Opinião - Jornal do Comércio - 11/02/2011
Em 2005, o concurso vestibular da Ufrgs teve 845 candidatos disputando 132 vagas para o curso de Letras. Em 2011, o curso ofereceu as mesmas 132 vagas, mas teve apenas 448 pretendentes na disputa, praticamente a metade. Em Educação Física, a diferença é ainda mais gritante, em 2005 foram 78 vagas disputadas por 1.048 candidatos, e o mesmo número de vagas foi disputado por 293 pretendentes em 2011.
Pesquisa realizada em 2009 pela Fundação Carlos Chagas sobre a atividade da carreira docente no Brasil apontou que 67% dos jovens não pensaram em ser professor. Esses dados ilustram não só o descrédito e a falta de prestígio dos profissionais ligados ao magistério, eles retratam uma sociedade que precisa urgentemente rever seus princípios e valores. Em nosso País, ainda são muitos os professores que, mesmo preocupados com os baixos salários e com as péssimas condições de trabalho, seguem rigorosamente no seu amor pela tarefa de ensinar. Infelizmente, à baixa qualidade do ensino no Brasil soma-se agora a pouca procura pelos cursos universitários que preparam o jovem para a carreira docente. Os dados referentes à oferta de vagas e ao número de candidatos inscritos no concurso vestibular da Ufrgs em 2005 e 2011 apenas comprovam o que todos já sabíamos: ninguém quer construir seu futuro em uma base que não seja sólida, e a profissão de professor está cada vez mais entre aquelas de alto risco.
Além da falta de políticas governamentais que privilegiem um plano de carreira com a valorização salarial, o desrespeito com o professor se evidencia nas agressões constantes sofridas pela classe, também amplamente divulgadas pela imprensa. A qualidade da educação passa, obrigatoriamente, pela constante capacitação e valorização do professor. A escolha de uma profissão representa aquilo que pretendemos e esperamos de nossas vidas, e isso tem influência direta no futuro de nossas famílias e de nossos descendentes. Como então esperar que as novas gerações optem por algo tão incerto e instável como a carreira no magistério? A realização profissional representa a segurança e a garantia do acesso à cultura, ao entretenimento, a viagens, ao lazer, coisas difíceis de serem conquistadas pelos professores, mas imprescindíveis para a sanidade e felicidade de qualquer ser humano. A revalorização da profissão passa por uma tomada de consciência e por uma profunda reavaliação das políticas públicas educacionais, mas também por uma postura mais ativa por parte dos professores na busca dos seus direitos, já que, como sabemos, é indiscutível o papel fundamental do professor para o progresso de qualquer sociedade.
Christian Lavich Goldschmidt - Jornalista e escritor
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=54371
Pesquisa realizada em 2009 pela Fundação Carlos Chagas sobre a atividade da carreira docente no Brasil apontou que 67% dos jovens não pensaram em ser professor. Esses dados ilustram não só o descrédito e a falta de prestígio dos profissionais ligados ao magistério, eles retratam uma sociedade que precisa urgentemente rever seus princípios e valores. Em nosso País, ainda são muitos os professores que, mesmo preocupados com os baixos salários e com as péssimas condições de trabalho, seguem rigorosamente no seu amor pela tarefa de ensinar. Infelizmente, à baixa qualidade do ensino no Brasil soma-se agora a pouca procura pelos cursos universitários que preparam o jovem para a carreira docente. Os dados referentes à oferta de vagas e ao número de candidatos inscritos no concurso vestibular da Ufrgs em 2005 e 2011 apenas comprovam o que todos já sabíamos: ninguém quer construir seu futuro em uma base que não seja sólida, e a profissão de professor está cada vez mais entre aquelas de alto risco.
Além da falta de políticas governamentais que privilegiem um plano de carreira com a valorização salarial, o desrespeito com o professor se evidencia nas agressões constantes sofridas pela classe, também amplamente divulgadas pela imprensa. A qualidade da educação passa, obrigatoriamente, pela constante capacitação e valorização do professor. A escolha de uma profissão representa aquilo que pretendemos e esperamos de nossas vidas, e isso tem influência direta no futuro de nossas famílias e de nossos descendentes. Como então esperar que as novas gerações optem por algo tão incerto e instável como a carreira no magistério? A realização profissional representa a segurança e a garantia do acesso à cultura, ao entretenimento, a viagens, ao lazer, coisas difíceis de serem conquistadas pelos professores, mas imprescindíveis para a sanidade e felicidade de qualquer ser humano. A revalorização da profissão passa por uma tomada de consciência e por uma profunda reavaliação das políticas públicas educacionais, mas também por uma postura mais ativa por parte dos professores na busca dos seus direitos, já que, como sabemos, é indiscutível o papel fundamental do professor para o progresso de qualquer sociedade.
Christian Lavich Goldschmidt - Jornalista e escritor
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E-mail: salgadofilho.emef@saoleopoldo.rs.gov.br
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Jean Carlo
Educador Social CREAS/SEAS
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Governo garante empréstimo de R$ 670 milhões com o Bird
Jornal do Comércio - 11/02/2011
O Banco Mundial (Bird) garantiu ao Rio Grande do Sul um financiamento de R$ 670 milhões para desenvolver ações sociais, de modernização de gestão e desenvolvimento regional, além da montagem de um sistema de controle de desastres naturais. O empréstimo foi fechado, nesta quinta-feira, em Brasília, durante reunião do governador Tarso Genro com o diretor geral da instituição no País, Makhtar Diop. "Agora vamos trabalhar para que a tramitação e aprovação no Senado ocorram o mais rápido possível", afirmou Tarso, após o encontro com os diretores do Bird em que foi entregue a carta consulta para o financiamento. O projeto ainda precisa cumprir algumas etapas antes da liberação dos recursos.
[...]
"Com os recursos, poderemos investir em projetos sociais, além da qualificação tecnológica do funcionamento do Estado, principalmente dos controles da receita e da fiscalização ou o funcionamento eletrônico do governo", explicou o governador. Segundo ele, este empréstimo permitirá, também, que sejam resolvidos pequenos gargalos de determinadas regiões, com obras de ligação asfáltica que beneficiarão municípios gaúchos e para a qualificação tecnológica da base produtiva.
As localidades que serão atendidas estão definidas no Plano Plurianual do Estado e as aplicações dos recursos serão discutidas com os municípios. O molde da operação estabelece que o governo do Estado faça o investimento e depois seja ressarcido pelo Banco Mundial. No começo da reunião com os executivos do Bird, o governador apresentou as diretrizes do Programa de Retomada do Desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Tarso mostrou as potencialidades do Estado e como o governo pretende fomentar o crescimento econômico e diminuir as desigualdades regionais, considerando também os aspectos sociais e educacionais. Ele lembrou que também está em fase adiantada de negociações com Bndes, um empréstimo de R$ 1,3 bilhão.
Tarso também esteve no Ministério da Justiça para tratar da liberação de R$ 49 milhões para a construção de dois presídios e reforma de mais dois. Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a resposta será breve. Caso haja a liberação, os recursos serão utilizados nas reformas dos presídios de Espumoso (54 vagas) e Venâncio Aires (108 vagas), e na contrução das casas prisionais de Bento Gonçalves (336 vagas) e Guaíba (672 vagas). A expectativa é de que os recursos sejam liberados ainda em fevereiro.
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http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=54374&fonte=news
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"Com os recursos, poderemos investir em projetos sociais, além da qualificação tecnológica do funcionamento do Estado, principalmente dos controles da receita e da fiscalização ou o funcionamento eletrônico do governo", explicou o governador. Segundo ele, este empréstimo permitirá, também, que sejam resolvidos pequenos gargalos de determinadas regiões, com obras de ligação asfáltica que beneficiarão municípios gaúchos e para a qualificação tecnológica da base produtiva.
As localidades que serão atendidas estão definidas no Plano Plurianual do Estado e as aplicações dos recursos serão discutidas com os municípios. O molde da operação estabelece que o governo do Estado faça o investimento e depois seja ressarcido pelo Banco Mundial. No começo da reunião com os executivos do Bird, o governador apresentou as diretrizes do Programa de Retomada do Desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Tarso mostrou as potencialidades do Estado e como o governo pretende fomentar o crescimento econômico e diminuir as desigualdades regionais, considerando também os aspectos sociais e educacionais. Ele lembrou que também está em fase adiantada de negociações com Bndes, um empréstimo de R$ 1,3 bilhão.
Tarso também esteve no Ministério da Justiça para tratar da liberação de R$ 49 milhões para a construção de dois presídios e reforma de mais dois. Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a resposta será breve. Caso haja a liberação, os recursos serão utilizados nas reformas dos presídios de Espumoso (54 vagas) e Venâncio Aires (108 vagas), e na contrução das casas prisionais de Bento Gonçalves (336 vagas) e Guaíba (672 vagas). A expectativa é de que os recursos sejam liberados ainda em fevereiro.
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http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=54374&fonte=news
TAXA DE ÁGUA IRÁ SUBIR PARA R$ 117,00 COM A PRIVATIZAÇÃO
ESSA É A PREVISÃO DO ESTUDO ENCOMENDADO PELO SINDIÁGUAS RS APRESENTADO NA MANHÃ DE QUINTA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2010.
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SOMENTE O POVO UNIDO E ORGANIZADO PODE BARRAR A PRIVATIZAÇÃO!
AS MENTIRAS DO EXECUTIVO DE QUE A ÁGUA NÃO IRÁ AUMENTAR CAIRAM POR TERRA E A TRAIÇÃO QUE TODOS OS VEREADORES FIZERAM COM O POVO ESTÃO CAUSANDO REVOLTA NA POPULAÇÃO. APESAR DAS INVESTIDAS DA GRANDE MÍDIA EM DESLEGITIMAR O MOVIMENTO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA NÃO ESTÃO DANDO RESULTADO NO MOMENTO EM QUE ENTIDADES E PESSOAS DE TODO O ESTADO VEM PARA SANTA CRUZ APOIAR E LEGITIMAR A LUTA DE TODA A SOCIEDADE RIO-GRANDENSE CONTRA A ENTREGA DOS BENS PÚBLICOS AO CAPITAL PRIVADO.
http://iranpas.blogspot.com/
Prefeita descarta suspensão do edital
Fonte: Ag. Assmann/Janaína Zilio - Jornal Gazeta do Sul - 11/02/2011
Apesar dos apelos de manifestantes contrários à concessão dos serviços de abastecimento de água e esgoto em Santa Cruz, a Prefeitura voltou a afirmar ontem que o processo licitatório seguirá normalmente. Em audiência realizada à tarde no gabinete da prefeita Kelly Moraes (PTB), uma comitiva formada por representantes de entidades de classe entregou ao Executivo um documento pedindo a suspensão do edital, com 3,2 mil assinaturas coletadas nas ruas.Pelo menos 30 entidades tiveram representação na mobilização que começou no Centro e reuniu cerca de 200 pessoas. O ato começou com uma celebração ecumênica, comandada por dois padres. Em um gesto simbólico, os militantes empunharam copos servidos com água de torneiras públicas. Na sequência, alguns militantes acusaram o Executivo de entregar a água à iniciativa privada. Entre os líderes presentes, estavam o presidente do Sindiágua, Rui Porto, e a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira. “Isso já aconteceu na Argentina, na Colômbia e em algumas cidades do Brasil”, afirmou Porto. “Entregaram os serviços de água para empresas privadas e a situação nos municípios se agravou”.
Após os protestos, o grupo seguiu em caminhada pela rua principal até o Parque da Oktoberfest para entregar as assinaturas à prefeita. Quando chegou ao local, os portões estavam fechados, o que fez com que o grupo organizasse uma vaia em coro. As pessoas que circulavam dentro do parque foram encaminhadas por guardas municipais para usarem as saídas laterais.
REUNIÃO
Uma comitiva de oito pessoas foi autorizada a ingressar no gabinete. Recebidos por Kelly, pelo deputado federal Sérgio Moraes (PTB) e pelo procurador-geral do município, Luciano Almeida, os manifestantes pediram a suspensão do edital de concorrência e a abertura de um prazo para diálogo com a Corsan.
“Sabemos dos problemas nos serviços, mas queremos que a prefeita tenha sensibilidade em relação à questão”, disse Afonso Schwengber, presidente do Sindicato dos Comerciários. Em resposta, Kelly citou um manifesto da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) contra a companhia, se disse confusa com a entrega do documento um dia após ter recebido um manifesto assinado por diversas entidades e descartou a possibilidade de interromper o processo. “O diálogo está aberto há 20 anos”, disse, referindo-se à renovação do contrato com a empresa, em 1989. A prefeita questionou o fato de a maior parte da comitiva ser formada por moradores de outras cidades.
Um clima de tensão dominou a conversa após Sérgio Moraes acusar o grupo de estar defendendo os funcionários da Corsan e não a população e sugeriu que a mobilização fosse patrocinada. “Vocês estão lutando por uma empresa que maltratou o povo”, disse o deputado. Uma representante da Conlutas, que integrava a comitiva, exaltou-se e a reunião acabou encerrada sem nenhum acordo. Ainda concentrados defronte do Parque, os militantes afirmaram que tanto as manifestações quanto a busca por assinaturas vão continuar.
[...]
Mais em:
http://www.gaz.com.br/gazetadosul/noticia/262775-kelly_moraes_garante_que_nao_suspendera_edital.html
Um comentário:
Avalorização do professor.-.
Diz o texto que os educadores tem que ter uma postura mais ativa na busca dos seus direitos...
É verdade. Os professores tem que ir à luta. Não adianta apenas reclamar...
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