 14th, 2011
by Marco Aurélio Weissheimer.
Desde ontem, 13 de outubro, a RBS parece empenhada em transformar a mobilização mundial convocada pelos jovens indignados espanhóis para o dia 15 de outubro na “marcha contra a corrupção convocada pela OAB”. É uma deformação grosseira, resultante de desinformação ou má-fé.

A manchete do jornal Zero Hora, em sua edição de quinta, afirmou: “Internet arrasta às ruas do país um basta contra a corrupção”. Segundo o jornal do grupo RBS, protestos em todo o Brasil estariam mostrando a força da mobilização via redes sociais e uma nova rodada de manifestações estaria prevista para sábado em Porto Alegre. A matéria fala de um ato que estaria sendo convocado pela OAB e outras entidades que partiria do Monumento do Expedicionário em caminhada até a Praça da Matriz, onde haveria “uma vigília em frente ao Piratini”.

Curiosamente, é o mesmo trajeto, mesmo horário e mesmo local de concentração da mobilização mundial de ocupação de praças, convocada pelos espanhóis em defesa de uma Democracia Real e contra o modelo econômico das grandes corporações e do capital financeiro que mergulhou o mundo em uma gravíssima crise. Neste momento, Bruxelas está recebendo milhares de jovens de toda a Europa para participar do ato deste sábado. A agenda de mobilização é a seguinte, relata o jornalista argentino Eduardo Febbro, correspondente do Página/12 e da Carta Maior em Paris: contra o sistema financeiro, as oligarquias que conservam o poder em caixas fortes, a impunidade, a democracia sequestrada por um punhado de privilegiados e os grandes grupos de comunicação que pintam a realidade segundo a multinacional a qual pertencem.

Essa é também a agenda da mobilização do acampamento programado para a Praça da Matriz neste sábado. O que está sendo questionado é o modelo econômico neoliberal e seus braços políticos e midiáticos, o modelo que, nas últimas décadas, defendeu o Estado mínimo, as privatizações, a desregulamentação da economia e, em especial, do setor financeiro, a supressão de direitos sociais e trabalhistas, a eliminação dos espaços de participação popular na vida democrática, a concentração de poder econômico, político e midiático.

Na manhã deste sábado, a rádio Gaúcha, outro veículo do grupo RBS, promoveu um debate sobre o “ato contra a corrupção” que estaria sendo convocado neste sábado “pela OAB e outras entidades” – a mesma fórmula sempre. Nem uma palavra sobre as reais motivações da mobilização mundial dos acampados de Madri, de Barcelona, de Nova York, de Bruxelas, que estão se rebelando contra o modelo econômico que a RBS defende há décadas em seus espaços editoriais.

Além de não divulgar esse sentido da mobilização, o grupo midiático tenta agora sequestrá-lo e transformá-lo em um braço do movimento Cansei.

900 cidades do mundo (entre elas, Porto Alegre), de 93 países, responderam ao chamado feito pelos jovens espanhóis. O manifesto elaborado para este 15 de outubro, traduzido em 18 idiomas, incluindo o hebraico e o japonês está acessível na página http://15october.net/pt e destaca que “os poderes estabelecidos atuam em benefício de uns poucos, ignorando a vontade da grande maioria, sem se importar com os custos humanos ou ecológicos a pagar. É preciso por um fim a esta intolerável situação”.

Segundo Jon Aguirre Such, porta-voz de Democracia Real Já, da Espanha, movimento autor da convocação global, as manifestações mundiais e a concentração emblemática que está ocorrendo em Bruxelas, são feitas contra quatro poderes: o financeiro, o político, o militar e o midiático.
Fonte: Rs Urgente
Por Siden.



Movimento dos 'indignados' adquire dimensão planetária
16 de outubro de 2011 • 09h35 •  atualizado 10h48

Manifestante incendeia carro em protesto em Roma
Manifestante incendeia carro em protesto em Roma. Foto: Reuters

O movimento dos "indignados" contra a crise e as finanças globais adquiriu neste fim de semana dimensão planetária, levando às ruas dezenas de milhares de pessoas em manifestações marcadas por incidentes e prisões em Roma e Nova York.
"O movimento dos indignados renasce como uma força global", proclama em sua capa neste domingo o jornal El País, principal diário da Espanha, onde em 15 de maio os primeiros "indignados" começaram a levantar suas barracas em pleno centro de Madri. É a primeira vez que uma "iniciativa cidadã" consegue organizar "de forma coordenada tantas manifestações em lugares diferentes e afastados", diz o jornal.
Sob slogans como "povos do mundo, levantem-se", ou "sair à rua cria um novo mundo", os "indignados" convocaram no sábado manifestações em 951 cidades de 82 países, segundo o site 15october.net, em protesto contra a precariedade vinculada à crise e o poder das finanças. "Evidentemente, existe agora um movimento internacional", confirmou o editorialista do Repubblica, Eugenio Scalfari.
"Expressa a cólera de uma geração sem futuro nem fé nas instituições tradicionais, políticas, mas também financeiras, que são consideradas responsáveis pela crise e que se aproveitam dos danos causados ao bem comum", prossegue o editorialista.
"O mundo sai às ruas, de forma pacífica e colorida", assegura o La Stampa, apesar da manifestação de Roma ter sido a mais violenta, perturbada desde o início por indivíduos descontrolados que quebraram vitrines e queimaram automóveis. Os confrontos com a polícia deixaram 70 feridos, entre eles três graves. Doze pessoas foram detidas.
Além de Roma, onde dezenas de milhares de pessoas protestaram pacificamente, Madri e Lisboa foram cenário das maiores marchas. Milhares protestaram também em Washington e Nova York, onde 88 pessoas foram detidas.
"Somos o povo, e eles nos venderam", "a cada dia, a cada semanas, ocupemos Wall Street", foram suas principais mensagens. Em Londres, várias centenas de "indignados" passaram a noite de sábado para domingo em barracas na praça na frente da catedral de St. Paul, no coração da City, após a manifestação do dia anterior, marcada também por alguns confrontos e prisões.
No sábado, de 2.000 a 3.000 "indignados", segundo estimativas da BBC, protestaram ao redor da St. Paul, entre cartazes contra a política de austeridade do governo britânico e os cortes orçamentários, assim como contra o sistema financeiro. Também em Amsterdã foram levantadas 50 barracas, colocadas na praça da Bolsa, onde os indignados passaram a noite de sábado para domingo.
Genebra, Miami, Paris, Saraievo, Zurique, Cidade do México, Lima, Santiago, Hong Kong, Tóquio, Sidney... a "indignação" contra o capitalismo foi expressada no sábado praticamente em todos os continentes. E receberam inclusive um inesperado apoio: o do governador do Banco da Itália, Mario Draghi, ex-diretor do Goldman Sachs, símbolo da desregulamentação das finanças anglo-saxãs, que no mês que vem assumirá a presidência do Banco Central Europeu.
"Os jovens têm razão de estar indignados", declarou Draghi a jornalistas italianos no sábado paralelamente a uma reunião de finanças do G20 em Paris. "Estão irados contra o mundo das finanças. Eu os compreendo", completou.
Fonte: Portal Terra
Por Siden Francesch do Amaral, Professor Estadual.

No 18º dia de greve, bancários obtêm proposta de 9%
Categoria realiza assembleias na segunda-feira (17) para decidir sobre proposta de reajustes (que no piso salarial chega a 12%), PLR e de compensação de dias parados
Paulo Donizetti de Souza, Revista do Brasil - 15/10/2011 - 00:20
São Paulo – Os bancários receberam na noite desta sexta-feira (14) proposta de 9% de reajuste salarial a partir de 1º de setembro, data-base da categoria. O índice representa um aumento real (acima do inflação dos  últimos12 meses) de 1,5% e vale para todas as verbas de natureza salarial. Para o piso nacional da categoria, o percentual proposto chega a 12% (aumento real de 4,3%), estabelecendo um salário inicial de R$ 1.400,00 para uma jornada de 30 horas semanais.

O Comando Nacional dos Bancários obteve ainda um compromisso da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de não descontar os dias de greve. O movimento chegou à adesão de 42 mil funcionários no dia em que se realizava a negociação. Segundo a proposta, os dias serão compensados em horas trabalhadas até 15 de dezembro. A categoria permanece em greve e realiza assembleias em todo o país no final da tarde desta segunda-feira (17) – quando a paralisação completa 21 dias – para avaliar o resultado da negociação.

O documento divulgado no final da noite de sexta menciona ainda as regras para participação nos lucros ou resultados (PLR). A regra básica prevê PLR correspondente a 90% do salário, acrescida de um valor fixo de R$ 1.400. Essa parte fixa, que no ano passado foi de R$ 1.100,80, recebe um incremento de 27,18%. A proposta prevê distribuição de no mínimo 5% lucro líquido, tendo como teto individual valor equivalente a 2,2 salários ou a R$ 17.220,04, o que deve ser alcançado nos maiores bancos, como Itaú Unibanco, Bradesco e Santander, de acordo com estimativas do Comando Nacional dos Bancários.

A orientação do comando é pela aprovação da proposta. Até o fechamento deste texto, eram aguardadas definições de proposta por parte do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
http://www.redebrasilatual.com.br/temas/trabalho/2011/10/proposta-de-reajuste-aos-bancarios-1?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Nossas escolhas e opções mostram quem realmente somos
Marli H.K.da Silva*
Na vida, no trabalho e nas disputas ideológicas e eleitorais fazemos escolhas, opções coerentes com o nosso modo de viver, conviver e interesses.

No atendimento aos associados para a direção do núcleo e sua assistente, só há uma opção, pronto atendimento, respeito, responsabilidade e transparência nas informações, trabalho realizado sempre com muita dedicação, colocando-o muitas vezes em primeiro lugar em detrimento da família e lazer e esta, foi uma opção.

Quando fazemos nossas escolhas sindicais e eleitorais, optamos pela história real e coerente praticada com autonomia e independência em relação a governos ou por um interesse e embasado em um discurso oportunista e desagregador.

Quando concorremos em uma disputa eleitoral, existem dois fatos, resultado de nossas ações e opções: aceitar o resultado que a urna mostrou ou, não aceitar o resultado homologado e recorrer no “tapetão”.

E a vida sempre coloca em nossa frente várias opções. A escolha é livre, mas, uma vez feita à opção, cessa nossa liberdade e somos forçados a recolher as consequências.

Em todo processo eleitoral existe uma Comissão Eleitoral composta por representantes de todos concorrentes, que colaboram, agilizam, ratificam e homologam o trabalho ou, comparecem apenas nos momentos que lhe são interessantes.

Na primeira opção os componentes responsáveis desta Comissão Eleitoral, ratificam as inscrições, assinam as atas de apuração, homologam os resultados dentro dos prazos legais e encaminham para conhecimento da Comissão Eleitoral Central. Na segunda opção aparecem para reivindicar e alterar a má escolha.

Algumas opções não deveriam existir. Mas em determinadas ocasiões alguns dificultam as escolhas, ao considerar opções que não estavam lá, ao inserir alternativas que não existiam, ou, não precisariam existir. Ninguém precisa transformar obstáculos em dilemas. Quando começamos criar opções por fatos que não existem, passamos a conviver mais frequentemente com a ideia do nosso fracasso. Dê uma boa olhada nas suas escolhas antes de culpar metade do mundo pelos seus erros. Então esquecer a escolha que penaliza e culpa o outro é a melhor opção.

Algumas opções nunca reconhecem vitórias, conquistas, avanços, apenas derrotas, traições que será sempre denunciada como responsabilidade dos vitoriosos. São ótimos para fazer balanços de derrotas, sempre tratam de dividir. mas nunca sabem propor alternativas e nunca conseguem dirigir processo algum mesmo que a opção seja, desqualificar a entidade a qual querem dirigir.

“Não são nossas atitudes que mostram quem realmente somos, são nossas escolhas. São as nossas escolhas, mais do que as nossas capacidades, que mostram quem realmente somos.” Harry Potter e a Câmara secreta

Temos duas escolhas na vida...seguir remoendo o passado e ficar parado no tempo ou aprender com ele e seguir moldando nosso futuro... Pare e pense antes de fazer suas escolhas, pois podem ser as ultimas. Mas amanhã será outro dia. Que bom! Com ele renascemos e, podemos fazer novas e melhores escolhas, trilhar novos e melhores caminhos!!!

*Marli H.K.da Silva, Vice-diretora do 15º Núcleo e aposentada
http://www.cpers15nucleo.com.br/index.php?id=fala39

Uma pedra de crack no caminho da reurbanização
O alarmismo midiático em torno da droga abre espaço para um projeto de cidade que visa estabelecer a segregação — e esquece a saúde
Por Juliana Machado - 13.10.11
Mais uma vez, o crack é pauta da mídia. O discurso alarmista que circula nos jornais e televisões difunde o problema da chamada “cracolândia” de São Paulo como questão urgente e de solução complexa. A droga é demonizada e seus consumidores são considerados população de segunda categoria. Há quem afirme haver uma epidemia relacionada ao uso desta substância no Brasil.

A solução mágica da internação compulsória de pessoas que fazem uso do crack – entre elas crianças e adolescentes – parece ser a panaceia para o grande mal que assola as cidades e aterroriza as famílias. Projetos de lei de iniciativa municipal e estadual, intervenções do Tribunal de Justiça de SP e um poderoso lobby que envolve a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, a indústria farmacêutica, os donos de clínicas de tratamento e comunidades terapêuticas com  viés religioso (1) agem nesta direção, prometendo, cada qual na sua esfera, solucionar o problema.

De fato, existem situações de abuso do crack. Mas a campanha em favor da internação compulsória tem servido de biombo para dois movimentos articulados. Um, de roupagem moralista, procura restaurar o manicômio e reverter importantes avanços alcançados nas políticas de saúde mental, nas últimas décadas. Revela a face do saber médico que pretende retomar o monopólio sobre a loucura e seu tratamento. O outro atua na produção do espaço urbano e disputa as regras das cidades: quer acelerar a segregação nas grandes metrópoles e expulsar os pobres de algumas das suas regiões centrais — destinando-as ao capital imobiliário e financeiro transnacional.

MAIS:

(1) Comunidades terapêuticas não são dispositivos de saúde pública. São a versão moderna dos antigos manicômios, seja pela função social a elas endereçada, quanto pelas condições de uma suposta assistência ofertada. Elas reintroduzem o isolamento das instituições totais, propondo a internação e permanência involuntárias. Centram suas ações na temática religiosa, frequentemente desrespeitando tanto a liberdade de crença quanto o direito de ir e vir dos cidadãos. Rompem, portanto, com a estrutura de rede que vem sendo construída pelo SUS, não havendo qualquer justificativa técnica para seu financiamento público. (in: Manifesto do CFP: 13 razões para defender uma política para usuários de crack, disponível aqui).

Leia mais:
Internação de usuários: último recurso ou medida banal?
Onde moralismo e mercado imobiliário se unem

http://rede.outraspalavras.net/pontodecultura/2011/10/13/uma-pedra-de-crack-no-caminho-da-reurbanizacao/

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