02/03/2012 17:48
Os trabalhadores estaduais da educação rejeitaram, em assembleia geral realizada nesta sexta-feira (02), em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre, a proposta de reajuste apresentada pelo governo do estado. A categoria aprovou uma contraproposta elaborada pelo sindicato, que garante, ainda este ano, a integralização do valor do piso salarial.A proposta aprovada pela categoria consiste no pagamento de um reajuste, em três parcelas, todas de 22,41%, nos meses de maio, agosto e novembro, integralizando o valor do piso salarial, que é de R$ 1.451,00.
A proposta do governo não garante o cumprimento da lei do piso. Ao final de 2014, o estado estaria pagando aos professores R$ 1.259,11 por uma jornada semanal de 40 horas, aquém do valor definido para 2012.
Para os funcionários de escola, a proposta do governo é ainda mais rebaixada. Até o final do mandato, aplicaria somente o índice de 23,5%, integralizado até fevereiro de 2013.
A contraproposta aprovada pela categoria garante aos funcionários os mesmos índices concedidos aos professores.
Estado de greve
A categoria também aprovou o estado de greve, a retirada da Assembleia Legislativa dos projetos que tratam do reajuste salarial e um calendário de mobilização para pressionar o governo a cumprir a lei do piso.
A mobilização consiste na realização de atividades específicas com os funcionários de escola, panelaços, plenárias, seminários, varal de contracheques, visitas às famílias dos alunos, vigílias, campanha de outdoors, exposição de faixas em frente aos partidos do governador e dos seus aliados, pedágios explicativos, faixas em frente às escolas e campanha de e-mails.
Como forma de pressão pelo cumprimento da lei do piso, a categoria também vai cobrar o posicionamento dos senadores da bancada gaúcha, buscar audiência com a presidente da República, ocupar espaços nas câmaras de vereadores e realizar audiências públicas nas promotorias de cada município.
A luta pela implementação do piso também terá pressão aos deputados estaduais para que não votem os projetos de reajuste que estão no Legislativo, aos vereadores, candidatos às eleições municipais, líderes de bancadas e presidentes de partidos. A categoria também vai pressionar os deputados para que votem o projeto de abono das faltas da greve passada.
Paralisação nacional
O calendário de mobilização tem previsto para os dias 14, 15 e 16 de março a participação da categoria na paralisação nacional pelo cumprimento da lei do piso, dos 10% do PIB para a educação e contra o projeto que altera o indexador de correção do piso. O CPERS participará, junto com outras categorias, de um ato público estadual no dia 16 de março.
Os educadores também fortalecerão o boicote à reforma do ensino médio, continuando o debate com a comunidade escolar para que as escolas construam a suas próprias propostas pedagógicas. A categoria também vai exigir o cumprimento de um terço de horas-atividade, se recusando a cumprir mais períodos e denunciando as coordenadorias de educação que estão utilizando esta prática.
No dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher – serão realizadas panfletagens em locais públicos e participação em atividades unificadas com outras organizações.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: Bruno Alencastro
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3156
Professores estaduais rejeitam proposta e aprovam estado de greve
Cpers quer implantação do piso nacional ainda neste anoCorreio do Povo - 02/03/2012 17:45
Os cerca de três mil professores que realizaram assembleia-geral em frente ao Palácio Piratini, no Centro de Porto Alegre, rejeitaram a proposta de reajuste oferecida pelo governo do Estado e aprovou estado de greve. A presidente do Cpers-Sindicato, Rejane de Oliveira, reiterou que a categoria quer a implantação do Piso Nacional do Magistério ainda em 2012, cujo valor é R$ 1.451. Os professores também aprovaram um indicativo de estado de greve.De acordo com Rejane, uma nova contraproposta será apresentada ao governo na próxima segunda-feira. Pelo estudo fechado pelo Cpers nesta sexta-feira, o Palácio Piratini teria condições de conceder três reajustes de 22,41% em maio, agosto e novembro deste ano.
[...]
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=398598
Cpers rejeita proposta do governo e pode voltar a entrar em greve
Foi oferecido um reajuste de 23,5%. A entidade apresentou contraproposta.Da Redação - VS - 02/03/2012 16h46
Porto Alegre - O Cpers/Sindicato rejeitou hoje, em assembleia, a proposta de reajuste salarial feita pelo governo do Estado. Foi proposto um aumento de 23,5% e mais uma complementação, que atingiria o reajuste previsto de 76% em 2014.A entidade rejeitou, e pediu o pagamento integral do piso nacional do magistério – de R$ 1.451 – ainda em 2012. Segundo a contra-proposta do Cpers, seriam 3 parcelas de 22,41% em maio, agosto e novembro, pagas para professores e funcionários de escolas.
A categoria anunciou que está em estado de greve e, de acordo com o andamento das negociações com o governo, será decidido se haverá ou não a paralisação de fato.
http://www.jornalvs.com.br/educacao/376271/cpers-rejeita-proposta-do-governo-e-pode-voltar-a-entrar-em-greve.html
Atenção:
CONSULTA JURÍDICA
Informamos que o Dr Rafael Buchabqui, da Assessoria Jurídica do CPERS, estará atendendo na sede do 14º Núcleo/CPERS-Sindicato,
(Rua Bento Gonçalves, 946 sala 101 Centro São Leopoldo).
No dia:
08 de março de 2012 quinta-feira
Agende sua consulta:
Fone 3592 4968 Fax 3591 3856
E-mail: cpers.sind.14.sl@terra.com.br
Por Joana Flávia Scherer, Assistente do 14º Núcleo.
Cpers rejeita proposta de reajuste salarial do magistério apresentada pelo Piratini e aprova estado de greve
Em assembleia, professores votaram uma contraproposta que exige o pagamento do piso nacional ainda em 2012
02/03/2012 | 16h52
Reunidos em assembleia na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, trabalhadores da educação vinculados ao Cpers decidiram na tarde desta sexta-feira rejeitar a proposta de reajuste ao magistério oferecida pelo governo, que sinalizou com a possibilidade de aumento de 76% até 2014. Em seguida, foi aprovado o estado de greve.
Além do repúdio à proposta salarial do Piratini, os professores aprovaram uma contraproposta que exige o pagamento integral ainda em 2012 do piso nacional do magistério, fixado em R$ 1.451, em três parcelas a serem depositadas em maio, agosto e novembro.
Foto: Josmar Leite / Agência RBS
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/03/cpers-rejeita-proposta-de-reajuste-salarial-do-magisterio-apresentada-pelo-piratini-e-aprova-estado-de-greve-3682552.html
Cpers rejeita proposta de reajuste salarial do magistério apresentada pelo Piratini e aprova estado de greve
Em assembleia, professores votaram uma contraproposta que exige o pagamento do piso nacional ainda em 2012
02/03/2012 | 16h52
Reunidos em assembleia na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, trabalhadores da educação vinculados ao Cpers decidiram na tarde desta sexta-feira rejeitar a proposta de reajuste ao magistério oferecida pelo governo, que sinalizou com a possibilidade de aumento de 76% até 2014. Em seguida, foi aprovado o estado de greve.
Além do repúdio à proposta salarial do Piratini, os professores aprovaram uma contraproposta que exige o pagamento integral ainda em 2012 do piso nacional do magistério, fixado em R$ 1.451, em três parcelas a serem depositadas em maio, agosto e novembro.
Foto: Josmar Leite / Agência RBS
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/03/cpers-rejeita-proposta-de-reajuste-salarial-do-magisterio-apresentada-pelo-piratini-e-aprova-estado-de-greve-3682552.html
Cpers rejeita propostas do governo e aprova estado de greve
Samir Oliveira - Sul21 - 02/03/12 | 19:53
Em assembleia geral nesta sexta-feira (2), o Cpers rejeitou as propostas de reajustes salariais do governo gaúcho e aprovou o estado de greve. O sindicato exige a retirada do projeto que tramita na Assembleia Legislativa e prevê 23,5% de aumento, além de discordar do calendário projetado pelo Palácio Piratini até 2014, que estabelece índices para se chegar a um salário mínimo de R$ 1.260.A proposta de 23,5% de reajuste para este ano está calcada em três parcelas: 9,84% em maio, 6,08% em novembro e 6% em fevereiro. O Cpers rejeita a oferta porque avalia que não representa um ganho real, já que a primeira parcela representa a incorporação na folha de um abono que a categoria já recebia, a segunda parcela é referente à variação da inflação em 2011 e a terceira parcela incidirá somente em 2013.
Ancorado na posição do Ministério da Educação (MEC), que confirmou que o valor do piso este ano é R$ 1.451, o sindicato desaprovou o calendário pelo qual o governo do Estado projeta, até 2014, pagar um piso de R$ 1.260. “O governo achou que iria enganar a categoria apresentando um valor qualquer. Achavam que nunca enxergaríamos que, com essa proposta, o piso nunca estará nas nossas mãos”, criticou a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira.
A assembleia geral, realizada em frente ao Palácio Piratini, aprovou uma contraproposta da categoria para que, ainda neste ano, o piso seja de R$ 1.451. O sindicato pede três parcelas de 22,41%: em maio, em agosto e em novembro de 2012.
Além disso, o Cpers estará permanentemente em “estado de greve”. “O estado de greve é para dizer ao governo: ou negocia, ou vamos construir uma greve”, ameaça Rejane.
Não faltaram críticas ao governador Tarso Genro (PT) durante a assembleia geral do Cpers. Militantes que se revezaram no microfone podiam divergir em métodos de atuação, mas eram todos uníssonos nas críticas ao Palácio Piratini.
“O pai do piso deveria parar no conselho tutelar por renegar seu filho”, ironizou um dos sindicalistas, em referência ao fato de Tarso ter assinado a lei do piso nacional do magistério quando era ministro da Educação.
Outra militante acusou Tarso de seguir as diretrizes do Banco Mundial, de quem o petista solicitou empréstimos. “Esse governo foi eleito pelos trabalhadores, mas governa para o Banco Mundial. É um governo criminoso e fora da lei”, criticava.
Um dos sindicalistas conclamou a categoria a se unir diante dos “ataques capitalistas”. “Vamos fazer a única coisa que os capitalistas temem: paralisar, pensar e nos organizar”, orientou. Outro militante disse que Tarso precisa “honrar o bigode da cara”.
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O chefe da Casa Civil do governo gaúcho, Carlos Pestana (PT), recebeu a imprensa logo após o término da assembleia geral do Cpers, nesta sexta-feira (2). O secretário disse que não há possibilidade de o Palácio Piratini aceitar a proposta defendida pelo sindicato, que pleiteia três reajustes de R$ 22,41% este ano.
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“O governo chegou ao limite financeiro, não temos condições de avançar mais nesse momento”, justificou o chefe da Casa Civil. Pestana reiterou que, apesar de o MEC ter confirmado que o piso nacional do magistério é de R$ 1.451, o governo gaúcho trabalha com outro valor. “Do nosso ponto de vista, o piso é o valor de 2011 (R$ 1.187) corrigido pelo INPC (R$ 1.260)”, confirmou.
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http://sul21.com.br/jornal/2012/03/cpers-rejeita-propostas-do-governo-e-aprova-estado-de-greve/
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