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quinta-feira, 15 de março de 2012

A GREVE NA REGIÃO DO 14º NUCLEO DO CPERS-SINDICATO

15.03.12 - 06:00h
A adesão à Greve na região do 14º Núcleo, que abrange 27 municípios e mais de 130 Escolas, bate próximo aos 85 a 90%.

Assim, esta Greve, que também pode ser denominada de “Greve pela Cidadania”, pois exige do Governo Estadual o cumprimento de Lei aprovada pela Câmara Federal por unanimidade  e considerada, pela maior Corte de Justiça do País, como constitucional,  tem a adesão da categoria extremamente expressiva.

Os Educadores indignados pelo descaso do governo, que não acena com  uma proposta real de cumprimento da Lei Piso Nacional, decidem partir à Luta  para obterem do executivo uma atitude positiva que aponte ao respeito de seus direitos.

Os Trabalhadores em Educação não aceitam a desculpa do Governo Tarso de falta dinheiro, pois estão conscientes que, a outros setores, recursos tem em abundância.

Professores e Funcionários de Escolas, cansados da protelação do executivo que beira ao desrespeito a uma categoria por décadas e décadas massacrada financeiramente, com essa adesão em massa ao movimento reivindicatório, demonstram que não estão mais dispostos a receber migalhas e, numa atitude firme de cidadania, não aceitam mais que o Governo Tarso continue desrespeitando uma Lei, que paradoxalmente, teve o chefe do executivo como signatário.

Hoje, dia 15 de Março, às 14 horas, todos na Plenária em São Leopoldo na Câmara de São Leopoldo.

E dia 16,  todos em Porto Alegre!

LEI NÃO É APENAS PARA O POVO CUMPRIR!
Siden Francesch do Amaral, Diretor Geral do 14º Núcleo do CPERS/Sindicato.

Direção do CPERS considera boa adesão a paralisação de escolas estaduais na região
Jornal Panorama | mar 14, 2012
O movimento está sendo realizado nesta quarta, quinta e sexta-feira, em luta pelo pagamento do piso salarial dos professores, o que não vem sendo cumprido pelo governo do Estado. Segundo a diretora-geral do 32º núcleo do Cpers, Carmem Leal, em Taquara apenas duas escolas estaduais estão funcionando. Das maiores, Cimol, Rodolpho von Ihering e Felipe Marx estão paralisadas. O núcleo regional do CPERS está finalizando o levantamento da situação nos demais municípios da região. Mesmo assim, Carmem Leal considerou satisfatória a adesão a paralisação. A direção da escola Hermínia Marques entrou em contato com a Rádio Taquara e pediu que os pais não mandem para a escola alunos do primeiro, terceiro e quarto ano do ensino fundamental, pois não haverá aula para estas séries, em função da paralisação dos professores. Haverá aula normal para alunos do segundo e quinto ano.
http://www.jornalpanorama.com.br/?p=46506

Paralisação dos professores é parcial nas cidades da região
Na quinta-feira o dia foi de manifesto nas escolas estaduais; alunos ficam sem aula até sexta-feira.
Isabella Belli/ Da Redação - 15/03/2012 08h34
No Visconde: professores reuniram-se na quarta-feira na escola
São Leopoldo  - A paralisação dos professores das escolas estaduais de São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Esteio, Portão e Capela de Santana – que prevê a suspensão das aulas por três dias, ou seja, até amanhã – teve uma adesão parcial no primeiro dia. Das 64 escolas estaduais existentes nessas cidades, pelo menos 40 aderiram totalmente ou parcialmente à paralisação ontem. Embora a chuva tenha atrapalhado os atos públicos ao ar livre, a quarta-feira foi de manifestações. Em São Leopoldo, professores se reuniram para debater o assunto na Escola Visconde, na Rua Independência. Folhetos produzidos pelo Cpers também foram distribuídos pelas ruas da cidade.
http://www.jornalvs.com.br/ensino/378317/paralisacao-dos-professores-e-parcial-nas-cidades-da-regiao.html

Professores do Município protestam no Centro de Novo Hamburgo
Movimento tem a adesão de cerca de 200 educadores; trânsito é lento na Pedro Adams Filho.
15/03/2012 15h22
Novo Hamburgo  - Centenas de professores da rede municipal de ensino estiveram reunidos no Centro de Novo Hamburgo na manhã desta quinta-feira. O protesto teve a adesão de mais de 200 profissionais da categoria. Com apitos e faixas, os educadores chegaram a ocupar uma pista da Avenida Pedro Adams Filho para reivindicar o cumprimento da lei nacional do piso no que se refere a um terço (33,33) de hora-atividade (reservada para o planejamento das aulas). Segundo a Guarda Municipal, o trânsito ficou congestionado no local.

Uma assembleia está prevista nesta tarde na Prefeitura para avaliação da proposta do Executivo.
http://www.jornalvs.com.br/ensino/378367/professores-do-municipio-protestam-no-centro-de-novo-hamburgo.html

Paralisação dos professores inclui 52% das escolas da região
Segundo o Cpers, de 36 instituições, 11 mantêm aulas e em seis delas o protesto foi parcial.
Amilton Belmonte/ Da Redação - 15/03/2012 08h44
Canoas  - No primeiro dos três dias previstos da Paralisação Nacional do Magistério em Defesa da Implementação do Piso, 52% das 36 escolas estaduais canoenses aderiram totalmente ao movimento, Conforme o 20º Núcleo do Cpers/Sindicato, além das 19 instituições que não tiveram aulas, em outras seis houve adesão parcial, com gradativa liberação dos alunos. Em 11 escolas da rede estadual, as aulas ocorreram normalmente.

“A adesão é grande e era esperada porque os colegas estão entendendo que a luta organizada é necessária, que precisamos e temos o direito da implementação da Lei do Piso”, destaca a coordenadora do 20º Núcleo, Cleusa Werner. Além do piso nacional, o movimento quer o mesmo índice de reajuste aos funcionários de escolas e é contrário às alterações nos planos de carreira da categoria.

Limpeza e salas vazias
Maiores escolas estaduais de Canoas, a Rondon e a Bento Gonçalves tinham as salas de aula vazias ontem. Em ambas, cartazes informavam os motivos e passos da mobilização. Segundo o diretor do Rondon, Sérgio Tamusinas, haverá plantão administrativo nos três dias de paralisação, que abrange os 78 professores e atinge os 1,8 mil alunos. Na Bento, a diretora Leany De Conti despachava solitária em sua sala. No colégio, 89 professores aderiram.

Panfletagem hoje
A partir das 17 horas de hoje, o 20º Núcleo do Cpers-Sindicato fará distribuição de panfletos no Viaduto da Metrovel, na avenida Getúlio Vargas. “Entregaremos um panfleto que reforça à sociedade o que está acontecendo e da importância da nossa luta”, destaca Cleusa Werner, coordenadora do 20º Núcleo. Segundo ela, os cerca de 2 mil professores e servidores administrativos das 36 escolas locais foram convidados para o ato.
[...]
http://www.jornalvs.com.br/ensino/378333/paralisacao-dos-professores-inclui-52-das-escolas-da-regiao.html

Governo vive na 'Ilha da Fantasia', diz sindicato dos professores do RS
Marcus Bruno, 14.03.12 • 19h46
No dia em que os docentes da rede pública do Rio Grande do Sul iniciaram uma paralisação prevista para durar, pelo menos, até sexta-feira, governo e representantes da categoria voltaram a trocar acusações. Após a secretária-adjunta da Educação, Maria Eulalia Nascimento, declarar que não tem "informação de que um Estado tenha feito proposta tão consistente", a presidente do sindicado dos professores (Cpers), Rejane de Oliveira, rebateu: "A postura é de quem vive na Ilha da Fantasia".
[...]
Segundo o sindicato, 90% das escolas do Estado já aderiram à paralisação no primeiro dia. A mobilização é grande na Capital e em cidades como Pelotas, Cachoeira do Sul e Bagé. "Imagine até sexta-feira. Nós estamos em estado de greve. Se o governo mantiver a mesma posição nós vamos organizar a luta da categoria. O governo vai ter que reaprender a negociar", alerta a Rejane.
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http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5665239-EI8266,00-Governo+vive+na+Ilha+da+Fantasia+diz+sindicato+dos+professores+do+RS.html

Escolas estaduais não funcionarão até sexta-feira
J. do Comércio - 14/03/2012 - 12h11min
As escolas estaduais do Rio Grande do Sul amanheceram com as portas fechadas nesta quarta-feira (14) por conta da greve convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). No maior colégio do Estado, o Júlio de Castilhos, de Porto Alegre, um cartaz explicava o motivo da suspensão das atividades.

“Em virtude da Paralisação Nacional, chamada pela CNTE e CPERS Sindicato, não haverá aula nos dias 14, 15 e 16 de março”, informava o aviso. Uma faixa com os dizeres “Sr. Governador cumpra a lei e pague o piso salarial” também foi instalada no local, em referencia a Tarso Genro.

O Cpers ainda não divulgou levantamento da adesão da greve, mas nos municípios pequenos a participação está tímida. A Secretaria Municipal da Educação orienta que as escolas fiquem abertas com, pelo menos, alguns funcionários para orientar os alunos.
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=88745

Ensino público em greve
14-03-2012 - 20h29min
Cerca de 90% dos professores do estado e 20% dos professores do Município aderiram à greve nacional da categoria em Rio Grande. A paralisação começou hoje, 14, e deverá se estender até a sexta-feira, 16.  Nesta quarta, 14 dia começou com as palestras das professoras Marta Vanelli e Selene Rodrigues sobre a lei do piso salarial, no auditório do Instituto de Educação Juvenal Miller. A atividade contou com a presença de cerca de 150 docentes do estado e do Município. No período da tarde, cerca de cem professores do Município estiveram reunidos em assembleia geral da categoria, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande (Sinterg), no auditório do Hospital Universitário. Houve ainda no período da tarde panfletagem do Cpers/sindicato na Praça Dr. Pio.

Os professores do Estado reivindicam pelo cumprimento da Lei do Piso, que institui um salário básico de R$ 1.451 para 40 horas semanais. No Estado, conforme informação da coordenadora do 6º núcleo do Cpers/sindicato, Andrea Rosa, os professores recebem o salário básico de R$ 791 por 40 horas. Ela diz que a proposta do governo é de pagar um salário básico de R$1.260 até o final de 2014, mas a indicação desagrada à categoria. “Somente a luta forte e decidida de todos os educadores gaúchos poderá obrigar o governo Tarso a respeitar nossos direitos. Estamos em estado de greve! Durante três dias, as escolas estarão paralisadas para exigir que o governo do Estado cumpra suas promessas”, afirma a diretoria geral do sindicato. Em Rio Grande, conforme Andrea, as principais escolas do Estado estão 100% paralisadas, entre elas, citou as escolas Juvenal Miller, Bibiano de Almeida, Lemos Júnior e Silva Gama.
[...]
Próximas atividades
A paralisação segue hoje com panfletagem na Praça Dr. Pio pela manhã e entrega de documento com reivindicações da categoria na Câmara Municipal e na Prefeitura. Na sexta-feira, haverá palestra com a professora Roberta Brodt no auditório do Hospital Universitário, às 14h. Em Porto Alegre, também na sexta, será realizado ato público na Secretaria de Educação e em frente ao Palácio Piratini, com a participação de professores de todo o Estado.
http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=3&n=25449

Escolas do RS atendem chamamento para a paralisação nacional
14/03/2012 11:36
Escolas da  região de Bagé registram paralisação de quase 100%. Em Lavras do Sul, aconteceu nesta manhã uma caminhada cobrando a implementação do piso. Em Caçapava do Sul, uma panfletagem será realizada à tarde. Na região, escolas também aderiram à paralisação nas cidades de Dom Pedrito e Aceguá.

Quadro semelhante é verificado nas escolas das regiões de Pelotas e de Gravataí, onde as informações são de que a paralisação atinge 95% e 90% das escolas, respectivamente. Em Gravataí, a forte chuva desta manhã adiou a realização de um ato público. A atividade será realizada na quinta-feira (15). A concentração será no parcão da parada 79, às 10h, seguida de uma caminhada até a 28ª Coordenadoria Regional de Educação.

Em Erechim, no primeiro dia da paralisação nacional, os educadores atenderam o chamado do CPERS/Sindicato. Uma concentração, denominada de acampamento dos sem piso (foto ao lado), foi organizado pelo 15º Núcleo, nas proximidades da Coordenadoria Regional de Educação. Algumas escolas optaram pela realização de acampamentos nas suas dependências.

Em Cachoeira do Sul, a paralisação é de quase 100%. Quadro semelhante é verificado em Santo Ângelo, São Gabriel e Guaporé. Já em Osório e Frederico Westphalen o índice de escolas que aderiram à paralisação é de 80%, e em Cerro Largo, Palmeira das Missões e São Leopoldo, 90%. Na região de São Leopoldo, que inclui os municípios de Feliz, Dois Irmãos, Campo Bom, Novo Hamburgo, Vale Real, Ivoti e São Sebastião do Caí, a paralisação é de 80%. Em Rio Grande, onde pela manhã foi realizada uma plenária, a paralisação é de 90%.

Na região de Taquara, a adesão à paralisação é de 90%. Amanhã (15), a categoria promove um ato público na Praça Marechal Deodoro, a partir das 9 horas. Em Santa Rosa, todas as escolas estão mobilizadas e realizando discussões com a comunidade escolar e plenárias. Em São Luiz Gonzaga, a paralisação é total em 70% das escolas e parcial em outras 20%. Já em Três de Maio, a paralisação é de 100%, mesmo percentual verificado nos municípios de Alegria, Horizontina, Dr. Maurício Cardoso, São Martinho e Nova Candelária. O quadro de paralisação também é forte em Santana do Livramento, onde a adesão é 90%. Ainda na região, a paralisação é de 95% em Quaraí e de 50% em Rosário do Sul.

Em Porto Alegre, várias escolas estão com atividades suspensas. É o caso das escolas Humaitá, Florinda Tubino Sampaio, Cristóvão Colombo, Rodolfo Ahrons, José Feijó, Alcides Cunha, David Canabarro, Erico Varissimo, Ivo Corseuil, Itamarati, Rio Grande do Sul, 20 de Setembro, Daltro Filho, Oswaldo Vergara, Ernesto Dornelles, Dom Diogo, Júlio Brunelli, Alvarenga Peixoto, Porto Alegre, Japão, Baltazar de Oliveira Garcia, Almirante Barroso, Instituto de Educação e Júlio de Castilhos.

O 38º Núcleo do CPERS/Sindicato, com sede na capital, registra paralisação de 90%. O núcleo promove amanhã um ato público na Esquina Democrática, a partir das 10h, com panfletagem e exposição de contracheques.

No 39º Núcleo, também em Porto Alegre, o percentual de adesão, entre escolas com paralisação total ou parcial, é de 80%. Amanhã, às 16, educadores ligados ao núcleo realizam uma vigília na Praça da Matriz.

Na sexta-feira, os educadores realizam uma concentração com protesto, às 14h, na Secretaria de Estado da Educação. Na sequência, às 16h, participam de um ato público unificado com outros trabalhadores em frente ao Palácio Piratini.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3172

Paralisação nacional dos professores deve ter adesões na região
Cpers quer que escolas estaduais parem por três dias.
Isabella Belli* /Da Redação - 14/03/2012 08h32
São Leopoldo  - Pelo menos 30 escolas estaduais das 64 de São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Esteio, Portão e Capela de Santana aderem totalmente a paralisação – de três dias – pelo reajuste salarial imediato de estadual (R$ 791,08) para o nacional (R$ 1.451). Outras seis escolas devem aderir parcialmente – o que significa que nem todos os professores vão parar ou que a paralisação não vai durar os três dias – e oito ainda não haviam decidido ontem pela paralisação total ou parcial.

A reivindicação, coordenada pelo Cpers-Sindicato, é baseada na Lei Federal do Piso de 2008, que estabelece esse valor como mínimo para professores com formação em nível médio e que trabalham em escola pública com jornada semanal de 40 horas. Por isso, a mobilização também será nacional, já que muitos Estados encontram-se no mesmo impasse.

Atos e protestos vão ocorrer ao longo desses dias tanto na capital como em pontos específicos de cada município.

Atos em São Leopoldo
Um dos atos públicos que vão ocorrer ao longo desses dias em São Leopoldo será hoje (14) pela manhã, em frente à Escola Visconde, na Rua Independência, onde, ontem, os alunos já haviam sido avisados sobre a paralisação. Na aula da professora Carmem Rovisco, 52 anos, os estudantes receberam uma explicação do motivo pelo qual os professores vão parar. “É importante deixá-los informados.” A cidade tem 22 escolas estaduais e 13 vão parar totalmente. Na quinta haverá uma plenária na Câmara, de onde, às 14 horas, todos sairão em uma caminhada até a 2ª CRE. Em Esteio, a mobilização nesta quarta-feira será em frente a uma agência bancária no Centro.
[...]
Na Escola Visconde, professora Carmem explicou os motivos de parar aos estudantes

“No final do governo Yeda Crusius, recebemos um reajuste de 6%, que foi pago em duas parcelas. O reajuste seguinte a esse foi ano passado, de apenas 38 reais sobre o salário básico. O judiciário já reconheceu a lei federal, mas o Estado não quer reconhecer a existência da Lei do Piso e está descumprindo-a”, afirma o diretor estadual do Cpers, Paulo Renato Dapper, que fala também pelo 14.º núcleo do Cpers - Região Metropolitana.

Desde o dia 24 de fevereiro, quando o Estado apresentou a proposta de calendário de reajuste do piso do magistério, a categoria está em estado de greve. A expectativa com a paralisação é de que o reajuste imediato para o piso nacional seja conquistado. “Esperamos que o Governo se sensibilize e realmente tente solucionar o mais rápido possível essa situação”, diz Dapper, que não sabe qual será a decisão do sindicato caso a paralisação não surta efeito. “A base da categoria é que vai dizer quais serão os próximos passos. Outras paralisações dependem da indignação da base.”

Cpers pede adesão
A presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira, garante que a categoria está em intensa mobilização para os três dias de paralisação nacional dos professores. Segundo ela, as bandeiras do Cpers são a luta pela implementação do piso nacional dos professores, de que ele seja reajustado a partir do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), e a aplicação nacional de 10% do PIB na educação pública.

Para Rejane, muitos professores devem participar da paralisação. “Acredito que será uma adesão que vai surpreender, porque nós estamos percebendo a mobilização e o ânimo da categoria”, diz. A presidente também pede o apoio da comunidade, inclusive dos pais de alunos. “Estamos pedindo aos pais que não mandem seus filhos para as escolas nesses três dias. Essa luta é pela valorização dos trabalhadores, mas também para a garantia de uma educação pública de qualidade.” A sindicalista também afirma que as aulas perdidas serão recuperadas.
[...]

SÃO LEOPOLDO
Param totalmente - 13

Visconde

Amadeo Rossi

Caic Madezatti

Caldre Fião

Emilio Boeckel

Emilio Sander

Guilherme Baum

João Hillebrand

Mario Sperb

Mario Quintana

Olindo Flores

Villa Lobos

Ilha Moreira

Parcialmente paralisadas
Firmino Acauan - 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries não terão aulas nos três dias; 1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries não terão aula somente hoje

Gen. Borges Fortes - nem todos os professores vão parar

Vitor Becker - nem todos os professores vão parar

Sem Paralisação
Aracy Hoffmann

Augusto Meyer

Pedrinho

Não Decidiram
Cristo Rei

Frederico Schmidt

Polisinos

PORTÃO
Param totalmente
Escola Estadual 9 de Outubro - vai parar

Escola Estadual de 1º Grau de Portão Velho

Escola Estadual de Ensino Fundamental Adolfo Gustavo Krummenauer

Parcialmente paralisada
Escola Estadual de Ensino Fundamental Pedro Schüler - quarta-feira sem aulas, Quinta e sexta horário especial de aula com 95% dos professores parados

SAPUCAIA DO SUL
Param totalmente - 5
Anita Garibaldi

Bela Vista

Olaria Daudt

Padre Darcy Fernandes

Santa Rita De Cássia

Parcialmente Paralisadas
Gladis Rita Braitenbach - nem todos os professores vão parar

Sem Paralisação
Alcides Maya

Silvania Regina Alves

Érico Verissimo

Guianuba

Marcus Vinicius De Moraes

Maria Emília De Paula

Miguel Gustavo

Vila Prado

Não Decidiram
Cecília Meireles

Maria Medianeira

Rubén Darío

ESTEIO
Param totalmente
Pe. Reus

Tomé De Souza

Augusto Meyer

Bernardo Vieira De Mello

Caetano Gonçalves Da Silva

Dyonélio Machado

Sto. Antonio

Bairro Do Parque

Jardim Planalto

Parcialmente Paralisadas
José Loureiro - Turno Manhã Tem Aula - 5ª E 6ª Feira sem definição

Não Decidiu
Ezequiel Nunes Filho

CAPELA DE SANTANA

Sem Paralisação
Escola Estadual de Ensino Fundamental Estação Azevedo

Não Decidiu
Instituto Estadual Manoel de Almeida Ramos
*Colaborou: Filipe Limas
http://www.jornalvs.com.br/ensino/378095/paralisacao-nacional-dos-professores-deve-ter-adesoes-na-regiao.html

Educação pública estadual: solidariedade aos professores em greve
Fr. Marcos Sassatelli* - 14.03.12
Em março de 2011, no artigo "O descaso na educação pública estadual” (Diário da Manhã, Opinião Pública, Goiânia, 25/03/11, p. 3) retratei a situação de calamidade pública em que se encontram muitas escolas estaduais, afirmando que a estrutura física das escolas, a qualificação dos professores e a questão dos salários influenciam decisivamente na qualidade do ensino e do aprendizado. Passou um ano e a situação continua a mesma.

Como já lembrei no artigo citado, a Constituição Federal diz que os Estados e os Municípios devem aplicar anualmente "vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino” (Art. 212). Reparem: a Constituição Federal reza: "no mínimo”. Isso quer dizer que, se houver necessidade, o Estado pode e deve aplicar mais.

A Constituição Federal diz também que o direito à educação, entre outros direitos, deve ser assegurado à criança e ao adolescente, "com absoluta prioridade” (Art. 227). Ora, se o direito à educação deve ser assegurado "com absoluta prioridade”, mesmo que faltem verbas para outras obras, nunca deveriam faltar para a educação. Em caso contrário, não se trataria de "absoluta prioridade”. É uma questão de lógica.

Falando da educação, a Constituição Federal diz ainda: "A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (Art. 205).

A greve na Rede Estadual da Educação começou no dia 6 de fevereiro/12 e, só depois de um mês, aconteceram as primeiras negociações entre o governo e os educadores. Isso demonstra o descaso e a falta de responsabilidade do Poder Público para com a educação.

Nas negociações, a proposta do governo do Estado foi de formar uma comissão que teria o prazo de 40 dias para apresentar as modificações ao plano de carreira dos professores que contemplem "a gratificação de titularidade, gratificação de desempenho e avaliações”.

Em assembleia, realizada no dia 8 de março/12, os educadores estaduais não aceitaram a proposta do governo e decidiram continuar a greve. "Segundo os trabalhadores, não há garantias em relação ao retorno da gratificação de titularidade, extinta no final do ano passado, quando foi incorporada ao vencimento do trabalhador para atingir o valor do piso nacional”. E, além disso, o prazo de 40 dias, exigido pelo governo estadual para apresentar soluções, é longo demais.

Iêda Leal, presidente do Sintego, afirmou: "A categoria entendeu que ainda não há uma proposta que responda as nossas reivindicações, portanto a greve continua. Continuaremos lutando pelos nossos direitos adquiridos e em negociação com o governo” (http://www.sintego.org.br/site/#[ajax]noticia&id=820).

Falando que a busca de qualificação profissional pode ser comprometida com a extinção da gratificação de titularidade do Plano de Cargos e Salários dos profissionais da Educação do Estado (a principal reclamação dos professores), o professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), Ged Guimarães (ao contrário do que afirmou o secretário estadual da Educação Thiago Peixoto sobre a distância entre o que se aprende na academia e a sala de aula) diz que "’as questões ligadas ao chão da escola’ serão melhor pensadas pelo professor quando ele tiver mesmo uma formação teórica eficiente. Segundo o professor, quando o profissional estuda, ele melhora a visão do mundo e tem condições de pensar sua realidade de forma crítica. ‘Se isso não ocorre, ele começa apenas a repetir o que vê na TV, o que ouve do colega e o que lê no livro’” (O Popular, 11/03/12, p. 5).

A greve dos educadores - com sua pauta de reivindicações - é justa e legítima. Recebeu de movimentos, entidades e pessoas da sociedade civil inúmeras moções de indignação e repúdio às ações do governo, e de apoio e solidariedade aos professores. Cabe ao governo estadual tomar consciência de sua responsabilidade, valorizar os professores e dialogar com eles, em busca de soluções para uma educação pública de qualidade.

Termino o meu escrito com o desabafo do professor Pedro (nome fictício), que recebi por e-mail. Falando da greve dos professores, que resultou da votação do final de 2011 na Assembleia Legislativa, em relação à carreira dos professores, afirma: "Foi um duro golpe em nossas expectativas, pois todos já computavam um aumento de salário com a promessa de pagamento do piso salarial. Não foi o que aconteceu. Não tivemos aumento e ainda ficamos sem um plano de carreira. Não vi vantagens na meritocracia para quem está tão por baixo, poderia até ser bom se já estivéssemos em um patamar aceitável. A incorporação da gratificação não trouxe nenhum benefício para quem tinha lutado para conquistá-la. Outra questão foi a maneira como esta lei foi aprovada, sem nenhuma análise por parte dos deputados. Nem o relator deputado Francisco Jr. leu (o texto da lei) e deu parecer favorável sem nenhuma ressalva em apenas dez minutos. Um absurdo! Isto demonstra a falta de compromisso dos deputados com a sociedade. Três já se arrependeram de terem acreditado no secretário e no relator naturalmente, e disseram que foram enganados. Como isso é possível? Não leem o que assinam ou aprovam. Particularmente fiquei decepcionado com o posicionamento do Francisco Jr., de quem esperava atitudes diferentes daquelas corriqueiras e praticadas por seus colegas”.

Sem comentários!

Uma outra educação é possível! Lutemos por ela.

Goiânia, 14 de março de 2012.
*Fr. Marcos Sassatelli, Frade Dominicano. Doutor em Filosofia e em Teologia Moral. Prof. na Pós-Graduação em DD.HH. (Comissão Dominicana Justiça e Paz do Brasil/PUC-GO). Vigário Episcopal do Vicariato Oeste da Arq. de Goiânia. Admin. Paroq. da Paróquia N. Sra. da Terra
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=65226
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