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Parabéns Educadores e Demais Cidadãos Gaúchos!!! Yeda (Nota Zero, Déficit Zero e Aumento Salarial Zero) Já Foi Demitida, MAS, deixou seus representantes no Governo e na Assembleia Legislativa!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Direção do CPERS discute reivindicações com o governo do Estado

A direção estadual do CPERS/Sindicato reuniu-se na manhã desta segunda-feira 28 com o governador Tarso Genro e com os secretários José Clóvis de Azevedo, da Educação, Stela Farias, da Administração, Odir Tonollier, da Fazenda, e Carlos Pestana Neto, da Casa Civil.

Num encontro com duração de cerca de 40 minutos, o sindicato reapresentou a plataforma de reivindicações da categoria, enfatizando a necessidade de abrir imediatamente a negociação salarial dos educadores.

A direção da entidade reafirmou a vontade de diálogo e negociação, destacando em especial a defesa do Piso Salarial Profissional Nacional, reajuste salarial, concurso público, melhoria das condições de trabalho e aprendizagem nas escolas e a cedência dos diretores de núcleo.

Também foi reafirmada a necessidade de que o processo de negociação proposto na oportunidade pelo Governo do Estado, seja encaminhado de forma real, efetiva e com propostas concretas para a categoria. Uma nova audiência será realizada no dia 15 de março.

Ao final do encontro, o governo do Estado entregou à diretoria do CPERS/Sindicato um ofício contendo as suas propostas imediatas. Uma avaliação será feita na reunião do Conselho Geral marcada para o 11 de março, em Porto Alegre.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2766

Secretário estadual lamenta situação precária do Instituto de Educação na Capital
28.02.11 - 16:09
Uma aula realizada no Instituto de Educação General Flores da Cunha, em Porto Alegre, inaugurou nesta segunda-feira (28) o ano letivo na rede estadual de ensino. O secretário de Educação do Estado, José Clóvis de Azevedo, realizou uma vistoria no local e ficou surpreso com a situação precária da escola, que é um símbolo da educação no Rio Grande do Sul.

O secretário afirmou que entrará em contato com a Secretaria de Obras para realizar reformas emergenciais na instituição. "Não acreditava que algum gestor que estivesse no poder público pudesse conviver com uma situação como essa," declarou Azevedo.

Nesta segunda-feira as aulas recomeçaram para 1,1 milhão de alunos em 2.594 escolas estaduais do Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, o ano letivo teve início para 55 mil alunos de 93 escolas municipais.

A secretaria estadual da Educação já renovou a contratação de 17 mil professores com contratos temporários e deve convocar mais 3 mil educadores. O secretário disse, no entanto, que só deve saber durante a semana o número de professores que estão faltando. O quadro funcional é de 77 mil docentes em todo o Rio Grande do Sul.

http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=264067

Coordenador de Direitos Humanos é Assassinado no Tocantins
Sebastião Bezerra da Silva é assassinado em Tocantins
Foi assassinado neste domingo (27 de fevereiro,) em Gurupi, no Estado de Tocantins, Sebastião Bezerra da Silva, coordenador do Centro de Direitos Humanos de Cristalândia (TO) e secretário do Regional Centro-Oeste do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH).

As primeiras informações indicam que Sebastião Bezerra da Silva foi torturado antes de ser morto e que o assassino ou os assassinos tentaram enterrar apressadamente o seu corpo.

O Secretário do Regional Centro-Oeste do MNDH deverá ser sepultado no município de Araguaçu, onde moram seus familiares, assim que o corpo for liberado pelo Instituto Médico Legal (IML).
Enviado por Urariano Mota.
Por Nanda Tardin

Avisem os empresários gaúchos: Mariza de Abreu não acreditava no déficit zero

by Marco Aurélio Weissheimer - Feb 27th, 2011
Por Lupiscinio Pires
Era hora da professora Mariza Abreu voltar a Federasul e dar uma nova palestra no Tá na Mesa II. O risco seria ter meia dúzia de pessoas assistindo, ao contrário da primeira palestra que lotou o auditório da entidade.

Quase todo mundo sabe que os grandes apoiadores da gestão da secretária Mariza Abreu foram os grandes empresários locais. Centenas de linhas foram escritas pelos representantes do empresariado local defendendo a atuação Mariza Abreu na SEC. O discurso era sempre o mesmo – déficit zero e arrocho salarial no magistério. Nenhuma melhoria salarial poderia ser direcionada para os professores, pois poderia comprometer a “revolução” nas finanças implementada por Yeda Crusius. Quando a secretária Mariza Abreu enfrentava dificuldades para se manter no cargo, os empresários gaúchos recorriam aos generosos espaços da mídia para defender sua permanência. Quem não se recorda das propagandas institucionais mostrando Mariza Abreu e Gerdau. Lado a lado.

Agora, por ocasião do lançamento de seu livro, “descobrimos” que Mariza Abreu saiu do governo por divergências com Yeda Crusius, em relação ao déficit zero. Pasmem.

Na coluna de Rosane de Oliveira, em Zero Hora, a ex-secretária “confirma que sua saída do governo se deu por divergências em relação à comemoração do déficit zero. Ela achava que o governo não deveria fazer alarde, porque a redução não era sustentável e a euforia poderia desencadear uma série de pressões por aumentos”. Segundo a colunista de ZH, Mariza Abreu atribui o déficit zero a esforços de outros governos. A política de ajustes teria começado em 2000. Impressionante revelação.

Quem lia a coluna de Rosane de Oliveira e outros espaços da RBS tinha informações privilegiadas sobre todos os passos da secretária Mariza Abreu. A permanência de Mariza Abreu na SEC foi anunciada no programa Sala de Redação. Informação ao vivo prestada por Rosane de Oliveira. Neste programa o jornalista Lauro Quadros informou que tinha visto a secretária Mariza Abreu almoçando na Zero Hora com a colunista no dia anterior.

Naquele episódio denominado “Dia do Fico” jamais se viu uma mobilização tão grande do empresariado e em parte da mídia em favor de um secretário. Os programas de Lasier Martins se destinavam a ouvir o depoimento dos caciques da indústria gaúcha em favor de Mariza. A coluna de Rosane de Oliveira registrava pesquisas de opinião favoráveis a ex-mandatária da SEC. O esforço surtiu efeito. Mariza Abreu ficou mais algum tempo no governo até se retirar para apoiar José Fogaça na eleição para governador.

E agora, em 27 de fevereiro de 2011, na mesma coluna politica de ZH, surge a informação, prestada por Mariza Abreu, de que o “déficit vinha caindo desde 2000.” Que ironia. Começou no governo Olívio Dutra!

Avisem os empresários gaúchos. Quem sabe eles escrevam um artigo contestando Mariza Abreu. Quais razões que levaram Mariza Abreu a não ter revelado estes dados durante o governo Yeda Crusius? Talvez no próximo livro da ex-secretária, isso seja explicado.

http://rsurgente.opsblog.org/

Grupo Sinos 28.02.11

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Direção do CPERS se reunirá com o Governo do Estado na segunda

A Direção Central do CPERS/Sindicato será recebida pelo governo do Estado. O encontro será na segunda-feira 28, às 11h15, no Palácio Piratini, em Porto Alegre, com a presença do governador Tarso Genro e do secretário da Educação, José Clóvis de Azevedo. A informação foi repassada ao sindicato no início da noite da terça-feira 22.

A audiência é consequência das insistentes cobranças públicas feitas pelo sindicato, somadas ao início das reuniões nas escolas no último dia 21 quando o sindicato começou a discutir com a categoria a Campanha Salarial 2011.

A direção do CPERS/Sindicato entende que a audiência da próxima segunda-feira deve marcar o começo de um efetivo processo de negociação das reivindicações discutidas com a categoria e já apresentadas ao governo. Com o slogan “não dá mais para esperar, salário já”, a Campanha Salarial colocada nas ruas pela entidade deixa claro que a questão salarial dos educadores é a prioridade.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor no 14º Núcleo.


Educação: piso nacional no RS será cumprido de forma processual
26.02.11 - 13:10
Após participar de encontro com o diretorio estadual do PT, o governador do Estado afirmou que o cumprimento do piso mínimo nacional para os professores se dará de forma processual, conforme o acordo feito com o Cpers/Sindicato. Tarso Genro salientou que se houvesse R$ 3,6 bilhões à disposição do Estado, segundo o anúncio de déficit zero feito pela a ex-governadora, as condições seriam outras, mas não existe esse montante nos cofres públicos. De acordo com a previsão da Secretaria Estadual da Fazenda, há um déficit de R$ 150 milhões, em 2010, e R$ 1 bilhão a pagar referentes a anos anteriores. A expectativa é fechar o ano com o déficit de R$ 550 milhões, já que para março o cálculo está estimado em R$ 170 milhões.

O governador Tarso Genro vai se reunir, nessa segunda-feira (28), com o Cpers/Sindicato para tratar de 17 itens, sendo que o primeiro da lista de discussões é o piso mínimo nacional. Conforme a presidente do Cpers/Sindicato, o compromisso do governador foi feito na campanha e, por isso, haverá a exigência do piso mínimo. Segundo Rejane de oliveira, o salário é de R$ 1.187,00 para quem cumpre 40 horas e R$ 593,00 para quem trabalha 20 horas semanais. Atualmente a base por 20 horas é pouco mais de 300,00.

Rejane de Oliveira ainda destacou que a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) discorda do percentual de reajuste para o novo piso nacional. O entendimento é de que o valor correto seja de R$ 1.597,00 e, no Estado, que tem como base 20 horas, o valor corresponderia a R$ 789,00.

http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=263773

Tiririca vai integrar Comissão de Educação da Câmara
25.02.11 - 17:37
O deputado federal Tiririca (PR-SP) vai integrar a Comissão de Educação e Cultura da Câmara. A informação foi confirmada pelo líder do partido na Casa, Lincoln Portela (MG). A indicação será oficializada na terça-feira (1º), segundo o PR. Foi o próprio Tiririca que pediu para entrar na comissão, por ela tratar da área em que ele atua, a cultura.
[...]
http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=263685


Fórum dos Servidores prepara campanha salarial unificada
O Fórum dos Servidores Públicos Estaduais (FSPE-RS), em seminário marcado para terça-feira, dia 1º de março, discutirá a campanha salarial unificada dos servidores e o calendário de mobilização.

O encontro será no auditório do CPERS/Sindicato (Avenida Alberto Bins, 480, em Porto Alegre), a partir das 14 horas.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2762


Cpers vai cobrar de Tarso o piso nacional de professores
Deivison Ávila, Jornal do Comércio - 25/02/2011
O ano letivo no Estado se inicia na próxima segunda-feira. Junto com ele, ganha força também a luta do Cpers/Sindicato por melhores condições salariais e de trabalho. Em entrevista ao Jornal do Comércio, a presidente da entidade, Rejane de Oliveira, antecipou os pontos que serão debatidos no encontro com o governador Tarso Genro e o secretário da Educação, José Clóvis de Azevedo, no próximo dia 28.

A audiência é fruto da insistente cobrança de encontro entre o sindicato e o governo do Estado. "Não dá mais para esperar, salário já": este o lema da campanha promovida pelo Cpers, que já vem divulgando o trabalho através de reuniões nas escolas e nos núcleos espalhados pelo Rio Grande do Sul. A categoria cobra o diálogo e a possibilidade de abertura de negociação por melhores remunerações. O sindicato reuniu o conselho geral, no qual foram definidos os 17 pontos da plataforma dos trabalhadores da educação, aprovada em congresso. Esta plataforma já está nas mãos do governo, pois foi entregue no final do ano passado, antes mesmo da posse de Tarso.

Durante o congresso foi deliberada também a realização de uma assembleia geral no dia 8 de abril. O sindicato pretende trazer professores de todo o Estado para construir o processo de mobilização da categoria. "O governo já teve várias atitudes e iniciativas, como aumentar o salário dos Cargos em Comissão (CCs) em 120% e apresentar um projeto de isenção de impostos para grandes empresas através do Fundopem. Para isso, o governo não precisou de tanto tempo de estudos das finanças do Estado. Um governo que define a educação como prioridade já deveria ter analisado a pauta de reivindicação do Cpers", destacou Rejane.

Entre os pontos da plataforma, o sindicato cita a implementação da lei do piso base nacional como básico do plano de carreira para professores e funcionários de escolas; a manutenção do plano de carreira, que garante a motivação e a progressão, além de incentivo para a habilitação e a formação dos profissionais da educação; a negativa à meritocracia e a reforma da previdência; a liberação dos dirigentes sindicais; e a solicitação do abono das faltas e a devolução dos salários dos trabalhadores em educação no período da greve de 2008 e 2009, paralisação esta que já foi recuperada pelos trabalhadores.

Atualmente o piso nacional é de R$ 1.596,00 para 40 horas. Como no Rio Grande do Sul é adotado o programa de 20 horas, o piso é proporcional. "Para os professores tem que ser o básico do plano de carreira, conforme a lei conquistada pela categoria, a qual garante também a incidência dos itens do plano de carreira sobre este básico. Hoje, no Rio Grande do Sul, o básico da categoria é de R$ 356,00 para 20 horas. Isso é uma vergonha", disparou Rejane. A presidente do sindicato salientou ainda que o Cpers sempre buscou o diálogo e a negociação com todos os governos. "O Cpers pretende lidar com a autonomia e a independência que sempre lidou com todos os governos e partidos, e com a atual administração não será diferente", garantiu.
Questionada sobre a possibilidade de um movimento grevista, Rejane foi incisiva. "A greve é uma ferramenta de luta construída pela classe trabalhadora e utilizada por todas as categorias sempre que for necessário. Se houver a necessidade de recorrer a esta ferramenta, nós vamos utilizá-la. Se for preciso fazer greve para garantir os direitos conquistados e para buscar melhores condições de trabalho e salário, assim o faremos."

Através da campanha, os professores acreditam na compreensão do governo no sentido de que a categoria não tem mais como suportar um básico de R$ 356,00, e que a pauta a ser debatida é a questão salarial. Para Rejane, até o dia 8 de abril deve se iniciar um processo de negociação, que pode servir para avaliação de possíveis propostas. Caso não haja nenhum tipo de acordo por parte do governo, o encontro trará como pauta o tema da mobilização. "Com proposta ou sem proposta, esta assembleia definirá o tom da mobilização da categoria. Direitos conquistados não são negociados. O processo que nós queremos é daquilo que já conquistamos para mais. Só vamos colocar na mesa o que significar avanços para a nossa classe", explicou.

Em relação às condições de trabalho e de aprendizado, a sindicalista afirma que perdura o cenário dos anos anteriores, como por exemplo, alunos estudando em salas de lata, algo que o atual governo anunciou que irá continuar por mais algum tempo. "É do conhecimento de todos que um aluno não pode ficar dentro de um contêiner estando calor ou frio. Além disso, nos dias chuvosos o barulho não permite que os alunos e os professores consigam se ouvir", relata a sindicalista. Ela ressalta também que as escolas em geral estão sucateadas em sua estrutura. Rejane relata a falta de sete mil professores em diversas áreas, além de servidores de outros setores da escola. Também diz que falta material para o trabalho, como giz para os quadros-negros, ainda usados em muitas instituições.

Segundo Rejane, o sindicato espera que o governo acene com um concurso público para preencher as vagas em aberto, além de resolver o problema dos profissionais contratados, que não são efetivados.

http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=55627&fonte=news

Brasil tem 38% dos adolescentes vivendo em situação de pobreza
25.02.11 - 17:27
Pesquisa do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) divulgada nesta sexta-feira (25) revela que 38% dos adolescentes no Brasil vivem em situação de pobreza, enquanto esse percentual é de 29% em relação à média da população brasileira.

De acordo com o estudo, dentre as crianças e adolescentes negros o percentual dos que vivem em situação de pobreza é ainda maior, 56%. Nas regiões Sul e Sudeste, onde a pobreza é considerada menor do que nas demais regiões, os jovens negros têm 70% de chances de serem pobres do que os brancos.

A região com mais adolescentes pobres (67,4%) é o semi-árido nordestino, seguida pela região amazônica, onde 56,7% dos jovens vivem em situação de pobreza. Segundo o Unicef, o índice negativo no Nordeste, se deve, entre outros fatores, às condições climáticas desfavoráveis, à falta de acesso à água potável, saneamento, educação e serviços de saúde de qualidade.

Nessa região, 16% dos jovens entre 15 e 17 anos estão fora da escola, e o percentual da população de adolescentes que não foi alfabetizada é quase o dobro da média nacional. De acordo com o estudo do Unicef, dos 1,8 milhão de brasileiros entre 7 e 24 anos que não sabem ler, 54% moram na região Nordeste.

Atualmente, 13 milhões de crianças e adolescentes vivem no semi-árido brasileiro, onde a população de 12 a 17 anos soma cerca de 5 milhões de pessoas. Outros 9 milhões de crianças e adolescentes moram na Amazônia Legal brasileira, sendo que 2 milhões têm entre 12 e 17 anos.

A região sudeste concentra a maior população de adolescentes brasileiros, 38,5%, seguido pelo Nordeste (31%). No Sul vivem 13,9% dos jovens. O Norte tem 9,4%, e o Centro Oeste tem 7,3% dos adolescentes brasileiros.
[...]
O Unicef recomenda que ações voltadas às crianças no Brasil, como as ligadas à educação, alfabetização e acesso à saúde, sejam ampliadas aos jovens. O organismo internacional também propõe que seja feita uma coleta de dados para identificar os grupos mais vulneráveis de adolescentes em todas as regiões e os principais problemas enfrentados por eles.

http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=263683

MEC reajusta piso nacional do magistério para R$ 1.187
Amanda Cieglinski, Repórter da Agência Brasil - 24/02/2011 - 16:18
Brasília – O Ministério da Educação (MEC) divulgou hoje (24) o novo valor do piso nacional do magistério. O reajuste foi de 15,8%, elevando o piso de R$ 1.024 para R$ 1.187 para uma jornada semanal de 40 horas e vale para professores de educação básica da rede pública.

O piso nacional do magistério foi estabelecido por lei em 2008, mas, segundo as entidades que representam a categoria, ainda é desrespeitado na maioria dos estados e municípios. Há ainda divergências sobre o cálculo do reajuste. De acordo com a legislação, o piso deve ser atualizado com base no percentual de crescimento do valor por aluno estabelecido pelo Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para matrículas dos primeiros anos do ensino fundamental urbano.

Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o valor anunciado pelo MEC ficou abaixo das estimativas calculadas pela categoria, que revindica um mínimo de R$ 1.597, com aumento de 21%. “No nosso entendimento, a base de cálculo de reajuste usada pelo ministério está errada”, afirma o presidente da entidade, Roberto Leão.

A lei que criou o piso também determina que estados e municípios que não conseguirem pagar aos professores o mínimo estabelecido receberão complementação da União. De acordo com o MEC, houve uma flexibilização das regras para que mais secretarias de Educação possam receber os repasses.

Para isso, eles precisam seguir alguns critérios, como aplicar 25% das receitas em educação, dispor de plano de carreira para o magistério aprovado em lei e demonstrar “cabalmente” o impacto do cumprimento do piso no orçamento do estado ou município. Segundo o MEC, há reserva de R$ 1 bilhão no Orçamento para suprir essa demanda.

Outro fator emperra o cumprimento da lei pelas secretarias de educação: desde 2008 está parada no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação impetrada por cinco governadores que questiona alguns dispositivos do projeto. O julgamento foi interrompido naquele ano por um pedido de vistas e não foi concluído. “Isso cria uma insegurança jurídica que só beneficia estados e municípios, mas não beneficia os professores e a educação. Enquanto a questão não é resolvida, prefeitos e governadores oportunistas se valem disso para não colocar nada em prática”, critica Leão. A categoria prepara para abril uma grande mobilização pelo cumprimento da lei com eventos em todo o país.

Edição: Nádia Franco
http://agenciabrasil.ebc.com.br/home;jsessionid=78F0B1408FF59CA8DA2461566B084BC2?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-4&p_p_col_pos=4&p_p_col_count=7&_56_groupId=19523&_56_articleId=3197629

UERGS É UMA DAS TRÊS MELHORES UNIVERSIDADES DO ESTADO
A Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) ficou na terceira colocação no estudo indicativo da qualidade de instituições de ensino de graduação divulgado em 13 de janeiro de 2011, relativo ao ano de 2009.

Realizado desde 2007, pelo Ministério da Educação (Mec) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Índice Geral de Cursos (IGC) é um indicador de qualidade de instituições de educação superior, que considera, em sua composição, a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação.

Foram classificadas 1.793 instituições, entre universidades, centros universitários e faculdades brasileiras.

Numa escala de pontuação de 1 a 5, os cursos de graduação oferecidos pela Uergs atingiram média de 3,4870, representando nota quatro. No Rio Grande do Sul, apenas duas universidades atingiram a nota máxima de cinco pontos (sendo que no país, apenas 25 fizeram esta pontuação), ficando a Universidade Estadual classificada como a terceira melhor nota entre as Universidades no Estado. As outras duas foram a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.(UFCSPA) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Atualmente a UERGS conta com 24 Unidades distribuídas em 7 regiões do Estado, oferecendo os cursos de Administração: Gestão Pública; Administração: Sistemas e Serviços de Saúde; Pedagogia: Licenciatura; Artes Visuais: Licenciatura; Dança: Licenciatura; Música: Licenciatura; Teatro: Licenciatura; Graduação em Ciências Biológicas: ênfases Biologia Marinha e Costeira e, Gestão Ambiental Marinha e Costeira; Tecnologia em Agroindústria; Tecnologia em Agropecuária Integrada; Tecnologia em Fruticultura; Tecnologia em Gestão Ambiental; Tecnologia em Horticultura; Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia; Engenharia de Sistemas Digitais; Engenharia em Energia; Engenharia em Energia e Desenvolvimento Sustentável e Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial.

Fonte: Site 15º Núcleo CPERS/Sindicato
Por Siden, Professor Estadual e Diretor no 14º Núcleo

Seduc quer a retirada do PL que estipularia piso do magistério estadual
23/02/2011 - 16:57
Esta semana, o secretário de Estado da Educação, Prof. Dr. Jose Clovis de Azevedo, solicitou à Casa Civil do Estado, a retirada da tramitação do Projeto Lei (PL) no 284/08, que estipulava o piso estadual do magistério. Conforme o projeto, criado pela gestão anterior, a remuneração seria de R$ 950,00 mensais para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, acumulando dentro deste valor outras vantagens adquiridas, como por exemplo, tempo de serviço e abono salarial.

A Casa Civil havia solicitado a manifestação oficial do secretário tendo em vista a nova administração estadual. Conforme Azevedo, não há interesse no prosseguimento do PL no 284/08, em razão de que o mesmo não corresponde ao posicionamento da atual gestão com relação à política salarial do magistério público estadual.

Segundo o secretário, sua gestão, comprometida com a valorização profissional e a regularização funcional do quadro, pretende estabelecer o piso nacional gradativamente no decorrer dos próximos quatro anos, considerando o piso como salário inicial. “Não temos uma solução mágica. Vamos avançar gradativamente. Ao longo dos quatro anos queremos que a nossa rede esteja toda reformada, modernizada tecnologicamente, e com os salários melhores do que estão hoje.”, declarou Azevedo.

http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/noticias_det.jsp?PAG=1&ID=5948
Por Carla Magalhães, Professora Estadual e Colaboradora no 14º Núcleo.

Planeta Água
Por Siden*
Desde de tenra idade escolar aprendemos que o planeta Terra é constituído de ¾ de água.  E está correto.  A maior constituição do planeta Terra, por paradoxal que pareça, é água. Daí minha opção pelo título do artigo.

Talvez essa imensa constituição líquida do planeta nos dê a falsa idéia que temos água em abundância para o uso e desperdício. Nada mais falso. Admite-se que o índice de água potável (própria para beber) esteja em torno de 1%.

Segundo estimativas da ONU, pelo menos um bilhão de pessoas em todo o mundo não dispõe de fontes seguras de água para beber, cozinhar ou para higiene pessoal.  Enquanto isso, outras pessoas a utilizam com irresponsabilidade e sem parcimônia.

Existem regiões do Globo onde mulheres e crianças gastam grande parte do dia na busca de uma quantidade mínima de água, às vezes de qualidade duvidosa.

Conforme a organização mundial da Saúde, é estimado que 80% de todas as doenças humanas decorrem da falta de acesso à água adequada para o consumo humano.

A extensão precária das redes de esgotos contribui para a crescente contaminação dos mananciais localizados em áreas urbanizadas.

O abastecimento de água às comunidades humanas representa um grande risco de esgotamento dos mananciais dos depósitos de água no subsolo.

Durante o ciclo da água que atravessa toda a biosfera, praticamente em todas as etapas essa pode ser contaminada por substâncias lançadas no ambiente, por influência humana, como dejetos naturais (urina e fezes), resíduos industriais, petróleo, mercúrio, fertilizantes, inseticidas...

A maioria das cidades do mundo não conta com nenhum sistema de tratamento de esgotos, lançado-os in natura nos rios, lagos e oceanos. No Brasil, o sistema também é deficitário.

Entre as doenças que podem ser transmitidas pela água contaminada estão a diarréia, hepatite infecciosa, poliomielite, cólera, febre tifóide, esquistossomose (barriga-d'água), entre outras...

A quantidade de água varia de um ser vivo a outro e num mesmo animal, varia de um órgão para outro, conforme sua função, atividade. Calcula-se que o homem tem 70% de seu “peso”* constituído de água.

Pelo fato de dissolver um grande número de substâncias, a água é considerada solvente universal.

A água, mesmo que receba ou perca muito calor, sofre pequena modificações de temperatura. Lembre-se: no verão, procuramos os rios e mares para nos refrescar. Assim os seres vivos, que tem grande quantidade de água, estão protegidos de grandes e bruscas oscilações da temperatura corporal.

O fluxo de água no interior das células (unidade estrutural dos seres vivos) e dos corpos dos organismos vivos permite eficiente distribuição de substâncias.

Pelo exposto, podemos concluir que a água, tanto em quantidade necessária como em qualidade, é vital à sobrevivência de todos os seres vivos...

No momento em que autoridades de algumas localidades colocam em pauta a privatização da água, tornando a água, essa substância extremamente vital aos organismos vivos, uma mercadoria, é indispensável que nós educadores analisemos os interesses que permeiam essas medidas e que tomemos uma oposição firme e contrária a essa forma irresponsável de governar para os cidadãos...

Em localidades do Chile, onde a água foi privatizada, a mesma teve seu preço elevado às alturas, tendo as populações mais pobres que optar entre a comida e a água.

A água é o grande patrimônio da humanidade, que deverá ser transmitido às gerações futuras. Por isso, a importância da luta para que ela continue ao alcance de todos e tenha preservada sua qualidade de potabilidade.


Assim, podemos afirmar que privatizá-la, colocando-a em mãos que visam o lucro, muitas vezes de forma gananciosa, é também tratar com descaso, não somente o presente, como também assinar um cheque em branco, cujo valor será também pago pelas gerações futuras.

Portanto, entregar a água a empresas privadas, como se essa fosse uma banal mercadoria, é uma atitude que beira a insanidade, talvez uma nova psicopatia relacionada à Síndrome de Poder, que deve interessar a ciência psiquiátrica.

Portanto, colegas, todos na luta contra a privatização da água!

*Siden Francesch do Amaral é Professor e Diretor no 14º Núcleo/CPERS-Sindicato e Conselheiro 1/1000 da entidade.
Nota do autor: Em Física, o peso está relacionado à variável gravitacional. O termo mais adequado seria a massa do corpo humano, que é 70% constituída de água. Exemplificando: se a massa do indivíduo é 70 Kg, aproximadamente, 49 Kg é água. Encontramos água no corpo humano até em estruturas sólidas, como nos ossos.  
Material de Apoio: Biologia - José Arnaldo Favaretto e Clarinda Mercadante - Editora Moderna (com adaptações e modificações)

Jardim Botânico será inaugurado no dia 22
O investimento será de R$ 240 mil, verba proveniente do Fundo Municipal do Meio Ambiente.
Adriana Tauchert/Da Redação - 26 de fevereiro de 2011 - 12h55
São Leopoldo - A partir do dia 22 de março, o Parque Natural Municipal Imperatriz Leopoldina irá oferecer ao público dois novos espaços. Serão inaugurados o Jardim Botânico de São Leopoldo e o Centro Permanente de Educação Ambiental (Cepea). O projeto foi aprovado por unanimidade em segunda votação na Câmara de Vereadores na quinta-feira à noite. De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Darci Zanini, o projeto é antigo e já havia sido apresentado por um grupo de arquitetos, biólogos e profissionais liberais em 1994. O investimento será de R$ 240 mil, verba proveniente do Fundo Municipal do Meio Ambiente.

De acordo com o titular da Semmam, a missão do Jardim Botânico será promover pesquisas e estudos sobre a vegetação característica do banhado do Rio dos Sinos, remanescente da Mata Atlântica na área do Parque Imperatriz. ‘‘O Jardim Botânico e o Cepea estarão interligados. No Cepea, a comunidade poderá participar de cursos gratuitos e atividades sobre educação ambiental, com foco na preservação, coleta seletiva e a importância dos recursos hídricos, a importância da preservação do ecossistema local,’’ diz Zanini. Segundo ele, a função do Jardim Botânico é contribuir para a preservação da biodiversidade e a matéria prima será estudar o sistema de banhado.’’
[...]
Mais em http://www.jornalvs.com.br/site/noticias/cidadesregiao,canal-8,ed-240,ct-572,cd-308001,manchete-true,JARDIM+BOTANICO+SERA+INAUGURADO+NO+DIA+22.htm

Minizoo da Redenção fecha em 45 dias na Capital
Animais serão removidos do recanto criado em 1934 dentro deste prazo
Juliana Sakae - 26/02/2011 - 04h18min
O minizoo Palmira Gobbi, na Redenção, criado em 1934, estará aberto para visitação no máximo por mais 45 dias, prazo final para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) terminar a realocação de todos os animais. A prefeitura de Porto Alegre oficializou ontem o fechamento do minizoológico.

– Os animais estão expostos ao barulho do trânsito e à falta de segurança do minizoológico. Em agosto, o Ibama exigiu da prefeitura a adequação da estrutura – disse o superintendente.

Na última quarta-feira, em reunião entre a primeira-dama de Porto Alegre, Regina Becker, e representantes do Ibama, a prefeitura optou pela desistência da manutenção do local.
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http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a3222617.xml


Polícia espera que motorista que atropelou ciclistas se apresente voluntariamente
O proprietário do veículo envolvido já foi identificado - 26/02/2011 - 20h24min
A Polícia Civil espera que o motorista que atropelou pelo menos 20 ciclistas no bairro Cidade Baixa na noite de sexta-feira se apresente voluntariamente na semana que vem. O proprietário do veículo envolvido já foi identificado.

O Delegado Márcio Moreno disse que, antes de intimar o motorista para esclarecimentos, precisa pesquisar todas as informações sobre o veículo e sobre o atropelamento.
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Zerohora.com

Motorista responderá a processo por atropelar galinhas em São Valentim
Caminhoneiro irá à Justiça por crueldade contra animais
Marielise Ferreira - 20/10/2010 - 04h16min
Por atropelar duas galinhas, um caminhoneiro terá de responder à Justiça. O caso ocorreu em São Valentim, no norte do Estado, na sexta-feira passada, e encaminhado ontem (19.10) ao Fórum.
[...]
Mal entrou em São Valentim, o caminhoneiro Alexandre Ribeiro do Prado, 24 anos, que transportava 12 mil quilos de carne suína em um caminhão frigorífico – modelo Truck, medindo 10,5 metros e com 4,2 metros de altura – foi detido pelos policiais.
[...]
Zerohora.com

Ministério da Justiça dá parecer favorável à liberação de recursos para presídios gaúchos
25.02.11 - 17:20
O Governo do Estado recebeu parecer favorável da Consultoria Jurídica do Ministério da Justiça, nesta sexta-feira (25), referente aos R$ 49 milhões para a construção de dois presídios e reforma de mais dois no Rio Grande do Sul. Os recursos serão utilizados para reformas nos presídios de Espumoso (54 vagas) e de Venâncio Aires (108 vagas), e para a construção de casas prisionais em Bento Gonçalves (336 vagas) e Guaíba (672 vagas).

O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, esteve reunido com representantes do Ministério da Justiça, em Brasília, nos dias (24 e 25), para tratar dos convênios. "Estamos bastante otimistas com o encaminhamento dado pelo Ministério da Justiça, que deverá enviar o processo para o Ministério da Fazenda nos próximos dias", disse Pestana.

Os convênios deveriam ter sido firmados até dezembro de 2010 para que houvesse a liberação dos recursos ainda em 2011, mas os prazos estabelecidos não tinham sido cumpridos pela gestão anterior. Desde que assumiu, em janeiro deste ano, o Governo Tarso Genro está discutindo com o Governo Federal uma alternativa para solucionar o problema.

http://www.camera2.com.br/noticia_ler.php?id=263681

APROVAR OU ENSINAR?
Por Suzi*
O Ministério da Educação acaba de criar o Ciclo de Alfabetização e Letramento, que substitui o sistema de ensino seriado e acaba com a reprovação de alunos nos três primeiros anos do Ensino Fundamental. O objetivo da medida é inquestionavelmente bem-intencionado: evitar que o insucesso escolar nas séries iniciais continue causando evasão e repetência, com os consequentes prejuízos para a autoestima das crianças. De acordo com o governo, a pesquisa que embasa esta decisão mostra que o país teve em 2009 um índice de aprovação de 94,9% no primeiro ano, o que significa a reprovação de cinco em cada grupo de cem alunos. O MEC acredita que a aprovação automática facilitará a alfabetização de todas as crianças até os oito anos de idade.

Não é, ainda, uma obrigatoriedade. As secretarias de Educação e escolas que não quiserem adotar a recomendação poderão continuar com o sistema seriado, que prevê avaliação ao final de cada ano, com a correspondente promoção ou permanência. Está, portanto, oficializada uma grande dúvida no ensino brasileiro: o que é melhor para o aluno que está ingressando no mundo das letras, o avanço automático ou cobrança de rendimento?

Infelizmente, o governo não apresentou argumentos convincentes para a recomendação adotada. Embora seja lamentável a reprovação de 5% dos aproximadamente 10 milhões de alunos que frequentam o primeiro ano do Ensino Fundamental, o levantamento não aponta as causas do insucesso, que podem oscilar da ausência continuada em sala de aula à incompetência da escola para efetivamente ensinar. O que existe de concreto são experiências esparsas de promoção continuada, nem sempre animadoras. Na rede municipal do Rio de Janeiro, por exemplo, a divisão dos nove anos do Ensino Fundamental em três ciclos revelou-se desastrada. Levantamento feito em 2009 mostrou que 13 mil alunos de 4º e 5º anos precisavam ser realfabetizados e outros 17 mil do 6° ano se encontravam na condição de analfabetos funcionais.

Cabe reconhecer, porém, que existem experiências positivas de promoção automática no ensino brasileiro. E também não pode haver dúvida de que reprovar é sempre pior do que aprovar sem o suficiente aprendizado para a promoção, pois esta segunda possibilidade pelo menos mantém a criança na escola por mais tempo. Mas reprovar ou fingir que a criança aprendeu não podem ser as únicas alternativas. O ideal é eliminar a reprovação ensinando efetivamente aos alunos, por meio do comprometimento real das autoridades e da escola com a educação e com a realidade das crianças, sem salas de aula superlotadas, com professores preparados, bem remunerados e, também eles, avaliados.

Simplesmente eliminar a reprovação pode passar a ideia de que ninguém precisa se esforçar e que o aprendizado chega ao natural. Pode, também, estigmatizar a avaliação como um processo prejudicial e traumatizante, o que não é correto. O desempenho dos alunos, independentemente do sistema adotado, tem que ser avaliado constantemente, para que os professores e a escola saibam quem está ficando para trás e adotem medidas corretivas antes que o problema se torne irreversível.

Não há fórmula mágica em educação.  A mágica é ensinar.

*Suzane Wonghon é Professora Estadual, Artista Plástica e co-Fundadora do 14º Núcleo.
Por Sergio e Joana

Participe da Enquete e Vote! (acima, próximo a foto da Rejane).


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Reajuste de 11,6% eleva o menor salário a R$ 610,00

Marcelo Beledeli - Jornal do Comércio - 24/02/2011
O governo do Estado anunciou ontem a proposta de reajuste de 11,6% do salário-mínimo regional para 2011, elevando o piso gaúcho para R$ 610,00. A medida, apresentada pelo governador Tarso Genro, deverá ser o maior aumento do mínimo regional desde 2001, quando foi criado. A decisão governamental foi anunciada após reuniões com centrais sindicais e um encontro com entidades empresariais.

O cálculo do índice proposto pelo governo inclui a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que foi de 4,3% em 10 meses, mais 7,91% de aumento real. Com o projeto que será encaminhado à Assembleia Legislativa, as faixas salariais ficam em R$ 610,00; R$ 624,05; R$ 638,20 e R$ 663,40. Segundo o Dieese, 1,13 milhão de trabalhadores devem ser beneficiados pelo reajuste.
[...]
O presidente da CUT-RS, Celso Woyciechowski, acredita que, embora o valor oferecido pelo governo atenda às expectativas dos trabalhadores no momento, eles são insuficientes para alcançar a recuperação necessária. "As perdas que tivemos nos últimos anos foram de 27,41% precisaríamos de reajuste um pouco maior", afirmou. Para Woyciechowski, a meta das centrais sindicais é voltar ao patamar de 28% a mais do que o salário nacional.
[...]
Segundo o presidente da Federasul, José Paulo Dornelles Cairoli, o índice de 11,6% para o aumento não tem sentido. "Se o crescimento real do salário-mínimo foi de 7%, e do PIB gaúcho 7,8%, qual a justificativa para esse número?", questionou. O dirigente também afirmou que a manutenção do mínimo regional era desnecessária.
[...]
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=55497&fonte=news

Vale tem lucro recorde de R$ 30,1 bilhões em 2010
Jornal do Comércio e Agência Estado - 25/02/2011 - 01h14min
A Vale registrou no ano passado o maior lucro líquido da história da indústria de mineração: R$ 30,1 bilhões, resultado que superou as expectativas mais otimistas do mercado. "Estamos vivendo nossos melhores dias", comemorou o presidente da companhia, Roger Agnelli, no comunicado enviado nos últimos minutos de ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O recorde anterior havia sido batido em 2008, com lucro líquido de R$ 21,279 bilhões. Não fosse a crise deflagrada em setembro daquele ano, a Vale certamente teria tido um desempenho melhor, mas sem a certeza de ultrapassar a marca alcançada no ano passado.
[...]
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=55643&fonte=news

A QUESTÃO DO IPE
Olá colegas!
Sem dúvida, o atendimento do nosso IPE deixa muito a desejar. Há 15 dias atrás tentei agendar uma consulta com um cardiologista, para exames de rotina. Consegui agendar uma consulta, somente para depois de quase duas semanas.

Transcrevo, agora, parte de  um e-mail que recebi de um colega que precisou de atendimento. Vejam o que ele diz:

"QUANTO A BIOPSIA É HORRÍVEL. A ENFERMEIRA SUGERIU QUE FOSSE FEITO UMA ANESTESIA GERAL. MAS O IPE NÃO PAGA A ANESTESIA GERAL. VALOR DO MÉDICO ANESTESISTA: R$ 500,00. NÃO SEI COMO POBRE SE VIRA."

Comentário:
Olha colega,  pobre se vira assim.... Como você.  Realiza o procedimento sem anestesia, resistindo heroicamente a dor.

E por esse tipo de situação, também, que os cursos de licenciatura nas universidades estão se esvaziando. Os educadores,  além de um salário miserável,  ainda tem uma assistência à saúde precária.

Se necessitar de internação hospitalar a coisa ainda torna-se mais difícil. Reze para não precisar...

Observação: Suprimi algumas partes do e-mail, para garantir a privacidade do colega.

Siden Francesch do Amaral.
Representante1/1000 do CPERS/Sindicato

Professora é sequestrada em frente a escola no Vale do Caí
23/02/2011 19:53
Uma professora de 28 anos foi rendida quando chegava à escola em que trabalha, por volta das 12h30min desta quarta-feira, no Centro de Bom Princípio, no Vale do Sinos. Um homem entrou no veículo da vítima e a levou como refém, enquanto um comparsa realizou a escolta em outro carro.

Pouco mais de uma hora depois, a educadora foi libertada, sem ferimentos, às margens da BR 116, em Dois Irmãos. Foram levados, além de um Gol, um celular e dinheiro. A ocorrência foi registrada na Delegacia de Polícia do município. Os assaltantes seguem foragidos.

http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=261074

Nova pista da BR-116 é liberada na ponte do Rio Gravataí
Agora estão sendo realizados os trabalhos para a conclusão dos acessos de entrada e saída.
Da Redação - 23 de fevereiro de 2011 - 09h22
Canoas - A ponte sobre o Rio Gravataí que liga Porto Alegre e Canoas teve suas novas pistas liberadas para o tráfego ontem. No sentido Porto Alegre-interior, os motoristas entram na ponte com cinco pistas. No final da obra a circulação de veículos ocorre apenas em quatro, pois ainda é necessário terminar um aterro na entrada de Canoas. Segundo o engenheiro do Dnit, Carlos Adalberto Pitta, no momento estão sendo realizados os trabalhos para a conclusão dos acessos de entrada e saída da ponte.
[...]
http://www.diariodecanoas.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-197,cd-307465.htm

A NOTÍCIA QUE OS VEÍCULOS DA RBS NÃO DIVULGARAM

PODEROSO CHEFÃO DA RBS É PROCESSADO POR LAVAGEM DE DINHEIRO

11.02.2011
O empresário gaúcho Nelson Pacheco Sirotsky, presidente do Grupo RBS, conglomerado mafiomidiático que opera 20 emissoras de televisão (afiliadas à Rede Globo), 21 emissoras de rádio e oito jornais diários em dois estados brasileiros (RS e SC), foi denunciado, em Ação Penal movida pelo Ministério Público Federal, como incurso no artigo 21, § único, da Lei 7492/86. Trata-se da Lei dos Crimes Contra o Sistema Financeiro Nacional e de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores. Seu sócio no império, Carlos Eduardo Schneider Melzer, também é réu no mesmo processo.
Se condenado, o capo pode amargar até quatro anos de xilindró.
O caso está na Justiça Federal da 4ª Região, 1ª Vara Criminal de Porto Alegre, e pode ser acompanhado aqui.
.

Para quem não sabe, Nelsinho, verdadeira reserva moral de nossa pátria, também preside a ANJ (Associação Nacional de Jornais) e a ABERT (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão).
Postado por Cloaca News às 17:18:00
PROCESSO CONTRA CHEFÃO DA RBS DESAPARECE DO SITE DA JUSTIÇA FEDERAL
17 de fevereiro de 2011
As informações sobre a Ação Penal movida pelo Ministério Público contra o capo do Grupo RBS, Nelson Pacheco Sirotsky, e seu sócio, Carlos Eduardo Schneider Melzer, por Crime contra o Sistema Financeiro Nacional, que estavam abertas à visitação no Portal da Justiça Federal da 4ª Região, foram misteriosamente ocultadas do conhecimento público. Curiosamente, o sumiço deu-se logo após este e outros blogs divulgarem o litígio.
Já as informações sobre a Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa, em que a ex-governadora tucana Yeda Crusius é ré, ao lado de outros elementos, continuam disponíveis no mesmo site (a propósito, o valor da “causa” é de R$ 44 milhões).



domingo, 20 de fevereiro de 2011

CPERS DISTRIBUI PANFLETOS AOS PROFESSORES COM REIVINDICAÇÕES

Por Carlos Castro - 20.02.2011 - 13:42
O Trigésimo Primeiro Núcleo do Cpers com sede em Ijuí, está distribuindo panfletos aos professores com material de reivindicações para 2011.

Entre elas estão piso salarial nacional de quase mil e 600 reais, manutenção dos planos de carreira, concurso público com imediata nomeação, garantia do IPE público e pagamento de precatórios.

O panfleto também convoca, para assembleia geral da entidade a ser realizada dia 08 de abril.

http://radioprogresso.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=28644:cpers-distribui-panfletos-aos-professores-com-reivindicacoes&catid=18&Itemid=50



Quanto custam as necessidades básicas dos brasileiros?
Raquel Júnia - Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), Fiocruz
Adital Brasil - 22.02.11
Definição sobre novo valor do salário mínimo aponta a necessidade de se pensar os direitos constitucionais dos brasileiros, como o direito à educação e à saúde

Na noite do dia 16 de fevereiro, a Câmara dos Deputados aprovou o valor do salário mínimo que vigorará durante todo o ano de 2011: R$ 545. O valor é apenas R$ 5 reais a mais do que era em 2010, alguns reais a menos do que pediam algumas das centrais sindicais e exatamente R$ 1.649,76 reais a menos do que o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta como o salário mínimo necessário para garantir as necessidades vitais básicas dos brasileiros e suas famílias, conforme define a Constituição do país. A discussão do valor salarial, entretanto, não está restrita aos números: tem a ver também com a forma como as políticas públicas são implementadas no país.
[...]
O Dieese calcula mensalmente o valor do salário mínimo necessário para que as finalidades previstas na Constituição sejam garantidas. Em janeiro, o cálculo do instituto ficou em R$ 2.194,76 reais. "É uma estimativa que o Dieese faz, com base no que diz a Constituição - um salário mínimo capaz de atender às necessidades básicas dos trabalhadores e suas famílias. Isso está na Constituição", explica o economista do Dieese José Maurício Soares. A cada mês, o departamento calcula também o valor da cesta básica, que consumiu em janeiro, segundo os cálculos atualizados, 35,5% do valor do salário mínimo, com alta em 14 das 17 capitais pesquisadas.
[...]

Realidade salarial dos professores:

O salário dos profissionais da educação em todo o Brasil também está muito abaixo do desejável, de acordo com Sepe. Os professores e funcionários das escolas públicas não têm o vencimento vinculado ao salário mínimo, entretanto, a realidade desses profissionais também é de não garantia dos direitos sociais, devido aos baixos salários. "Isso faz com que o profissional da educação tenha que, muitas vezes, dobrar a carga horária, procurar outros empregos. A situação salarial é um pouco melhor nas redes federal ou dos colégios de aplicação, mesmo assim está abaixo do que é a importância social desses profissionais e da possibilidade que existe de um salário efetivamente digno", comenta Tarcísio.

Em 2008, a lei 11.738 definiu o piso salarial nacional dos professores, uma demanda histórica desses profissionais. Entretanto, Tarcísio explica que o valor estipulado foi muito baixo. "Nós defendíamos que o piso deveria corresponder apenas ao vencimento base dos profissionais. Ele acabou sendo fixado em valores mais baixos e para o total da remuneração dos profissionais. Então, as prefeituras e estados colocam uma série de gratificações que são para poucos e muitas vezes produtivistas para se chegar a este valor do piso salarial nacional e isso acaba não significando nenhum tipo de valorização".

O professor destaca ainda que os estudantes de escolas públicas precisam arcar com gastos relativos ao acesso aos bens culturais, aos materiais escolares, que são apenas parcialmente cobertos pelo poder público, com transporte, e, além disso, classes profissionais, como a dos professores, padecem com uma remuneração baixa que lhes impõe sérias restrições na vida pessoal e profissional. "Na medida em que a escola pública de qualidade for oferecida para todos, o peso desses gastos com a educação no custo de vida será menor, porque as pessoas efetivamente poderão usufruir um atendimento do Estado e que é um dever do próprio estado".

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=54058

Reajuste do salário mínimo esquenta discussão sobre piso regional
22.02.2011
Com a aprovação do reajuste do salário mínimo, na quarta-feira passada, chegou a hora intensificar a discussão sobre o realinhamento piso regional. Segundo o deputado Raul Pont, a decisão da Câmara dos Deputados de fixar o valor em R$ 545,00, o que equivale a um aumento de 6.8%, contemplando a inflação e a variação do PIB nos últimos dois anos, reforça a necessidade do Rio Grande do Sul reverter o processo de achatamento que o mínimo gaúcho foi submetido durante os governos Germano Rigotto e Yeda Crusius. "Apesar das centrais sindicais reivindicarem um avanço ainda maior em 2011 do mínimo nacional, o que é justo, nos últimos oito anos a política de valorização, aplicada pelo governo federal, garantiu ganhos reais de 53,67% e possibilitou a geração de 15 milhões de empregos formais. Neste mesmo período, o mínimo regional perdeu 27,41% do seu valor, quase sendo extinto, uma realidade lamentável  para um estado que foi pioneiro na adoção do piso", defende o parlamentar. Estabelecido no governo Olívio Dutra, em 2002, o piso regional chegou a ser 30% maior do valor aplicado pelo governo federal.

Pont argumenta que o governador Tarso Genro tem dialogado com os sindicatos para recuperar a defasagem entre as duas remunerações. A reivindicação dos trabalhadores, reajuste de 17,33% do piso regional, segundo os dirigentes sindicais, visa recuperar esta diferença. Conforme a  Central Única dos Trabalhadores, 8,5% são referentes à inflação do último ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e ao crescimento do PIB dos últimos dois anos. O restante corresponde à recuperação gradual do mínimo regional, que seria completada em 2012.

“O piso é um importante instrumento para alavancar a remuneração da população de baixa renda, além de se constituir em ponto de partida para as negociações efetuadas entre os sindicatos de trabalhadores e de empregadores. O governo estadual tem esse entendimento e mantém o comprometimento com a sua valorização”, reafirma Pont. “O aumento do piso regional reduz as desigualdades salariais do mercado e auxilia o mercado informal, exercendo a função de sinalizador das remunerações. Com essa certeza é que assumimos o compromisso de avançar nesta questão, beneficiando milhares de trabalhadores e trabalhoras do Rio Grande”, destaca o deputado, lembrando ainda que, em março passado for aprovada a Lei 13.436, que antecipou a data-base do piso gaúcho para 1º de março, o que apressa a necessidade da negociação entre governo e centrais sindicais.

Segundo o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, o governo do Estado pretende encaminhar projeto de reajuste do Piso Regional ainda este mês. A previsão é de que a proposta possa ser votada em março. A proposta do Executivo é, após a votação neste ano, debater a questão no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) e elaborar uma proposta permanente de reajuste.

http://raulpont.com.br/noticias/detalhe/reajuste-do-salario-minimo-esquenta-discussao-sobre-piso-regional







Carlos disse...
Campanha Salarial 2011. Está na hora de iniciar nossas movimentações. Infelizmente, o Governo Tarso, surpreende negativamente, por sua lentidão em oferecer algo substancial aos educadores. Nesse momento em que tanto se fala em cursos de qualificação, bem que poderia ser oferecido um aos governantes...
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011 00h48min00s BRT
 
Carlos disse...
Deputada Ana Affonso se reúne secretário de educação.-. Parece que o Secretário não conseguiu tempo ainda para se reunir com o CPERS/Sindicato. Será falta de tempo ou de proposta? Enquanto isso, o Governo Tarso que se mostra inoperante com relação a melhoria salarial dos professores vem com aquela conversa "mole" de cursos de qualificação para melhorar a educação. E o Piso Nacional sr. Governador? Os professores precisam é de dinheiro no bolso. Sr. Secretário não adianta fazer debates para resolver a falta de alunos nos cursos universitários às Licenciaturas. A questão é prática. Precisamos é de melhores salários aos educadores para tornar a profissão mais atraente. Quando melhorar os salários, a condições físicas e de pessoal nas Escolas,bem como a segurança das mesmas, daí sim o debate será válido. O contrário é desviar o foco... Aliás, quando não se quer resolver um problema no Brasil, se faz um Forum de Debates. Quantos debates, foruns já foram feitos em torno dos problemas da educação e pouco mudou. Temos que investir pesado na educação! Enquanto os professores continuarem a ganhar uma miséria salarial, não tem debates que resolvam. Não adianta dizer que o Governo é favorável ao Piso Nacional no discurso, e na prática continuar no Zero. "NÃO DÁ MAIS PARA ESPERAR, SALÁRIO Já!"
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011 13h44min00s BRT
Raquel Rigotto: A herança maldita do agronegócio
Manuela Azenha, Repórter de Vi o Mundo - 22.02.11 - Adital - Brasil
"O uso dos agrotóxicos não significa produção de alimentos, significa concentração de terra, contaminação do meio ambiente e do ser humano”

Raquel Rigotto é professora e pesquisadora do Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará. Coordenadora do Núcleo Tramas – Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, Raquel contesta o modelo de desenvolvimento agrícola adotado pelo Brasil e prevê que para as populações locais restará a "herança maldita” do agronegócio: doenças e terra degradada.

Desde 2008, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos para se tornar o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Segundo dados da Organização das Nações Unidas, é também o principal destino de agrotóxicos proibidos em outros países.

Na primeira parte da entrevista, Raquel fala sobre o "paradigma do uso seguro” dos agrotóxicos, que a indústria chama de "defensivos” agrícolas. De um lado todo mundo sabe que eles são nocivos. De outro se presume que haja um "modo seguro” de utilizá-los. O aparato legislativo existe. Mas, na prática… Raquel dá um exemplo: o estado do Ceará, que é onde ela atua, não dispõe de um laboratório para fazer exames sobre a presença de agrotóxicos na água consumida pela população. Ela começa dizendo que em 2008 e 2009 o Brasil foi campeão mundial no uso de venenos na agricultura.

Na segunda parte da entrevista, Raquel diz que os agrotóxicos contribuíram mais com o aumento da produção de commodities do que com a segurança alimentar. Revela que cerca de 50% dos agrotóxicos usados no Brasil são aplicados na lavoura da soja. Produto que se tornará ração animal para produzir carne para os consumidores da Europa e dos Estados Unidos. Diz que o governo Lula financiou o agronegócio a um ritmo de 100 bilhões de reais anuais em financiamento — contra 16 para a agricultura familiar — e que foi omisso: não mexeu na legislação de 1997 que concedeu desconto de cerca de 60% no ICMS dos agrotóxicos. Enquanto isso, o Sistema Único de Saúde (SUS) está completamente despreparado para monitorar e prevenir os problemas de saúde causados pelos agrotóxicos.

Na terceira parte da entrevista Raquel diz que Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nem sempre tem apoio dentro do próprio governo para tratar do problema dos agrotóxicos. Afirma que é tarefa de pesquisadoras como ela alertar o governo Dilma para a gravidade do problema, já definida por pesquisadores como uma "herança maldita” que as grandes empresas do agronegócio deixarão para o Brasil; doenças, terras degradadas, ameaça à biodiversidade. Ela lembra que o rio Jaguaribe, que corta áreas de uso intensivo de agrotóxicos, é de onde sai a água para consumo da região metropolitana de Fortaleza.

Veja a Transcrição da entrevista em:
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=54168

A escola como coletividade
Igor Vitorino da Silva*
O processo educacional não se resume apenas à estudantes e professores, como imagina maioria da população. A sala de aula, com suas amarguras e alegrias, só pode existir com cooperação e articulação de inúmeros colaboradores que estão na escola e fora dela, e que juntos com os professores formam os profissionais da educação.

Sem eles a escola não funcionaria. Dos pedagogos às cozinheiras, dos supervisores aos inspetores, das assistentes sociais às (psico) pedagogas, dos porteiros aos serventes. Todos contribuem para a realização do processo de ensino aprendizagem. São diferentes saberes, conhecimentos científicos e fazeres que dão vida à escola, que tecem e complementam o processo de ensino aprendizagem. A educação formal não está somente nas salas de aula, mas ela atravessa todos os cantos da escola e acionada pelos diversos atores que estão dentro/fora da escola. Essa constatação não é uma demagogia barata, discurso fácil ou retórica intelectual como pensam alguns leitores, mas o reconhecimento de que a educação formal é resultado de um trabalho coletivo, que precisa cada vez mais ser reconhecido, valorizado e fomentado.

A escola brasileira é refém, ainda, das hierarquias do saberes e dos muros disciplinares que dificultam o reconhecimento do trabalho coletivo, assim como sua potencialização através da integração e articulação das ações escolares. Devido às condições de trabalho atuais (longas jornadas de trabalho, baixos salários, dificuldades de comunicação, etc.) os espaços de interlocução, diálogo e debate continuam subutilizados (conselhos pedagógicos, conselho escola, fórum educacionais, etc.) e afogados na rotina administrativa, principalmente da gestão dos parcos recursos escolares. Reunir e discutir os problemas da escola, assim como construir estratégias comuns de solução, nesse contexto, é um desafio homérico para os profissionais de educação e para toda a sociedade.

Em plena Era do conhecimento, ainda, há instituições de ensino que cultivam a prática de manter determinados profissionais da educação afastados das discussões e orientações pedagógicas da escola. Guardas, cozinheiras, serventes e secretárias até sabem o sentido mais geral das instituições, mas desconhecem os seus princípios, objetivos, fins. Como se acredita que atividade desses setores não está diretamente ligada ao processo educativo, não se vê razão para ouvi-los, discutir suas percepções sobre a educação, assim como de envolvê-los na gestão escolar. Essa prática desconsidera que esse grupo está em permanente contato com os estudantes, observando diariamente os acontecimentos e as situações críticas escolares.

Entre os pedagogos, supervisores, inspetores e professores o compartilhamento das propostas pedagógicas da escola e dos objetivos de ensino não é, talvez, o grande problema, mas sim a superação da fragmentação dos saberes profissionais e das relações de poder que estruturam as interações entre esses campos profissionais. Muitas vezes, encastelados nos seus saberes, esses profissionais acreditam que o seu saber é o único que serve para a escola, cada um tenta sobrepor ou tutelar a visão de escola do outro, esvaziando os espaços de discussão e enfraquecendo o trabalho coletivo. Além disso, a permanência de um círculo de acusações (prepotência, arrogância, autoritarismo, individualismo, tutela, vigilância e inoperância) e preconceitos mútuos entre esses profissionais da educação transforma o espaço escolar num campo de batalha, cuja luta resulta em prejuízos para todos. Uma batalha de surdos, de atores incapazes de estabelecer diálogos e ações articuladas e construir interesses comuns.

No caso particular da escola pública, a manutenção desse cenário de disputa de poder e invisibilidade de determinados trabalhadores constitui-se numa espécie de “negligência salutar”, pois inviabiliza que a escola pública reconheça-se como espaço coletivo e seus profissionais trabalhem articulada e integradamente, construindo um projeto coletivo de escola que supere o trabalho fragmentado e competitivo e resulte num ensino de qualidade.

Um dos grandes dilemas hoje das instituições ensino, para realizarem as metas impostas seja por elas mesma, seja pela sociedade ou pelos tecnocratas da educação, é fazer comunidade. E essa não é uma tarefa fácil, pois a comunidade não é algo dado, mas sim construído. Uma construção social que tem como pano de fundo as experiências individuais e coletivas vividas por diferentes atores sociais que estão no contexto escolar. Assim, para transformá-lo em comunidade é necessário acionar estratégias e táticas que os impulsionem a partilhar valores, objetivos, metas comuns, a estabelecer laços afetivos como a instituição, que os faça sentir-se pertencendo a ela, que se reconheçam como sujeito de sua história e parte de um projeto coletivo. Enfim, que a escola seja resultado de um trabalho coletivo consciente e organizado, fruto da vontade coletiva de sua comunidade.

*Igor Vitorino da Silva é Historiador e Professor de História do Campus Nova Andradina/IFMS;
Professor, especialista em Segurança Pública. Investiga o campo dos Estudos Urbanos e História da Cidade e do Urbano.
Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4778855U9&mostrarNroCitacoesISI=true

Fonte: Site 15º Núcleo CPERS/Sindicato
Por Siden

Liberação: governo ainda não respondeu documento encaminhado pelo sindicato
No dia 14 de janeiro, a direção do CPERS/Sindicato encaminhou documento solicitando a liberação dos dirigentes sindicais. Informe com esse conteúdo foi feito na reunião do Conselho Geral realizada dia 4 de fevereiro. Até o momento o pedido está sem resposta.

Nesta segunda-feira 21, no programa “Atualidade”, da Rádio Gaúcha, mais uma vez a liberação dos dirigentes foi cobrada ao secretário de Educação. O secretário não respondeu diretamente a pergunta, apenas disse que os diretores serão liberados, sem definir data.

Também encontra-se sem resposta solicitação de audiência encaminhada ao Palácio Piratini no dia 7 de fevereiro.

O assunto será pauta da reunião da diretoria, na terça-feira, 22. Além deste tema, a direção discutirá propostas de como fortalecer a mobilização para pressionar o governo no sentido de que as reivindicações da categoria sejam atendidas.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2758

Resposta: DOROTÉIA NA LUTA PELA ÁGUA 

Por João Carlos Rodrigues* - February 21, 2011 10:12
A Dorotéia deve ter nascido do ventre da terra. A mãe pariu, mas o ventre era das entranhas do planeta. Os gênios são assim: não copiam, não imitam: enxergam antes dos outros. E os gênios existem para bulirem com os neurônios da gente. Dorotéia deve ter notícia do que houve em Urubu Morto. Lugarzinho do interior, cresceu e quiseram privatizar a água também. E havia por lá uma Dorotéia que no caso chama-se Espantalho. Era um resador de terço na comunidade. Ele, entre os terços, coversava com a população e criou duas teses.

1. A água, dizia ele, não é de niguém em particular: é de todos, é um bem universal que vem, passa, vai e volta sempre, através dos tempos para garantir  a vida. Cabe a nós é cuidá-la desde a vertente, lá no nascedouro, no olho d'água, no sentido de preservá-la, mantê-la potável. Ela passa pelas propriedades privadas e depois deve ser distribuída com qualidade pelo poder público, nos centros urbanos. Portanto, o interesse privado deve se esmerar em cuidar da água quando ela passa lá na sua propriedade e como um bem público.

2. Por ter essa relevância, temos o dever de atingir a consciência de cada cidadão, dizia Espantalho, no sentido de fazê-lo entender de que o cuidado de cada um com a água deve ser o de quem cuida de um bebê. Ela deve ser tratada sempre como um recém nascido. E para isso, para atingir a consciência de cada um, deve haver um trabalho transversal como fazem as empresas privadas, quando querem vender um produto: painéis em todos os cantos, nos órgãos de comunicação, material informativo a circular por todas a instituições, em todas as mãos, levando a população toda a garantir água potável à vida do bebê.

Ocorreu em Urubu Morto, pela pregação do Espantalho, uma reversão do problema: os prédios mantinham visuais sobre a água sempre, como aquilo que se vê durante campanha política; o poder privado se obrigou a cuidar lá na sua propriedade; e o poder público passou a desenvolver políticas de controle, fiscalização e preservação da água em aliança profunda com a população toda.

Acho que Dorotéia está com o espírito do Espantalho encarnado, e Santa Cruz do Sul, como aconteceu em Urubu Morto, vai ser exemplo para muita gente que se faz de leitão para mamar deitado.

*João Carlos Rodrigues é Professor Estadual Aposentado e co-Fundador do 14º Núcleo, tendo sido seu Diretor.

Grito dos Excluídos deste ano destaca questão ecológica
Camila Queiroz, Jornalista da ADITAL - 21.02.11 - Brasil
Pautando a questão ecológica, a 17ª edição do Grito dos Excluídos já tem lema definido: "Pela vida, grita a Terra. Por direitos, todos nós!”. A escolha se deu em reunião da coordenação nacional, no dia 17 de fevereiro, em conformidade com sugestões enviadas pelos articuladores e com o tema da Campanha da Fraternidade, que este ano é "Fraternidade e a vida no planeta”, com o lema "A criação geme em dores de parto”.

O secretário nacional do Grito dos Excluídos, Ari Alberti, afirma que a coordenação busca o comum acordo. "Nós sempre tentamos chegar a um consenso, vamos discutindo o lema até que todo mundo saia ‘ganhando’”, explica. O Grito é promovido por várias organizações sociais e acontece na semana da pátria, no dia sete de setembro, com o objetivo de questionar a situação de opressão vivenciada por uma grande parcela da sociedade. "A gente quer chamar atenção para o que seria essa independência comemorada neste dia e dizer que as pessoas não podem perder a capacidade de se indignar”, declara Ari. Cada cidade pode enriquecer o Grito dos Excluídos com suas próprias demandas de luta.
[...]
Na coordenação do Grito dos Excluídos estão: Campanha Jubileu Brasil, Cáritas Brasileira, Central dos Movimentos Populares (CMP), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Comissão 8 da CNBB, Comissão Pastoral da Terra, Grito dos Excluídos Continental, Grupo Romaria a Pé, Movimento dos Ameaçados por Barragens (Moab), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Pastoral da Juventude do Brasil, Pastoral Operária, Rede Rua e Serviço Pastoral dos Migrantes.

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=54152

Secretaria da Educação divulga calendário escolar para 2011
Documento possui orientações com os períodos de feriados, recesso, entre outras datas.
Da Redação - 21.02.2011 - 15h23
Porto Alegre - A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) divulgou o calendário do ano letivo 2011 da rede pública escolar. O documento possui orientações com os períodos de feriados, recesso escolar e início e término do ano letivo, sendo um instrumento de orientação para as escolas planejarem suas atividades e contemplarem o mínimo exigido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 200 dias letivos e/ou 800 horas/aula por ano.

Para o diretor do Departamento Pedagógico da Seduc, Silvio Rocha, o calendário é importante, pois envolve toda a vida escolar, desde a organização dos dias letivos até as formações de educadores. A proposta, a partir deste ano, é organizar é calendário de forma democrática, incluindo toda a rede, desde as escolas, Coordenadorias Regionais da Educação e Seduc.

"Nas reuniões de trabalho, as coordenadorias tem trazido uma série de apontamentos que auxiliam na montagem. Pretendemos no próximo ano, aumentar esta construção participativa, não somente entre Seduc e as coordenadorias, mas também com as escolas, normatizando quanto aos aspectos legais do ano letivo, mas também respeitando as especificidades das diferentes escolas da rede estadual?, explicou Rocha.

Com estas ações integradas, a Seduc pretende reforçar o trabalho conjunto com as 30 Coordenadorias Regionais de Educação e com as mais de 2,5 mil escolas estaduais espalhadas pelo Rio Grande do Sul. O objetivo é oferecer aos estudantes da rede pública um ensino de qualidade.

CALENDÁRIO ESCOLAR - 2011
23/02/2011 - Início do Ano Escolar
28/02/2011 - Inicio do Ano Letivo com os alunos
Total no ano - 194 dias letivo

Fevereiro:
23 - Início do Ano Escolar
23 a 25 - Reuniões de planejamento nas escolas e/ou formações regionais organizadas pelas Coordenadorias Regionais da Educação (CREs)
28 - Inicio do Ano Letivo com os alunos

Março:
07 e 08 - Pontos Facultativos (Carnaval)
09 - Quarta-Feira de cinzas (Expediente a partir das 13 horas)
31 - Último dia para enviar o calendário escolar à CRE, acompanhado de ata de sua aprovação pelo Conselho Escolar

Abril:
21 - Feriado Nacional (Tiradentes)
22 - Feriado Nacional Religioso (Sexta-Feira da Paixão)
23 - Ponto Facultativo - Sábado da semana santa
29 - Prazo final para que a CRE faça a homologação e a devolução dos Calendários Escolares

Maio:
01 - Feriado Nacional - Dia Universal do Trabalho
31 - Último prazo para remeter os Planos de Estudos das escolas à CRE, quando for o caso de novas homologações

Junho:
23 - Feriado Nacional Religioso (Corpus-Christi)

Julho:
15 - Fim do primeiro semestre letivo
18 a 31 - Férias Discentes
18 a 22 - Período reservado para Formação Continuada com a participação dos membros do magistério e demais servidores em exercício na escola
23 a 31 - Recesso Escolar

Agosto:
01 - Início do segundo semestre letivo.

Setembro:
07 - Feriado Nacional (Proclamação da Independência)
20 - Feriado Estadual (Data Magna Estadual)

Outubro:
12 - Feriado Nacional Religioso - Padroeira do Brasil
15 - Ponto Facultativo - Dia do Professor
28 - Ponto Facultativo - Dia do Funcionário Público
Data a ser fixada / Reservar dois dias no mês de outubro para "Seminário Internacional da Rede Estadual"

Novembro:
02 - Feriado Nacional Religioso - Dia dos Finados
15 - Feriado Nacional (Proclamação da República)

Dezembro:
22 - Término do ano letivo
23 - Fechamento das atividades e documentação na escola
26 e 27 - Margem de Segurança
30 - Encerramento Geral do Ano Escolar

http://www.jornalvs.com.br/site/noticias/ensino,canal-8,ed-149,ct-730,cd-307209.htm